domingo, 31 de julho de 2016

[Canal da Menina] Livro de YouTuber : Contra ou a Favor?

Depois de ver chovendo em minha timeline várias pessoas reclamando dos livros que estão sendo lançados de Youtubers, resolvi dar minha opinião.
Assista o vídeo e me digam o que pensam. 

Menina que via Filmes: O Bom Gigante Amigo [ Crítica]

Título Original: The BFG
Título no Brasil: O Bom Gigante Amigo
Data de lançamento 28 de julho de 2016 (1h 57min)
Direção: Steven Spielberg
Elenco: Mark Rylance, Ruby Barnhill, Penelope Wilton mais
Gêneros Família, Aventura, Fantasia

Nacionalidades Eua, Reino unido, Canadá
Ano: 2016

Originalmente lançado em livro por Roald Dahl, um inglês que antes de se tornar um escritor popular a partir dos anos 1940, Dahl (1916-1990) lutou na Segunda Guerra Mundial como aviador e agente de inteligência. Publicou 19 romances, um extenso catálogo de contos, obras de não ficção e até poesia. Ao longo dos anos, o autor manteve uma boa relação com o cinema de Hollywood.

Além das várias adaptações, Dahl também trabalhou algumas vezes com roteiro. Escreveu o texto de “Com 007 Só Se Vive Duas Vezes” (1967), assinou “O Calhambeque Mágico” (1968) a partir do livro de Ian Fleming e pôde verter o próprio livro em “A Fantástica Fábrica de Chocolate” (1971). Na TV, o escritor colaborou com o mestre do suspense em roteiros da série “Alfred Hitchcock Presents”. Impressionante,não?

Dessa vez, trazido mais uma  vez por Spielberg para as telonas - ele também escreveu Gremlins!- o longa conta  linda história da amizade de uma menina órfã, Sofie  (Ruby Barnhill, maravilhosa essa menina!) que mora em um orfanato e ao ler um livro entra na realidade dele à noite enquanto todos dormem. É muito mais do que uma simples história, é uma amizade forte e que serve de exemplo toda vez que formos preconceituosos. A menina a princípio se assusta cm o gigante feioso, mas aos poucos percebe que o tamanho dele equivale ao gigante coração e que na verdade ele sofre com os demais gigante por causa disso.
Ela vai se unir a ele para combater gigantes malvados que querem dominar a terra, e terão uma ajuda muito especial, de ninguém menos que a Rainha da Inglaterra.
Pode parecer bobo mas não é, Spielberg nos brinda com uma direção que já lhe é de praxe, feita com excelência e com uma produção que deixará não somente os pequenos de boca aberta mas seus pais também.

É lindo, por mais que eu ache que no meio deu um certo sono no quesito "filme parado" mas a ação fica a cargo do encontro com a Rainha as melhores cenas com certeza ainda mais envolvendo um líquido que o gigante bebe e que faz com que  a pessoa solte flatulências.
O final é para se emocionar, um filme lindo que encantará todas as idades, corre pros cinemas que vale muito a pena.


* Essa crítica teve pesquisa tirada da postagem do site Metrópoles


quinta-feira, 28 de julho de 2016

[Resenha] Uma História Incomum Sobre Livros e Magia @editoraarqueiro

Título Original: A Tale of Highly Unusual Magic
Título no Brasil: Uma História Incomum Sobre Livros e Magia
Autora: Lisa Papademetriou
Editora Arqueiro
Número de págs: 190








Esse é o tipo de livro fofinho. O que seria um livro assim? Aquele livro sessão da tarde que não tem maldade, que é para qualquer idade e que a linguagem é bem assimilada, fazendo com que facilmente seja lido de uma tacada só.
Aqui a autora nos mostra 3 personagens e sua visão da história: Kai, Leila e Ralph. Vamos conhecendo por cada capítulo narrado ora por um, ora por outro, a vida deles. 
Kai por exemplo, é uma menina de 12 anos, que não tem pai, que sofreu uma decepção e que ama tocar seu violino, pra tentar se animar ela viaja  pro Texas para encontrar sua tia avó, só que ela não achará só a tia, além de fazer uma nova amizade - com Doodle- ela também descobre que um livro de capa preta e sem nada escrito dentro,  que surrealmente quando ela escreve algumas palavras nele as coisas acontecem e o mesmo passa a contar o resto da história sozinho. Inacreditável? Também achei.
Bem longe dos EUA está Leila, que é um pouco mais velha que Kai, no Paquistão ela está de passagem visitando sua família quando encontra o mesmo livro e descobre que acontece a mesma coisa. Como se ambas participassem de livros interativos reais, as meninas vão preenchendo e as histórias vão se completando. Confesso que curti muito a parte de Leila, amo histórias contadas naquele país. Leila está à procura de si, ou seja, não sabe ainda o que quer da vida e conforme a história vai passando ela vai amadurecendo na nossa frente. É na biblioteca dos tios que ela encontra o exempla de O Cadáver Excêntrico. 
E onde entra Ralph? Ele é o garoto do livro, que tem sua história contada nele. Então assim que Kai escreve algo no livro a vida do menino muda de acordo com o inventado por ela. Ele veio de família humilde e ainda criança teve seu primeiro contato com a magia. Dali para frente começam as aventuras vividas por ele mas também pelas meninas. 

Gostei de como os personagens vão se interligando e da escrita da autora. Amei ler o livro dentro do livro. A aventura, a magia, os 3 personagens ( ok, tinha também a Edwina, mas essa não posso falar muito para não estragar a surpresa) e tudo que li foi tão gostoso que me diverti bastante com o resultado.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

[Resenha] Papa Mike + Entrevista com o Autor

Título Original: Papa Mike - A realidade do Policial Militar
Autor: Sargento Lago
Número de páginas: 236



Descobri que sabia muito pouco dos policiais militares. Não sabia por exemplo o porquê do título do livro. E aqui vai uma explicação: Papa Mike é como são chamamos no Brasil os policiais militares enquanto os civis são conhecidos como Charlie. 
Quando comecei a ler Papa Mike escrito pelo sargento reformado Samuel do Lago, me deparei com um mundo tão próximo mas ao mesmo tempo tão distante do meu. 
Após 30 anos servindo o sargento se aposenta e opta por ir  a fundo no que conhece bem: sua profissão. Prestes a se divorciar e querendo mostrar a todos como é a vida dos policiais ele viaja esse imenso Brasil conhecendo quartéis e colhendo depoimentos de policiais que já passaram por muitas coisas que ele conhece bem. 
Há um ponto em comum entre todos que ele destaca desde o início da leitura: a desglamourizarão da profissão. As mulheres podem até se encantar com homens fardados para namorar, mas  a sociedade e a mídia não param de rotular todos como corruptos. Generalizando toda uma classe e esquecendo de todos os atos nobres que fazem diariamente. Sabemos que são mal remunerados e treinados, mas esperamos deles que ajam como heróis, o que esquecemos é que mesmo armados eles tem sentimentos. Nesse livro o sargento mergulha de cabeça em sua história e na de muitos para nos mostrar que são durões quando necessário mas que também sofrem de coração partido. 
Julgamos o tempo todo sem pensar no que nos trazem de bom. Se nos dão segurança damos um obrigada tímido, mas se erram vão para capa dos jornais para todos serem encaixados no mesmo padrão, o de que se um não presta, ninguém presta. 
Como toda história real, é sempre interessante conhecer como é o dia a dia de quem se arrisca para que sejamos protegidos, é tão mais fácil culpar o policial do que os erros de corrupção de políticos engravatados...o que a maioria não enxerga é que para estarem ali abriram mão de muitas coisas, inclusive de momentos com as famílias, e como o tempo não volta, lhes resta recuperar posteriormente, mesmo sabendo que nunca serão reconhecidos pelos esforços feitos.
De homem da lei a apaixonado, de cantor - sim, o sargento tem até cd gravado!- a escritor, Lago nos mostra que não há limites para quem já se arriscou tanto, medo não parece ser parte do vocabulário, e para quem já dedicou tanto a uma profissão que se orgulha, mostrar o lado real dela é essencial.
Recomendo muito essa leitura, finalizei o livro querendo que mais pessoas lessem.


* Para que vocês conhecessem mais sobre o livro, fiz uma postagem completa ! Tem vídeo no Canal - que vocês podem assistir abaixo - , tem a resenha escrita acima e uma entrevista com o Sargento Lago. Espero que gostem ;) 

ENTREVISTA COM O AUTOR:
1-      Quando o senhor começou a escrever o livro pensou que alguns Departamentos da Polícia poderiam não gostar do conteúdo ?

Sargento Lago : Sim, imaginei que poderiam não gostar. mas avaliei que se fosse para escrever apenas o que eles gostariam não haveria necessidade de escrever o livro."

2-      Um dos pontos levantados diversas vezes no livro é que a profissão de policial militar não é reconhecida pela população. Qual influência o senhor acredita que a mídia tenha nessa visão distorcida de que todos os policiais são corruptos?

Sargento Lago: "Uma grande influência, para não generalizar e dizer que toda. Não interessa pra mídia falar das boas ações da PM, não dá ibope. A velha história: O que chama mais a atenção? Falar que o cachorro mordeu a mulher ou que a mulher mordeu o cachorro?
Não bastasse essa desproporção na divulgação dos acertos e erros da corporação, os programas de TV sempre apresentam policiais estereotipados.

3-      Sua vida pessoal é citada muitas vezes no livro inclusive quando o senhor menciona que a deixou de lado para se dedicar à profissão. Se pudesse voltar no tempo, ainda escolheria essa profissão?

Sargento Lago: "Se tivesse condições teria sido jornalista. Mas quando me formei já estava há 15 anos na PM. Em condições e oportunidades semelhantes seria policial militar novamente, com toda a certeza."  

4-      Se pudesse escolher o melhor e pior de seus 30 anos servindo a população, o que lhe vem à mente?

Sargento Lago: "Fiz uma canção com o título "Vocação", falando da minha profissão, em que o refrão diz: "A primavera já floriu e eu sorri - Mas o inverno vai me fazer chorar - Eu já perdi a conta de quanto sofri - Porque fui mais feliz e não deu pra contar"
Tive muitas alegrias e tristezas na profissão. Não saberia dizer qual foi o melhor momento porque foram muitos, mas o pior, sem sombra de dúvidas, foi quando tive que combater os maus policiais que trabalhavam comigo. Corri muito perigo.  



5-      A viagem que fez ao redor do Brasil para mostrar em seu livro  as dores e delícias do policial militar serve de exemplo para o leitor ter dimensão de quão a vida de quem escolhe a profissão não é fácil. Acredita que lendo seu livro você incentivará ou desmotivará aqueles que ainda estão em dúvida se devem optar pela profissão?
Sargento Lago: "Acredito que os vocacionados ficaram com o coração fervendo de vontade de ingressar logo na corporação para ter as próprias experiências. Os demais vão repensar a decisão. "


6-      Nesses 30 anos certamente o senhor passou por momentos de tensão, algum deles você chegou a achar que não sobreviveria para contar história?
Sargento Lago: "Muitos. No livro eu relato alguns deles."


7-      Ás vésperas dos Jogos Olímpicos pela primeira vez em um país da América Latina, nossos policiais são notícia por serem mal  renumerados e mal vistos pela população. Acredita que os jogos possam fazer com que as pessoas mudem a visão que tem atualmente da polícia militar do Brasil?

Sargento Lago: "Não será um evento curto como as olimpíadas que vai contribuir para essa mudança de opinião. Se der tudo certo ninguém vai lembrar da PM e ainda darão crédito às demais forças que estão envolvidas na segurança. Se der alguma coisa errada e for no setor de competência direta da PM... Já sabe, né? "


8-      Referente ao tema que mais estamos falando no momento: o terrorismo. Qual sua opinião sobre os riscos que sofremos? São Paulo que foi onde serviu também receberá os jogos através da Cidades do Futebol, acha que o terrorismo deve ser mais preocupante nessa época do que nossas preocupações diárias com a segurança tanto do Rio quanto de SP?

Sargento Lago: "Nosso problema com segurança é crítico em todas as épocas. Mas não podemos descartar a possibilidade de atos terroristas durante as olimpíadas, principalmente porque tem um monte de mente vazia que, independente de ideologia, pode querer fazer alguma besteira, pelo simples fato de querer reproduzir o que veem na mídia. Pode observar: toda vez que a imprensa noticia determinado crime logo aparece outro semelhante em local distante daquele. Parece que as pessoas que querem praticar o mal são municiadas com a sugestão."



9-      Para finalizar, gostaria de saber quais seus planos com o livro. Gostaria que virasse série ou filme? Pensou alguma vez que isso poderia acontecer?

Sargento Lago: "Meu desejo principal é que o conteúdo do livro chegue ao conhecimento do maior número possível de pessoas. Como relato situações da intimidade da corporação, acredito que tal conhecimento favorecerá para que as pessoas que gostam  de falar da e sobre a polícia militar tenham discussões mais embasadas sobre o tema e isto promoverá a evolução da profissão e contribuirá para que a sociedade tenha uma polícia ainda mais qualificada."

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Para conhecer mais sobre o autor clique aqui 


Vídeo Resenha Canal da Menina:


terça-feira, 26 de julho de 2016

Menina que via Filmes: A Lenda de Tarzan [Crítica]

Título Original: The Legend of Tarzan
Título no Brasil: A Lenda de Tarzan
Data de lançamento 21 de julho de 2016 (1h 50min)
Direção: David Yates
Elenco: Alexander Skarsgård, Margot Robbie, Christoph Waltz mais
Gêneros Aventura, Ação

Nacionalidade EUA
Ano : 2016


Confesso que não levei fé alguma nesse filme. E que a razão maior de vê-lo atende pelos nomes de 3 atores que adoro. No papel de Tarzan temos o eterno Eric de True Blood, Alexander Skarsgard. Como o vilão temos Christoph Waltz e no papel de amigo de Tarzan - meio que brigando como cão e gato - o maravilhoso Samuel L. Jackson. 
Quando o filme começou já me vi encantada facilmente pela fotografia deslumbrante do longa. A história é a mesma com pequenas mudanças que nada afetam no resultado do filme. Tarzan é um bebê quando seus pais morrem, atacados por gorilas. Uma delas o adota, fazendo com que Tarzan seja criado na selva. Com isso ele não usa roupas, come como os animais e tem uma força descomunal. Não é bem explicado como ele sai da África e vai parar em Londres mas quando ele reaparece já é para alegrar as meninas, com Skarsgard sem camisa boa parte do tempo. Casado com Jane ( Margot Robbie) ele está sendo procurado pelo malvado Rom ( Waltz) que quer entrega-lo para um chefe de uma tribo africana em troca de diamantes.
Temos tudo que queremos quando Tarzan retorna à África a convite de um rei, com Jane junto, eles também são acompanhados por George ( Samuel L.Jackson) que fará a parte cômica do filme. Ele lutará com animais e humanos, amará Jane como todas nós queremos ser amadas e ainda desfilará todo seu poder entre cipós e amigos aborígenes.

Por mais que crítica especializada tenha falado mal, para mim o Tarzan versão 2016 surpreendeu positivamente. É uma delícia ver a luta de um homem que ama a natureza com "gringos" que só querem explorar e escravizar os locais.
Não falta nada no cenário perfeito e nas atuações sob medida para que o filme seja uma ótima opção para família toda. 


*O casal no filme Alexander Skarsgard - que é sueco- e Margot Robbie - australiana- provou que tem tanta química que fizeram ensaios lindos para revista Vogue. Confiram abaixo:


domingo, 24 de julho de 2016

[Canal da Menina] Book Haul de Julho + Unboxing

Julho está quase no fim e eu tive tempo para gravar mais vídeos. Com a casa nova tenho tido mais espaço e ajuda do marido para poder gerar mais conteúdo. Espero que vocês gostem. 
Para começar tem tudo que recebi em julho e uma caixa que recebi que tem tudo a ver com meu livro que como vocês já sabem sairá no final do ano pela editora Babilonia Cultura Editorial
Fiz tudo com muito carinho, só clicar no link abaixo e claro, se inscrevam no canal da Menina, mês que vem é niver do blog e vou soltar muitas promos por lá.


Menina que via Filmes: Chocolat [Crítica]

Título Original: Chocolat
Título no Brasil: Chocolate
Data de lançamento 21 de julho de 2016 (2h 00min)
Direção: Roschdy Zem
Elenco: Omar Sy, James Thiérrée, Thibault de Montalembert mais
Gêneros Biografia, Drama

Nacionalidade França
Ano: 2016








Não é de hoje que o cinema francês tem sido uma grata surpresa. Sou completamente apaixonada pela forma como os franceses são extremamente maravilhosos em fazer filmes de qualidade que deixam os americanos a desejar com suas mega produções  e conteúdo zero.
Dessa vez o diretor opta por nos inserir no mundo de Chocolat ( interpretado pelo sempre ótimo Omar Sy) um palhaço negro que conseguiu fugir da escravatura mas o preconceito não mudou em nada mesmo depois que ele faz sucesso, apenas se velou de outra forma. 
Fazendo dupla com o palhaço Footit ( James Thiérré) , branco e já famoso no circo Devaux, ele faz um número onde é chutado pelo palhaço branco e todos acham graça. Sua atração passa a ser o centro do espetáculo lotando a arena, mesmo assim ele recebe 1 terço do salário de Footit, apenas por ser negro.
Há outros absurdos, ele para trabalhar e viver livre precisava que um branco se responsabilizasse por ele, a cena em que é preso e maltratado na prisão porque não tinha " os papéis" para ser "livre" é inacreditável. 
Com o sucesso dos dois, um circo mais famoso de Paris os contrata, deixando os antigos donos bem irritados. Em Paris Chocolate vai ganhar muito dinheiro, e à medida que ganha ele gasta com bebidas, com mulheres, com drogas, não guardando nada para o futuro, é visível que o trauma em ver o pai ser maltratado pelos antigos donos na Espanha não lhe fez nada bem. Seu nome de verdade é Rafael e ele apanhava muito dos filhos do antigo dono, quando escapa consegue ir para França onde sofre muito também. Para os brancos era comum ver negros serem maltratados,mesmo fazendo sucesso no circo, seu papel consistia em apanhar, em ser uma peça importante para mostrar o devido papel dos negros para eles, ou seja, sempre inferiores. 
Chocolate nunca se importou muito com isso, sempre aceitou sua sorte e via Footit como seu salvador, afinal, se ganhava muita grana agora o culpado era o amigo. Mas na prisão ele conhece Vitor, um haitiano que está preso por ser subversivo, e que lhe abre os olhos sobre o papel que tem feito, ajudando os brancos a rirem dele mesmo, com um preconceito tão absurdo que mais tarde veremos que Vitor tinha razão, quando o palhaço tentar atuar em algo mais sério, como Otelo de Shakespeare, por exemplo. Nunca um ator negro tinha feito a peça, o que chamamos de Black Face acontecia, atores brancos se escureciam para encená-la.















Pode parecer comédia mas Chocolate é sim um drama, que infelizmente não conseguimos pagar 100 por cento de nossas vidas. Basta dar um "Google" e ver o como casos envolvendo racismo estão presentes em nossas vidas.
Sejam em comentários infelizes, sejam em atitudes. É vergonhoso que a sociedade ainda assuma tudo isso como " estava brincando". 
Sentindo na pele literalmente, Chocolate despeja sua dor nas mesas de carteado, perdendo tudo, a única coisa que não perde é uma enfermeira, que se apaixona por ele, e pelo contrário, ela é que se entrega de corpo e alma a essa relação nada construtiva. Não cabe a mim contar o porquê, deixo para vocês descobrirem.
Chocolate é um filme sensível, mas ao mesmo tempo de uma força ímpar. Assistam. 

sábado, 23 de julho de 2016

[Evento] Lançamento de Princesa das Águas de Paula Pimenta

Sábado à tarde e uma das suas autoras favoritas lançando seu último livro próximo à sua casa, claro que eu ia! E fui...Paula Pimenta é uma de minhas autoras nacionais favoritas, adoro o jeito dela de escrever, e o modo como trata seus fãs é uma delícia. 
O Rio Sul inteiro estava de tiara de Princesa para autografar os livros com ela. Cheguei às 17 horas e tinham cerca de 100 pessoas á minha frente, comprei meu livro - era obrigatório apresentar o último exemplar para receber a pulseira com a senha- e fui dar uma volta no shopping aguardando minha vez.











Claro que encontrei várias amigas na fila, claro que tirei fotos com algumas e coloquei o papo em dia.
















Acima, eu e Frini na fila para ver a Pimenta ( a Frini lança o 1º livro dela mês que vem na Bienal #SouFaeAgora e estarei lá para contar tudinho para vocês!) 
Eu fiz vídeo também, corre lá pro Canal pra saber tudo que eu gravei para vocês.




Autografei dois livros dela, tirei selfie ( e foto oficial que ainda  não foi divulgada!) e ela me reconheceu :) amo quando isso acontece <3!

Obrigada Paula, por ser essa diva linda sempre.






[Resenha] Persépolis @cialetras

Título Original: Persepolis 1,2,3,4
Título no Brasil: Persépolis
Autora : Marjane Satrapi
Editora Companhia das Letras
Tradução: Paulo Werneck











Eu disse que falaria mais desse livro, não bastou fotos em todas as redes sociais, tão pouco um vídeo falando dele. Achei que seria difícil ler algum livro que se tornasse um de meus favoritos da vida depois de tanto tempo. Mas estava enganada, errada demais de não ter lido esse livro antes.
Em formato de quadrinhos e em uma verão completa ( originalmente foi laçado em 4 partes) Persépolis é muito mais do que poderia esperar. Marjane começa o livro com apenas 10 anos e vai crescendo na nossa frente conforme a história vai sendo contada. Iraniana, a moça viu seu país se transformar para república muçulmana extremamente rígida. Isso queria dizer que seu cabelo não poderia mais ser mostrado, nem seus braços, pernas ou poderia usar qualquer tênis que fosse da moda. Seus pais, que eram maravilhosos, apoiavam a filha em não aceitar facilmente usar o que não queria mas ao mesmo tempo sentiam medo do governo e das consequências de não se fazer o que eles queriam. 
Foi assim que viu seu tio ser preso, dezenas de pais de suas amigas sumirem, e seu direito de dizer o que pensa ser cortado. Como entender que tudo o que fez agora passou a ser errado? Como aceitar que homens possam tudo e mulheres tenham que obedecê-los? 
Conforme a história do Irã vai passando, a vida da menina também passa, é o retrato de um país que criou seu próprio governo baseado em interesse de apenas alguns e que optou por manter seu povo aprisionado. Em seus trajes, e sem passaporte, o iraniano passou  a ter como maior sonho sair do país que nasceu.
Em guerra com o Iraque então as coisas só pioraram, e a menina então agora adolescente é separada da avó que ama e que lhe dá os melhores conselhos e de seus melhores amigos: seus pais. 
Na Áustria para onde é enviada, nem tudo são flores, ela vai aprender que não se deve confiar em todo mundo e sentir as dores de um primeiro amor, fazendo coisas que em seu país certamente seria levada presa, lá ela conta que mulheres aceitavam ficar de fiscalizadoras da moral e dos bons costumes, para que nenhuma mulher não seguisse os padrões aceitos por eles.
Forte, determinada e acima de tudo: única! Marjane é protagonista de sua vida de um jeito inesquecível que comparo a Anne Frank e Malala. São exemplos, são guerreiras, são mulheres de fibra.
Por favor, leiam. Contar mais seria estragar os detalhespreciosos dessa maravilhosa leitura. 

quinta-feira, 21 de julho de 2016

[Canal da Menina] Persépolis @cialetras

Eu amei tanto esse livro que fiz vídeo, mas estou super pensando em fazer resenha escrita. O que acham?


Para quem acompanha a menina pelo blog vai ter que aguentar Persépolis em dobro ;) mas juro que vale a pena!!



terça-feira, 19 de julho de 2016

Menina que via Filmes: Um Belo Verão [Crítica]

Título Original: La Belle Saison
Título no Brasil: Um Belo verão
Data de lançamento 7 de julho de 2016 (1h 46min)
Direção: Catherine Corsini
Elenco: Cécile de France, Izïa Higelin, Noémie Lvovsky mais
Gêneros Drama, Romance

Nacionalidades França, Bélgica
Ano: 2015



*** ESSE FILME É RECOMENDADO PARA MAIORES DE 18 ANOS ASSIM COMO A LEITURA DESSA CRÍTICA***


Depois de Azul é a Cor Mais Quente e Carol o cinema parece ter tido mais abertura para os casais formadas por mulheres. Todos os exemplos acima são filmes de excelente qualidade onde o amor vencendo ou não no final, já sai vitorioso na gigante barreira do preconceito. São filmes com índices ótimos de bilheteria. Um Belo Verão talvez não alcance o sucesso desses dois citados. Parte, acredito, porque não é mesmo tão bom quanto os anteriores. E outra porque a diretora se perdeu lá pela metade do filme.
Delphine (Izia Higelin) tem apenas 23 anos e foi criada na fazenda de seus pais. Ela sempre soube que sua paixão era por meninas, até que levou um fora de alguém que achava que teria futuro e viu que havia uma vida toda para ser vivida fora daquele mundo em que foi criada. É essa liberdade que a leva para Paris, para fazer faculdade lá. 
Mal chega e se depara com Carole ( Cecile de France), uma mulher linda e casada, que luta na década de 70 pelo feminismo. Pertencente a um grupo que entende que deve ter os mesmos direitos dos homens, ela passa boa parte do tempo da faculdade em protestos, um dos atos de rebeldia mais marcantes consiste em retirar de uma clínica para doentes mentais um amigo dela que foi internado por ser gay. Parece absurdo,e é.
A amizade das duas vão criando laços imensos, Delphine demonstra que quer algo mais com Carole mas ela no início não sabe se gosta dela como amiga ou para outras coisas mais. A descoberta de Carole é vista na tela, são momentos onde a atriz pode mostrar a força da personagem, mas confesso que as cenas de sexo foram decepcionantes. As duas parecem não ter muita química em cena, o sexo são beijos frios e as duas nuas com a câmera focando em suas partes baixas. A emoção que se espera da química entre as atrizes envolvidas, mesmo para quem ainda se espanta com essas cenas, não acontece, é tudo bem mecânico, e a nós nos resta torcer para que em algum momento as atrizes percebam que não estão convencendo como apaixonadas. 
Carole ainda vai melhorar no decorrer do longa, sua paixão por Delphine quando essa opta por voltar para fazenda depois de uma piora no quadro de doença do pai, diz ao que a atriz veio.
Na fazenda as cenas ficam melhores, a mãe de Delphine não desconfia que a filha gosta de meninas,ou parece se enganar muitas vezes.

O filme é a luta entre sentimentos, descobertas e direitos, e o final pode deixar os mais românticos desesperançosos. 
Vale  a ida ao cinema, mas se comparado aos filmes citados no início dessa crítica, faltou paixão. 

[Canal da Menina] Book Shelf Tour #1

Fiz um tour pela minha estante, uma delas. Já tinha postado um vídeo no dia anterior mas saiu super escuro. Problema resolvido, foi a vez de colocar no ar! Ainda pretendo fazer mais 3 vídeos, com cada estante daqui da casa nova.


segunda-feira, 18 de julho de 2016

[Resenha] Fração de Segundos @editoraseguinte

Título Original: Split Second
Título no Brasil: Fração de Segundos
Encruzilhada-Volume 2
Autora: Kasie West
Editora Seguinte
Número de págs: 314










É possível uma continuação ser melhor do que o primeiro livro? Sim, é. No caso desse "Fração de segundo”, o  segundo volume após A Encruzilhada, muitos fatores incluindo a constante ação fazem desse livro uma deliciosa leitura, por muitos momentos eu me imagine pertinho dos personagens de tão perfeita que é a descrição das cenas. Se você foge de spoilers, pare sua leitura aqui mesmo, caso não se importe com eles, entre de cabeça que agora eu explico porque amei esse livro. Fração de Segundo que nos traz a história de Addison Coleman, uma jovem que vive em um mundo onde é comum as pessoas serem classificadas por suas habilidade paranormais.  Como ela fez uma escolha no final do primeiro livro - sim, a mocinha vivia um dilema, e o livro começa do ponto onde ela parou após sua escolha - , ela agora terá que lidar com isso, com seu trajeto escolhido mas com a ajuda da melhor amiga dela, Laila, ela não se lembra do passado, exato a amiga tem esse dom. Imagina que máximo uma amiga dessas? Fato que eu ia pedir para ela apagar todos os meus exs da vida. Mas voltando ao livro, ela também se decepcionou com Duke, seu então namorado e ainda quase morreu nas mãos de seu muy amigo Bob. Depois desse trauma todo a protagonista opta por dar um tempo na vida de sobrenatural e tirar umas  "férias" com seu pai que vive em um mundo sem graça, super normal, assim...como o nosso!
Mas aí é que a felicidade sorri para ela quando ela conhece um boy magia mas a pergunta que fica para o leitor é se de fato eles nunca se viram...lembra que a amiga Laila apagou as memórias dela? E agora? Ele é do bem ou do mal?
Enquanto a gente fica como ela, sem saber da resposta, a autora também nos mostra o mundo da amiga, o que a gente fica sabendo é que a amiga não está sabendo lidar com uma carta escrita por Addie antes dela perder a memória, ou melhor ter a memória apagada ( aquela coisa meio MIB lembram?) 

Eu gostei muito de tudo que aconteceu nesse livro, e confesso que nunca curti Duke, então meu lado Team Trevor ficou aflorado e eu torcendo muito para o carinha ser do bem. Acho que a protagonista estava muito sofrida com tanta gente lhe passando a perna, se eu fosse ela não confiava nem na minha sombra.

Acho que a história termina nesse livro, mas eu fiquei com um gostinho de quero mais, super recomendo para vocês essa leitura, me apaixonei pela Addie e a Laila. 

[Resenha] A Cadeira da Sereia @EditoraParalela

Título Original: The Mermaid Chair
Título no Brasil: A Cadeira da Sereia
Autora: Sue Monk Kidd
Editora Paralela
Número de págs: 244











Depois do sensacional A Invenção das Asas da mesma autora,criei uma expectativa imensa nesse livro que não me agradou em muitas coisas.
A protagonista se chama Jessie Sullivan e no alto de seus 42 anos - ou seja, não é nenhuma garotinha - opta por se reinventar sem avisar aos envolvidos de sua decisão. Não entenderam? Eu esclareço....Jessie tem uma marido médico Hugh, estão casados há muitos anos e claro que como todo relacionamento a chama do casal não anda mais tão acesa, ele é um bom homem, e bom pai, como em muitas casas americanas, o momento em que a única filha saiu de casa para viver mais próximo da faculdade foi um momento crucial na vida de ambos, para muitos casais é a hora de reviverem o amor adormecido e de pensarem mais em si. Para outros é a carta branca para se separarem. 
Jessie não me parecia infeliz, ou, vai ver não sabia que era. Moradora de Atlanta ela não se dá muito bem com sua mãe que mora na mesma ilha de Garça onde cresceu. Um dia, porque sua mãe se acidenta ela é quase que obrigada a retornar ao local, de onde não tem boas recordações. 
Ainda ressentida com a mãe, ela nunca conseguiu aceitar ser vizinha de um monastério, sua mãe super religiosa sempre deixou que os monges frequentassem sua casa. Jessie acredita que ninguém pode sair sem traumas desses momentos. 
Há também uma parte mística que dá título ao livro, a grande atração da cidade é uma cadeira antiga -ou a réplica de uma - com braços de corpo de sereia. Os locais acreditam que encostando nelas são realizados desejos.
Ao mesmo tempo que a protagonista parece não ter amadurecido nada durante esses anos, assim é o monge que com ela se relacionará. Não, vocês não leram errado, e talvez agora tenham entendido porque não curti nada esse livro. Se trata de uma traição tola, não se é dada segunda chance no relacionamento dela com Hugh, o marido nem sabe o que a esposa anda aprontando. Por outro lado um monge de 44 anos Thomas, também age como se estivesse no High School escolhendo que faculdade fazer, o cara não sabe se quer seguis os votos ou se entregar a essa paixão.

Se falta reflexão de todos os personagens, a mim me restou a certeza de que a autora perdeu a mão nesse livro e de que a história poderia ter tomado rumos muito melhores. O final é decepcionante. Assim como boa parte dessa história. Uma pena, porque imaginei que os segredos familiares me animassem com a leitura, mas não passou de um livro raso, com uma história de traição sem necessidade e o final da autora só comprova tudo isso.

domingo, 17 de julho de 2016

Menina que via Filmes: Agnus Dei [Crítica]

Título Original: Les Innocents
Título no Brasil: Agnus Dei
Data de lançamento 14 de julho de 2016 (1h 55min)
Direção: Anne Fontaine
Elenco: Lou de Laâge, Vincent Macaigne, Agata Buzek mais
Gêneros Drama, Histórico

Nacionalidades França, Polônia
Ano: 2015







No final da segunda guerra, um grupo de freiras de um convento encontra seu pior pesadelo quando russos invadem o local. A Cena não é mostrada, o que vemos é a enfermeira francesa Mathilde ( Lou de Laâge, maravilhosa como sempre) que foi enviada para Polônia para atender exclusivamente os franceses machucados, ser chamada por uma das freiras para atender no convento. A princípio ela diz que não pode, logo ela que é comunista, ateia e reacionária, chamada para entrar em um local tão católico. Mas o amor pela profissão parecem falar mais alto quando ela arrisca seu emprego e vai até o local escondido. Lá 7 das freiras que vivem no local estão grávidas dos russos que invadiram o espaço e as estupraram. Ali mora uma mistura de vergonha de todas elas por terem interrompido seu voto de castidade, mesmo que contra a vontade. E para ela é complicado entender porque não podem deixar Deus de lado para cuidarem de sua saúde? As freiras tem vergonha de serem examinadas. 

As que não engravidaram também sofreram abusos e algumas estão com sífilis. A madre superior ( um trabalho divino da atriz Agata Kulesza) é irredutível, nenhum médico pode entrar lá, somente Mathilde.  
Com isso ela arrisca tudo, e somente terá a ajuda do namorado médico mais à frente, o ator Vincent Macaigne também está ótimo como o judeu que topa ajuda-las mas tem tiradas excelentes nas cenas envolvendo sua religião.
Há também as que indagarão porque as discípulas de Deus sofreram tantos? Não deveriam elas serem poupadas? E as que desejam ficar com seus filhos, que rumo tomarão? É uma dura questão para elas, já que em 1945 era um escândalo ter um filho sem pai. Mas o susto maior é no fim que a Madre dá aos bebês que nascem no convento, com  a justificativa de que está fazendo um bem.

Forte mas emocionante, o filme é baseado em fatos reais e merece ser assistido. Na 2ª Guerra não foram só os alemães que foram maus, os russos completaram o quadro de destruição. 

[Resenha] O Estranho Mundo de Tim Burton @EditoraLeya

Título Original: A Child of Nightmares
Título no Brasil: O Estranho Mundo de Tim Burton
Autor: Paul A. Wood
Editora Leya
Número de págs: 331








Amo Tim Burton. Cada filme do cineasta é pra mim uma obra-prima de toda sua genialidade, mesmo que excêntrica, dividida conosco.  2016 certamente foi um ano em que falamos muito dele. A vinda da super exposição para SP com objetos que rodaram o mundo em fevereiro e até mesmo a visita dele ao Brasil fizeram com que a procura por títulos do diretor e obviamente por livros dele sumissem da prateleira.
Esse O Estranho Mundo de Tim Burton é uma viagem a cada um de seus filmes. Há uma introdução onde se fala um pouco de sua infância para entendermos o que leva Burton a ser Burton, apesar de que não há explicações, ele ama a estranheza, o que para muitos é bizarro para ele é lugar comum e merece ser notado.
Assim filmes como Batman e Batman O Retorno que nas filmagens sofreram muitas críticas, chegaram aos cinemas desacreditados mas bateram recordes de bilheteria, e até mesmo o criticado Michael Keaton foi elogiado no papel do morcego. Como não lembrar de Jack Nicholson como Coringa? Ou de Danny De Vitto como Pinguim? Algumas curiosidades dos stes de filmagem como Sean Young substituída por Kim Bassinger fazem parte das páginas e muito mais do que poderíamos imaginar. 
Para os fãs como eu fica a certeza de que estamos revivendo clássicos do diretor. Filmes que marcaram toda uma geração como Os Fantasmas Se Divertem ou Edward Mãos de Tesoura. Cenas que até hoje são consideradas ímpares no cenário mundial. Não há como esquecer todos dançando ao redor da mesa no primeiro filme, ou o amor entre o estranho Edward e a mocinha vivida por Winona.
Desmembrando filme a filme do diretor, até chegar em Alice No País das Maravilhas de 2010. Arrisco aqui dividir com vocês meu Top 5 de filmes desse homem incrível:
1- Os Fantasmas se Divertem;
2- Edward Mãos de Tesoura;
3- Sweeney Todd;
4- Batman
5- O Estranho Mundo de Jack

Sim, há as animações, e não são qualquer animação. O Estranho Mundo de Jack foge dos padrões para nos levar um mundo único, e A Noiva Cadáver é tão adulto que impressiona. Seus bonecos não tem nada de puro, são sinceros e vilões quando tem que ser. A atmosfera de exageros visuais de Tim é uma das coisas que o diferencia, como imaginar um Chapeleiro estilizado como o vivido por Johnny Depp se não tivéssemos visto ele em ação nos dois filmes de Alice?
Para quem conhece bem o diretor sabe que trabalhar com Depp é quase que uma obrigação agradável, ele ama pensar em personagens para seu amigo. E sua ex esposa Helena Bonham Carter é outra premiada com personagens inesquecíveis. O público agradece aos dois por terem mantido a amizade e que com isso a parceria não tenha finalizado.
O livro também traz entrevistas com  o diretor feitas por diferentes veículos, até mesmo por atores famosos, e o resultado é nada menos do que sensacional.
Eu mudaria o Estranho do Título para Maravilhoso, não tem como não se encantar com Burton. 

sábado, 16 de julho de 2016

[Canal da Menina] Top 5 Harlan Coben

Como assim não coloquei aqui no blog os últimos vídeos do Canal? Se você já assistiu, muito obrigada! Caso não tenha visto, seguem os links abaixo. 
Felizmente tenho conseguido gravar vídeos 1 vez na semana, então bora curtir o vídeo para eu me animar e continuar fazendo #nuncatepedinada hahaha


Vídeo 1 - Top 5 Harlan Coben




Vídeo 2 - retirei porque ficou escuro demais...vou filmar com luz e mostro tudinho para vocês. Peço desculpas. 

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Menina que via Filmes: Floresta Maldita[Crítica]

Título Original: The Forest
Título no Brasil: Floresta Maldita
Data de lançamento 19 de maio de 2016 para DVD (1h 34min)
Direção: Jason Zada
Elenco: Natalie Dormer, Taylor Kinney, Yukiyoshi Ozawa mais
Gênero Terror

Nacionalidade Eua
Formato visto: Netflix
Ano: 2016











Sara( Natalie Dormer, de Jogos Vorazes - A Esperança ) é casada, vive bem com seu marido nos Estados Unidos. Até que recebe uma ligação informando que sua irmã gêmea desapareceu do dormitório onde vivia no Japão. A irmão que só tem de diferente o cabelo - uma é loura e a outra tem cabelos negros - é professora em uma escola japonesa e de acordo com os locais foi acampar em uma floresta conhecida por ser um lugar onde as pessoas se matam.
Desesperada mas com um pressentimento de acordo com ela de que nada de ruim pode ter acontecido, já que desde que nasceram ela pressente quando a outra está em apuros, ela vai até o Japão para descobrir o paradeiro da outra gêmea. 
O filme que é de terror mas que demora bastante para nos dar sustos, pode dar sono em quem não tive paciência mas após finalmente ela adentrar a tal floresta com um homem que conhece bem a floresta e com um segundo interpretado por Taylor Kinney que vai paquerar a moçoila desde que a viu pela primeira vez. 
Chegando na tal floresta, eles encontram a barraca de camping da irmã sumida e tudo que virá pela frente será bem parecido com o terror japonês que estamos acostumados, para quem não se recorda O Grito e O Chamado são baseados em filmes do país. 


















Os atores convencem em seus papéis e a produção não é mal feita, o que me desagradou foi a demora em vermos o que queríamos ver: o terror. Após Sara tomar a decisão de dormir na floresta ela fica sendo atormentada por uma voz que a sugere fazer coisas que ela não quer além de uma adolescente japonesa com uma cara assustadora e com uniforme de escola que aparece em todo lugar.
Ali no meio da floresta o medo acompanha o desespero de não se ter ninguém para salva-la quando precisa, o tal guia se manda e o rapaz não sabemos se ele é do bem ou não o que nos deixa ainda mais tensos.
O final não me agradou muito, mas não posso dizer que foi bem inesperado. As protagonistas - as irmãs- sofreram um trauma muito grande quando crianças e a floresta usa dessa fraqueza delas para as deixarem vulneráveis. Esses pontos deixam o filme como uma boa pedida para um terror básico de final de semana à noite, e está no Netflix, aproveitem. 

quinta-feira, 14 de julho de 2016

[Resenha] Destinos e Fúrias @intrinseca

Título Original: Fates and Furies
Título no Brasil: Destinos e Fúrias
Autora: Lauren Groff
Editora Intrínseca
Número de págs: 365
Tradução : Adalgisa Campos da Silva









Um dos livros mais falados do momento, lido até pelo presidente americano tem motivo de fazer tanto sucesso. Para quem é casado, é uma realidade ou do seu casamento ou do casamento de alguém próximo. No meu caso, recém casada, me identifiquei com os momentos dos primeiros anos mas ao avançar na leitura lembrei por exemplo do casamento de meus avós e meus pais.
Explico melhor: Dividido em 2 partes, a primeira intitulada DESTINOS a autora nos revela a visão de Lotto, um homem que sempre teve tudo, de família rica tem sua vida mudada após a morte do pai. Sua mãe, sempre mais durona, o mandou para um internato para infelicidade dela ele descobre sua paixão por atuar e quer ser ator. Vemos os descobrimentos do personagem até o momento em que finalmente conhece Mathilde, apesar de ter muitas mulheres loucas por ele é por ela que ele é louco, para se ter ideia ele a pede em casamento logo no primeiro dia. Como todos os recém casados, os dois tem um relacionamento de flores, intenso e com muito sexo. O único ponto negativo é sua mãe que não apoia o casamento e até o deserda, fazendo com que eles vivam em uma casa simples e sem luxo algum. Como ele não faz sucesso, nem atuando e muito menos escrevendo que ele acredita ser seu dom, é Mathilde quem sustenta  a casa, mulher de fibra e corajosa, ela mescla paixão e razão e incentiva seu marido acreditando no potencial dele mas não permite que ele se abale a cada negativa e nem que as contas fiquem vencidas.
Com os amigos deles há uma relação bacana, onde tem encontros em sua casa e assim vão vivendo a vida até finalmente o sol brilhar para Lotto e ele virar um caso de sucesso.
Na segunda parte temos Fúrias, a versão de Mathilde para o relacionamento que levam  e também para sua biografia. De família bem menos abastada que a dele, a protagonista nos leva para seu mundo antes de conhecer Lotto, com as declarações dela descobrimos que alguns pontos cruciais para a felicidade da vida a dois que parecem não existir mais com a convivência e algumas mentiras.
O amadurecimento do casal cumina em uma frieza no que vivem e na mesmice de não se esperar mais nada do que o que já tem.
Sob cada ponto de vista, temos a realidade de um casamento, não é como na maioria dos filmes  e livros, casamento não é só beijos e jantares a luz de vela. Há muito mais do que isso por trás de um relacionamento e a autora nos mostra isso com primor.
É como se víssemos aquele relacionamento que tivemos - ou temos - e foi esfriando, e que as vezes nos perguntamos aonde mesmo foi parar aquela pessoa que nos apaixonamos? Ou será que essa pessoa sempre foi assim mas aos nossos olhos imaginamos uma pessoa que nunca existiu.
Palmas para esse livro, intenso, faz pensar e nos perguntar: até onde um casamento vale a pena? Se deve aguentar tudo?

Leiam, por favor. 

Menina que via Filmes: Julieta [Crítica]

Título Original: Julieta
Título no Brasil: Julieta
Data de lançamento 7 de julho de 2016 (1h 40min)
Direção: Pedro Almodóvar
Elenco: Emma Suárez, Adriana Ugarte, Daniel Grao mais
Gênero Drama

Nacionalidade Espanha
Ano: 2016







Depois do último filme de Pedro Almodóvar, essa fã que vos fala ficou com medo de que ele tivesse " perdido a mão" depois do péssimo Amantes Passageiros. Mas felizmente Pedro achou novamente o caminho dos filmes excelentes que já dirigiu. A protagonista Julieta é interpretada por duas atrizes : quando de meia idade ela é Emma Suarez, quando jovem é Adriana Ugarte. Uma grande dor faz parte de sua vida desde que sua única filha sumiu sem dar sinal de vida. Mas isso não fica claro para gente desde o início. Julieta está arrumando suas coisas para se mudar de Madri na Espanha para Portugal juntamente com o namorado Lorenzo ( Dario Grandinetti) que parece ser louco por ela.
Quando já está quase tudo arrumado para mudança por razões de trabalho dele, ela encontra a melhor amiga de sua filha, a moça diz que viu Antía - sim, esse o nome da moça- e que ela tem 3 filhos. É óbvio o como aquilo a afeta, de um jeito tão perturbador que ela opta por não viajar mais com o namorado e o de fechar sua casa e ir morar em apartamento alugado, aparentemente no mesmo edifício que ela já morou um dia.

Começam aí os flashbacks e as explicações. Julieta já foi muito feliz com um homem, Xuan, um rapaz que conhece no trem e com quem terá uma vida feliz. Mas até quando? E porque sua filha não a procura? E as razões dela ter sumido? São todas perguntas respondidas no filme e cada cena nos mostra o quão a genialidade do diretor estava afinada. Como lhe é de costume, ele nos envolve no mundo de suas mulheres. Há Julieta, sua amiga/ inimiga Ava, a filha de Julieta, a empregada da casa, muitas mulheres fortes que nos impressionam e que dizem as verdades quando querem, mas também se escondem em alguns momentos e aceitam que se sofra em silêncio, para tomar decisões que estranharemos. 
É sofrido ver a dor de Julieta em todos os momentos, é uma protagonista lotada de amor, seja pelo Xoan, seja pela filha...mas talvez falte mais amor por ela. 
O resultado é um longa brilhante onde o final nos deixa sair da  sala de exibição feliz. Palmas para Almodóvar. 

quarta-feira, 13 de julho de 2016

De blogueira a autora...

Se você estava on line ontem já sabe: vem aí O Livro da Menina. Mas como assim? Bom, eu nunca de verdade pensei em ser escritora, apesar de amar ler e ouvir de todo mundo - incluindo familiares - de que deveria escrever algo. 
O "escrever bem" parecia sobrenome quando algum conhecido sabia da minha formação em Comunicação e vinha com um pedido para que eu o ajudasse a escrever algo, isso quer dizer que sempre fui a número 1 em cartas para reclamações, ressarcimentos, etc Mas obviamente que fazer textos para empresas ou amigos apaixonados - sim, até isso eu ajudei!! Sou uma pessoa boa!- não queria dizer que me via como uma escritora, muito menos como alguém que podia ter um livro para chamar de seu, coloca-lo na estante e dividir com as pessoas suas histórias, seja sobre minha vida, seja sobre terceiros ou sobre o que vai ser: sobre o blog. 
Então como surgiu? Para contar a vocês o motivo, não posso não citar a culpada: Babilonia Cultura Editorial. Sim, você conhece esse nome, já tivemos muitos posts citando a editora. Meu contato com eles, ou melhor com a Michelle Strzoda que é Diretora editorial da Babilonia Cultura Editorial, além de jornalista e tradutora. Sim, ela é tudo isso e muito mais! Também posso colocar aí na conta dela de que será a editora de meu livro e a fada madrinha dessa ideia que até agora não acredito que será realidade.
Nosso 1º contato foi em maio de 2015 com um convite para que eu participasse da 3ª edição do Workshop Bastidores do Livro , no mês seguinte ela participou do 14º Evento da Menina falando para plateia sobre Mercado Editorial e de como seria o curso e minha participação nele. No mesmo mês aconteceu o WorkShop que foi uma delícia e uma experiência única onde conheci muitos alunos que mantenho contato até hoje. A gente nem imagina o quão bacana é contar nossa história para tanta gente que ama livros assim como nós, até que isso acontece e é incrível. 
Esse ano tive contato com a Babilonia mais duas vezes. Primeiro em março quando o Rafael Freitas teve um imprevisto e não pôde comparecer no  20 º evento da Menina. Aí a Michelle que editou o livro acabou sendo entrevistada mais uma vez falando sobre o processo de criação e pesquisa dele. 
Em abril desse ano participei na Estação das Letras do Curso Produção e Tratamento do Texto  que foi uma experiência linda . 
Tudo isso para mostrar para vocês que a relação foi crescendo e quando o convite surgiu eu só conseguia sorrir - e ok, me beliscar para perguntar a Deus se era verdade !- e claro que disse sim.
No dia da assinatura do contrato - que são as fotos que ilustram essa postagem- eu conheci a editora, e fiquei encantada. Um cenário lindo e colorido com muito amarelo, cor que vocês sabem escolhi para muitos ambientes da minha casa nova porque a cor me trouxe muita alegria. Em todos os sentidos né!
Fui super bem recebida e a ideia da Michelle foi me abrindo novos leques e somando com tudo que já passei nesses 6 anos da Menina. 
Sim, mês que vem completo 6 anos de blog, e olha quanta coisa bacana ele me trouxe. 

Assinatura no contrato, fotos e um dia feliz é assim que defino o 1º passo que dei para me tornar autora. Quem diria? 
E agora claro que vem as perguntas...mas posso contar somente algumas coisas para vocês:
1- Vai ser um livro envolvendo o blog e os eventos
2- Tem previsão de lançamento para dezembro desse ano 
3- Vai ter lançamento sim. 

No próximo evento da Menina ainda não terei o livro em mãos, mas quem sabe não faço uma edição especial de dezembro para vocês? E quem mora em outros estados, pode deixar que não esqueço de vocês. 

MUITO OBRIGADA a todos que me acompanham e que curtem e espero que gostem do que vem por aí... aguardem #OLivrodaMenina


Para quem perdeu o WorkShop Bastidores do Livro vem aí a 4ª edição onde esse blog que vos fala será o oficial do Curso e muito orgulhosa de tudo isso! Claro que contarei muitas novidades para vocês sobre o curso e lógico que farei muitas postagens com tudo que rolou. Em breve todas as informações para vocês ;)