sábado, 20 de janeiro de 2018

Menina que via Filmes: Sem Fôlego [Crítica]

Título Original: Wonderstruck
Título no Brasil: Sem fôlego
Data de lançamento 25 de janeiro de 2018 (1h 57min)
Direção: Todd Haynes
Elenco: Oakes Fegley, Millicent Simmonds, Julianne Moore mais
Gênero Drama
Nacionalidade EUA









por Bianca Silveira

Lindo, só isso que eu tenho pra dizer sobre o filme. 
O longa conta a história de duas crianças em realidades paralelas, em 1977 ficamos conhecendo Ben (Oakes Fegley), um menino que fica surdo ao receber uma descarga elétrica de um raio pelo telefone; Já em 1927 conhecemos Rose (Millicent Simmonds), uma menina surda de nascença que sofre com o pai rigoroso e foge de casa em busca da mãe, que é uma atriz consagrada.
O filme é baseado no livro homônimo de Brian Selznick, mesmo autor de A invenção de Hugo Cabret, e vai narrando a história de forma intercalada. Na história de 1927 é utilizado muitos recursos do cinema mudo e é todo em preto e branco e a história de 77 é bem colorido. As duas histórias têm muito em comum. Além de serem surdos, as crianças fogem para Nova York em busca de algo, Rose vai em busca da mãe e Ben que sofre com a perda da mãe foge para procurar o Pai que nunca conheceu. 
Ambas as histórias se desenvolvem no mesmo ritmo e contam com uma maravilhosa trilha sonora que conta, dentre outras, com a música “Space Oddity", de David Bowie. Boa parte se desenrola na aventura das crianças pelo Museu de História Natural de Nova York.

Por tratar de um filme em que os personagens são surdos temos poucas falas deixando a atuação dos atores ainda mais expressiva e eles não desapontam. As crianças são muito fofas, em especial a atriz Millicent Simmonds que interpreta Rose e é surda na vida real (estou apaixonada por ela). Juliane Moore é outra que está maravilhosa (como sempre) interpretando a mãe da menina Rose.
Sem fôlego é um filme envolvente que ao contar a história de forma de intercalada vai nos prendendo e criando um vínculo com as crianças e nos deixando curiosos sobre os mistérios que envolvem a vida dessas crianças.


Filme assistido por nossa colunista à convite da Aliança de Blogueiros do RJ.

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4 comentários:

  1. Olá!
    Eu também amei esse filme! A riqueza de detalhes, o contraste de um século para o outro - colorido e preto e branco - deram um toque todo especial e acredito que conseguiu transmitir a essência da obra de Brian.

    Every Little Book

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  2. Um mundo colorido e outro preto e branco, mundos opostos de crianças com gêneros opostos em épocas diferentes, mas eles tem mais em comum do que o sol e a lua, crianças com vidas sofridas e que tentam superá-las, tenho certeza de que o filme é encantador! Deve ser bem construído e que bom por isso, normalmente muitas adaptações não dão certo! Gostei da crítica!

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  3. Não tinha ouvido falar do filme, mas agora estou morrendo de vontade de ver!!!

    Beijos :)

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  4. Eita Rafffa!
    Adoro o auor e gosto demais do assunto voltado para mundos paralelos, ainda mais com crianças e você dizendo que é fofo, claro que tenho de assistir.
    “Que o novo ano que se inicia seja repleto de felicidades e conquistas. Feliz ano novo!” (Desconhecido)
    cheirinhos
    Rudy

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