Menina que via Filmes: A Luz Entre Oceanos [Crítica]

Título Original. The light between the oceans
Título no Brasil: A Luz Entre Oceanos
Baseado na obra de M.L Stedman
Data de lançamento 3 de novembro de 2016 (2h 13min)
Direção: Derek Cianfrance
Elenco: Michael Fassbender, Alicia Vikander, Rachel Weisz mais
Gêneros Drama, Romance

Nacionalidades Eua, Reino unido, Nova zelândia
Ano: 2016

Austrália, fim da primeira guerra mundial. Tom Sherboune ( Michael Fassbender, maravilhoso como sempre)é um veterano de guerra que após voltar à sua vida normal pede para ficar em um farol bem afastado, cuidando dele, o que seu chefe estranha pois a solidão do local costuma causar depressão nos faroleiros, mas ele acha a oportunidade ideal para ficar só depois do trauma da guerra.

Ao chegar na pequena cidade que irá trabalhar no lugar de um faroleiro que após a morte da esposa anda vendo a pelos cantos e preferiram afastá-lo. O visual sisudo de Tom contrasta com o primeiro contato que tem com  a animada Isabel ( Alicia Vikander), a única filha que restou aos seus pais, já que seus irmãos morreram na guerra. 

Tom vai perceber que realmente a vida não tem lá muita graça isolado na ilha cuidando do farol e vai manter contato com Isabel por cartas, o filme corre um pouco com o relacionamento dos dois,  o que acertam já que vem muito mais história pela frente.

Ao casar-se com Tom ela descobre a felicidade mesmo morando afastada de tudo e todos, mas perder dois bebês seguidos fará a moça entrar em uma depressão profunda. O amor dos dois é lindo e o casal de atores que são namorados na vida real, tem aquela química perfeita que é linda de ver na tela.

Tom é o ético da relação e ela a sonhadora. Logo após perder o segundo filho um barco vai parar na ilha, nele há um homem morto e uma bebê fofa. Isabel claramente se apaixona pela menina e pede ao marido para dizer que a filha é deles, o que ele titubeia mas depois acaba cedendo por amor à esposa.

Com o tempo vamos saber que a filha deles é na verdade neta do homem mais rico da região, filha de Hannah ( Rachel Weisz, perfeita no papel) que era casada com um alemão que desesperado por ser odiado por todos no lugar se manda com a menina no barco sem rumo. 

A culpa que Tom vai sentir é maior do que o amor que sente pela suposta filha e agora o filme girará em muito mais do que esconder a menina que terá o segredo revelado e o final é devastador. Aliás, mais do que o final, algumas atitudes de Isabel dão raiva no espectador que assiste atento querendo que ela tome a decisão correta.

Baseado no livro de M. L Stedman que fiquei com muita vontade de ler, o filme emociona demais no final, assistam.