segunda-feira, 23 de setembro de 2013

[Resenha] Paquistão- Viagem a terra dos puros

Título original : Paquistão -  Viagem a Terra dos Puros
Autor: Fernando Scheller
Editora: Globo
Formato lido : e-book
Aparelho : Kindle








Me interessei pelo livro porque queria muito saber mais sobre o país. E o jornalista foi na medida certa, o livro não é cansativo, e é muito bem escrito. Também foi meu primeiro livro lido em e-book, como havia acabado de adquirir um kindle escolhi esse livro e foi uma ótima aquisição.

Fernando conhece um paquistanês quando estudou na Europa e a convite dele foi ficar em sua casa em uma tribo por 2 meses, na verdade, depois do convite de uma simples visita ele logo imaginou que seria bom escrever um livro sobre essa estada.
Logo no voo que fazia escala na Europa, ele reparou que era o único estrangeiro a ir para o país, ou seja, tirando cidadãos paquistaneses e pessoas que trabalham para seus governos, não há muito turismo em um país que após ter se separado da India em 1947, pouca coisa conseguiu além de se tornar sinônimo de grupos terroristas islâmicos.
O que Fernando nota é além da diferença cultural gigante e óbvia, é a pobreza que aparece em todos os locais.
Em um país onde o comum é as pessoas tentarem a vida no exterior, principalmente Europa já que nos EUA é dificílimo conseguirem vistos de entrada.
A impressão que tive é a de que não fiquei com vontade alguma de conhecer esse país apesar de por mais que possa parecer estranho, algumas leis do Islã, citadas no Alcorão eu acho bem legais.
Sem pensarmos na mulher como algo que se esconde e somente serve ao homem, já que a visão de que Fernando teve no Paquistão é que a terra dos puros é de certa forma verdade. Já que boa parte dos homens se casa virgem mesmo perto dos 30 anos e só conhece a esposa no dia do casamento já que é tudo arranjado pelas famílias. As esposa em sua maioria não trabalham fora mas sim cuidam da casa e tem o dever de ter filhos com o marido. A segunda esposa só ocorre se a primeira permitir.
Estranho para nós brasileiros. Eu mesma senti pena de uma história que ele conta de um professor que conheceu que não gostava da esposa gordinha que lhe arranjaram e a coitada fazia de tudo para emagrecer.
Não só isso nos gera estranheza, eles não costumam usar talheres, comem com as mãos e é comum que em uma mesma travessa vários comam e toquem na comida.
Lençois muito brancos também era item de luxo de acordo com ele, que o dia mais feliz foi quando encontrou um Subway aberto.
Em uma terra massacrada pela pobreza, por políticos corruptos e pelo terrorismo, faz com que mesmo nosso país sendo pobre se pareça um paraíso.
Recomendo o livro, um relato feito por um brasileiro sobre o como é um povo de cultura muito diferente da nossa é sempre um ponto de vista interessante.

14 comentários:

  1. Interessante essa leitura. Gosto de conhecer outras culturas e comparar com a nossa.

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  2. Acho que esse é realmente o ponto: conhecer outra cultura, saber que há problemas, mas que também há fatos muito interessantes para se conhecer. E sob a ótica de um brasileiro deve tornar tudo muito mais interessante.

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  3. Oi, Raffa!

    Tem coisa melhor que viajar e conhecer novas culturas? Quando a viagem é através do livro acho igualmente interessante. Aliás, foi por isso que escolhi aquele nome pro meu blog. Adorei a sua resenha e, sinceramente, ainda bem que nasci por aqui. Esse negócio de mais de uma esposa é angustiante. ;)

    Beijoooooo

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    1. Lilly

      Amo viajar mas alguns países não tenho muita vontade de conhecer! De qualquer forma, gosto muito de ler osbre o povo árabe, sobre o Islà e o Paquistão é um país muçulmano

      Beijos

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  4. Nossa, é fabuloso conhecer outras culturas, não importa se é em um livro ou filme....
    Achei muito imteressante o livro e vou procurar por ele!

    Beijinhos
    As Leituras da Mila

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  5. Oi, Raffa!!

    Gostei bastante da resenha, mas no momento não tenho muito interesse em ler esse livro. Adoro saber mais sobre novas culturas, mas não sei o que acontece com o Paquistão, tudo sobre o País me deprime muito, muita guerra, pobreza extrema, terrorismo....
    Bjão

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  6. Apesar de não gostar desse tipo de leitura, achei muito interessante.
    Também não tenho vontade de conhecer essa região, então só assim para conhecer um pouco da cultura de outros lugares.
    Muito interessante ele passar a experiência dele para o papel!

    Beijos!

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  7. Não sou fã desse tipo de leitura,mas parece ser interessante.

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  8. Realmente conhecer novas culturas é sempre bom pra nosso aprendizado como ser humano, imagino estar numa terra diferente, com costumes totalmente desconhecidos, aqui a gente reclama tanto né, e ai se depara com esse relato de uma terra cheia de pobreza, onde o costume é todos comerem com as mãos numa mesma vasilha, fora a bigamia que é permitida e outros costumes estranhos. A leitura me atraiu e quero conhecer um pouco mais do Paquistão atraves dessa leitura!

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  9. Super interessante mesmo esse livro.
    Conhecer um pouco mais desse país mesmo o povo sendo muito pobre faz a gente pensar um pouquinho mais onde a gente vive e do reclamamos a toa.
    Muita coisa tá errada e muita coisa tem que mudar.

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  10. É por isso que amo ler, conseguimos "viajar" para outros lugares e conhecer novas culturas sem precisar sair de casa. Não conhecia o livro e gostei bastante da sua resenha.

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  11. É por isso que amo ler, conseguimos "viajar" para outros lugares e conhecer novas culturas sem precisar sair de casa. Não conhecia o livro e gostei bastante da sua resenha.

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  12. Adoro conhecer novos lugares e culturas mas não sei se leria esse livro =S não me chamou mt atenção...

    http://livroaoavesso.blogspot.com.br/

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  13. Me interessei pelo livro e assim vim parar aqui. Pois só agora descobri que o autor conviveu com uma tribo. As situações das tribos são bem diferentes das cidades... O que pode passar uma imagem meio errada do país. Tenho uma amiga paquistanesa que mora no sul do país e ela tem uma vida bem parecida com a nossa aqui no Brasil em questões de higiene pessoal e coisas assim. Come em restaurantes conhecidos como o Pizza Hut e usa sim talheres para comer. Me desinteressei um pouco pelo livro, pois não parece retratar essa outra visão :(

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