quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Menina que via Filmes: Altas Expectativas [Crítica]

Título Original: Altas Expectativas
Data de lançamento 7 de dezembro de 2017 (1h 30min)
Direção: Pedro Antonio, Álvaro Campos
Elenco: Gigante Leo, Camila Márdila, Maria Eduarda de Carvalho mais
Gênero Comédia dramática

Nacionalidade Brasil









por Bianca Silveira
Inspirado em fatos reais da vida do humorista Leonardo Reis, mais conhecido como Gigante Léo, o filme conta a história de Décio (interpretado pelo próprio Léo), um treinador de cavalos apaixonado por Lena (Camila Márdila), uma moça que trabalha num café em frente ao seu escritório. Por ser anão, Décio é tímido e inseguro e não tem coragem de se declarar para Lena pois teme ser rejeitado.
Lena é uma pessoa melancólica, que não sorri facilmente, cuida do irmão cadeirante e começa a namorar um cara aparentemente por dinheiro, já que ela enfrenta dificuldades financeiras em seu café e no tratamento do irmão. Décio encontra no humor um jeito de se aproximar de Lena e fazê-la rir é seu maior desafio. Sua maior incentivadora é sua melhor amiga Lia (Maria Eduarda de Carvalho) que está sempre incentivando Décio a se declarar e até armando encontros com os dois.

O filme quebra padrões ao mostrar a história de amor entre um anão e uma mulher de estatura considerada normal. Além disso Décio, por diversas vezes, mostra toda sua insatisfação com as lendas, piadas e tudo o mais que falam sobre pessoas portadoras de nanismo, mas de uma maneira leve e sem cair em clichês. As cenas são misturadas com trechos de seu show de stand-up comedy e dão o tom divertido e engraçado para o filme.
Ao mesmo tempo que faz muitas piadas com sua condição ele também faz críticas ao preconceito sofrido pelas pessoas que não aceitam e não entendem sua deficiência.
Eu gostei bastante do filme, achei leve, divertido, mas senti falta do mais importante em uma comédia romântica: o beijo entre o casal. 

*Filme assistido por nossa colunista à convite da Aliança de Blogueiros do RJ

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Sim, também assisti ao filme com a Bianca na cabine de imprensa, à convite da agência Febre. E talvez nem ela vai entender com eu que saí falando "até que eu gostei" do filme coloquei agora que ele é ruim na avaliação.
Vamos lá, filme nacional que fala do amor de anão e de uma moça de estatura normal, rende? Na visão da inclusão, importante obviamente, ele é uma importante quebra de paradigma que deve ser comemorada. Décio ( Gigante Léo) trabalha no Jockey no Rio de Janeiro, ele cuida dos cavalos e treina Lia ( Maria Eduarda de Carvalho), sua melhor amiga.
Logo na primeira cena conhecemos Lena ( Camila Márdila, que lembra tanto a Marjorie Estiano que a confundi no cartaz achando que veria um filme com ela...) uma moça que a vizinhança acha esquisita e que cuida de seu irmão que é cadeirante. Sem muita explicação, talvez propositalmente,  agente até pense que ela é mãe do menino, mas depois ela o chama de irmão, há aí já um imenso erro, nada nos explicado, porque ela cria  o irmão? O que também sabemos é que ela assume um bistrô dentro do Jockey, e sua animação com a vida é igual a minha indo arrancar siso no dentista.
Enquanto ela tenta ser séria e pagar as contas de casa, Décio a observa de longe e passa a sentir uma paixão platônica. A moça que a princípio parece ter horror do galanteador Flávio ( Milhem Cortaz) depois já aparece na próxima cena o namorando, o que se justificará pela grana do cara e a falta dela na casa de Lena que precisa pagar o tratamento do irmão, ainda que não peça dinheiro ao agora namorado, sua cara de sofrência eterna deixam escrito em sua testa que sua vida é um cd da Marília Mendonça. 
De minha parte fiz  o julgamento que boa parte da plateia fará. Quantas moças namorariam alguém com nanismo? E quantas não aceitariam casar com um homem poderoso que está a ajudando financeiramente para se encantar por alguém que durante todo o longa bem sequer rola um beijo?
Sim, por mais que tente levar para o lado romântico o filme nada para o humor com trechos de um stand up comedy com o ator principal e participações de humoristas conhecidos do grande público em participações sofríveis como Agildo Ribeiro e Fabiana Karla.
Fora isso há os amigos figurantes da já citada Lia e Tassius ( Felipe Abib) que até tentam fazer humor mas se perdem em um roteiro fraco.
O final mostrando um "cala  a boca" para pessoas como eu que desacreditaram que pessoas como Gigante Léo se casassem com pessoas de estatura mediana, funciona muito. Para dar credibilidade e para emocionar com uma linda história de amor, aliás, muito mais bonita do que a do filme que não convence nem um pouquinho.

5 comentários:

  1. Olá! O filme aborda um tema bem interessante e delicado, uma pena a história não ter sido bem desenvolvida e ocorrerem alguns furos.

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  2. Oiii!!
    Aaah até que eu gostei viu...vou tentar... vai q a história me convence...
    Bjs

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  3. Acho que a intenção foi boa, mas só vendo para saber se eu gostaria ou não do filme ^_^

    Beijos :)

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  4. Não adianta, quando um filme não responde todas as nossas perguntas, é difícil de gostar.
    Gosto quando o filme cumpre o seu devido papel, e me deixe com dúvidas no final. Fica parecendo quando um autor deixa a ponta solta no final de um livro.

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  5. Oi Raffa...
    Adorei a dica do filme... Vem quebrando preconceitos e paradigmas da sociedade... Uma pena não ter acontecido o beijo entre o casal... Pretendo assistir ao filme...
    Beijinhos...

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