sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

[Resenha] K-pop Manual de Sobrevivência @grupoautentica

Título Original: K-Pop - Manual de Sobrevivência
Autores: Babi Dewet, Érica Imenes e Natália Pak
Editora Gutenberg
Número de págs: 157
#185
















Acho impossível dizer que após a leitura do livro você se torne especialista no assunto. Primeiro porque a cultura coreana é sim muito diferente da nossa, as palavras e a caligrafia não colaboram para quem assim como eu nunca tive contato direto com o idioma, mesmo trabalhando há anos com expatriação a Coréia do Sul é um país que nunca recebi nenhum funcionário vindo pro Brasil e somente recordo de um que foi para lá trabalhar, ou seja, diante de centenas é um número que não me ajuda a lembrar de muita coisa.
Tão pouco sou fã de K-pop ou já conhecia alguma músicas, mas então  a vida, sempre ela, nos reserva surpresas boas que façam com que a gente saiba pelo menos o básico do assunto. 

A Babi Dewet é uma pessoa muito querida, já li quase todos seus livros - só falta o último da séria SAN - e a acompanhando nas redes sociais ficou impossível não ver o como ela se tornou uam espécie de embaixadora do gênero fazendo diversos eventos.
Outro ponto foi eu  ter entrevistado a Gaby Brandalise, outra super fã de K-pop que lançou seu livro no início desse mês aqui no Rio e fiz a mediação.
O livro que recebi de parceria na Bienal em setembro foi lido no final de novembro para entender mais desse mundo e poder fazer a entrevista. Gostei muto da introdução explicando como o país se formou, passando pelas empresas que mandam nos grupos...isso para mim foi um susto. Não fazia a menor ideia de que havia um seleto grupo de  3 ou mais empresas como a SM que são as "donas" do grupo. Para entenderem melhor..esses grupos como BTS, Shinee, os mais famosos deles, os rapazes não tem um histórico de formação de banda como um Guns n´Roses por exemplo, de se conhecerem e irem tocando e assim irem chamando mais membros.
Na verdade trazendo para o Brasil me lembrou muito 2 realidades nossas famosas: O Rouge e o É O Tchan. Como assim? Eu explico. Para entrar no Rouge foram feitas audiências com pessoas do país inteiro e uma equipe que as escolheu, o nome e as músicas pertenciam a uma empresa que gerenciava as meninas e dizia à elas o que poderia e não ser feito. O grupo durou pouco tempo e hoje retornando aos palcos o formato de contrato assinado é muito diferente, ou seja, cada uma com empresário ou não coordena sua carreira, decide quanto vai receber...
COM AS AUTORAS NA BIENAL DESSE ANO ( BABI DEWET, EU, NATÁLIA PAK E ERICA IMENES)
O segundo caso vemos reclamações até hoje, apesar de serem muito mais famosas que os demais membros, as dançarinas do grupo de axé, sucesso no final da década de 90, não tinha qualquer autonomia sobre suas carreiras, tanto que todas saíram aos poucos, até mesmo o valor de cachê da revista Playboy era previsto em contrato. 
Recentemente o vocalista da Shinee cometeu suicídio, um episódio triste demais onde milhares de fãs ficaram desolados, conhecido pela linda voz e pelas composições o rapaz deu adeus à sua vida com apenas 27 anos, abrindo a discussão sobre depressão e sobre a pressão que sentem de empresários.
O livro não somente conta sobre diversas bandas como também explica o monte de termos como Bias ( integrante favorito da banda) , Stan ( como é chamado o fã mais viciado no artista), dentre outros. Impossível decorar tantos termos em tão pouco tempo, e para mim também foi uma surpresa ao ler o livro e assistir aos MV ( vídeos de música...estou aprendendo haha) que eles misturam em suas canções o coreano e o inglês.
Além dos grupos fazerem cada vez mais sucesso no Brasil os doramas- como são chamadas duas novelas - são um verdadeiro vício das brasileiras, o Netflix está cheio delas.
Mas o livro é de fato um guia, porque passa por dicas de visita ao país e também mostra que nem somente de cão vive a alimentação deles.
Para quem quer entender, para quem ama e já entende....seja qual for sua tribo, o livro é ótimo e pode ser lido rapidamente.
Parabéns às meninas.


5 comentários:

  1. Eu tive uma época que só ouvia kpop e só via doramas, mas já passou essa febre pra mi,, de repente volta daqui um tempo, vai saber ^_^
    Tenho vontade de ler o livro para recordar do meu tempo de kpopper :)

    Beijos ^_^

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  2. Oi Raffa!
    Sou viciada em doramas! Existem muitos famosos no Brasil!
    Não conhecia esse livro e acho pra quem a interessa a leitura é bem proveitosa mas não sei se eu leria !😕

    Bjus

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  3. Esse livro já coloquei na lista, minha filha ama!

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  4. Oi Raffa...
    Não sou uma pessoa fã de K-Pop e Doramas, mas talvez eu dê uma chance a essa leitura pra conhecer um pouco mais dessa cultura e quem sabe mudar minha opinião sobre ela...
    Beijinhos...

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  5. Meu Deus quanta coisa nova, Doramas? Nem sabia o que era, e é sucesso no Brasil? Gente acho que estou em outro planeta (kkkkk)mas pelo jeito deve ser viciante, pelo menos conheço o gênero K - pop, mas só o nome e algumas fotos de uns garotos ai, músicas mesmo não ouvi nenhuma, cultura coreana seja bem vinda!

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