quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Resultado Promo Comentarista Setembro

Tivemos algumas postagens com muitos comentários, e algumas com somente 3, quem comentou em todas tem levado sempre o prêmio!
Dessa vez foi a Luciana a sortuda que vai ganhar o livro Prometo Falhar autografado \o/

Lu, como você sempre vai nos eventos do blog, te entrego no do mês que vem, pode ser? :)






Menina que via Filmes : Perdido em Marte [Crítica]

Título Original : The Martian
Título no Brasil : Perdido em Marte
Dirigido por Ridley Scott
Com Matt Damon, Jessica Chastain, Kristen Wiig , Jeff Daniels, Chiwetel Ejiofor, Kate Mara, Sean Bean, Michael Peña
Gênero Ficção científica

Nacionalidade EUA
Ano : 2015
























* O convite para essa pré estreia foi uma cortesia do site Nível Épico


Segunda à noite, eu , traumatizada depois de Gravidade mas resolvi me arriscar e agradecida pelo convite do Nível Épico fomos eu , Gabriel e um grupo de amigos na pré estreia no Cinemark Botafogo. 
Não li o livro, então não poderei fazer comparações, mas certamente o que vi na tela foi um dos melhores filmes do ano. Em um missão em Marte um grupo de astronautas pega uma forte tempestade, somente um não consegue se salvar e é dado como morto, Mark Watney ( o sensacional Matt Damon) . Os demais seguem na missão enquanto se comunicam com um diretor da NASA sem muito coração Teddy Sanders ( Jeff Daniels) .
Acontece que Mark não morreu e com muitas aulas de botânica e cálculos ele conta através de sóis quanto tempo poderá sobreviver no local se for esperto . Imaginem vocês que para outra tripulação chegar demorará 5 anos! Para ele uma batata vira artigo de luxo e é comida com muito prazer. O que também lhe ajuda é que os mantimentos da nave tinham capacidade para 6 astronautas e somente agora ele está por lá.
Na Terra após fazerem um velório fictício, uma das funcionárias vê pelos satélites que pedaços da nave estão mudando de local, o que obviamente prova que alguém está vivo e mexendo nelas.
O ponto alto para que o filme não se torne chato é Matt Damon e sua gracinhas em Marte, ele dança e reclama das músicas da capitã Lewis ( Jessica Chastain) , ele se sente dono do lugar porque consegue plantar algo e não perde o humor nem mesmo quando tudo dá errado, as gargalhadas na sala são em sequência quando ele aparece.

Fora isso há diálogos que divertem entre os poderosos da NASA e os que estão na outra nave. Os personagens de Sean Bean e Chiwetel Ejiofor (o ótimo ator de 12 Anos de Escravidão)são os do lado do bem que pensam primeiro nos astronautas e depois no que o mundo irá pensar.
Afinal ter esquecido um deles vivo e rezar para que ele se mantenha assim por tanto tempo é no mínimo um escândalo.
Seria só mais um filme se não fosse pelo roteiro acertado , enquanto Mark está tentando viver seus sóis até que o resgate chegue ele narra seu dia a dia para uma câmera, ou seja, para nós, e isso é pura interação. Também temos ideia do que está acontecendo na nave da Capitã Lewis onde o espírito de equipe acontece a todo instante , inclusive em uma das cenas mais emocionantes do filme.
Perdido em Marte não é nem de longe um filme chato de ficção, é a história de um astronauta que mesmo após ser dado como morto acreditou no seu espírito de sobrevivência e não desistiu um minuto sequer, Matt Damon emagrece muito durante as mais de 2 horas de filme ( cheguei a brincar que queria ir à Marte perder uns quilinhos!). Chego o a comparar a bons filmes com o tema como Naúfrago onde Tom Hanks dá um show. 

Não é chato como Gravidade muito menos tão pensante quanto Interstelar , é filme para família toda e diverte muito. Assistam. 





Nota da Menina :
O blog tinha sido convidado para a pré estreia com a Editora Arqueiro mas infelizmente no dia eu me senti mal e não pude ir. 
Ficam aqui meus agradecimentos à editora e a capa do livro que foi lançado por eles e que já tem nova edição em todas as livrarias com a capa do filme ( com o Matt Damon tudo fica mais lindo :) 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

[Resenha] O Livro do Perdão @EdValentina

Título Original : The Book Of Forgiving
Título no Brasil : O Livro do Perdão
Autores : Desmond Tutu & Mpho Tutu
Número de págs: 237












Nunca soube perdoar. Defeito ou não, vim assim de fábrica. Se alguém me faz algo raramente na vida eu perdoei, na verdade acredito que só deixei passar , o perdão de verdade é esquecido e isso eu nunca esqueci, acho que junto com o rancor.
Por esse motivo ao ler " O Livro do Perdão" me deparei com uma realidade totalmente diferente da minha, os meus perdões são porque fui traída por um ex ou uma amiga, no caso do livro de Desmnd & Mpho Tutu - são africanos, por isso os nomes não muito comuns - relatam casos de pessoas que tiveram por exemplo entes queridos assassinados por alguém, e não somente essa pessoa ocasionou a morte como também os torturou, por isso para mim foge do lugar comum os filhos quererem conhecer quem fez aquilo com o pai pelo simples motivo de que sem isso não existe o perdão verdadeiro.
Puxado para auto-ajuda, o livro do Arcebispo Desmond com sua filha Mpho me causou um sentimento de esperança que não havia parado para pensar, já dizia minha avó que somente vendo casos piores que os nossos para entendermos que nosso problema não é tão sério assim. Levei isso para o perdão desse livro e entendi que sem reflexão não há perdão verdadeiro, é preciso levar em consideração o como cada um reage e no que crê.
Entre as histórias narradas há uma espécie de exercícios e orações ao final onde o leitor pode praticar o exercício de perdoar, de entender que a raiva e o rancor não levam a lugar algum.
Entendo que no país dos escritores - África do Sul - aconteça até hoje um número muito grande de estupros e de outros crimes contra a mulher e o que pregam é que não tenham raiva dessas pessoas mas que sim aprendam a perdoar para viver uma vida melhor.
Eu, Rafaella, acho difícil perdoar quem nos faz tanto mal, se lendo o livro me senti serena e achei a leitura prazerosa, ao mesmo tempo não mudei minha atitude em me colocar no luar daquelas pessoas e acreditar que de fato as entenderia e as perdoaria.
Para mim um ser humano é responsável por seus atos e aquilo de que a vida é feita de escolhas é muito real, não consigo me ver perdoando pessoas que me fizeram tão mal quanto as relatadas ou querendo conhecer quem fez mal ou até mesmo matou um parente querido.
Não achem que o livro por ser de um arcebispo tem ligação com alguma religião, pelo contrário, eu acredito que possa ser lido por todas as pessoas.

Claro que fé e perdão andam lado a lado, como disse gostei do livro mas precisaria trabalhar muito meu lado Jesus para poder perdoar alguém dessa forma. 

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

[Resenha] Rivellino @editoracontexto

Título Original : Rivellino
Autor : Maurício Noriega
Editora Contexto
Número de págs: 202









O Rivellino que conheço é o comentarista, sim, quando passei a assistir futebol e me interessar ele já não jogava . Por esse motivo veio ainda mais o interesse pela leitura desse livro, o jogador que conheço é o do que me falaram, do que meu avô comentava e do que meu pai conta até hoje. O craque tem atualmente 69 anos e jogou de 1965 a 1981. 
O jornalista Maurício Noriega vai a fundo na vida do craque que jogou pelo Corinthians – e que não é muito amado por lá , na verdade tem quem o ache ótimo e tem quem não goste de lembrar dele pelo clube já que em 10 anos jogando por ele não conseguiu ganhar o Campeonato Paulista -  e  pelo Fluminense. Sim, antigamente, eram poucos os times que os jogadores defendiam ( ele jogou em 3 profissionais, tirando os da juventude) , hoje não é incomum encontrá-los em seu quarto clube sem nem terem passado dos 30 anos, os tempos de Pelé e de Rivellino definitivamente eram outros. Também jogou mais tarde em um clube árabe que é citado no livro ( Al Hilal) e que até hoje é reconhecido por lá como um ídolo que honrou a camisa do clube .
Está no livro não somente a vida dele quando criança nos primeiros passes com a bola em São Paulo ao lado de seu irmão mais velho Abílio,como também os primeiros dribles com a esquerda , que o fizeram ficar conhecido no grande campo.  O craque que chegou ao Fluminense já consagrado no Corinthians tem carinho pelos dois clubes mas guarda mágoa do ex presidente Vicente Matheus pela final de 74 quando jogou com o Palmeiras e jogou mal como todo o retsante do grupo mas foi escolhido por ele para ser o principal culpado, tendo seu passe colocado à venda no mesmo dia para o Fluminense. No Flu foi recebido pela torcida de braços abertos e  tinha jogado bem com a camisa da seleção o que ajudou para que com seu talento fosse virando ídolo da torcida. Atuou no clube até 1978 ( ele pararia de jogar em 1981) . 
Como jogador da seleção ele ganhou a Copa do Mundo de 1970 ao lado dos mitos Pelé, Garrincha e Tostão. No livro há várias declarações de jornalistas e outros jogadores que o viram jogar e que o idolatram pela sua qualidade em campo. 
Infelizmente não o vi jogar mas pelos apelidos que Rivellino tinha e pelo carinho com que meu pai e avô sempre falaram dele fico com vontade de ter visto em pleno Maracanã o Garoto do Parque,  Patada Atômica, Riva, Bigode...e tantos outros adjetivos que lhe deram por ser craque.
Pela história realmente não se fazem mais craques como ele, e como tudo que era antigo nesse meio, eu gostaria muito de ter visto o jogando. Biografia ótima, pude conhecer mais do ídolo!



[Resenha] Pablo Escobar Meu Pai @PlanetaLivrosBR

Título Original: Pablo Escobar, mi padre : las histórias que no deberíamos saber
Título no Brasil : Pablo Escobar Meu Pai
Autor : Juan Pablo Escobar
Editora Planeta
Número de págs : 477






Com a série Narcos bombando, me interessei mais pela história do traficante colombiano Pablo Escobar, tinham algumas biografias no mercado mas porque não ler a que foi escrita pelo filho dele?
Foi assim minha decisão por ela quando meu noivo me perguntou qual delas queria de presente. São mais de 400 páginas onde seu filho mais velho que tinha cerca de 15 anos quando o pai morreu, nos conta o como era ser filho do maior traficante de drogas do mundo e como foi a vida dele e de sua família pós morte.
Uma coisa que me incomodou é o fato dele colocar a mãe dele como a mulher apaixonada que também foi vítima, tirando os filhos, a esposa de Pablo para mim, assim como o próprio, fizeram escolhas na vida, e a dela, seja por amor ou não, foi a de ficar ao lado de um traficante. Pablo já era ladrão de carros quando se apaixonaram, 11 anos mais velho não eram bem visto pela família da futura esposa , mas ela o quis mesmo assim e como sabemos ficou com ela até o fim. Nas histórias do livro, do seriado, e dos documentários que já assisti, a versão é sempre a mesma, ela sabia o que o marido fazia, apoiava o e não pensava na dor das demais famílias, mas implorou pela vida dela e dos filhos quando o marido se foi e seus inimigos queriam se vingar. 
No livro inteiro ele não a vê - obviamente porque é sua mãe - como cúmplice do pai, ele narra como se ela não tivesse culpa de nada, mas entendo que se você vive ao lado de um criminoso, gasta o dinheiro vindo do tráfico, você é tão culpada quanto ele.
E Juan Pablo descreve os luxos do pai a fundo : eram louças de milhares de dólares exclusivas com as iniciais da família, eram jatinhos, fazendas com animais vindos de várias partes do mundo, dinheiros enterrados em muitos locais das casas que ele tinha... tudo isso bancado pelo maior comprado de drogas do mundo : os EUA. Pablo era temido por seus inimigos e amigos, era generoso e temperamental, era bom pai mas traía a esposa, amava a mãe e era bom com os irmãos...mas Juan Pablo disse que  a família do pai o traiu de todas as formas, inclusive uma irmã dele roubou o dinheiro que o pai deixara para se sustentarem caso algo lhe acontecesse. Entendam : tudo que ele ganhava por ser ilegal não era no nome do traficante , as casas eram no nome da esposa e dos filhos assim como o dinheiro do banco. Mas quando ele morreu , o Ministério Público interditou os bens fazendo com que a esposa e os filhos ficassem sem nada, ou quase nada, para o padrão que levavam. 
Juan Pablo lutou pelo direito da família , como a vida deles havia mudado já que antes seu pai mandava no país todo, matando quem discordasse dele e até mesmo construindo uma cadeia chamada de Catedral para quando fosse preso, nunca aceitou ser extraditado para os EUA. 
Também há o relato mais importante do livro no que se chama de novidade no caso de Escobar, quando foi pego, haviam 3 tiros em seu corpo, os agentes que o cercaram se vangloriam de tê-lo matado, mas seu filho afirma que o tiro que o matou foi dado pelo próprio pai no ouvido direito com sua pistola, Escobar sempre contou a ele que caso sentisse que seria preso ou extraditado ele se mataria antes dessa mesma forma, no exame do corpo havia um tiro nessa altura, o que causou muitos questionamentos no mundo inteiro.
Juan Pablo também narra o como ele e sua família foram parar em Buenos Aires, onde moram até hoje, antes pediram asilo em muitos países - inclusive à Embaixada Brasileira - que lhes negou.
O livro é muito interessante e a versão de alguém tão próximo à Escobar é valioso em tudo que se queira saber sobre ele.

domingo, 27 de setembro de 2015

A Menina no Altar : A Lista de Convidados

Talvez a coisa mais difícil de combinar com seu futuro marido é quem irão convidar ou não para o casamento de vocês.
Para nós, a lista não foi um estresse porque conversamos muito, mas sei que quando é dividida do tipo " Você pode chamar 100 e eu 100" fica muito complicado, a lista de casamento parece mais a Schindler e você fica pensando que poderia ter chamado - ou salvo - mais alguém. 
Essa postagem a 43 dias de meu casamento é exatamente para explicar o como decidi quem chamar ou não e como com os convites prontos tive algumas decepções básicas que podem ou não incomodar a noiva.

No momento da lista eu inseri todos de minha família, ou seja, não teve nenhum primo de segundo grau ou namorado da prima que ficasse de fora, mas nisso eu posso ter uma vantagem : minha família não é grande. Por incrível que pareça o maior número de convidados que batiam com a categoria " familiares" eram os de meu antigo trabalho. Se a festa seria maior, ficaria bem chato não chamar a chefe, os funcionários que trabalhavam comigo...então a princípio todos estavam na lista, e entendam como todos exatamente 48 pessoas e seus parceiros!
Para quem já casou ou vai casar sabe que cada uma dessas pessoas os noivos pagam individualmente, então qualquer um a mais conta e muito no orçamento do casal. 
Em tempos de crise, com a minha demissão em maio/junho eu decidi que não chamaria ninguém do antigo trabalho. E aí vocês podem estar se perguntando : " Mas ninguém de lá era seu amigo?". Bom, tinham sim pessoas que eu considero, que me acompanharam em momentos bons e ruins nos 5 anos que estive por lá, mas passados 4 meses até os convites ficarem prontos eu percebi que nenhuma delas me mandou uma mensagem que fosse para saber como eu estava, era como se tivessem me deletado da vida delas, então os coloquei na categoria " colegas" e entendi que para o meu casamento por mais que ainda tenha carinho por alguns, não os chamaria, e assim o fiz.
Na categoria amigos também foi muito A Escolha de Sofia . Todo mundo sabe o quanto tenho amigos literários, mas não tinha nenhuma chance de chamar todos que conheço, tive que contar nos dedos os que chamei. E como eu resolvi isso? Eu vi os que estão mais próximos, para quem pelo menos nos 2 anos que estou com o Gabriel eu os convidei para meus aniversários, com quem falo mais vezes...e optei por eles.
Nos amigos mais antigos - aqueles que estudei na escola, na faculdade, que já trabalhei - eu pensei uma coisa muito simples e combinei com meu noivo : se no tempo que estamos juntos eu ou ele nunca vimos esse amigo, é porque não era mais tão próximo assim ( ok, exceto se você tem um amigo que mora em outro estado ou em outro país isso não conta) . Ou seja, cortados da lista.
Sei que vai ter amiga minha dizendo  : " Nossa , mas ela sempre disse que me adorava, porque não me chamou?" . Querida,pelos motivos descritos acima, se chamássemos todos que conhecemos a lista iria para 500 convidados e não somos filhos do dono do Itaú ou da Friboi para bancarmos uma festa desse tipo.
Por isso mesmo,se você receber um convite do casamento de alguém, acredite, você é importante! Você foi escolhido para o dia mais especial da vida desse casal, certamente para você estar nela alguma pessoa não foi convidado.
O que quero dizer com isso? 
Aí vem a segunda parte! Quando você recebe um convite de casamento e não pode ir, o que acontece? Eu sei que nem sempre - por causa do trabalho, por motivo de doença ou outras razões - o convidado pode não comparecer ao casamento, isso acontece. Para mim a falta de educação acontece quando por exemplo você pede a pessoa o endereço dela para envio dos convites ( sim, porque você  não manda somente um convite e sim dois no mínimo para o convidado, fora isso, o convite tem o nome impresso do tal convidado e os noivos pagaram por isso , cada convite é caro, cada impressão do seu nome é pago!) e a pessoa lhe responde que não vai poder ir, e que nem precisa mandar o convite. O motivo da pessoa pode até ser verdadeiro, mas entendam :
1- Ela não poderia ter avisado isso antes?;
2- Se não pôde avisar antes não é educado pelo menos receber o convite e mandar um presente nem que seja simbólico como um cartão  com um pedido de desculpa?
Mas não foi isso que aconteceu e tive a primeira decepção da entrega de convites, acreditem, sei que terei muitas outras porque sempre me importo demais com as atitudes dos outros.
Com os 3 convites da pessoa ( era o dela e de mais 2 convidadas dela que ela havia pedido ) eu pensei no como eu deixei de chamar 3 pessoas por causa dela, será que ela sabe disso? Não merecia nem mesmo que ela os recebesse?

Certamente os que esperavam serem convidados e não foram, devem pensar : "Bem feito, devia ter me chamado!" Talvez eu concorde com essas pessoas, e tirando as que trabalharam comigo eu ainda estou aqui pensando nos 3 que entrarão no lugar dessa pessoa e de seus convidados .
É, pessoal , vida de noiva não é fácil.


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O dia que conheci Johnny Depp e tive noite de Princesa

Não, vocês não leram errado, se tem um dia inesquecível esse ano certamente ele é o dia 23 de setembro. Vocês estão acompanhando minha saga na porta dos hotéis e esse foi o 3º dia indo atrás do The Hollywood Vampires para ver os ídolos da minha vida!
Ok, então vamos por partes sobre tudo que aconteceu. Eu passei a manhã em casa e disse que só iria no hotel à tarde porque estava muito cansada. Uma amiga me ligou dizendo que eles passariam o som na Cidade do Rock , então já fui para lá eram umas três horas. Vimos uma movimentação dos fotógrafos e fomos achando que era a Amber que a minha amiga queria muito ver, mas então quando vemos vem Jerry - o faz tudo de Johnny Depp - dando instruções, gente eu não tive tempo algum para me pentear, para me preparar...eu mal consegui pensar. Eram os fundos do Copacabana Palace e ao meu lado só tinham dois caras que autografam coisas do Depp e vendem no e-bay !
O que aconteceu vocês conferem no vídeo abaixo. O bus parou, desce Alice Cooper, Matt Sorum, Duff Mckagan e então Depp. Não vi o Perry sair depois dele...uma pena.
Foi tudo muito rápido, estou horrenda nos vídeos e nas fotos, mas ele está ali...o cara que me encantou com Cry Baby, então tá tudo certo.






Sequência de fotos ! 















Adicionar legenda



















Meu autógrafo lindo, é esse:






















Ok, depois do momento " sorte do ano" imaginei que não o veria mais, certo?
Mas muito tarde - sim, eu fiquei até umas 10 h da noite na porta do hotel com amigos - encontrei um casal de amigos que adoro e que estavam na entrada do Copacabana Palace. Jamais poderia imaginar que a Stephanie e o Thiago estivessem indo jantar com a cunhada dela e o marido no local. O que aconteceu? Esses lindos me colocaram para dentro do hotel! Fiquei em volta da piscina, sentada em um restaurante asiático com eles. 
Então que entre um papo e outro me passa o Alice Cooper com a esposa. Gente, eu fui atrás com a Stephanie assim que um outro fão o parou. E Alice foi fofo, e a esposa dele mega feliz quando eu pedi para ela ficar comigo na foto também!
Depois eu voltei para mesa quando Duff McKagan passou, gente, por favor, não tinha como eu não querer mais uma foto com o MITO <3!
Esperei ele terminar de conversar com o pessoal do Slipknot - não tirei fotos com eles porque não sou fã - e pedi uma foto, a Neka bateu a minha com ele e eu bati a dela e da cunhada com o Duff!

Acharam que a noite acabou? Nada...fomos conhecer o hotel demos uma volta na Biblioteca - vejam que linda abaixo - e o Depp e o Perry estavam na sacada quando nos avisaram que não podíamos passar para lá . Ok, retornamos!



















Quando saímos da Biblioteca demos mais uma volta na piscina e então vi o Matt Sorum com a esposa Ace Harper. Eu fui até lá e pedi uma foto, ele disse assim : " Dois minutos?" Eu falei Ok. E achei que ele seria antipático. Mas não foi. Pelo contrário, como ele foi fofo gente!
Ele levantou com a esposa, eu falei que a seguia no instagram e adorava as fotos dela e então eles ficaram mais fofos ainda. Tiramos várias fotos, falamos sobre o show, ele disse que já havia me visto e eu disse que sim, e ele perguntou quando? Eu contei que o conheci com 11 anos e aquela história que todo mundo já sabe, que eu estava no Rock in Rio com meu pai e ele disse : " Eu fui legal com você?" eu respondi que sim!
As fotos vocês olham abaixo.






















Minha cara de alegria define, certo? Que dia lindo <3!
Bom, minha cobertura do Depp acaba por aqui, no 4º dia de cobertura,o do show ele não atendeu ninguém, teve um esquema forte de segurança para ele e tal.
Deem uma olhada no vídeo que fiz do dia 24 de setembro, ele saindo para ir pro show.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Mais um dia de hotel vendo Amber Heard, Duff McKagan e Matt Sorum

Meu segundo dia na porta do hotel ( 22 de setembro). Cheguei por volta das treze horas. Logo que cheguei amigos que estavam lá disseram que iam atrás da Amber Heard, esposa do astro , lá fomos nós para Santa Teresa de táxi, onde  a moça estava acompanhada da irmã Whitney e parava em pontos turísticos para conhecer a cidade e fotografar. Depp não a acompanhou no passeio. 
Ao descermos do carro ela foi fofa demais, eu pedi uma foto ela disse : " Claro!" e eu entreguei a câmera ao segurança. O simpático - só que não - entregou a câmera para a menina que estava comigo, ela quem bateu a foto da gente.
Uma das fotos foi na minha máquina, a outra foi na de outra pessoa que pedi para bater foto da foto, confiram:













































De lá, ela voltou para o hotel e fiquei na porta esperando o Depp ou os caras do Guns, foi uma longe espera.
Muitas fãs do Johnny Depp completamente mal educadas, gritavam com os hóspedes que passavam, berravam o nome dele. O que não entendem é que quanto mais agem assim, a probabilidade dele descer é zero. 
Vi o Duff e o Mat saindo do hotel, tentei que eles atendessem, mas foi em vão. Na volta eles foram até a grade, mas aquele povo que mal sabe quem eles são pediu foto, gritando muito com muitos flashes. E fui pro canto com a Ana Monteiro ( escritora do O Diário de Samantha) e cmo o Tirlei que é um amigo antigo de Guns. Mostrei o livro para o Duff na grade, o Matt Sorum um pouco perdido atendeu as insuportáveis fãs que nem o conheciam e que davam coisas estranhas para ele assinar. 
Duff foi fofo , autografou meu livro , tirou selfie e eu saí de lá a pessoa mais feliz do mundo.























Para quem quer saber de Johnny. Alguns amigos entraram no hotel, pagaram uma baba e mesmo assim Depp só tem saído pelos fundos, sem acesso aos outros hóspedes.
Ninguém o viu...
Mas meu dia foi lindo <3!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Meu encontro com Duff McKagan e Matt Sorum

Essa semana teremos menos resenhas e mais rock o/ Não, não decidi ir nos shows mas optei por stalkear dois caras que foram da banda que mais amo no hotel e o resultado foi feliz!
Para início de conversa não foi fácil, não fazia ideia da hora que eles chegariam, não sabia o hotel também, mas optei pelo Copacabana Palace e acertei.
Fiquei desde as 7 da manhã até as oito horas da noite - na verdade eu fui em casa tomar banho e comer algo porque não sou de ferro! - tentando vê-los.
Bem mais tarde, na verdade à noite, Duff desceu para jantar e foi quando ele atendeu as cercas de 30 pessoas que aguardavam mais o Johnny Depp do que eles mas que também tiraram uma casquinha né.





















Vejam o vídeo que fiz, tinha uma mulher insuportável gritando muito no hotel.




Foi rápido mas realizei um sonho, Duff atendeu a todos, mas o que mais me incomodou é porque as pessoas tiram fotos com uma pessoa que nem sequer sabem quem são? Ela o chamou de Rod Stewart dez vezes!!!
Bom, depois dessa infeliz, continuei tentando ver o Matt Sorum, então demorou mais de 40 minutos para o bonito descer, dessa vez com grades, e ele não estava tão fofo quando o Duff, mas ok...foi tudo bem e ele chegou perto de mim e consegui minha selfie, sonho duplo realizado.



domingo, 20 de setembro de 2015

Meu Encontro com Adam Lambert

Sim, eu amo shows. Sim, eu gostava muito do Queen. Então você deve estar se perguntando porque não estou no Rock in Rio quando metade das pessoas da minha idade estão indo pelo menos em um dia, certo?
Para começar eu já tive minha cota do Festival. Tinha apenas 11 anos quando no Rock in Rio 2 em pleno Maracanã descobri o Guns n´Roses levada pelo pai que trabalhou como afinador de pianos deles. Em 2001 com a edição número 3 do evento eu estive em 3 dias! Fui ver o Guns n´Roses remodelado no dia 14, fui ver Britney Spears e Sandy & Junior no dia 18, e fechei o dia 21 vendo Red Hot Chilli Peppers. Está bom? Ainda não estava...no ano de 2011 fizeram a versão 4 do Festival , e lá fui eu ver o Metallica que amo e o Guns n´Roses. E foi desse ano que veio meu trauma. Devido a forte chuva minha máquina novinha estragou, perdi um tênis e voltei hiper doente para casa, mal vi o show e jurei que não iria mais . É que no fundo, Rock in Rio mal se consegue ver o show mesmo, você vê pelo telão, você vai pela diversão, pela energia...em 2013 optei por vender meu ingresso do Bon Jovi porque não estava na vibe de passar por isso de novo.
Por esse imenso parágrafo acho que deu para entenderem porque mesmo gostando do Queen, do Rod Stewart e amando o Metallica eu optei por ficar em casa.
Assistindo pela tv me empolguei, cheguei a ficar arrependida, mas passou , nada é melhor do que o sofá aqui de casa!
Mas...como moro próximo ao hotel Copacabana Palace e amigas minhas tinham ido até ele ver o Queen e eles tinham sido atenciosos, me animei sábado à noite em ir com o Igor e a Bianca na porta do hotel, mas no fundo eu queria ver mesmo era alguém do Motley Crue ( banda que também estava no hotel) .
Cheguei às 10 horas da manhã, tinham cerca de 10 pessoas, o número aumentava e diminuía e o tempo até passou bem rápido. 
Eram duas horas da tarde quando o meu noivo ligou falando que ia me encontrar para almoçarmos, eu fui com ele, a Bianca foi para um lado e o Igor acabou indo para casa.
Na volta do almoço eram quase 16 horas quando a Bianca disse que achava que eles iam sair. Fiquei lá com ela então. E então as pessoas começaram a gritar, já eram mais de 40 pessoas amontoadas e tirando fotos do Adam Lambert que apareceu e foi até a grade - olha, nunca vi o hotel tão cheio de frescuras, ninguém podia tirar fotos lá dentro, ninguém podia passar da grade sem se identificar - sorridente e atencioso ele atendeu um por um! Vejam o vídeo e as fotos abaixo.






Vocês tem noção que a minha máquina não bateu minha primeira foto com ele e ele calmamente aceitou tirar outra foto quando refez o caminho? Gente, virei fã do cara! É tão difícil as pessoas serem atenciosas e fofas assim. 
Se você é fã de um autor óbvio que é mais fácil chegar perto dele e ele lhe atender - quando ele não é a Jk Rowling! - mas quando gostamos de músicos e atores é tudo tão rápido, para gente aquela foto é eterna e para ele é apenas um segundo do tempo dele, acho bizarro quando não atendem a gente.
Adam foi fofo demais, autografou , acenou, tirou fotos...o mesmo não posso dizer dos demais integrantes. Brian May que foi bem legal nos outros dias não atendeu dessa vez, apenas deu tchau e entrou no carro indo para o aeroporto. 
























sábado, 19 de setembro de 2015

Menina que via Filmes : Sobre Amigos, Amor e Vinho [Crítica]

Título Original : Barbecue
Título no Brasil : Sobre Amigos, Amor & Vinho
Dirigido por Eric Lavaine
Com Lambert Wilson, Franck Dubosc, Florence Foresti mais
Gênero Comédia

Nacionalidade França
Ano : 2013



















Lançado em 2013 em seu país de origem, o filme somente agora chega aos cinemas brasileiros. Não que ele seja um dos melhores filmes franceses que assisti, mas diverte.
O protagonista Antoine ( Lambert Wilson) é um homem de 50 anos que não suporta mais trabalhar com sua família e ter seu pai falando bem de seus irmãos, apesar do ótimo salário ele se sente infeliz. Casado há mais de 20 anos com a esposa que conheceu na faculdade, ele a trai constantemente com moças que tem a metade de sua idade, e as cenas dele fingindo que ainda enxerga algo sem colocar os óculos ou inventando desculpas para elas no dia seguinte são ao mesmo tempo odiosas e engraçadas. Afinal, a esposa plantonista se mata de trabalhar enquanto o Don Juan ataca por aí. 
Os dois fazem parte de um grupo de amigos onde todos eram estudantes da mesma faculdade e beiram os 50 aos 60 anos, uns mantiveram-se casados, outros se separaram e outro personagem que parece combinar com Antoine é  Olivia ( Florence Foresti) , ela ama futebol mais do que os homens, ela finge não se interessar mais pelo ex marido que faz parte do grupo.

Há também um outro casal formado por um homem que quando fala é para fechar negócios no filme todo e a esposa quase não abre a boca. Fechando o grupo de amigos temos o ex cozinheiro do bandejão da faculdade que hoje é mecânico, ele é muitas vezes diminuído pelo insuportável Antoine e vive solteiro.
O que muda na história vem com o infarto de Antoine, que mesmo vivendo uma vida regrada quase morre. A partir daí ele opta por tornar-se ainda mais chato, fumando, falando o que pensa e incomodando até ao espectador.

Parece uma novela mal escrita e há poucos momentos de riso, para uma comédia francesa a média é bem fraca. Os amigos só se reúnem para comer o tempo todo enquanto tudo vira desculpa para se atacarem. Na vida real eu já teria parado de andar com eles há muito tempo.
Ah sim, ainda temos Guillaume de Tonquèdec que fez o filme que amo Qual o nome do bebê? no papel de um amigo ( Yves) que tenta apaziguar as coisas mas sempre ouve grosserias de Antoine.
O final é típico de " foram felizes para sempre..." mas o roteiro é fraco demais. 

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

[Canal da Menina] Fui demitida. E agora? Resenha de A Vida Sem Crachá

Pensei muito de faria um vídeo sobre o tema ou se faria resenha escrita. Optei pelo vídeo , espero de verdade que gostem e entendam porque ultimamente me identifiquei tanto com a crise do país. 


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

[Canal da Menina] Vídeos de Compras da Bienal do Livro Rio 2015

No Canal do Blog - que orgulhosamente já tem 1000 inscritos! - tem 2 vídeos falando das compras da Bienal do Rio 2015! Se você perdeu algum, seguem os links!
E aí, qual livro vocês acham que foi minha melhor aquisição?
P.S - já estou morrendo de saudades da Bienal <3!






Vídeo 2 :)






Bienal deveria ser todo ano , né gente?

Menina que via Filmes : Diário de uma Camareira [Crítica]

Título Original : Journal d’une femme de chambre
Título no Brasil : Diário de uma Camareira
Dirigido por Benoît Jacquot
Com Léa Seydoux, Vincent Lindon, Clotilde Mollet mais
Gênero Drama

Nacionalidade França , Bélgica
Ano : 2015




















Quando dois autores franceses que adoro estão em um filme é certeza de que estarei na plateia. Foi assim com esse longa, que se passa em 1900 e conta a história de Celéstine ( Léa Seydoux, maravilhosa como sempre) , uma camareira que sai de Paris para trabalhar na casa da família Lanlaire. A moça sempre chama atenção por sua beleza e é normal que seja cobiçada por muitos patrões, o que acontece na casa da insuportável Madame Lanlaire , uma mulher amarga que faz vista grossa de seu marido dormir com as empregadas da casa.
Enquanto se preocupa em humilhar Celéstine ela mal percebe que o marido dorme com a cozinheira. A camareira está se apaixonando pelo Senhor Joseph ( Vincent Lindon) , o jardineiro da casa, que tem ideias de mudar o mundo e é contra os judeus.
Ao longo do filme ela volta ao passado em lembranças que nos apresentam o como a vida dela nunca foi fácil. Ela trabalhou com um rapaz tuberculoso, com um patrão que a estuprava e até convites de ser prostituta ela recebeu. 

Se tudo na vida dela são dores, ao menos Joseph vai ser a força que precisava para uma nova vida, mas não achem que o filme - mesmo sendo um pouco parado - tem final previsível. Ao se encantar com o jardineiro ela descobre um novo mundo em seu quarto e se apaixona ainda mais pelo homem sério e lotado de mistérios.
Nos flashbacks viajamos com ela para épocas melhores e piores e de certa forma temos pena da personagem, no último emprego a todo tempo nos perguntamos porque ela não pede demissão já que escolhia algum dos trabalhos na agência de empregos e aceitou esse que a patroa lhe humilha. A resposta pode estar no jardineiro, para ela vale a pena ouvir poucas e boas mas estar perto dele.
O filme é ótimo e as atuações estão afinadas, Vincent Lindon é sempre um show a parte.
Assistam!