segunda-feira, 26 de março de 2018

Menina que via Filmes: Em Pedaços [Crítica]






































Título Original:  Aus Dem Nichts
Título no Brasil: Em Pedaços
Data de lançamento 15 de março de 2018 (1h 46min)
Direção: Fatih Akin
Elenco: Diane Kruger, Denis Moschitto, Numan Acar mais
Gêneros Drama, Suspense

Nacionalidades Alemanha, França
#29


por Raffa Fustagno

Certos filmes a gente não entende como não concorreram ao Oscar como Melhor filme estrangeiro. Esse é o caso de um deles, Em pedaços foi o grande vencedor do Globo de Ouro de 2018 na categoria mas não foi nem indicado ao outro prêmio, Diake Kruger ganhou como melhor atriz no Festival de Cannes, mas foi esquecida igualmente na mesma premiação.
Mas é tudo isso? É sim, em tempos onde odiar pessoas de cor diferente da sua, de nacionalidade diferente e que o ódio cresce a cada dia por qualquer motivo, o filme é um alerta.
Katja ( Diane Kruger, espetacular!) é esposa de um ex traficante de descendência turca. Ela conheceu seu marido na faculdade quando ele lhe vendia maconha, apaixonada se casou com ele enquanto ele cumpria pena por tráfico - a cena deles casando na prisão é a primeira coisa que aparece no filme - e abandonou os estudos. Motivo suficiente para que sua mãe não goste nada do genro. Mas eles são extremamente felizes, ainda mais depois que viraram pais do menino fofo, chamado Rocco, que hoje tem uns 7 anos.
Nuri ( Numan Acar) é dono de uma empresa que vende passagens para turcos e que traduz documentos para moradores. Tudo vai bem com eles até que ela deixa o filho com o marido para acompanhar  a melhor amiga em uma espécie de spa, a amiga está gravida e ela quer dar atenção à ela.
O que acontecerá depois é que o move o filme, seu marido e o filho morrerão depois que uma bomba explodir bem em frente à loja que estão, a vida de Katja acaba, literalmente. São interrogatórios, depressão, seguida de uso de drogas  e até uma tentativa de suicídio.
Tudo isso só é pausado quando seu melhor amigo e advogado avisa que pegaram 2 nazistas que cometeram o crime, eles não foram condenados, mas ela sabe que foram eles, porque viu a mulher na frente da loja no dia da tragédia.
Seguem-se cenas de tribunal, impressiona ver como ainda existem adoradores de Adolf Hitler, e como  a justiça da Alemanha não é tão perfeita como imaginamos. 
Não posso contar o que se segue, seria estragar o drama, não espere finais felizes, porque alguém que perde o marido e o filho no mesmo dia não pode mais sonhar com isso. Mas o final é inesperado e isso deixa a sala de cinema inteira calada, até saírem falando o quanto o filme é incômodo e o final acertado.
Assistam,mas preparem o lenço, a dor de uma mãe é algo que não dá para medir.


3 comentários:

  1. A dor de uma mãe é algo que não dá pra medir!
    Sem sombra de dúvidas, uma das frases mais verdadeiras do mundo.
    Não tinha lido ou ouvido nada a respeito deste filme ainda, mas adorei tudo que li acima!!
    Pois parece que traz um conjunto inteiro de coisas que fazem um longa ser bom: amor, família, perdas e recomeços.
    Verei com certeza.
    Beijo

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  2. Oii!! Tá aí um filme que não me prendeu atenção e nem deu vontade de conhecer... Não fui mto com a cara do tema...
    Bjs!!!

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  3. já deu um aperto no coração lendo a crítica, imagina vendo o filme???
    Quero ver!

    Beijos ^_^

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