sábado, 18 de fevereiro de 2017

Menina que via Filmes: Toni Erdmann [Crítica]

Título Original: Toni Erdmann
Título no Brasil: Toni Erdmann
Data de lançamento 9 de fevereiro de 2017 (2h 42min)
Direção: Maren Ade
Elenco: Peter Simonischek, Sandra Hüller, Michael Wittenborn mais
Gêneros Drama, Comédia
Nacionalidades Alemanha, Áustria

#35 assistido #36criticado


Todaz vez que se aproxima o Oscar faço uma maratona tentando ver todos os filmes que estão concorrendo, inclusive os de melhor fimle estrangeiro, categoria que amo. Para 2017 um muito falado foi esse longa que é incomum e que se a princípio eu estava até gostando, depois passei a odiar o personagem principal.
Vamos à história: Winfred ( Peter Simonischek) é um professor de piano, a primeira cena dele já mostra que ele não é uma pessoa normal. 
Um carteiro vai entregar uma caixa em sua casa e e ele finge ser outra pessoa, sem muita reação o carteiro vai embora e o espectador fica se perguntando onde mesmo está a graça daquilo. Em seguida vemos que ele tem cada vez menos trabalho porque os alunos dele não tem mais tempo de ficar tendo aulas de piano, mas ele continua dando aulas na escola local. Winfred aparenta ter mais de 60 anos, vive sozinho com um cão que está cego e visita a mãe que não tem a menos paciência com ele. Mas quem teria?
Para completar descobrimos que ele é separado, ele chega na casa da ex esposa fazendo mais brincadeiras sem graça, totalmente maquiado de Coringa e é aí que conhecemos a outra personagem que teremos um misto de pena e curiosidade; Ines ( Sandra Huller) é a filha workaholic, sisuda e importante na empresa em que trabalha,ela se mudou da Aústria onde nasceu para Bucareste na Romênia. Faz uma visita rápida aos pais mas é visível o como sente desconforto em estar "perdendo tempo" na sua cidade natal e principalmente conversando com um pai que não sabe levar a vida a sério.
 Ines fala aquele famoso "quando quiser venha me visitar" para os pais, mas jamais esperou que após a morte do cão seu pai vá no dia seguinte para sua casa, sem avisar ele coloca aquela dentadura ridícula dentuça que ele passa o filme inteiro colocando e tirando e vai atrás dela todo amassado - ok para aí, porque ele tinha pego um voo de um país a outro- na recepção do trabalho dela.
O que passa a acontecer em um filme muito longo sem qualquer motivo para isso é desastre após desastre para o espectador e a gente se pergunta aonde a Academia estava com a cabeça ao indicar isso?
Ines leva seu pai para uma recepção na Embaixada Americana com um cliente super importante, ele vai todo amassado - mas até que ele pergunta se não precisa mudar de roupa o que ela responde que não!!??- e com uma ecobag a tiracolo conhecer várias autoridades. 
A relação dos dois vai desandar e por mais que ela seja muito focada no trabalho, seu pai surta de vez e nada justifica o que ele faz: aparece em todos os lugares que a filha está, nem o trabalho dela ele respeita, assume um alter ego com uma peruca ridícula e passa o filme inteiro enchendo o saco dela e o nosso.
Há nesse tempo todo de exibição duas cenas que se destacam, infelizmente nem todas para o bem: uma de "sexo"dela com o affair do trabalho é tão nojenta que fechei os olhos. A segunda é a de seu aniversário que de certa forma me arrancou risadas. 
 Huller está muito bem no papel da filha que de séria muda sua posição e dá até um show cantando uma música de Whitey Houston.
 Enquanto isso, o pai continua pagando mico, eu acho que a intenção do diretor era mostrar que não se deve viver a vida sem graça, vendo somente o preto no branco. 
Mas o filme ficou massante, o pai parece um bobo da corte e a filha obviamente vive o maior estresse da vida sendo vítima do louco que fica obcecado em fazê-la mudar .
Tão chato que se ganhar o Oscar eu choro. 

5 comentários:

  1. Sinceramente não conhecia o filme e nem sei ao certo se quero conhecer. E puxa, ainda tem alguma chance de Oscar?
    Lamentável..
    Parece bem sem roteiro, sem propósito, sem nada...Personagens sem motivos para estarem ali.
    Prefiro nem ver!
    Beijo

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  2. Raffa!
    AS vezes também penso que a academia não tem nada na cabeça ou se tem, é uma cabeça bem deturpada...kkkkk
    Nem vou comentar...
    “Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade.” (Georges Bernanos)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    TOP Comentarista de FEVEREIRO, livros + KIT DE MATERIAL ESCOLAR e 3 ganhadores, participem!

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  3. Nunca tinha ouvido falar, mas me recuso a assistir. Parece ser uma grande porcaria! Eu vivo me perguntando o pq a Academia indica certos filmes e pessoas.

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