domingo, 14 de fevereiro de 2016

[Exposição] Frida Kahlo - Conexões Entre Mulheres Surrealistas no México





























Quando soube que a Exposição com quadros de Frida Kahlo viria para o Rio de Janeiro fiquei muito feliz. Sempre tive vontade de ver suas obras e a mesma tinha ficado em SP um tempo. Aliás , a terra da garoa é sempre palco das melhores exposições que vem ao país. 
Agendei com quase um mês de antecedência pelo site indicado - a exposição é gratuita - e fui com meu marido e mãe até a Caixa Econômica Cultural que fica no Centro do Rio de Janeiro.
Vejam infos sobre a exposição :
Exposição de 30 de janeiro a 27 de março
Terça a Domingo das 10 h às 21 h
Caica Cultural do Rio de Janeiro ( ao lado da estação Carioca do metrô na Avenida Almirante Barroso, 25) 
Entrada Gratuita, agendamento pelo site 




















Se engana quem pensa que a exposição é exclusiva de Kahlo. A mostra tem produção mexicana realizada por mulheres que traçaram uma visão potente do país recorrendo a questões oníricas , subjetivas e de raízes populares, sugere caraterísticas de um surrealismo muto diferente daquele observado nos países onde essa expressão já está mais " domesticada". 
Entre pinturas, esculturas e fotografias - além de documentos, registros fotográficos, catálogos e reportagens - a mostra permite confrontar uma face desafiadora do surrealismo, a intensidade, dramaticidade e subjetividade das obras dessas artistas tornam esse conjunto inquietante até para aqueles mais familiarizados com o movimento, que originalmente surgiu na França na década de 1920, tendo como maior predicado a tentativa de escapar ao império do Realismo e da Racionalidade, acenando para o inconsciente  e o acaso. 
Sendo assim, a mostra nos presenteia com obras de Kahlo, Lola Alvarez Bravo, María Izquierdo, junto as radicadas ( que não nasceram no México mas moraram lá)  Leonora Carrington , Kate Horna, Jacqueline Lamba , Alice Rahon e Remédios Varo entre outras. 
Foi tudo muito bem organizado , as filas são formadas com prioridades para idosos e dentro do espaço, diferente de locais como o CCBB que deixam as pessoas no sol por horas aguardando. 
Logo no primeiro andar informam que não é permitido entrar com bolsas grandes e mochilas, para isso, cada grupo - o escaninho é imenso - recebe uma chave para guardar seus pertences. No segundo andar começa e exposição. Paredes verde bem fortes contrastam com o chão escuro, aliás a linha deveria ser amarela ao invés da preta que volta e meia fazia com que os seguranças pedissem para que as pessoas se afastassem.
























Sim, era permitido tirar fotos, filmar , só claro não podia usar flash . Andamos por entre as salas com quadros, esculturas e textos de Frida a outras artistas. Um dos quadros que mais gosto dela é o que ela coloca seu marido Diego em sua testa, para mim significa muito, por mais que os amor deles tenha sido de idas e vindas e que traições fizessem parte desse relacionamento, Frida amava seu marido e tinha com ele uma relação de admiração , como sempre fui romântica vejo no quadro uma declaração de que ele não lhe saía da cabeça ( posso estar viajando, mas é a minha concepção).
Meu marido que não é tão fã de Frida gostou muito e minha mãe que ama ler toda a biografia e história ao lado de cada quadro passou bons minutos dedicados aos espaços. Muito agradável conhecer mais da artista.






















No centro da exposição há cerca de sete  modelos de roupas réplicas de roupas que a artista usava. Suas roupas de verdade ficam em seu museu no México. As cores, as saias longas - que eu amo!- e os chales por cima de tudo além de flores e véus na cabeça completam o figurino tão copiado por todos. 
Frida nunca teve filhos por causa de um grave acidente que sofreu quando tinha apenas 18 anos. 
Morreu em 1954, aos 47 anos, oficialmente de pneumonia, mas como ela já tinha tentado se matar outras vezes, muitas pessoas não descartam ela ter tido uma overdose de remédios.
Quem for do Rio, não percam a oportunidade, lembrando que logo em seguida ela irá para Brasília. 
Fiz um vídeo, como não queria atrapalhar, é só um tour pela Expo para quem mora em cidades que não terão a mostra.


4 comentários:

  1. Raffa amei seu poste,vou conferir dia 23 e já sei que não posso levar bolsa grande rsrs. Valeu um beijo.

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  2. Mais um grande evento que não poderei ir, mas que você fez questão de trazer e com fotos tão lindas!
    Vale dizer e dizer com ênfase, do quanto sua roupa está linda!rsrsrs Amei cada detalhe!
    E a parte com as réplicas das roupas da Frida foi para mim, a melhor parte! A maneira dela se vestir, era condizente com a mulher que ela representou e ainda representa!!
    Beijo

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  3. Infelizmente não poderei ir nesse evento, pois não tem na minha cidade :( Mas adorei as fotos, e as informações; Frida foi e eé um exemplo aos mulheres.

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