terça-feira, 6 de março de 2018

Menina que via Filmes: Uma Espécie de Família [Crítica]

Título Original: Una especie de familia 
Título no Brasil: Uma espécie de família
Data de lançamento 8 de março de 2018 (1h 35min)
Direção: Diego Lerman
Elenco: Bárbara Lennie, Daniel Aráoz, Claudio Tolcachir 
Gênero Drama
Nacionalidades Argentina, Brasil, França, Polônia, Dinamarca





por Bianca Silveira


O filme começa de forma misteriosa. Malena (Bárbara Lennie), uma médica de Buenos Aires, viaja mais 800 km para encontrar Marcela, uma jovem humilde, que está prestes a parir. Malena se mostra o tempo todo preocupada com Marcela (Yanina Ávila), preocupada até demais. No início não fica claro suas intenções, da até a entender que Marcela é sua paciente, mas seus cuidados extrapolam a relação médico-paciente. Quando o bebê de Marcela nasce ficamos sabendo, enfim , que Malena vai adotar o filho de Marcela. Mas a adoção será feita de forma ilegal. 
Enquanto espera o bebê ter alta do hospital, Malena é contactada pela a agenciadora da adoção e aí começam seus problemas, a agenciadora cobra muito dinheiro pela adoção do bebê alegando que é uma ajuda para a família de Marcela. Malena claro não aceita, mas os profissionais do ramos ilegal jogam o tempo todo com o desespero de Malena em querer ser mãe a qualquer custo e ela se vê então no meio de um grande esquema criminoso em que todos estão envolvidos, desde a enfermeira do  hospital até os funcionários do cartório onde ela irá registrar o bebê. DIante do desespero em adotar o bebê e de querer ser mãe a qualquer custo, Malena comete várias atitudes por impulso que faz o espectador questionar sua real vontade de ser mãe.

O longa, prêmio de melhor filme no Festival Internacional de Chicago e o prêmio de melhor roteiro do Festival de San Sebastián, aborda temas como desigualdade social, adoção, tráfico de crianças e máfia. As atuações, principalmente de Marcela e Malena são ótimas. As cenas  em que Marcela transparece o dilema de uma mãe que vende seu filho são muito intensas. Mas a falta de informações sobre os personagens, a falta de explicação para as motivações para as atitudes extremas e antiéticas, dá a sensação  de um filme incompleto. É claro que o filme deixa várias mensagens sobre as diferenças sociais na argentina, sobre adoção, mas o fato de não termos todas as informações apresentadas fica difícil criar um envolvimento com a personagem de Malena, a mulher desesperada para ser mãe.

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*Cabine de imprensa à convite da distribuidora.

4 comentários:

  1. Puxa, confesso que não conhecia o filme, mas já gostei muito do que li acima. Gosto de temas fortes assim, ainda mais quando mexem com família, nosso bem mais precioso.
    Como ainda nem foi lançado, vou aguardar para poder ter mais informações e claro, assistir assim que for possível.
    Tudo tem um preço...e ser mãe, também!
    Beijo

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  2. Oii Raffa!
    Sem informações que precisamos pra conectarmos á história fica difícil né?
    Até que me chamou atenção esse filme, não conhecia ainda, vou deixar a dica anotada qdo surgir uma oportunidade qro conhecer.
    Bjs!

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  3. Acho que não assistiria. Com certeza passa mensagens importantes mas acho que deve ser cansativo.

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  4. Achei o tema interessante, mas não me animei em ver o filme.

    Beijos ^_^

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