Menina que via Filmes: 22 Milhas {Crítica]

Título Original: Mille 22
Título no Brasil: 22 Milhas
Data de lançamento 20 de setembro de 2018 (1h 35min)
Direção: Peter Berg
Elenco: Mark Wahlberg, Lauren Cohan, Iko Uwais mais
Gêneros Ação, Suspense
Nacionalidade EUA

por Reinaldo Barros

Mais uma vez temos aqui bastante explosão, tiro para todo lado, algumas cenas de luta e Mark Wahlberg e Peter Berg trabalhando juntos, pela quarta vez. Desse gênero os dois já fizeram anteriormente Horizonte Profundo (2016) e O Grande Herói (2014).

O enredo do longa gira em torno de uma operação de exfiltração, na qual a equipe da CIA tenta salvar um informante valioso. Sim, isso é 99% do filme. A equipe estadunidense é liderada por James Silva (Mark Wahlberg) e tem em seu núcleo Alicia (Lauren Cohan, a Maggie de TWD) e Sam (Ronda Rousey, a ex-lutadora de MMA). Falando em personagens temos James e Alicia em destaque, não apenas pelas suas habilidades operacionais, e sim por questões comportamentais. Quando criança James foi diagnosticado como superdotado, sua inteligência era fora do comum. Outra característica era o temperamento agressivo e sua dificuldade de socialização.

Alicia é um pouco parecida com seu líder, é uma exímia assassina, fria e prática em serviço. Entretanto, quando de folga se estressa e tem rompantes de fúria ao falar com seu ex-marido, que detém a guarda de sua filha.

Esses personagens são desenvolvidos brevemente, até mesmo porque se o foco fosse em seus dramas particulares não haveria espaço para tanta correria e tiroteio. Uma curiosidade é que o filme se passa em algum lugar do sudeste asiático (Eles fizeram questão de precisar), mas foi gravado aqui do lado, na Colômbia.

A missão em questão é clandestina, ou seja, sem o reconhecimento legal em caso de vazamento ou falha. Popularmente são conhecidas pelo temo em inglês black ops. Antes dela começar temos uma breve noção da organização, do poder bélico e logístico do grupo. O filme não é inovador, de certo modo até é previsível, pois uma coisa que aprendi cedo foi: Quando a esmola é demais, o santo desconfia. Apesar disso temos um bom filme de ação, o elenco não decepciona e nem os efeitos especiais. A estorinha não é a mesma de sempre e talvez essa seja a cereja do bolo. Digo isso porque vi inúmeros filmes de ação onde é “comprovada” a existência divina e seus milagres em benefício do galã ou de seus camaradas. Em 22 Milhas temos a sensação de que algo dará errado a qualquer momento, não por obra do destino e sim por culpa do desequilíbrio do protagonista. Resumindo temos um bom filme para assistirmos no fim de semana depois daquele passeio pelo shopping.

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*Cabine de imprensa à convite da distribuidor

Confiram o trailer