sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Resultado da Promo de Comentarista Outubro

Olá pessoal, tudo bem?
Quem acompanha o blog sabe que levo minhas resenhas e críticas a sério, que amo interagir com vocês por aqui e adoro ver vocês comentando. As promos de comentarista tem um motivo básico : premiar aqueles que leem o que escrevo de verdade e deixar claro vocês mais animados para comentarem. A minha alegria é imensa ao ter comentários para serem aprovados, sabem porque? Porque caça promos tem aos montes, mas pessoas lindas que acompanham esse trabalho voluntário que é estar a frente de um blog diariamente e que comentam, essas moram no meu coração e são vocês. Poucos e bons.
Hoje fiquei muito triste quando me inscrevi para participar da divulgação de um filme que está para vir - uma distopia bem famosa - e recebi um não . Um não educado, mas ainda assim um não. A tal distribuidora alegou que a demanda estava grande, mas ela pediu visualizações do blog, e minha querida, eu não nasci ontem. Nessa blogosfera de números gigantes e conteúdo quase zero em muitos blogs claro que incomoda não  as pessoas fazerem sucesso, mas terem reconhecimento por curtidas. E o conteúdo? 
Pois é, não se enganem, se a linda menina mostra um produto para vocês, ela tanto pode de verdade gostar dele como pode estar ganhando para mostrá-lo. Errado? Não...mas não é sincero .É como quando reclamamos quando vemos Gisele Bundchen usar Pantene e Xuxa usar Neutrox. 
Os números da Menina são baixos, ainda não bati mil seguidores do GFC, muito menos tenho mais de 5 mil curtidas na fanpage. Se as quero? Sim, quem não quer...mas muito mais porque tem empresa que se importa com isso para apoiar meus eventos e o blog do que porque acho bonito.
Não posso reclamar das editoras que tenho parceria, nunca mediram isso, sempre acreditaram no meu trabalho, por mais que não seja um trabalho remunerado , mas é feito com muito mais amor do que o que me fez ter grana para pagar as contas diárias.
Eu amo esse espaço, eu amo estar ao lado de pessoas que amam livros e filmes, e me sinto honrada de ver os números de público dos eventos que apresento crescerem. 
Infelizmente hoje tive certeza que pelo menos no ramo de filmes o que vale é " quantos seguidores tem?" , pela lógica é isso, mas você não sabe para quem fala...eu posso falar para 10 pessoas e essas 10 irem no cinema ver o filme. A outra pode falar para 300 e apenas 3 apesar de curtirem irem ver o filme no cinema. Difícil? Não, verdadeiro..o poder de aquisição não vem com a curtida, e desde que o mundo é mundo que sabemos que números altos atraem anunciantes e apoiadores, não sou boba, mas aqui, desculpem, eu prezo a qualidade do que publico, não a quantidade.
Ganho livros de parceria, mas TODOS os ingressos do Menina que Via filmes são de um trabalho suado que tenho orgulho em fazê-lo. Tudo que posto no instagram de compras são oriundos do mesmo trabalho . 
E apoio...apoio eu tenho das editoras que separam o joio do trigo lindamente e de vocês, por esse motivo, hoje quando fiz o sorteio resolvi que todos ganhariam , muito obrigada a todos que participaram! Espero que fiquem felizes ! E sorry pelo desabafo. 



Menina que via filmes : Tim Maia [Crítica]

Título Original : Tim Maia
Baseado na obra : Vale Tudo - o som e a fúria de Tim Maia de Nelson Motta
Direção : Mauro Lima
Elenco  : Babu Santana, Robson Nunes, Alinne Moraes, Cauã Raymond
Ano : 2014
Censura : 16 anos
País : Brasil
Idioma : Português
Duração : 2h 20 min






Cinebiografia do cantor Tim Maia, baseada no livro "Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia". O filme percorre cinquenta anos na vida do artista, desde a sua infância no Rio de Janeiro até a sua morte, aos 55 anos de idade, incluindo a passagem pelos Estados Unidos, onde o cantor descobre novos estilos musicais e é preso por roubo e posse de drogas.




Tim Maia faz parte de minha vida, de verdade. Sempre ouvi desde que me conheço por gente minha mãe contando que quando muito nova achou o máximo após um show ser convidada com as amigas para  jantarem com a produção e ele . Imagina você é fã, vai no camarim do cara e ele fala : " Estamos saindo para jantar, quer vir?" Minha mãe sempre foi fã dele, pelo menos 3 vezes fui com ela na finada casa de shows Canecão aqui no Rio ver o show do ' síndico" como era chamado por amigos.
Mas nada ou muito pouco sabia da vida dele, uma vez voltando da Bienal comprei o livro que deu origem ao filme e dei para minha mãe, nada mais natural do que ir com ela ver esse filme.
Tijucano e mulato o astro que embala gerações nunca foi muito pobre, ele estudava em colégio de padre, ajudava sua mãe a entregar marmitas mas nunca faltou amor em sua casa nem comida. Mas Tim, ou no original Sebastião, não estava nada satisfeito. Ele estava exausto de acharem sempre que o mulato não poderia ser cantor, o confundiam com entregador . Assim quando reuniu um time de vizinhos para criar a Sputnik ( note que os amigos eram Roberto Carlos, Jorge Benjor, Erasmo Carlos, etc) nem podia imaginar que dali sairia gênios da música brasileira.
Na tela ao decifrarmos por exemplo que um dos atores é o Rei Roberto Carlos logo pensamos : Que banda era essa?
Os amigos que começaram a se apresentar no programa de Carlos Imperial logo se separaram, e Roberto Carlos foi o primeiro a virar fenômeno. Tim não se conformava por ser o negro que as meninas não voavam em cima , resolveu ir para os Estados Unidos onde morou ilegal até ser preso e expulso do país. 

O sucesso veio mais tarde , ao dar uma música para Roberto Carlos gravar, assim conseguiu ser reconhecido , ter dinheiro e começar uma vida sem limites ao lado do cantor Fabio ( Cauã Raymond). 
O ator que o interpreta o faz com maestria, quem já viu um show dele identifica os trejeitos do cantor. 
Do menino da Tijuca a um dos maiores compositores que esse país já teve , a trajetória de Tim está toda no filme. Alinne Moraes faz Janaína a esposa que ele teve mas não aguentou ficar com ele por causa das loucuras. Tim era viciado em drogas e amava ser polêmico, não ligava para autoridades, para a família  , e nem para ele mesmo.

Morreu em 1998 aos 55 anos, depois de abusar do direito de comer desregradamente , de beber muito e de cheirar tudo que podia. 
Impossível sair do cinema sem cantar alguma música.... " A semana inteira fiquei te esperando, para te ver sorrindo, para te ver cantando..."

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Menina que via filmes : Drácula - A história nunca contada [Crítica]

Título Original : Dracula Untold
Título no Brasil : Drácula - a história nunca contada
Direção : Gary Shore
Elenco : Luke Evans, Sarah Gadon, Dominic Cooper
Ano  : 2014
Gênero : Terror
Censura : 14 anos
País : EUA
Idioma : Inglês
Duração : 1h 35 min





Os habitantes da Transilvânia sempre foram inimigos dos turcos, com quem tiveram batalhas épicas. Para evitar que sua população fosse massacrada, o rei local aceitou entregar aos turcos centenas de crianças. Entre elas estava seu próprio filho, Vlad Tepes (Luke Evans), que aprendeu com os turcos a arte de guerrear. Logo Vlad ganhou fama pela ferocidade nas batalhas e também por empalar os derrotados. De volta à Transilvânia, onde é nomeado príncipe, ele governa em paz por 10 anos. Só que o rei Mehmed (Dominic Cooper) mais uma vez exige que 100 crianças sejam entregues aos turcos. Vlad se recusa e, com isso, inicia uma nova guerra. Para vencê-la, ele recorre a um ser das trevas (Charles Dance) que vive pela região. Após beber o sangue dele, Vlad se torna um vampiro e ganha poderes sobrehumanos.




Com tantos vampiros soltos é natural que Hollywood ainda busque no pioneiro uma história interessante que alavanque bilheterias do mundo todo. O resultado desse filme é bom , mas nada que o marque na lista de filmes sensacionais sobre o vampiro mais divo da Transilvânia!
Vlad ( Luke Evans, merecendo um " A Menina Pira"!) foi entregue por seu pai, rei da Transilvânia , para os turcos quando tinha apenas 10 anos. O então menino foi massacrado mas aprendeu a guerrear  como ninguém. Liberto ele volta a ser príncipe, se casa e tem um filho, quando o menino tem a mesma idade que ele quando foi entregue o rei atual Mehmed exige que ele entregue 1000 meninos com idade entre 10 e 18 anos para lutarem pela Turquia. 
Se sentindo acuado, ele até pensa em ceder pelo povo mas acaba não conseguindo dar a seu único filho o mesmo destino sofrido que teve. 
Com isso ele trava uma guerra que vai deixar Mel Gibson em Coração Valente parecendo personagem da Disney. São muitas lutas, e ele acaba tendo a brilhante ideia de ir atrás de uma criatura sinistra que vive em uma gruta e que ninguém sai vivo de lá por causa dele.

Pedindo ajuda para a tal coisa do mal, ele acaba se transformando em um vampiro, o que obviamente já sabemos, o problema ali é que Drácula vira um herói dos Vingadores, ele voa, ele derrota milhões e a luz não consegue acabar com ele durante muitas cenas do filme, mas no gran finale sim, sentido para que? Não achem que isso foi spoiler porque na verdade ele vai e volta muitas vezes , não espere que não tenha uma continuação.

Os efeitos são ok, Drácula está um espetáculo...mas o filme ficou sombrio, no pior dos sentidos. É apenas bom, e ponto. 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

[Resenha] 100 Maneiras de Motivar a si mesmo @sextante

Título Original : 100 Ways to Motivate Yourself
Título no Brasil: 100 Maneiras de motivar a si mesmo
Autor : Steve Chandler
Editora Sextante
Número de págs  : 191








Já vi muita gente torcer o nariz para livros de auto-ajuda. Então vou começar essa resenha explicando o porquê gosto tanto deles. Existem livros do gênero que são pura balela , você pega , lê e sinceramente não deveriam nem ter sido publicados. Mas em alguns momentos de minha vida a leitura de ficção não estava batendo com o que queria, e volta  e meia recorro a essa " terapia em folhas" que já me ajudou muito. Seja com o fim de  um relacionamento ou seja como no caso de " 100 maneiras de motivar a si mesmo" de uma forma que bateu exatamente com o momento que estou, e dessa vez optei por pegar algumas das 110 ( sim não são somente 100) maneiras e colocar para vocês o como as dicas dele vieram na hora certa.
Note que não estão na ordem, eu somente cito o tópico e porque gostei tanto, ok?

* Imagine-se em seu leito de morte
Se imaginar morrendo é muito complicado, só de pensar quero chorar, sou assim, a morte na ficção não me abala, mas na vida real ela dói e muito. Mas e se você soubesse que vai morrer, o que mudaria? Correr contra o tempo ou saber exatamente o que lhe aguarda pode fazer você ser um ser humano melhor ou não, há quem reaja com rebeldia e  não aceitação. Me senti tendo que dar mais valor as pessoas que me amam e que estão ao meu redor.

* Seja mais seletivo com os amigos
Esse caiu como uma luva, sou fácil de decepcionar . Sabe porque? Porque sempre espero demais. Uma amiga minha diz que sou política que não quero me aborrecer com ninguém, então como em um Facebook sem critérios vou adicionando amigos em minha lista e nem reparo nos que são somente conhecidos e nos que estão ali só para me deixar para baixo. Se é uma coisa que jurei para mim mesma é que meu ciclo de amigos vai ser cada vez mais enxuto, a vida me provou que quantidade rima com qualidade mas não são companheiras quando falamos de amizade. Manter os bons, isso eu pretendo.

* Viva o presente
Se prender a traumas, comparar situações atuais com antigas...quem nunca? Quem vive preso ao passado não se deixa viver o presente, por mais que sempre soubesse a gente cisma de querer colocar água no nosso chopp...e olha que eu nem bebo!

* Não seja um reclamão

Bem, essa me identifiquei demais porque a vida toda fui reclamona. Muitas vezes com motivo e outras muitas sem. O problema é que quem reclama é vista como chata, e de verdade acho que sou. Por muitas vezes eu me irritei sem analisar a situação, sem querer descobrir porque os fatos ocorreram e isso foi terrível. Ver a vida com outros olhos faz bem sempre, os que apreciam ao invés de reclamar, os que respiram fundo e contam até dez ao invés de se estressar, esses sim vivem. 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A Menina Pira : Robert Downey Jr

Não lembro o primeiro filme que vi com ele, mas desde O Homem de Ferro filmado em 2007 que Robert é visto com outros olhos. Não que o talentoso ator já não tivesse mostrado ao mundo ao que veio, mas de repente uma horda de fãs se ligaram que ele além de talentoso também era um gato.
Robert John Downey Jr nasceu em NY em 04 de abril de 1965, ou seja, ano que vem o galã completa meio século! 
Começou a fazer filmes aos 5 anos trabalhando com seu pai que dirigia a fota Pound. Daí não parou mais , Downey nasceu em Manhattan, Nova York, o mais novo de dois filhos. Ele e sua irmã, Allyson, cresceram em Greenwich Village. 


Quando crianca, Downey vivia "rodeado pelas drogas". Seu pai, um usuário de drogas, permitiu que o filho consumisse maconha aos 6 anos, um incidente que hoje o pai se arrepende. Downey afirmou que o uso de drogas tornou-se um vínculo emocional entre ele e seu pai: "Quando eu e meu pai íamos consumir drogas juntos, era como se ele estivesse tentando expressar seu amor por mim da maneira que só ele sabia como". Eventualmente, Downey começou a abusar do álcool todas as noites e "fazendo mil telefonemas em busca de drogas". 

Aos 10 anos, o ator viveu na Inglaterra e estudou balé clássico como forma de ampliar seu currículo. Ele cresceu em Greenwich Village e participou do Stagedoor Manor Performing Arts Training Center, uma de escola artes para jovens artistas performáticos. Mas Downey nunca foi um menino quieto. 

Quando seus pais se divorciaram em 1977, Downey se mudou para a Califórnia com o pai, em Los Angeles.Em 1982, o ator foi para Nova York morar com a mãe, em busca de uma carreira como ator meio-período.

Para os que não sabem, o ator foi namorado por anos da Carrie Bradshaw, ela mesma, a atriz Sarah Jessica Parker de Sex and the City,  começaram a sair quando ele tinha 19 anos, depois de se conhecerem durante o filme Firstborn. Devido ao problema de drogas do ator, a relação foi afetada, terminando 7 anos depois. "Eu acreditava que era a pessoa que o mantinha inteiro.", disse Parker, certa vez. Depois de se separar de Jessica, em 1992 conheceu Deborah Falconer e casou-se com ela no mesmo ano. O casal teve um filho, Indio Falconer Downey, que nasceu em 7 de setembro de 1993.  A tensão sobre o seu casamento devido as repetidas idas de Downey a reabilitação e prisão finalmente chegou a um ponto de ruptura. Em 2001, durante a última prisão de Downey e a condenação à uma estadia prolongada na reabilitação, Falconer deixou o marido e levou Indio com ela. Downey e Falconer finalizaram os documentos do divórcio em 26 de abril de 2004. Atualmente, Downey vê seu filho com frequência depois de terem sido estabelecidos acordos de custódia com Falconer.

Em 2003, enquanto filmava Gothika, conheceu a produtora Susan Levin. Downey e Susan secretamente iniciaram um romance durante um tempo, embora ela tivesse rejeitado aos avanços românticos do ator duas vezes. Apesar das preocupações de Susan, que achava que o romance não duraria após a conclusão da gravação porque "ele é um ator, eu tenho um trabalho real", o relacionamento do casal continuou após a produção de Gothika. Então, na noite antes do trigésimo aniversário de Levin, Downey a propôs em casamento. O casal se casou em 27 de agosto de 2005, em uma cerimônia judaica em Amagansett, New York. Ele credita sua esposa por te-lo ajudado a acabar com seus problemas com drogas e álcool. "Era a perfeita, perfeita, perfeita, perfeita combinacao de personalidades e dons". Downey possui uma tatuagem em seu braço esquerdo, onde se lê "Suzie Q", em homenagem a mulher - além de outra feita no braço direito, com o nome do filho, Indio. O primeiro filho do casal, Exton Elias Downey, nasceu em fevereiro de 2012.

Downey afirma estar livre das drogas desde julho de 2003, graças a sua família, terapia, meditação, programas de recuperação, ioga  - ao mesmo tempo para não pensar em drogas, e para manter sua sanidade como ator: "Não estou interessado nos socos e pontapés. Preciso me comprometer inteiramente com algo que me humilhe"

Nos cinemas de todo o Brasil com o filme que já publiquei crítica por aqui, O Juiz, Downey demonstra a cada dia como tem feito filmes de qualidade onde seu sarcasmo ficam a medida para o personagem.
Espetáculo esse Homem de Ferro ;) 

domingo, 26 de outubro de 2014

Menina que via filmes : Pedra de Paciência [ Crítica]

Título Original : Syngué sabour

Título no Brasil : Pedra de Paciência
Direção : Atiq Rahimi
Ano : 2012
País : Afeganistão, Alemanha, França
Elenco : Golshifteh Farahani, Hamidreza Javdan, Hassina Burgan
Gênero : Drama, Guerra
Censura : 12 anos
Duração: 1h 43 min






No Afeganistão, um herói de guerra em estado vegetativo, após um acidente em que levou uma bala no pescoço, é abandonado pelos companheiros do Jihad e por seus irmãos. Sua mulher o observa em um quarto decadente e começa uma confissão solitária, falando sobre sua infância, seus sofrimentos, sua solidão e seus sonhos. Por meio de suas palavras para o marido, ela procura um caminho para recomeçar a vida.



Pedra de Paciência não é um filme para quem busque ação, com o trocadilho do título é preciso paciência para assisti-lo. Eu que amo filmes do gênero, contando como vivem as mulheres muçulmanas apreciei uma história tensa, onde como se fosse um filme monólogo descobrimos através de uma confissão de uma esposa a seu marido em estado vegetativo devido a uma bala no pescoço ela contar o como sua vida nunca foi fácil. 
O marido em nenhum momento tem o nome citado, assim como ela também não tem, são somente a esposa e  o marido. Ele, um herói de guerra do Jihad,após baleado e em coma é cuidado pela espoas na casa caindo aos pedaços após bombardeios e abandonada por toda sua família, seus companheiros de Jihad e os irmãos dele fugiram o deixando sozinho com a esposa e duas filhas pequenas. Em uma país onde as mulheres não trabalham ela faz o que pode para mantê-lo vivo com um soro em sua boca e o lavando, mesmo a água sendo um artigo de luxo.

Quando guerrilheiros invadem a casa e levam a aliança dele e seu relógio ela vê que não tem mais como continuar por ali, parte então para deixar as crianças na casa de sua tia que " faz a vida".
Mesmo não sentindo um grande amor pelo marido que era claramente indiferente com ela, as conversas dela com o marido vegetativo nos fazem ver o quão infeliz ela é. 
Em um mundo onde a esposa que é estéril deve ser devolvida para a família, estar menstruada é impuro e portanto nada de rezar nesses dias e mulher que mostra  o rosto está desrespeitando o marido, nossa heroína protagonista faz com que muitas de nós se sintamos vingadas por um regime que não escolhemos ou concordamos viver nele.

A esperança está onde ela menos imagina, uma história forte, devagar...mas contada na medida certa para emocionar ou sair do cinema vingada!

sábado, 25 de outubro de 2014

[Resenha ] O Dia Seguinte @intrinseca

Título Original : The Aftermath
Título no Brasil : O Dia Seguinte
Autor : Rhidian Brook
Editora Intrínseca
Número de págs : 270








Tão bom quando pegamos um livro que nos desperta, nos coloca dentro da história e a cada página lida estamos ali, vivendo com o autor sua história, respirando os ares de uma guerra que assassinou milhões e que durou 12 anos!
Em " O dia seguinte" a família do Coronel britânico Lewis está se mudando para Alemanha, no pós guerra russos invadiram o país terminando a guerra de Hitler mas estupraram várias alemãs e deixaram um rastro de ódio. Os ingleses chegam para reconstruir outras partes, incluindo a educação do país. Famílias alemãs  tinham que sair de suas casas para dar lugar para família inglesas indo para um alojamento. Na casa em questão Lubert é um viúvo que era arquiteto e morava com a filha Frieda e três empregados, com a  casa sendo escolhida como moradia da família do Coronel Lewis ele se prepara para sair.
A esposa do coronel é uma mulher linda e rancorosa, Rachael perdeu seu filho mais velho na guerra, uma bomba alemã explodiu próximo ao garoto e ela nunca se refez da dor. Edmund, o mais novo, está de mudança com ela , e assim como seu pai não vê os alemães como os culpados, mas sim uma parcela do povo.
Diferente de todas as regras, Lewis pede para Lubert não saia da casa já que há espaço suficiente para todos, Lubert aceita . Rachael não entende como o marido pode ainda ter compaixão com essa gente, que ela abomina e acredita que atrocidades tem que ser pagas na mesma moeda.
Em mundo onde Hitler exterminou judeus, russos estupravam alemãs para vingar-se quando ganharam a Guerra e os ingleses prendiam os culpados, Lubert será investigado se teve alguma participação no nazismo, se comprovado será preso, se inocente poderá voltar a exercer sua profissão. 
São relatos de alemães graduados e tão vítimas de Hitler quanto qualquer um pois eram obrigados a seguirem ordens , passando fome e tendo que trabalhar em profissões que não as suas , Brook, nos dá de presente uma história precisa, onde baseada em fatos reais ou não , sabemos que aconteceu com alguém, que a dor de muitos foi sentida, de ambos os lados, e no livro não há inocentes e culpados mas pessoas de duas nacionalidades que tiveram suas famílias separadas ou a perda de um ente querido para guerra.

O impossível ocorre, e Rachael vai ver que nem todo alemão não vale nada. E no final , qualquer pessoa pode perceber que a esperança acontece quando menos esperamos tê-la. Sensacional, do início ao fim.


E para quem gostou, dá uma olhada na fanpage que tem promo rolando ;) 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Menina que via Filmes : Relatos Selvagens [ Crítica]

Título Original : Relatos Salvajes
Título no Brasil : Relatos Selvagens
Direção : Dámian Szifrón 
Ano > 2014
Gênero :  Comédia, Drama
Elenco : Ricardo Darín, Erica Rivas, Nancy Duplaá, Rita Cortese
País : Argentina/ Espanha
Idioma : Inglês
Produção : Pedro Almodóvar
Censura : 14 anos
Duração : 2h 2 min




Diante de uma realidade crua e imprevisível, os personagens deste filme caminham sobre a linha tênue que separa a civilização da barbárie. Uma traição amorosa, o retorno do passado, uma tragédia ou mesmo a violência de um pequeno detalhe cotidiano são capazes de empurrar estes personagens para um lugar fora de controle.


Sempre acho que filme bom tem que ser tratado como no teatro, no final o espectador aplaude. Foi assim com Relatos Selvagens produção argentina que entrou em cartaz ontem e que tem em seu elenco ninguém menos que meu argentino preferido : Ricardo Darín.
Com 6 curtas dentro de um filme e basicamente todos com o mote vingança difícil é sair ileso de uma das histórias. A primeira delas, prefiro não contar muito pois trata-se de um final tão bom que qualquer coisa poderia estragar quando descobrimos o que está acontecendo. Começa com uma moça que é modelo indo pegar um avião , ela se senta próxima a um crítico de música e descobrem que conhecem uma pessoa em comum. 
O segundo apresenta uma garçonete que vê entrar no restaurante em que trabalha o homem que fez seu pai se matar e traumatizou sua mãe pelo resto da vida. Ele não a reconhece mas ela jamais esqueceria aquele homem. O restaurante está vazio, a cozinheira nada convencional a apoia a vingar-se, o final é espetacular, além de mesmo com drama gerar risos da plateia.
A terceira história conta com um homem rico que irritado com um carro velho na estrada xinga o motorista e acelera , mais a frente seu carro ficará com o pneu furado colocando os dois frente a frente. Essa foi a única história que achei algumas cenas dispensáveis. Mas o final é muito bom.

Finalmente na quarta história temos Ricardo Darín, como Simon, um engenheiro especialista em explosões que tem seu dia de fúria - lembrando muito o filme de Michael Douglas - quando vai buscar o bolo do aniversário da filha e rebocam seu carro. O meio fio não está pintado informando que é proibido estacionar e para tirar o carro do local ( o Detran deles) ele precisa pagar muito . Revoltado com a situação ele reclama com o atendente que nada faz. Acaba chegando em casa atrasado e a filha canta parabéns sem ele. A partir daí o personagem vive seu inferno astral, tudo piora na vida dele e ele não descansa enquanto não luta por seus direitos. Dá para ver o quanto lá quanto aqui há corrupção e para variar Darín dá um show de interpretação!

O quinto episódio vai lembrar muito o recente caso de atropelamento do filho de Eike Batista, um rapaz cujo pai é milionário atropela e mata uma mulher grávida. Os pais não tem dúvida, vão pagar o caseiro para assumir a culpa. Começa aí um jogo de extorsões em cima do pai do rapaz ( atuação sensacional de Oscar Martinez como Mauricio) que tem um final inesperado. Deu para lembrar de casos daqui onde nenhum famoso ficou preso ( Alexandre Pires, Edmundo, etc) e ver que a justiça argentina parece funcionar melhor.

No último episódio, talvez propositalmente guardado para um gran finale uma noiva , Romina ( Erica Rivas, digna de aplausos depois dessa atuação) , descobre que seu noivo a trai no meio da festa da casamento com uma colega de trabalho. O que vem a seguir ninguém espera, mas o desfecho é para glorificar de pé. 
Vejam o filme ! Vale muito a pena!





Confiram o trailer!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Menina que via filmes : O Médico Alemão [Crítica]

Título Original : Wakolda
Título no Brasil : O Médico alemão
Direção : Lucia Puenzo
Ano : 2014
Gênero : Drama, Suspense, Histórico 
País : Argentina, Espanha
Elenco : Alex Brendemuhl, Natalia Oreiro, Diego Peretti
Idioma : Espanhol, alemão
Censura : 14 anos
duração : 1h 33 min






Enquanto atravessa a região desértica da Patagônia, em 1960, uma família argentina conhece um médico alemão que aceita ajudá-los. Chegando em Bariloche, ela torna-se hóspede da hospedaria familiar. Todos gostam dos bons modos e conhecimentos científicos deste homem, que se mostra muito preocupado com Lilith, garotinha com um pequeno problema de crescimento. Mas todos ignoram que este homem é Josef Mengele, cientista nazista que realizou experimentos com humanos no campo de concentração de Auschwitz.



Não me assusta que o filme tenha sido escolhido pela Argentina para a disputa de melhor filme estrangeiro 2014 no Oscar. A história que é baseada em fatos reais é um filme interessante para quem se interessa e/ ou conhece histórias da Segunda Guerra.
Josef Mengele ( Alex Brendemuhl, espetacular) está na Argentina, ele vê crianças brincarem e observa Lillith uma menina pequena para seus 12 anos. O nome de Mengele está em muitos livros sobre a Segunda Guerra, chamado de Médico Monstro o alemão foi responsável pelas maiores atrocidades em nome do que ele julgava ser certo para experimentos arianos aprovador por Adolf Hitler. Pegava de cobaia judeus gêmeos, ciganos, pessoas com a síndrome de down...chegou a cegar muitos deles aplicando tinta na pupila para que ficassem com os olhos azuis. Esterilizava mulheres judias para que não pudessem gerar mais filhos e as matava em seguida depois que usava seus experimentos. Seu consultório - ou seu necrotério - ficava em Bikernau, complexo do famoso campo de concentração de Auschwitz. Também conhecido como Anjo da Morte ele conseguiu ao final da guerra fugir com documentos falsos para Argentina - muitos nazistas fugiram para lá - onde viveu por anos, o filme conta o encontro dele com uma família que ele pede para acompanhar até a Patagônia de carro.

Claro que todos no filme nem imaginam quem ele seja, o casal cujo a esposa está grávida e tem mais dois filhos aceita de bom grado que ele seja o primeiro hóspede do hotel que herdaram e que estão indo tomar posse. 
Com muitas falas em alemão - já que a mãe da família estudou em escola alemã e fala bem o idioma - os dois conversam na frente do marido que nada entende no idioma de Goethe. Para eles, o médico se apresenta com outro nome e diz que aguarda a esposa chegar para morarem juntos na Argentina. 
Com  o tempo nota-se que ela nunca chega, ele cada vez mais se mete na vida da família, mas o foco dele é com Lilith, a menina pequena que é debochada na escola pelo crescimento retardado e que ele se propõe a ajudar.
Se por um lado a tensão de sabermos quem ele é rola durante o filme, por outro não sabemos o que ele realmente quer. Mas o filme é muito bem construído, aos poucos se forma o quebra-cabeça onde começam a fazer sentido as coisas.

Filme sensacional. E para quem não sabe , o médico nazista viveu no Brasil no fim de sua vida ( até 1979) e morreu em São Paulo, ele nunca pagou pelos seus crimes. 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

[Resenha ] Um Dia de Cada Vez @Suma_BR

Título Original : Faking Normal
Título no Brasil : Um Dia de Cada Vez
Autora : Courtney C. Stevens
Editora Suma de Letras
Número de págs : 230







Traumas...quem nunca? De certa forma é os enfrentando que encontramos nossas forças. Nada mais " combinando" com esse livro do que isso, ao mesmo tempo que sofria com a angústia da protagonista , me identificava com a dor dela e tinha vontade de entrar na história e abraça-la .
Alexi tem 16 anos, a sua dor ela sente por dentro mas sente vergonha de expor o motivo e quem a causou para a família e os amigos, então finge que está tudo bem mas se arranha, se corta...e acredita que assim sente menos por dentro já que foca na dor externa. Quantas vezes já ouvimos que é comum, principalmente adolescentes se cortarem? A cada página lida a gente se pergunta : " Afinal o que a fez ficar assim?". E início conhecemos sua família e ela parece normal, nada que a faça sofrer. Seus pais são casados e legais, sua irmão Kayla está prestes a se casar com o namorado da infância Craig.
Também somos apresentados a Bodee Lennoxx, ele acabou de perder sua mãe, para piorar seu pai o matou e ele assistiu tudo.  A dor de dois adolescentes que tentam conviver com seus traumas e seguirem em frente vão se encontrar quando os pais de Lexi convidam Bodee para morar com eles. A amizade dos dois será instantânea e ao leitor cabe assistir de camarote como em momentos parecidos as pessoas que não combinam ou que pensam que não, de repente se veem uma nas outras e viram confidentes.
Lexi é a menina popular, sua amigas insistem que ela saia com um jogador de futebol americano da escola, enquanto Bodee é o menino Ki Suco esquecido , bom, na verdade lembrado por ter tido a mãe assassinada pelo próprio pai!
Lexi tenta fingir que está tudo bem, passa os dias se arranhando e tentando esconder isso de todos, tem alguns minutos de felicidade na escola ao encontrar em sua carteira letras de música que tem a ver com o seu momento e que ela nem imagina quem as deixa ( por mais que para gente já fique claro desde o início!).

Forte, triste e com um final lindo. Um livro que é mais do que uma história , é um grito, de ajuda , de uma protagonista que pode ser real e conhecermos muitas por aí . Que mais Alexis tenham coragem de se libertar e que mais Bodees encontrem mesmo após uma dor tão grande um motivo para ser feliz . 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Menina que Via Filmes : O Juiz [Crítica]

Título Original : The Judge
Título no Brasil : O Juiz
Direção : David Dobkin
Ano :2014
Elenco : Robert Downey Jr, Robert Duvall,  Billy Bob Thornton
País : EUA
Idioma : Inglês
Gênero : Drama
Censura : 14 anos
Duração : 2h 21 min








Advogado de muito sucesso, Hank Palmer (Robert Downey Jr.) volta à cidade em que cresceu para o velório de sua mãe, que há muito não via. É recebido de forma hostil pela família e resolve ficar um pouco mais quando seu pai, veterano juiz, é apontado pela polícia como responsável pela morte de um homem que condenou há vinte anos. Mesmo não se entendendo com o pai, Hank debruça-se sobre o caso, mas os dois não conseguem conviver amigavelmente e a possibilidade de condenação aumenta a cada revelação.






Robert Downey Jr desde que fez O Homem de Ferro adquiriu um personagem próprio, impossível ver esse filme e não pensar em Tony Stark. Debochado e inteligente o personagem Hank Palmer é um advogado de sucesso, mora em Chicago com uma esposa que é  linda  e o traiu recentemente , na verdade ela está prestes a pedir o divórcio. A filha deles é fofa e muito esperta e parece perceber que algo está errado entre os dois. 
No tribunal onde ele faz o que sabe melhor - defender culpados e inocentá-los diante a justiça ganhando rios de dinheiro - o advogado é interrompido por uma ligação do irmão mais velho. Glen lhe avisa que sua mãe acabou de falecer.
Ele pega um avião correndo para Indiana e acaba não terminando aquela audiência. No local ele vai encontrar seus irmãos : Glen o mais velho é casado e tem dois filhos mas seu irmão mais novo não é digamos assim, comum. Ele age como criança as vezes e vive com uma câmera, mesmo que a mãe esteja no caixão. 
Mas o momento que esperamos vem em breve, o juiz Joseph ( Robert Duvall em uma atuação brilhante) aparece, ele trata com muita frieza o filho, abraça a todos menos a ele e faz questão de deixar claro que não liga para sua presença. Fica óbvio ali que a relação dos dois não é das melhores.
Doido para voltar para casa ele revê sua vida de antes de Chicago e encontra inclusive uma ex namorada , Samantha ( Vera Farmiga) . Quando tudo está pronto para voltar a sua rotina e para ele ir embora seu pai atropela um ex condenado começando assim a pegar fogo o filme.
Quem curte história tensas, onde a relação entre pai e filho fica a flor da pele expondo fraquezas vai amar esse filme. Sentimos raiva do pai mas ao mesmo tempo com o que descobrimos vamos aceitando e entendendo o. 
Downey não está somente lindo de morrer, mas atuando e roubando muitas cenas para si, difícil é encontrar quem está melhor se ele ou Duvall. 

Para completar  esse quadro de bons atores temos Billy Bob Thornton como o advogado de acusação da família da vítima, dando um show como sempre. 
Muito mais do que uma relação conturbada, o que temos é um filme sobre valores e sobre o perdão. E em como nunca esquecer da onde viemos.
Ah sim. Leighton Meester faz uma ponta de filha de Samantha ( não sei como elas são mãe e filha se na vida real uma tem 28 e a outra 40!) para quem gosta da atriz vai reconhecê-la de cara .
Vale muito a pena ver o filme, mas prepare-se , muita gente chorou no cinema!

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

[Resenha ] Voos e Sinos e Misteriosos Destinos @editoraseguinte

Título Original : Flights and Chimes and Mysterious Times
Título no Brasil : Voos e Sinos e Misteriosos Destinos
Autora : Emma Trevayne
Editora Seguinte
Número de págs: 303









Pela capa esse livro já havia me ganho, mas iniciada a leitura foi amor a primeira página. Jack Foster é um menino londrino de 10 anos muito rico que seus pais não lhe dão nenhum atenção. Ele vive em um internato e só volta para casa de vez em quando, seu pai está sempre viajando a negócios e sua mãe se preocupa mais em fazer festas para sociedade do que no filho.
Jack tem mais contato com os empregados e com a governanta da casa do que com eles. Enquanto conhecemos Jack  , a autora nos apresenta Londinium , uma cidade que existe como uma passagem após o Big Ben e onde uma misteriosa mulher chamada de A Senhora comanda fadas, bonecos mecânicos e um homem que é feiticeiro chamado Lorcan, este na verdade seu filho quando era criança e adulto está sendo dispensado por ela que ordena que ele lhe arranje outra criança para ficar o seu lugar. A Senhora e Lorcan não envelhecem mais , ela já tinha esse poder e ele descobre um jeito de parar na casa dos 30 anos e faz questão de dar um jeito para que ele seja o último a ter esse benefício.
Enquanto isso em Londres, a mãe de Jack contrata um mágico para animar suas festas, Sr. Haverlock é na verdade Lorcan que consegue uma brecha para entrar na vida da família e levar o menino.

O que ele não esperava é que o garoto fosse parar na cidade esquisita por sua própria conta e ficasse desesperado em encontrar o menino. A Senhora precisa de um filho novo, alguém para dar muitos bolos e doces e mimar, até que ee cresça e seja dispensado.
Jack encontra em Londinium muitos amigos, entre eles Beth e o Dr Cataplasma, que vão abrigá-lo e o menino carente de atenção da família vai amar estar entre pessoas que gostam dele. Mas Lorcan, o sem coração da história vai fazer de tudo para ter o menino , até mesmo enforcar muitos até ele aparecer para ser o filho da Senhora.
Em uma história onde o protagonista é umpobre menino rico que vai encontrar suas fraquezas e forças em um mundo surreal mas que tem uma mensagem bacana de amizade e como a ambição cega o livro é um presente para o leitor e uma delícia de ser lido.

Com o nome complicado de se lembrar, mas fácil de se lembrar dessa história linda a autora ainda nos brinda com ilustrações fofas. Merece ser lido por todos. 

domingo, 19 de outubro de 2014

Menina que via filmes : Fúria [Crítica]


Título Original : Rage
Título no Brasil : Fúria
Elenco : Nicolas Cage, Danny Glover, 
Direção : Pablo Cabezas
País : França, EUA
Idioma : Inglês
gênero  Ação
Censura : 16 anos
Duração : 1h 38 min










Paul Maguire (Nicolas Cage) esteve envolvido durante muito tempo com o mundo do crime, mas hoje ele tenta viver uma vida tranquila, protegendo a sua filha. Um dia, no entanto, a garota desaparece e Paul decide reunir os amigos de antigamente, pegar em armas e se vingar dos responsáveis, líderes da máfia russa.










Escrevo essa crítica com a memória fresca de quem acabou de sair de uma sessão de cinema cujo filme terminou as 2 h da manhã! E quando comprou o ingresso para a sessão de meia -noite pensou o seguinte : " Ah, é filme com o Cage, não pode e não deve ser levado a sério mas pelo menos diverte!"
Porém, a sensação que tive ao sair do cinema foi outra. Um roteiro ridículo e atores que um dia já foram grandes se sujeitando a um filme sem pé nem cabeça. Vamos a ele?
Paul ( Nicolas Cage) é um pai zeloso, desses que vai buscar Caitlin, sua filha prestes a fazer 16 anos na escola todos os dias. A menina que deixa claro o quanto acha demais ele fazer isso ouve do pai diversas recomendações para semana, inclusive de fazer um dever de casa de redação. Quantos anos ela tem mesmo? Parece que 10!
No caminho ele passa no bar e reencontra dois amigos, um deles é dono do local e jura de pés juntos que na festa de 16 anos da filha do amigo não servirá bebidas alcoólicas. A preocupação de Paul com a filha beira o exagero.
O que não começa a fazer muito sentido é o cabelo de Cage e seus dentes de porcelana - desculpem mas ainda não consigo entender porque ele se enfeia tanto! - mas voltando ao filme, como explicar que um pai tão cuidadoso saia para um jantar com sua esposa ( ela não é mãe da menina) e a deixe sozinha em casa com DOIS rapazes? Falta de senso a gente vê por aqui!
No tal jantar Paul é interrompido pelo detetive John ( Danny Glover) que lhe dá a péssima notícia de que sua filha foi sequestrada . Começa aí um roteiro que até uma criança de 5 anos faria melhor.
Descobrimos então por flashes e conversas que Cage era do lado negro da força, ele e mais os dois amigos  - aqueles do bar! - matavam por prazer e por dinheiro e eram realmente bons nisso. Acontece que Paul perde a esposa vítima de câncer e com uma criança pequena para cuidar ele pede para sair da vida de vilão e vira mocinho trabalhando com construções e ficando rico, muito rico!
A história que os dois amigos de Caitlin contam é que eles estavam jogando e bebendo na casa de Paul e três caras armados entraram batendo nos dois e levando a menina. O início a uma caçada pela garota dura apenas um dia pois ela é encontrada morta sem maores explicações para o espectador de como e onde.
Não vou contar o filme inteiro mas vale lembrar que nada faz sentido, o filme parece apenas um motivo para mostrar o quanto Cage ainda bate em mafiosos russos e dar um papel ao esquecido Danny Glover ( para quem não está ligando o nome a pessoa ele é o ator de Máquina Mortífera) . 

O que pensei que seria o básico previsível não era e então o filme se torna em uma sucessão de pancadarias, mortes para todos os lados e quando se descobre a verdade dá vontade de pedir o dinheiro da entrada de volta. 
Claro que o filme tem ação mas não compensa mudar tudo que já vimos para um roteiro pior e sem o menor cabimento.
Cage deve estar precisando muito de dinheiro para aceitar fazer um filme tão ruim. 

sábado, 18 de outubro de 2014

[Evento] Tudo que rolou na JediRio e entrega do prêmio Aros para André Vianco

Quem curte Star Wars se reconhece. É cúmplice naquela história que encantou gerações e que reúne fãs de várias idades. Por isso toda vez que tem Jedicon no Rio eu vou. É um momento onde você encontra fãs como você, compra produtos relacionados aos filmes e se diverte muito.
Infelizmente esse ano por falta de patrocinador não teve a Jedicon no Rio de Janeiro. Mas eles fizeram um evento menor, a JediRio, no mesmo local, sem lojas, somente com exibições de filmes e a entrega do prêmio Aros 2014.
Como o grande homenageado da tarde era André Vianco, foi um motivo a mais para eu amar essa tarde , confiram tudo que rolou.

Tava na fila com o namorado e a Debby e quando olho para trás, comprando ingressos com a esposa e as filhas está Vianco! Como não pedir um autógrafo e aquela foto?

Passada a tietagem...rs Vamos para mais momentos bacanas.
Diferente das outras edições essa tinha um público muito menor, cerca de 50 pessoas, as edições anteriores tinham mais de 400! Pelo menos nos horários que fui.

Foi a hora de aguardar o auditório abrir e aproveitei para algumas fotos :)


Dentro do auditório era só esperar a entrega do prêmio e outras atividades .
Vianco foi chamado ao palco para receber o prêmio do conjunto da obra de Literatura Fantástica.
Fiz um vídeo e fotos claro . Confiram abaixo. 






Outros autores também foram citados, Eduardo Spohr por exemplo, concorria a uma das categorias que Vianco apresentou mas não levou o prêmio - ele não estava presente- e sim um outro autor que infelizmente não peguei o nome e que mora nos EUA, por esse motivo não esteve no local e outra pessoa recebeu em seu lugar.


Depois do prêmio , fomos para outra sala ver filmes de Star wars, vimos apenas um - estava muito frio no local - e depois vimos uma expo muito bacana no primeiro andar de bonecos feitos de papel!
Confiram algumas fotos abaixo.



Os filmes da saga ficariam passando até as 21 h, mas voltei antes e espero de verdade que o evento completo como aconteceu nos outros anos volte com tudo em 2015!
Quem for de SP fica a dica que dia 30 de novembro tem JediCon aí!