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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Menina que via Filmes: A Conexão Francesa [Crítica]

Título Original: La French
Título no Brasil: A Conexão Francesa
Data de lançamento 11 de agosto de 2016 (2h 15min)
Direção: Cédric Jimenez
Elenco: Jean Dujardin, Gilles Lellouche, Benoît Magimel mais
Gêneros Ação, Policial, Suspense

Nacionalidades França, Bélgica
Ano:2016







Eu esperei tanto por esse filme, e ele ser tudo ou mais que esperava foi ainda melhor. Baseado em fatos reais, A Conexão Francesa conta a história do juiz Pierre Michel ( Jean Dujardin, lindo e arrasando como sempre!) que transferido com sua família para Marselha passa se juiz de menores para a área criminal. Seu chefe lhe pede mais precisamente que ele ajude  a prender os envolvidos pelo tráfico que cresce a cada dia no país. O direto opta por nos mostrar logo na primeira cena uma adolescente pedindo mais heroína para o juiz enquanto fala com ele. Isso mostra que um trabalho é vinculado ao outro, pois ele sabe o quanto os traficantes tem viciados jovens na França.
Casado e pai de 2 filhas, Pierre Michel tem um  passado de jogatinas e a cada passo dado nas investigações parece transtornado e viciado em trabalhar deixando  a família de lado.
Seu principal alvo é Zampa ( Gille Lelouche, outro astro do cinema francês que já fez com Dujardin por exemplo o filme Os Infiéis) um traficante em ascensão que leva vida de milionário honesto e é aceito por todos, desfilando com sua linda esposa por qualquer lugar do país.
Começam aí as mortes e prisões, um número alto de pessoas é envolvido, até mesmo dentro da polícia e a vida de Pierre passa a correr perigo.

Quando os dois se encontram é um choque de gigantes, não somente pelos personagens mas por dois atores que vão facilmente da comédia ao drama e convencem muito no papel.
Para quem já conhece a história, sabe o desfecho, mas sugiro guardarem a curiosidade e se entregarem nesse filme fantástico, violento mas verdadeiro. Lá como aqui o crime organizado ganha forças, se prendem um aparecem mais três e até hoje não conseguimos dar fim a esse vício.
Com uma linda trilha sonora até mesmo em cenas de violência - por vezes me lembrou Pulp Fiction - o filme vale a ida ao cinema. Para mim, se tem Dujardin já estou na primeira fileira. 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Menina que via Filmes : On voulait tout casser [Crítica]

Título Original : On voulait tout casser
Direção : Philippe Guillard
Elenco :  Kad Merad, Charles Berling, Benoît Magimel
Ano : 2015
País : França
Drama

Se vocês estranharam que não tem o nome em português é porque ainda não foi lançado aqui e não vou nem arriscar inventar um nome para o filme ( pesquisei a tradução e foi algo tipo " Nós queríamos quebrar tudo") .
Assisti ao filme no avião voltando da Lua de Mel, como estava cheio de filmes franceses que ainda não conhecemos aproveitei para ver mais esse ( o outro foi A Lei do Mercado que falei semana passada) . Um grupo de amigos se reúne na casa do que está mais bem sucedido , Pancho ( Jean-François Cayrey). Tudo na casa dele é moderno, a esposa é atenciosa e os dois filhos vivem em harmonia ( um deles é deficiente mas nenhuma tensão há nesse fato, pelo contrário, é uma família muito feliz). Os demais amigos são Kiki ( Kad Merad), que vai ser o foco principal desse filme, Bilou ( Charles Berling) , Gerome ( Benoit Magimel) e Tony ( Vincent Moscato). 
Cada um tem sua história peculiar no filme mas nenhum deles imagina que Kiki esteja com os dias contados , só o espectador e ele próprio sabe disso, o médico informa que nenhum tratamento é eficaz e ele espera a morte se despedindo de todos, chegando a terminar com a atual namorada e escondendo para que não sofram seus amigos sua doença. 
Gerome é o bonitão do grupo que é divorciado e tenta manter uma relação saudável com a ex , demonstrando ser um ótimo pai. Vai reencontrar um antigo flerte e a gente fica torcendo para que eles se acertem. 
A história de Bilou é a do homem que é bem sucedido por ter um restaurante que vive lotado mas ele não está feliz com a namorada o abandonando por alguém da idade dela e descobrindo que ter ficado com a herança do restaurante não o completa. Para fechar temos Tony , um homem divorciado que vive com o filho e que tenta se acertar com as mulheres mas age tão bizarramente que as afugenta. 

Esse grupo de amigos vai reviver o passado, rir da vida no presente e descobrir que o futuro para um deles é mais breve. Parece ser um filme triste, mas não é, temos nele atores excelentes do cinema francês e uma direção acertada que foge do dramalhão nos fazendo ver o lado bom da vida de todos eles e claro nos provando o que é a verdadeira amizade.
Trata-se de um filme lindo que eu gostaria muito que passasse logo no Brasil. 

sábado, 3 de outubro de 2015

Menina que via Filmes : De Cabeça Erguida [Crítica]

Título Original : La Tête Haute
Título Original : De Cabeça Erguida
Dirigido por Emmanuelle Bercot
Com Catherine Deneuve, Rod Paradot, Benoît Magimel mais
Gênero Drama

Nacionalidade França
Ano : 2014






















Eleito por muitos críticos como um dos melhores filmes franceses de 2014 , De cabeça Erguida tem um tema que cada dia mais é debatido no Brasil: Como devolver à sociedade os menores infratores?
Malony ( o ótimo Rod Paradot) é um garoto problema , e por entenda-se alguém que não respeita  a lei, que falta a escola e que toda hora vai parar na frente da juíza Florence ( Catherine Deneuve, maravilhosa como sempre). Logo na primeira cena entendemos que a mãe solteira não tem a menor condição de cuidar de seus filhos, Malony aparenta ter 5 anos e é abandonado pela mãe em uma espécie de Juizado de Menores quando indagada em porque ele não tem ido a escola. Completamente desesperada ela entrega o menino para a juíza, o menor que aparenta ter 6 meses não para de chorar e ela sai com ele do local.
O que o filme e  a diretora focam é no como uma família desestruturada influem na vida da criança e no adulto que ela irá se tornar. Malony tem uma mãe que se preocupa mais em fumar maconha com o namorado da vez do que com os filhos, não para em um emprego e se descontrola facilmente. Mesmo assim, o filho aparenta ter um carinho imenso com ela.
Já adolescente, Malony mais uma vez é detido, por dirigir sem habilitação, e outra por atacar uma senhora na rua lhe roubando as chaves do carro. O ar de superioridade , o desdém com que ele trata a todos incomoda, se parece e muito com o ódio que temos quando um menor de idade é pego furtando e parece não sentir remorso algum. No cinema se ouve vários " que garoto insuportável". Sim, fácil não é uma palavra que combina com o adolescente de 15 anos que faz 16 e 17 anos na nossa frente sem parecer evoluir em nada dos problemas que causa.

Também é frequente as vezes que a juíza tenta que ele não vá preso pois acredita que isso não irá lhe ajudar, ela o coloca em Centros de Reabilitação, ela envolve a mãe quando pode e ela conversa muito com ele, mas nada parece surtir algum efeito.
Quando Yann ( Benoît Magimel) é escolhido para ser tutor dele, lhe dar conselhos e passar relatórios de como ele está se saindo, o garoto parece odiar ainda mais sua situação mas nada faz para mudar, a raiva dele é tanta que até mesmo com a namoradinha que arruma ele é agressivo.
Em tempos de discutirmos o que mesmo seria bom para acabar com a criminalidade envolvendo menores de idade que fazem e não pagam por seus crimes, o filme pode parecer uma das medidas que muitas das vezes dão resultado.
A atenção com que são tratados, a insistência com que deem certo é primordial para que esses garotos entendam que não é porque a vida lhe faltou com amor boa parte do tempo que precisam ter raiva do mundo e descontarem nele.

Faz jus a ser um dos melhores filmes da França sim, é um tema atual, são atuações perfeitas e uma direção que não permite que o filme mesmo tendo mais de duas horas se torne chato .
Nós ali crescemos junto com Malony, queremos ver se o final dele será feliz ou não, mas mesmo antes já sabia que nesses casos o final só é feliz quando o próprio menor tem vontade de que ele seja . Mas claro que um país preparado para educar os menores e devolvê-los a sociedade com outros olhos é necessário . 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Menina que via filmes : Por uma Mulher [Crítica]

Título Original : Pour une femme
Título no Brasil : Por uma Mulher
Dirigido por Diane Kurys
Com Benoît Magimel, Mélanie Thierry, Nicolas Duvauchelle mais
Gênero Drama , Romance
Nacionalidade França
Ano > 2014
Gênero : Drama
Duração : 1h 50 min
Censura : 14 anos




Revirando as antigas fotos de família, Anne (Sylvie Testud) descobre uma foto antiga de seus pais, ao lado de um outro homem. Ela acaba descobrindo a existência de Jean (Nicolas Duvauchelle), irmão de seu pai, que todos acreditavam ter sido morto durante a guerra. Mesmo após o retorno surpreendente de Jean, todos questionam os motivos de sua sobrevivência: ele teria sido um traidor? Existem inimigos atrás dele? Enquanto convivem com este homem misterioso dentro de casa, a mãe de Anne, Lena (Mélanie Thierry) inicia uma relação amorosa com o suposto cunhado.




Filmes como esse me irritam. Calma, não que o longa de Diane Kurys seja ruim, longe disso, o filme é de muita qualidade com roteiro e atuações sensacionais. O problema está na história, ou em mim em aceitar qualquer uma que envolva traição. 
O filme começa com duas irmãs francesas arrumando as coisas da mãe que acabou de morrer, ao abrirem documentos e conversarem entre si elas citam que o pai nunca gostou muito da mais nova quando criança mas depois com o tempo melhorou. A outra acha que é exagero . A mais nova começa a ler cartas e ver fotos e descobre uma história que as irmãs desconheciam.
Começa aí um revival, somos colocados no passado  quando um casal russo que tenta se naturalizar francês no pós guerra. Jovens e bonitos os dois falam um francês perfeito que nem lembra o passado que tiveram no país de origem. Mas com o passar do fimle descobrimos por exemplo que eles estavam indo para os campos de Hitler e Michel ( o bonito e talentoso com jeito de família Baldwin, Benoît Magimel, ) vê na fila Lena ( Melánie Tierry) e mente que é sua esposa para salvá-la. Grata, ela acaba se casando com ele mas notamos que ali gratidão era muito maior que o amor que sentia.
Dono de uma loja que fabrica ternos sob medida Michel leva uma vida boa no país que escolheu para chamar de seu, está feliz com a filha que está por vir e luta pelos ideais comunistas. 
Eles não poderiam imaginar que a vida deles mudaria muito com a chegada do irmão caçula dele. 
O MARIDO TRAÍDO
Mais cheio de mistérios do que de beleza , Jean ( Nicholas Duvauchelle) veio para fazer o casal sofrer. Lena se apaixona por ele, os dois...bem vocês já imaginam e para mim bastou para eu querer entrar na tela e bater nos dois e devolver essa vaca para o campo que ela salvou. Ufa, tô calma! 
O filme é bonito , o final é bacana mas sinceramente filmes com traição já me irritam, com traições envolvendo familiares então, só assisto uma vez.