sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

[Resenha] O Presente @novo_conceito

Título Original ; The Gift
Título no Brasil : O presente
Autora : Cecelia Ahern
Editora : Novo Conceito
Número de págs : 320








Primeiro devo informar que adoro Cecelia Ahern, então por esse motivo as expectativas para esse livro eram muito altas. Achei lindo o cuidado da editora em colocar o livro em uma caixa super fofa mesmo para compra nas lojas, mas demorei para entender o que tinha na foto desfocada da capa ( é uma criança segurando um boneco de neve, agora que já vi não entendo o como olhei umas 3 semanas para essa capa e imaginei várias coisas menos isso!) .
A história já é batida, afinal, quem nunca leu sobre aquela pessoa meio Grinch que não liga para Natal? Ok, as vezes eu mesma me desencanto com o Natal. Mas nosso protagonista é extremamente seco , Lou Suffern não liga muito para a família, nem para seu pai doente a ponto de querer mudar a data de niver dele porque tem uma reunião importante. O problema é que por mais que o livro leve para o lado emocional com as histórias de duas pessoas de idades diferentes que se parecem na revolta que tem do mundo e no desdém que tem pela família, ele acaba caindo no " mais do mesmo" no final onde o melodrama fica pesado e o final não precisava disso.
A história envolve sim, primeiro conhecemos um menino que resolve jogar um Peru congelado na janela da casa de seu pai, na verdade um adolescente de 16 anos.
Depois a autora nos mostra o mundo do executivo citado acima que prefere seu trabalho a qualquer outra coisa que tenha na vida e fica meio estranho um homem tão sem fé e carinho pelo outro simplesmente " abrigar" um mendigo que fica próximo a seu trabalho e demonstrar algum afeto com ele.
O mendigo com nome de anjo -Gabriel - mas mais conhecido como Gabe, o ajuda a ver o mundo de outra forma e tem uma certa tara a la Carrie Bradshaw por sapatos ( não que ele os compre, mas leiam e descubram o porque).
O livro me prendeu a atenção o tempo todo, Cecelia sabe como levar o leitor ao mundo que ela escreve, mas faltou um protagonista que me encantasse, que eu quisesse de verdade ver a mudança nele, não senti qualquer simpatia nem pelo menino , muito menos pelo executivo.
O mendigo fica um pouco caricato e lembra o de muitos livros e filmes que já vimos.
Espera mais, mas mesmo assim é um livro interessante de ser lid

Resultado da Promo de Fevereiro

Puxa, não sei o que aconteceu esse mês que começou super animado com a participação de vocês e de repente vocês desanimaram :(

Dos 6 participantes, somente uma pessoa comentou em todos os posts até as 20 h de hoje!

Por esse motivo nada de sorteio e eu ia dar os 2 livros, mas fica para o próximo mês o outro !

Nesse mês quem ganha filme com Cameron Diaz e Justin Timberlake e o livro que escolheu é nossa querida e sempre presente EVA MUNHOZ


!Parabéns querida, você escolheu o livro " Um lugar para ficar" da Editora Novo Conceito! 

Envio assim que passar o Carnaval ;) 


Menina que via filmes : O herdeiro do diabo [Crítica]

Título Original : Devi´s due
Título no Brasil : o herdeiro do diabo
Direção : Tyler Gillet
Elenco : Zach Gilford, Allison Muller
Ano : 2014
Gênero : Terror
País : EUA
Idioma : Inglês
Duração : 1h 40 min
Censura : 18 anos







Logo após o casamento de Jack e Samantha, este casal apaixonado recebe a boa notícia: eles vão ter um bebê. A gravidez chega antes do planejado, mas os dois ficam contentes e começam a se preparar para a chegada do primeiro filho. Samantha começa a ficar cada vez mais tensa, nervosa. Inicialmente, todos acreditam que são apenas os hormônios em transformação, mas logo percebem que uma força maligna se apoderou do corpo dela. 


Para quem acompanha o blog sabe que sou muito fã de filmes de terror, mas nesse caso me perguntei mais de mil vezes porque filmes bons do gênero são lançados direto em dvd e filmes péssimos como esse vão para o cinema?
A história claro é de um casal novo, recém casado, ela não sabe direito quem foram seus pais porque ficou sem eles muito nova, se casou com o rapaz rico que ama andar com câmera para lá e para cá filmando até ela acordando.
Mais uma coisa que cismaram em filmes de terror e que já deu, " A bruxa de Blair" criou um universo de câmeras sendo mostradas pelo próprio protagonista, era aquilo de estarmos vendo exatamente o que ele via e isso foi muito legal e copiado a exaustão por milhares de filmes seguintes.
O problema é que quando o filme não é bom isso fica ridículo, no caso de " O herdeiro do diabo" as atuações dos atores são boas e a própria direção talvez tenha faltado um roteiro melhor que segure a trama pois quase não levei sustos.
Quando um gênero e uma história são refilmados demais eles tem que inovar, pois quem já viu inúmeros filmes desse tipo como eu chega a dar sono algumas cenas.
Poderia ter sido bem melhor, mas no final, saí da sala achando que tinha visto algo bem fraco, mais do mesmo!

[Resenha] Graffitti Moon @EdValentina

Título Original : Graffiti Moon
Título no Brasil : Graffiti Moon
Autora : Cath Crowley
Editora : Valentina










"Graffiti Moon" me pegou de surpresa com uma história simples mas gostosa de ler. Quando a capa foi postada pela editora muita gente torceu um nariz, esse é mais um caso de não julgue o livro pela capa e para quem assim como eu curte um romance " sessão da tarde" esse é um prato cheio. Passado na Austrália, de onde vem a autora Cath Crowley, o livro precisa de algumas notas de rodapé para se fazer entender pois há muitas diferenças entre o país e sistemas de ensino que estamos acostumados como o nosso e o americano por exemplo, mas nada que estrague o entender da história que conta a vontade de uma adolescente - sempre os 17 anos - chamada Lucy que ao terminar o ensino médio ( o equivalente para nós) cisma que tem que finalmente conhecer o misterioso Sombra, um grafiteiro que vem lhe tirando o sono com imagens que a fazem sonhar literalmente acordada.

Sombra na verdade é logo de cara revelado para nós, ele e seu fiel escudeiro Poeta aproveitam a calada  da noite quando todos estão dormindo para mostrarem sua arte pelas ruas . 
Como toda menina de sua idade - ou quase todas ! - Lucy não consegue enxergar o que está bem diante de seus olhos, mas também com uma amiga como Jazz - sim, esse é o nome da BFF dela - ao lado, as coisas nunca parecem tão simples. Parece que cada vez que ela chega mais perto de finalmente encontrar o tal Sombra mais a autora deixa a emoção para o final.
A menina  espera  que seja amor a primeira vista para ambos porque descobre depois de tantas perseguições  que o garoto tem mais ou menos sua idade.
Na vida real - tirando o mundo de sonhos com o Sombra - ela só tem um encontro que não terminou nada bem com Ed, um cara que apesar de desde o primeiro contato na escola ela ter achado  um gato  com o qual  como ela mesma descreveu saíram faíscas, o encontro dos dois não terminou em beijos românticos mas sim em um nariz quebrado  - o dele! - porque passou a mão na bunda dela.
Como se não bastasse as dúvidas pertinentes a uma menina de sua idade ela ainda tem que enfrentar o suposto divórcio dos pais que vai se transformar no final inesperado mas bem bacana desse livro light mas bem gostoso de ler sobre uma menina que tinha o amor na sua frente, mas preferiu ir atrás de algo mais misterioso. O final eu deixo para vocês descobrirem .

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Menina que via filmes : 12 anos de escravidão [ Crítica]

Título Original : 12 years of slave
Título no Brasil : 12 anos de escravidão
Baseado no livro de Solomon Northup
Elenco : Chiwetel Ejiofor, Michael Fassbender, Brad Pitt, Benedict Cumberbatch, Paul Dano
Ano > 2014
País : EUA
Idioma : Inglês
censura  14 anos
Duração : 2h 13 min





Esta história, baseada em fatos reais, apresenta Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um escravo liberto que é sequestrado em 1841 e forçado por um proprietário de escravos (Michael Fassbender) a trabalhar em uma plantação na região de Louisiana, nos Estados Unidos. Ele é resgatado apenas doze anos mais tarde, por um advogado (Brad Pitt).


Não sei qual história me impressiona mais, se as que ouço dos campos de concentração durante a segunda guerra ou a das atrocidades que fizeram com os escravos.
Contada pelo próprio protagonista , " 12 anos de escravidão" merece cada uma das indicações ao Oscar desse ano. É uma história triste mas necessária de ser contada pois é tão absurda que preferia acreditar que fosse invenção de algum escritor lunático.
Solomon  ( Chiwetel) é um escravo liberto que vive feliz com sua esposa e um casal de filhos, a esposa se prepara para trabalhar como doméstica em uma casa em outra cidade, enquanto ele toca violino profissionalmente.
O que ele jamais poderia imaginar é que seria enganado por uma dupla de trambiqueiros que com a promessa de trabalho lhe sequestrariam , inventariam um nome para ele e o venderiam como escravo.
Daí para frente o filme tem aquelas cenas de tortura que me fizeram fechar os olhos mas não posso deixar de citar a maravilhosa direção de McQueen e a atuação de Chiwetel, parece que estamos dentro da tela, e o filme não tinha nada de 3D. É realismo puro, é de dar nó no estômago e se perguntar como pode ter gente tão cruel?
Na tentativa frustrada de provar quem é, quanto mais ele diz a verdade mais sofre e isso passa para o espectador .
Vendido para duas fazendas diferentes, ele come o pão que o diabo amassou durante os 12 anos do título , as atuações de Michael Fassbender - merecidamente indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante - e da também escrava maltratada e estuprada pelo senhor interpretada pela atriz Lupita N´yongo. Os dois dão um show ao lado de Chiwetel .
Cenas fortes mas reais, direção impecável e um final que leva as lágrimas dão o resultado desse filme com 9 indicações ao prêmio desse ano e favorito em algumas categorias.
Como produtor do filme, Brad Pitt faz uma ponta de luxo como o advogado que vai conseguir provar que Solomon não é um escravo.
 Emocionante do início ao fim, o filme nos faz pensar o como um povo já sofreu tanto e o como demoraram para abolir a escravidão. Um absurdo de nossa história. 
Vale a pena ser visto. 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A menina pira : Denzel Washington

Talvez um dos melhores atores de sua geração, Denzel Hayes Washington completa em dezembro de 2014 exatos 60 anos! Seus pais jamais poderiam imaginar que o filho se tornaria um ator famoso quando quiseram homenagear o médico que fez o parto de sua mãe. 
O ator que ingressou na faculdade de jornalismo descobriu que queria ser ator na faculdade o que o fez trocar de curso para a faculdade de Teatro. Sua carreira começou em 1982 com pequenos papéis na tv americana onde a beleza e talento do moço logo despertaram a atenção de diretores do canal.
Foi assim que chamado para participar do filme Glória ele se destacou e ganhou o Oscar de 1990 de melhor ator coadjuvante . Dali para frente nosso astro da cor do pecado não pararia mais.
Dois anos mais tarde foi dirigido pelo ótimo Spike Lee e ganhou mais uma indicação por Malcolm X .
Com pinta de galã o ator foi chamado para fazer filmes com a linda mulher Julia Roberts, na pele de um advogado em O dossiê pelicano um ano mais tarde.
Em 1993 arrasou ao lado de um Tom Hanks soropositivo que levaria seu primeiro Oscar pelo excelente Filadélfia. 
Ator de várias facetas, Denzel já provou que faz bem qualquer papel , ao lado de Angelina Jolie participou do blockbuster O colecionador de ossos, fã de papéis verídicos, ele amou fazer o filme que conta a  história do boxeador que foi preso injustamente Hurricane - o furacão com ele ganharia mais uma indicação ao Oscar.
Mas levaria mais alguns anos, somente em 2001 Denzel subiria de novo para buscar seu prêmio da academia, como vencedor por melhor ator no filme Dia de Treinamento.
Ele seria indicado em 2012 ainda pelo maravilhoso filme O voo também baseado em uma história real.
Denzel foi eleito mais de seis vezes nos EUA o negro mais bonito de Hollywood .
Fã assumido de Sidney Potier ele sempre que pode fala no ator e dedicou um de seus prêmios a ele no discurso.
Na vida pessoal o ator é reservado, cristão fervoroso e casado com Pauletta Washignton desde 1983 o casal tem 4 filhos, sendo os mais novos gêmeos.
Com a esposa Pauletta
A Menina ama o ator e deseja que ele continue sendo sinônimo de bons filmes quando o nome dele consta no elenco.
Com dois filmes para serem estreados no Brasil ainda o último que passou por aqui foi Dose Dupla, no país ele não teve boa bilheteria.
Com um sorriso lindo de marca registrada e com talento desses, que venham mais filmes dele para gente ;) 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

[Resenha] Diário de Berlim Ocupada 1945 - 1948

Título Original: 
Battleground Berlin Diaries - 1945-1948
Título no Brasil: Diário de Berlim Ocupada - 1945-1948
Autora : Ruth Andreas Friederich
Editora Globo
Número de págs: 306
Formato lido : ebook
Aparelho : Kindle





Não sei ainda o que mais me impressionou nesse livro, na busca por saber mais sobre a Segunda Guerra Mundial descobri histórias do pós guerra não somente dos judeus que sofreram tanto na mesma, mas também do povo alemão que obrigados a seguirem Adolf Hitler foram colocados em um pacote onde o mundo não gostava mais deles, sevia com desconfiança pessoas dessa nacionalidade pois eram o mesmo que se dizerem nazista, virou sinônimo. No relato emocionante da jornalista Ruth Andreas- Friederich desvendamos esse outro lado, conhecemos todas os lados da moeda, sabemos que nem todos os alemães eram a favor do fuhrer, que durante a Guerra também se sentiam amedrontados e eram obrigados a fingir que concordavam com o regime, nos diários da jornalista conhecemos o dia a dia após a ocupação russa, uma Alemanha desconhecia por muitos, onde o povo sofreu muito mesmo os que ajudaram a esconder judeus, ali não havia distinção, como a própria autora fala diversas vezes, os alemães haviam feito os russos morrerem, então mereciam serem pagos na mesma moeda de acordo com o regime da União Soviética.
As andanças da jornalista com um grupo de amigos e sua filha Heike em busca de abrigo e fugindo dos soviéticos é um dos melhores relatos que já li pois há riqueza de detalhes e explicação da história a fundo para os mais leigos, muitos dos fatos eu mesmo desconhecia e gostei da explicação dada por ela.
O gigante número de estupros assusta, em uma época onde mais da metade da população feminina era estuprada por soviéticos e onde o medo prevalecia mais uma vez, notamos na narração de Andreas que o fato de terem acabado com os 12 anos de poder nazista de nada diminuiu o sistema de escravidão a um governo onde não se sabia o que era democracia, onde decidiam o que eles deveriam pensar ou não. Um dos fatos mais marcantes para mim dos 3 anos relatados no livro é o fato de terem considerado crime o aborto mesmo sabendo que  o número de mulheres com filhos de estupradores era altíssimo , ela relata que se a taxa de natalidade subisse seria como na China iriam coibir os nascimentos e culpar os pais mas como a taxa de mortalidade de alemães era altíssima no pós guerra mulheres com mais de cinco filhos chegaram a ganhar medalhas, mesmo não tendo direito o que dar de comer aos mesmos.
Ah sim, o relato dos cartões de racionamento são tristes, além de não terem onde morar os alemães se depararam com cotas baixíssimas de pão, de banha! Sim, até sabonetes de americanos eram vendidos no mercado negro onde podiam custar muitos marcos. 
No início do livro - e lembrando a capa - as bicicletas eram artigos de luxo e eram confiscadas pelos soviéticos a todo instante , como se não bastassem fugirem dessa ameaça o frio de Berlim em nada ajudava e claro que as roupas que eles tinham e a comida nunca era o suficiente, tinham mães que para economizar calorias e darem sua cota para os filhos ficavam deitadas na cama, assim não se sentiam fracas e viam seus filhos um pouco mais nutridos.
Tudo no relato espanta, a raiva que o mundo teve do país onde ela mesma se espanta da Áustria ter virado as costas a Alemanha lembrando que Hitler era austríaco e não alemão!
Na morte de um de seus amigos por um tiro disparado a luta para encontrar um lugar para dormir tudo é contado em detalhes preciosos o que fazem desse livro uma importante ferramenta de estudo da época. 
Andreas é minuciosa nos detalhes que vão até a Alemanha dividida e no alto índice de inflação onde as pessoas se acostumaram a estocar produtos e revenderem. 
Não havia distinção para as profissões, médicos , professores, todos eram tratados igualmente pelos soviéticos que pareciam somente quererem se vingar do que os nazistas haviam feito durante a guerra, esquecendo que ali diante deles havia um povo onde muitos eram tão vítimas quanto os judeus, e em momento algum estavam a favor do nazismo, mas por medo e impotência fizeram até onde dava para ser feito, uma prova de relato que pagar na mesma moeda só é válido se fosse Hitler sofrendo tudo aquilo que sofreram, longe de ter qualquer justificativa para o quanto o povo germânico sofreu no pós guerra.

Um livro maravilhoso!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Menina que via filmes : Um conto do destino [ Crítica]

Título Original : Winter´s tale
Título no Brasil : Um conto do destino
Baseado no livro de Mark Helprin
Direção : Akiva Goldsman
Elenco : Colin Farrell, Jessica Brown Findlay, Russel Crowe, Will Smith, William Hurt, Jennifer Connelly
Ano : 2014
Gênero : fantasia, romance
País : EUA
Idioma : Inglês
Censura  12 anos
Duração : 1h 58 min




Esta história fantástica, baseada em um romance literário, se desenvolve tanto na Manhattan dos dias atuais quanto no século XIX. Durante um inverno rigoroso, Peter Lake (Colin Farrell), um mecânico irlandês, decide roubar uma imensa mansão, fechada como uma fortaleza. Ele tem certeza que a casa está vazia, mas acaba encontrando uma garota (Jessica Brown Findlay) no interior. Quando ele descobre que ela está prestes a morrer, nasce uma história de amor entre os dois.




Você vê um livro sendo escolhido pelo NY Times como um dos 22 melhores romances já escritos, depois assiste o trailer do filme que é adaptado dessa história e vê que o elenco tem nada menos que Colin Farrell, Russel Crowe, Will Smith e William Hurt. O que você pensa? Que o filme é maravilhoso, certo?
Eu estava encantada com a história, Peter Lake ( interpretado por Colin Farrell) é um ladrão que vive fugindo de Pearly ( Russel Crowe, encarnando o Capiroto literalmente), um trabalhava para o outro, até que ele cisma que tem que matar Peter. No meio de uma das fugas ele encontra um cavalo branco que salta mais do que o normal, e o ajuda a fugir, ele logo vai descobrir que o cavalo é tipo o Ventania da She-ra e voa muito. Bizarro? Sim.
Entre uma escapada e outra, o cavalo vai fazer ele entrar em uma mansão, tentando assaltar o cofre da mesma Peter vai ouvir o som de uma pessoa tocando piano, ao conferir descobre que é a linda mas prestes a bater as botas Beverly ( Jessica Brown Findlay) , ela tem tuberculose e conta a ele que tem os dias contados. Ele mesmo se impressiona em o como a moça não sente medo dele e logo rolam olhares e os dois se apaixonam loucamente. Não sei se no livro é assim, mas achei bem exagerado o modo como ele sabe que ela é a paixão da vida dele, bom, voltamos ao filme.
Ela está de malas prontas para uma casa de campo de seu pai que é milionário Isaac ( William Hurt em uma ponta de luxo!) , lógico que Peter vai atrás desesperado, ao mesmo tempo que rolam coisas estranhas de se acreditar, como o fato do pai milionário aceitar um cara órfão que assume que é ladrão mas que é apaixonado por sua filha, o ainda mais estranho é Crowe mudar de cara ficando como o Capiroto e ir visitar Will Smith em um subterrâneo onde Smith é o próprio coisa ruim. Outra ponta mal aproveitada, o papel dele é bobo e a atuação de ambos atores deixa a desejar .
Por outro lado quando o amor de Beverly e Peter começa a ficar interessante nos deparamos com um final infeliz e aí pula para o presente onde descobriremos que tanto Colin quanto Russel tem a mesma cara, não envelhecem porque na verdade não são bem humanos...
E o romance? Fica um pouco em segundo plano e entra uma história de outras vidas de que pode se encontrar o amor e blá blá blá.
Filme chatinho e sonolento, ah sim, Matt Bomer é outro que faz o pai de Colin na primeira fase que é obrigada a abandona o filho porque está doente...nada justifica um elenco tão bom, um filme tão fantasioso e tão sem noção que vi pelo menos  3 pessoas cochilando no cinema!
A linda e talentosa Jennifer Connelly aparece na segunda fase...o papel dela? Não posso estragar contando spoiler..vejam e me digam se concordam que o filme é um desperdício de talentos.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Tudo que rolou no 4º Encontro de Leitores da Editora Seguinte

Ontem tivemos mais um encontro de Leitores da Editora Seguinte. A Editora promove esses encontros desde janeiro de 2013, vamos recapitular os anteriores?

O 1º Encontro de Leitores aconteceu no dia 26 de janeiro de 2013, o tema era Lemony Snicket , o local foi a Livraria da Travessa do Shopping Leblon onde 16 pessoas compareceram para falarmos da série de Daniel Handler. 

O 2º Encontro de Leitores da Editora Seguinte aconteceu no dia 07 de abril no mesmo local : Livraria da Travessa do Shopping Leblon, o tema foi a série de sucesso de Kiera Cass : Seleção
Foi muito bacana ver o público em peso lotando o local - 80 pessoas compareceram e o auditório tem cerca de 40 cadeiras! - fizemos brincadeiras bem bacana com o público. Apresentado por mim e pela Frini Georgakopoulos !

O 3º Encontro de Leitores da Seguinte teve um palco diferente e aconteceu no dia 14 de julho , a Livraria Travessa do Barra Shopping, falando sobre a série Infinity Ring eu e a Frini tivemos uma tarde maravilhosa no auditório gigante com a presença de 25 pessoas.

Depois tivemos uma edição especial na Bienal do Livro 2013 no Rio falando sobre Kiera Cass e Richelle Mead, 

Mas estamos aqui para falar do 4º Encontro de Fãs da Editora Seguinte que aconteceu ontem ( 22 de fevereiro) na Livraria da Travessa do Shopping Leblon. 
O evento foi uma delícia, mais uma vez tive a parceria com a Frini que é sempre muito legal estar dividindo o espaço com ela, além de super divertido.
Contamos com a presença de mais de 60 pessoas no local - isso porque o Leblon não é considerado um local fácil de se chegar, tinham blocos na rua e para completar o bairro está em obras! . Agradeço muito a presença de cada um de vocês que foram, um sempre imenso obrigada a Editora Seguinte e ao meu namorado que me ajudou a levar os brindes, tirou as fotos...e claro, a filmagem feita pelo casal que amo : Lygia e Carlos <3! 

Vamos a tudo que rolou no evento?
Teve uma mesa repleta de brindes, com livros lançados de Richelle Mead pela Editora Seguinte, além de um exemplar autografado pela autora *-* 
EU E FRINI


Teve a apresentação minha e da Frini sempre com muita animação e risos, a gente se diverte MUITO! E faz isso como trabalho voluntário, com o intuito de nos divertirmos e fazermos amigos 

Teve um auditório lotado pessoal super animado e participando com a gente

MASCOTE
Teve a mascote na mesa que a Frini ganhou da Fernanda Abitan e acabou fazendo muito sucesso, eu também queria uma \o/ rs

Vejam um pouco os vídeos que estão no Canal A menina que comprava livros no You Tube!



Depois que falamos MUITO sobre os livros da Richelle e ainda demos uma passada nos próximos lançamentos da Editora Seguinte foi a tão esperada vez de nosso sorteio!
Teve muita gente feliz que saiu ainda mais levando livros e ecobags para casa!




Teve a sortuda , Gabriela que levou o livro autografado para casa :)

Teve esse povo lindo presente e mais uma vez MUITO OBRIGADA por terem ido!

Para completar a animação era tanta que fizemos campanha para Richelle vir ao Brasil

Obrigada - não canso de agradecer mesmo - aos meus amigos queridos que foram e aos novos que conheci!

Teve o casal que amo Carlos e Lygia 


Teve a fofa da  Mônica 

Teve a Tassi 

Teve a presença sempre especial da Fernanda e da Claudia Abitan que adoro

Teve a Lanyta minha amiga e parceira de muitos eventos, somos amigas literárias desde 2007!



Teve a presença das minhas queridas Maria Clara Bruno e Misséia



Teve a Nathália que é sempre uma graça todas as vezes que nos encontramos e de uma simpatia típica do local que veio


Teve a CamilleThomaz, escritora de Imaginário Feminino, e também blogueira!



Teve a presença das JUs , do Fala Sério, Juliana! Que levaram a amiga Gabriela que ganhou o livro autografado!


E last but not least...minha queridona Juh Oliveto  que eu já estava morrendo de saudades <3! E a Debby Andrade, essa é irmã, companheira e uma linda como sempre!

Até o próximo evento :) 

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Menina que via filmes: 47 Ronins [ Crítica]

Título Original: 47 Ronin
Título no Brasil : 47 Ronins
Direção : Carl Erick Rinsch
Elenco : Keanu Reeves, Hiroyui Sanada, Kô Shibazaki
Ano : 2014
Gênero : Artes Marciais, Ação 
País : EUA
Idioma : Inglês
censura : 14 anos
duração : 1h 59 min









Kai (Keanu Reeves) é um mestiço que vive em Ako desde quando era garoto, sempre sob a proteção do lorde Asano (Min Tanaka). Entretanto, por mais que habite o local há muitos anos, ele nunca foi aceito por Oishi (Hiroyuki Sanada), o chefe dos samurais. Um dia, o shogun Tsunayoshi (Cary-Hiroyuki Tagawa) visita Ako e leva consigo o lorde Kira (Tadanobu Asano), que possui um pacto secreto com uma feiticeira (Rinko Kinkuchi). Juntos, eles tramam contra Asano e fazem com Oishi caia em desgraça. Um ano depois, Mika (Ko Shibasaki), a filha de Asano, está de casamento marcado com Kira. É o suficiente para que Oishi procure a ajuda de Kai, que sempre nutriu um forte sentimento por ela.


Sendo o mais sincera possível, jamais teria visto esse filme se Keanu Reeves não estivesse no elenco do mesmo.
Sou fã assumida do ator, que andava meio sumido e por esse motivo não pensei duas vezes quando meu namorado me chamou para ver o filme.
Não sou muito de filmes de artes marciais, quando era mais nova amava Jean Claude Van Damme e seus golpes mas nunca fui fiel ao filmes de samurai, somente vi aquele com Tom Cruise por motivo de : Tom Cruise.
Mas o mais bacana é que levada ao cinema por um ator acabei de encantando com o filme, com as lutas e com a história contada, não que seja uma obra-prima, mas é um ótimo divertimento quando o namorado, marido ou noivo quer ir ao cinema ver um filme de ação e você está cansada de filmes do Stallone coisa que até hoje não aconteceu comigo!

Keanu Reeves é Kai, um mestiço que não é aceito na cidade e vive em Ako, onde é tratado de forma diferente apesar de ter sido aceito pelo lorde Akano e ter virado paixonite de sua única filha Mika. 
Acontece que claro que nem tudo são flores em Ako, já com muita idade, pessoas de fora do reino começam a ter interesse em tomar Ako, e com a ajuda de uma feiticeira sinistra que tem um olho de cada cor o malvado do filme vai conseguindo tudo que quer, para desespero da plateia feminina.
Com isso, os samurais querem se vingar e o chefão acima deles os expulsa de Ako dando as terras ao malvado lorde Kira que foi quem se juntou com a feiticeira e pretende casar com Mika para ficar dono de tudo. Com os samurais virando Ronins - pelo que entendi são samurais sem um mestre - que ao todo são 47 com a inclusão do que será aceito Kai ( Reeves).

Baseado em uma lenda japonesa de 1703, os Ronins tem um final inesperado pelo menos para mim que era leiga nessa história.
Envolvente, emocionante e com ótimas atuações, recomendo esse filme ;)