quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Menina que via Filmes: Doidas e Santas [Crítica]

Título Original: Doidas e Santas
Baseado na obra de Martha Medeiros
Direção de Paulo Thiago
Elenco: Maria Paula, Nicete Bruno, Georgiana Góes, Marcelo Faria, Flávia Alessandra
País: Brasil / Argentina
Ano: 2016
Gênero: Comédia
Duração: 95 minutos
Estreia em 24 de agosto



Inspirado no livro homônimo de Martha Medeiros e na peça
dirigida por Regiana Antonini, o filme Doidas e Santas é dirigido por Paulo Thiago e traz a ex-comediante Maria Paula, que interpreta sua primeira protagonista. O filme conta a história de Beatriz (Maria Paula), uma terapeuta de casais bem-sucedida e autora de best-sellers de autoajuda para recuperar casamentos, mas que vê seu próprio casamento em crise.

Como se não bastasse a terapeuta ainda tem que lidar com outros problemas familiares como: a filha pré-adolescente rebelde; a irmã ativista que vive viajando e deixando toda a responsabilidade de cuidar da mãe para Beatriz; a matriarca da família por sua vez adora viver intensamente, o que deixa a personagem de Maria Paula mais preocupada ainda...
 O somatório desses problemas faz com que a terapeuta renomada perceba o quanto sua vida está diferente do que
realmente gostaria, e, justamente o foco no seu trabalho pode ter diminuído a atenção à sua família.
O filme consegue despertar diferentes emoções, as trapalhadas dos personagens nos fazem rir, mas também nos emocionam ao observarmos as relações familiares, os desentendimentos e as brigas entre os membros dessa família que é mais tradicional do que se parece.
Outra reflexão que Doidas e Santas faz é sobre o quanto nos dedicamos ao trabalho em excesso e que não percebemos o quanto estamos deixando a família de lado, não dando atenção aos filhos, não demonstrando afeto às pessoas que amamos. Muitas vezes deixar de trabalhar, ou de se dedicar tanto ao trabalho é importante para fortalecer as relações familiares. Porém tomar essa decisão é difícil
e é preciso ter coragem. Coragem para se reinventar, mudar, se transformar.


*Filme assistido na cabine de imprensa por nossa colunista Bianca Silveira no Kinoplex Shopping Leblon à convite da Imagem Filmes e Melodrama Produções no dia 21 de agosto de 2017.


Confiram agora as fotos que a Bianca tirou da coletiva:



Bianca com a protagonista Maria Paula 

Bianca com a atriz Nicete Bruno

5 comentários:

  1. E a primeira vez que vejo falar sobre este filme, e fiquei completamente entusiasmada, vejo que vem trazer várias reflexões aos telespectador, um deles e sobre como ultimamente trabalhamos tantos e deixamos de lado as questões familiares, e deixando de viver. Pelo visto está e uma trama muito boa, até porque só ter atores de modo geral de peso, que atua da melhor maneira.

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  2. Oi.
    Não sabia sobre o filme, mas com certeza é muito interessante.
    Filmes que trazem reflexão sobre a vida e como agimos em determinadas situações, sempre são bem vindos. Atores excelentes, imagino ótimas interpretações. Martha Medeiros, acompanho seu trabalho e gosto muito.
    Parabéns pela crítica.
    Abraços.

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  3. Estou cada vez gostando mais de filmes nacionais, ainda não assisti esse, mas com certeza vou assistir, deve ser super difícil você achar que está dando conta do trabalho e da família e se sente maravilhosa com isso, mas quando para pra pensar, não é bem assim e para conseguir consertar isso, deve ser complicado.
    Beijos!

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  4. Fiquei com vontade de ver o filme, de repente vou com a minha mãe no cinema ^_^

    Beijos :)

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  5. Eu não sou mto fã de filmes de comédia, sabe... em geral, não acho a menor graça neles. Mas acabo assistindo os nacionais, com minha mãe, em casa...

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