quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Menina que via filmes : Por uma Mulher [Crítica]

Título Original : Pour une femme
Título no Brasil : Por uma Mulher
Dirigido por Diane Kurys
Com Benoît Magimel, Mélanie Thierry, Nicolas Duvauchelle mais
Gênero Drama , Romance
Nacionalidade França
Ano > 2014
Gênero : Drama
Duração : 1h 50 min
Censura : 14 anos




Revirando as antigas fotos de família, Anne (Sylvie Testud) descobre uma foto antiga de seus pais, ao lado de um outro homem. Ela acaba descobrindo a existência de Jean (Nicolas Duvauchelle), irmão de seu pai, que todos acreditavam ter sido morto durante a guerra. Mesmo após o retorno surpreendente de Jean, todos questionam os motivos de sua sobrevivência: ele teria sido um traidor? Existem inimigos atrás dele? Enquanto convivem com este homem misterioso dentro de casa, a mãe de Anne, Lena (Mélanie Thierry) inicia uma relação amorosa com o suposto cunhado.




Filmes como esse me irritam. Calma, não que o longa de Diane Kurys seja ruim, longe disso, o filme é de muita qualidade com roteiro e atuações sensacionais. O problema está na história, ou em mim em aceitar qualquer uma que envolva traição. 
O filme começa com duas irmãs francesas arrumando as coisas da mãe que acabou de morrer, ao abrirem documentos e conversarem entre si elas citam que o pai nunca gostou muito da mais nova quando criança mas depois com o tempo melhorou. A outra acha que é exagero . A mais nova começa a ler cartas e ver fotos e descobre uma história que as irmãs desconheciam.
Começa aí um revival, somos colocados no passado  quando um casal russo que tenta se naturalizar francês no pós guerra. Jovens e bonitos os dois falam um francês perfeito que nem lembra o passado que tiveram no país de origem. Mas com o passar do fimle descobrimos por exemplo que eles estavam indo para os campos de Hitler e Michel ( o bonito e talentoso com jeito de família Baldwin, Benoît Magimel, ) vê na fila Lena ( Melánie Tierry) e mente que é sua esposa para salvá-la. Grata, ela acaba se casando com ele mas notamos que ali gratidão era muito maior que o amor que sentia.
Dono de uma loja que fabrica ternos sob medida Michel leva uma vida boa no país que escolheu para chamar de seu, está feliz com a filha que está por vir e luta pelos ideais comunistas. 
Eles não poderiam imaginar que a vida deles mudaria muito com a chegada do irmão caçula dele. 
O MARIDO TRAÍDO
Mais cheio de mistérios do que de beleza , Jean ( Nicholas Duvauchelle) veio para fazer o casal sofrer. Lena se apaixona por ele, os dois...bem vocês já imaginam e para mim bastou para eu querer entrar na tela e bater nos dois e devolver essa vaca para o campo que ela salvou. Ufa, tô calma! 
O filme é bonito , o final é bacana mas sinceramente filmes com traição já me irritam, com traições envolvendo familiares então, só assisto uma vez. 

12 comentários:

  1. Também sou contra isso de traição, porque penso que se não tá bacana o relacionamento, pule fora antes disso acontecer. Ninguém tem o direito de jogar a família fora..Mas no mundo que vivemos hoje em dia e isso se estende para a ficção também, somos todos colocados a prova diariamente. Parei de ver novelas já tem anos..e não me arrependo em nenhum momento, mesmo quando as amigas ficam todas eufóricas contando os capítulos.
    Filmes, livros..tudo remete a isso. Destruição..(tá, nem todos..rs)
    Mas gostei da sinopse do filme...do enredo..e por ter isso, de levar a mente a um passado, me agrada bastante!!!
    Talvez eu veja..rs
    Beijo

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  2. Não acredito que sejam apenas impressões mas "algo" dentro do cinema francês tem tentado um flerte com as produções americanas, antigamente eram tantos roteiros originais, daqueles que quando o filme terminam a gente fica ali parado, absorvendo ainda algo totalmente novo, lembro de quando assisti O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, foi minha primeira incursão no cinema francês... E por acaso a Espuma dos Dias com a Audrey Tautou e Intocáveis foram as últimas brisas de originalidade do cinema francês que pude assistir.

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  3. Também não gosto de filmes ou histórias com traição Raffa, é uma coisa que a minha mente não aceita muito bem sabe? Fico morrendo de raiva! Eu não sou muito fã do cinema francês mesmo aí vejo que história do filme é essa, aí que eu não me interesso mesmo.

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  4. Eu não sou muito fã do cinema francês , prefiro o argentino.... Ainda com esse tema que eu não gosto... Acho que eu não vou ver !! :(
    Beijos

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  5. Que safada, tinha que trair. Também não gosto de traições e para mim ela tinha que ter um castigo para não trair nunca mais. Num gostei do filme só pela traição.
    Valeu, Raffa, por sempre nos trazer ótimas resenhas. Beijos

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  6. Traição é inaceitável para mim também. Esta fora do meu dicionário, pois não há explicação. Ate que gostei do enredo mas não sei se veria

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  7. Oi, Raffa!!!
    Concordo contigo integralmente. Traição é realmente uma coisa que não se justifica. É desrespeito grande com todos os envolvidos. Também não é o tipo de filme que eu queira comprar... gosto de ver e rever meus filmes um zilhão de vezes mas esse não entrou para a lista.

    Beeeeijo

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  8. Parece ser um filme bom, pelo fato de ter um pouco da história sobre a segunda guerra, mas já perdeu pontos comigo pelo quesito traição, não gosto rs.

    beijos

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  9. Filmes assim também não me agradam, não gosto nem de livros com historias de traição. O tema não me agrada nem um pouco. Acho que esse filme também não me agradaria não gostei da historia dele.

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  10. Traição é um tema muito delicado, também não gosto! Mas acho que é o ponto chave desse filme, e se a atuação dos autores é boa e a historia também, com certeza vou ver!

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  11. Traição é um tema muito delicado, também não gosto! Mas acho que é o ponto chave desse filme, e se a atuação dos autores é boa e a historia também, com certeza vou ver!

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  12. Também não gosto de filmes com traição no meio..já desanimei...=/

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