terça-feira, 27 de novembro de 2018

Menina que via Filmes: Robin Hood - A Origem [Crítica]

Título Original: Robin Hood
Título no Brasil: Robin Hood - A Origem
Data de lançamento 29 de novembro de 2018 (1h 56min)
Criador(es): Otto Bathurst
Elenco: Taron Egerton, Jamie Foxx, Jamie Dornan mais
Gêneros Aventura, Ação
Nacionalidade EUA







por Reinaldo Barros


Se mudássemos o título desse longa para A Origem de Robin e se fizéssemos algumas pequenas alterações no uniforme e nos próprios personagens... voilà, sem estranhamentos! O mais novo filme do nobre britânico que roubava dos ricos para dar aos pobres é bem OK se você não liga muito para coerência e busca apenas entretenimento. Assim que acabou o filme eu comentei com a moça ao meu lado que tive a sensação de ter assistido Robin e Batman, e prontamente ela me corrigiu, Ra’s Al Ghul! (Obrigado Juliana). Esse é aquele vilão que treina o morcego na última trilogia que vimos com Christian Bale.

Robin Hood: A Origem traz como protagonista o jovem Taron Egerton, que interpreta o nobre fora-da-lei Robin Locksley. Nessa versão Robin é um nobre, que curte sua vida sem preocupações até ser convocado para as famosas cruzadas. Após regressar da guerra e do mundo dos mortos (Sim, ele é dado como morto por conta de uma rebeldiazinha durante a guerra) se depara com seu feudo totalmente destruído e sua amada esposa nos braços de outro. Nessa versão Marian (Eve Hewson) é uma ladra que se apaixona por Robin após tentar roubá-lo e não uma princesa. No entanto suas vestes, penteados e modos destoam de seus “semelhantes”.
Eu não poderia deixar passar mais um parágrafo sem explicar a razão pela qual comecei comparando esse filme com o clássico da DC. Pois bem, você deve ter notado a presença de Jamie Fox no cartaz promocional. Ele faz o papel do Ra’s Al Ghul, só que como o árabe John, um combatente que perde seu filho e é salvo por Robin. Depois de ver a atitude do jovem britânico resolve se infiltrar no barco que retornava para a Inglaterra com os cruzados. Em gratidão ao ato do jovem britânico John decide treiná-lo para se vingar dos nobres que destruíram a vida de ambos. É nesse momento ultra clichê que dá para você ir ao banheiro, mandar mensagem para aquele(a) sumido(a), comprar pipoca e ainda voltar no final daquele treinamento onde o sujeito vira especialista em poucas cenas entediantes. 

Robin Hood: A Origem é um filme para levar aquele seu amiguinho ou parente desatento que está mais interessado na pancadaria, perseguição ou no casal de adolescentes apaixonados do que na lógica daquilo que se busca representar. Se clichês envolvendo os vilões te incomodam, pense um pouquinho antes. Digo isso porque por aqui a parceria do mal envolve um ateu inescrupuloso e uma igreja perversa, ambos movidos pela ganância por dinheiro e poder. De bom há uma referência clara ao cenário global atual, onde a luta por direitos e liberdade contrapõe população e governos autoritários. Entretanto explorado apenas no final, deixando o filme apenas Ok. 


* Nossos colunistas são voluntários e não recebem qualquer quantia do blog.
* A opinião do filme ou das resenhas pertence ao colaborador que se compromete a enviar uma crítica de sua autoria para ser publicada no blog e divulgada nas demais redes sociais.

*Cabine de imprensa à convite da distribuidora

Um comentário:

  1. E olha que só pelas chamadas do filme, a gente imagina que é um senhor filme!rs
    Não que não seja, basta ver por outro ângulo.
    Talvez a função seja realmente a só de entreter ou de desconstruir tudo que já havia sido feito em homenagem ao bandido do bem!rs
    Se vou ver? Sim, com certeza.
    Beijo

    ResponderExcluir

Sua opinião é muito importante para mim! Me diga o que achou dessa postagem e se quiser que eu visite seu blog, informe o abaixo de sua assinatura ;)