quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Meu Nome é Amanda

Título Original: Meu Nome é Amanda
Autora: Mandy Candy
Editora : Fábrica 231
Número de págs:136












Eu lembro exatamente o dia que soube que a Mandy existia. Ela fez uma participação no vídeo do Canal Nunca Te pedi Nada com uma paródia de " Miga, sua louca".  Nos comentários as pessoas falavam " essa Mandy é mulher?" e aí explicavam, uns de maneira educada, outros nem tanto, que ela era trans.
Entrei no Canal e me apaixonei pelos vídeos dela. E aí foram inúmeros minutos com ela. Sempre divertida e com temas muitas vezes polêmicos, ela me ganhou, e lógico que assinei seu Canal.
Quando soube que o livro dela seria lançado, e peguei logo a senha na Bienal de SP - on line dessa vez - para poder autografar o livro.
Ao pega-lo devorei em um dia. Para quem gosta da moça, ou para quem tem curiosidade sobre o tema redesignação sexual, é um prato cheio.
Nunca entendi muito o que era ser transgênero e lendo com as palavras de Amanda - nome que adotou oficialmente pós cirurgia, ela não menciona o nome original em nenhuma parte - muita coisa me pareceu "mais simples", até mesmo as dores dela sentimos. Imagina o como deve ser ruim você não se identificar no gênero em que você nasceu. Muitas coisas na vida a gente consegue alterar, mas isso é difícil. Como explicar para sociedade que já começa a aceitar os gays, que você não é gay, você não quer ser homem gostando de homem e tendo relações com ele dessa forma. Você se sente e quer ser mulher, com tudo - ou quase tudo - que ela veio de fábrica.
No relato de Mandy - seu nome artístico - vamos com ela desde que ela percebeu que não gostava da menina mais linda da escola, mesmo ela sendo sua namorada. E que ao ver os homens tinha ereção, mas que tinha zero vontade de que eles a vissem como um homem. 
Ao ir se descobrindo viu na mãe seu alicerce e cúmplice para que pudesse ir atrás de seu sonho: fazer a cirurgia de mudança de sexo.
Desde seu primeiro beijo com um menino que ela viu que não daria para continuar com o que Deus lhe deu, ela precisava se livrar " daquilo" e esse tipo de cirurgia é bem delicada, então procurou o melhor que fez as cirurgias de Léa T e Ariadna. 
Na Tailândia onde ficam os melhores do mundo, ela finalmente conseguiu o que queria. Seus vídeos tem muitos desses relatos até mais a fundo.
Ela conta até mesmo porque decidiu morar em Hong Kong. Lugar que ainsa reside.
Amanda ou Mandy é um exemplo de que não devemos desistir de sermos o que quisermos. Ela agora se sente completa. 
No sábado passado tive o prazer de conhecê-la na Bienal de SP, ela me atendeu mesmo eu chegando super atrasada para sua tarde ed autógrafos, e para os que não tinham o livro ela disse pro segurança : " Eu vou tirar foto com todos!".
Mandy é só amor <3!

terça-feira, 30 de agosto de 2016

@bienaldolivrosp - 1º Dia com a Menina

A Bienal do livro começou para mim no sábado, dia 27 de agosto. Ao aparecerem as primeiras fotos na minha timeline eu já sofria com muita vontade de estar lá. 
Felizmente pude pelo menos ir para um final de semana, que foi bem intenso.
Peguei um voo que chegamos em SP quase meia-noite. Exausta depois de trabalhar muito, foi o tempo de chegarmos no hotel e nos prepararmos para o intenso primeiro dia.
Nos hospedamos no hotel Calstar, no centro da cidade, o ambiente do lado de fora não é dos melhores, mas lá dentro é tudo arrumado e limpo e o café da manhã uma delícia!
Pegamos o metrô e fomos para o Sumaré, pro Encontro de Blogueiros da Companhia das Letras - se você não viu tudo o que rolou por lá, clique aqui - que durou cerca de 3 horas.
Saímos correndo de táxi para Bienal, que ficava a pelo menos 30 minutos do local, ou seja, morremos na grana. Tudo isso porque o horário na senha da Audrey Carlan dizia que ela autografaria às 13 h. Mas quando cheguei lá após pegar minha credencial e encontrar o Gabriel, descobri que estava com atraso e que só começaria uma hora depois.
Então saí para rodar o pavilhão.




















Amei  o espaço que a BIC fez em homenagem à Turma da Mônica, mostrando - como nas fotos acima - exemplares publicados da turminha em vários países.






















Tinham estandes para crianças grandes como eu surtarem. 






















Finalmente fiquei na fila para ver a Audrey Carlan, mas foi um pouco decepcionante. Eu era uma das 20 últimas a serem atendidas. Um pouco antes da minha vez avisaram que só podia autografar um livro! E que não seria colocado nome. Fiquei chateada com isso.
Ela foi fofa, mas foi tudo tão rápido...mais do que já o é.
Claro, não posso esquecer de dizer que tirei foto com a Lorena do Careca TV, uma fofa!

















































O estande da Astral Cultural estava lindo e foi ainda mais especial porque tinha meus queridos amigos Thati Machado e Robson Gabriel autografando nele e com seus livros imensos no local.
Também é a editora da Evelyn Regly e acabei autografando meu livro com ela. Que foi super fofa.
O marido dela, Diogo também estava lá  e claro que aproveitei para também tirar foto junto. Ela foi de uma educação <3!




COM A AUTORA LARISSA SIRIANI

COM AS AUTORAS FERNANDA NIA E LARI AZEVEDO

COM A QUERIDA AUTORA BABI DEWET





















A Editora Intrínseca que sempre tem promoções maravilhosas de livro a 5 e 9 reais, dessa vez apresentou um catálogo mais enxuto com poucos livros nesse valor.
Em geral os preços não estavam super em conta, e as promoções melhores para mim foram do estande da Companhia das Letras e na sempre famosa pelo preço Top Livros.
Confiram o vídeo que fiz:



Consegui pegar autógrafos de todos que queria.
Vou deixar mais algumas fotos para vocês verem ;) 





Eita, calma que não acabou não! Era tanta gente para ver em um dia só que não consegui prestigiar a todos. Mas eu tinha pego a senha pro autógrafo da Mandy Candy que lançou seu livro na Bienal. Então fiquei animada de vê-la, mas na hora acabei me atrasando em outro autógrafo e saí correndo feito doida. Mas ela foi fofa e me atendeu! Virei mais fã ainda da moça.

[Resenha] Sou Fã! E Agora? @editoraseguinte

Título Original: Sou Fã! E Agora?
Autora : Frini Georgakopoulos
Editora Seguinte
Número de Págs: 160











Eu desenvolvi um medo muito recente de aviões. É só falar que eu vou entrar em um que já começo a sentir dor na barriga e o coração a bater forte, tudo culpa de uma turbulência de muitos longos minutos que peguei em fevereiro desse ano e que ainda fechou com o avião arremetendo antes de finalmente posar no aeroporto Santos Dumont. Se você está se perguntando que diabo de resenha é esta? Vou explicar melhor. 
Desde o encontro de blogueiros da Companhia das Letras que ganhei Sou Fã! E Agora?, eu queria muito por 2 motivos: 1- sou amiga da autora; 2- tinha certeza que me identificaria com o livro. Dito e feito. Ao recebê-lo, ao folheá-lo me encantei, e para minha alegria o livro ainda conta com partes interativas que amei preencher.
Ao ver a Frini explicando um pouco do livro no encontro, percebi que seria uma leitura daquelas difíceis de largar, e não deu outra. Comecei timidamente, no sábado à noite ao chegar na Bienal de SP li algumas páginas antes de cair no sono. E logo de cara já tive uma aula de termos que falo mas que confesso a vocês não sou profunda conhecedora do assunto. Nunca sei rotular o que é YA ou não. Bom, não sabia, ao ler o livro agora já identifico os facilmente. Mas não é somente isso, é bem mais, parece um guia de fã, com a nossa cara. E ao ler no aeroporto e no voo o livro é que vi o como cada página tinha muito de mim.
Sempre sofri ao ouvir as pessoas falando - e julgando! - para mim: " Ai, sério que você tem ídolos? Para mim ídolo é Jesus!". Cara, ok, também sou fã dele, mas também quero ser fã do Stephen King, do Axl Rose, do Johnny Depp...e ainda tem aqueles malas que se acham porque nos acham bizarros porque somos fãs, que pessoas vazias essas ( ok, agora sou eu que estou julgando!) .
Não lembro quem foi meu primeiro ídolo mas deve ter sido a Xuxa, eu queria parar de ir à escola para ouvir Ilariê o dia inteiro, eu só queria me vestir de O Bicho Comeu, eu tinha que ter nascido loura para ser paquita...nossa, como eu era fã. E daí não parei mais, e como diz a Frini não devemos nos envergonhar de quem gostamos, já tive fases e ídolos para sempre.Exemplos? Fui fã de New Kids on The Block e até do É o Tchan...que fase trevas me imaginar dançando que o " o califa tá de olho no decote dela..."

Felizmente tenho outros ídolos e eles me motivam o tempo inteiro. É assim com os livros que lemos, e a autora passeia por gêneros, por clichês, por locais onde passam as histórias, por teorias de gatinhos e até por preconceito literário. Eu que sou fã de hot já tive nos primórdios preconceito com os livros desse tipo. Quem diria que hoje amaria Sylvia Day? 
Ah claro, como não citar que tem capítulo especial para FanFics, gente, eu nunca entendo esse universo e em vários eventos da Menina já tentaram me explicar mas eu acabo boiando com tantos termos lá pela metade. Agora depois desse intensivão da Frini acho que já passaria na média em fanfiction.
O livro é uma delícia, é para pegar e não largar, e se vocês estão se perguntando porque falei de avião lá em cima, é porque eu entrei com ele e uma caneta no avião, o voo tremeu, e eu simplesmente não liguei. Meu marido disse que o segredo era um livro me entreter para esquecer todo o medo que deixei em algum lugar, mas que passou longe de mim nessa viagem de volta ao Rio.

A cada página lida eu imaginava a voz da Frini, coisas de alguém que já acompanha há tempos os eventos apresentados por ela aqui no Rio e que agora ainda mais tem um carinho imenso por essa moça que consegue passar exatamente o que sente quando lê um livro, é emoção pura e para quem ama ler como nós é sincero. E por isso mesmo, um livro que precisamos ter na estante. 
Virei fã, e agora? ;)  

[Bienal de SP] Encontro de Blogueiros @cialetras com Jennifer Niven

Cheguei super tarde em SP, mas estava muito animada para o encontro que teria na manhã seguinte. O evento que veio no convite abaixo me deixou ansiosa desde que o recebi.


















Eu já tinha garantido minha senha para vê-la na Bienal de SP, mas poder estar mais pertinho foi ainda melhor. 
Fomos de metrô e chegamos super rápido.Eu e meu marido aguardamos para entrar, e encontrei várias pessoas queridas, entre elas a Carolina Estrella que sentou ao meu lado e fez até participação especial no vídeo abaixo. 








Logo na entrada a gente recebia um kit lindo, com uma ecobag, vários marcadores e 3 livros: O Erro da Elle Kennedy, Sou Fã!E Agora? da Frini Georgakopoulos e O Problema dos Três Corpos de Cixin Liu. 
O pessoal da editora apresentou vários lançamentos - confiram nas fotos abaixo- teve também a presença da Frini explicando sobre o que fala seu primeiro livro ( já li e está incrível!!).



































Tinham cerca de 100 pessoas no evento. O autor Eric Novello também falou sobre o livro dele que será lançado ano que vem. 
A mais esperada da manhã era Jennifer Niven, a autora de Por Lugares Incríveis informou que não iria mais porque seu voo teve um atraso. Mas para alegria geral ela foi super fofa e apareceu autografando e tirando fotos com todos os presentes.
E ainda teve bate-papo com ela.
Aproveitei para também autografar o livro da Frini <3!
Foi uma manhã maravilhosa, eu saí correndo de lá para a Bienal senão ia perder a tarde de autógrafos de outros autores.