quinta-feira, 9 de maio de 2019

Menina que via Filmes: Pokémon: Detetive Pikachu [Crítica]


























Título Original: Pokémon - Detective Pikachu
Título no Brasil: Pokémon: Detetive Pikachu
Data de lançamento 9 de maio de 2019 (1h 45min)
Direção: Rob Letterman
Elenco: Philippe Maia, Justice Smith, Kathryn Newton mais
Gêneros Aventura, Ação
Nacionalidades EUA, Japão
por Bernardo Freitas

Na era em que os live-actions estão se tornando as maiores bilheterias do cinema, a Warner Bros junto da Legendary Pictures e a The Pokémon Company, apostam na expansão da franquia de jogos e animes para as telonas, e se saem muito bem nisso. O filme é um prato cheio para os fãs da franquia. Desde ver pela primeira vez alguns dos pokémons em suas versões live-actions, a verem uma versão “adulta” do Pikachu, e a ouvirem a música tema do anime ser cantada por um personagem em especial, em uma cena do filme. Esses são apenas alguns dos momentos fornecidos pelo filme que me satisfizeram como um fã. Ao sair da sessão, nostalgia e felicidade eram as únicas palavras que vieram a minha mente ao tentar descrever para eu mesmo, o que tinha achado do filme. 

Introduzindo um mundo onde pokémons e humanos coexistem lado a lado, a trama se inicia com o desaparecimento do detetive Harry Goodman, que morreu misteriosamente em um acidente de carro. Abalado com a notícia, Tim Goodman (Justice Smith), filho de Harry, retorna para a cidade onde seu pai morava para lidar com a morte dele. Lá, ele encontra o pokémon de seu pai, Pikachu (dublado por Ryan Reynolds). Autointitulado detetive Pikachu, o pokémon informa a Tim que desconfia que seu pai esteja vivo. Assim, os dois se juntam para investigarem a misteriosa morte ou o possível desaparecimento de Harry. 
Apesar de apresentar um conflito um tanto quanto simples a ser resolvido, o roteiro se contempla com os momentos divertidos com os pokémons que já conhecemos e adoramos. Os que mais tem destaque na trama são o Psyduck, Cubone, Bulbasaur, Magikarp, Aipom, Charizard, Mr. Mime, Torterra, Mewtwo, e algumas versões de suas evoluções. A trama também conta com a repórter Lucy Stevens (Kathryn Newton), que tem como pokémon, um Psyduck, e que também está investigando a misteriosa morte de Harry Goodman. Além disso, ela também é utilizada como um possível interesse romântico de Tim, mas que nunca é concluído pelo filme.

Em sua resolução, o filme apresenta um plot-twist em relação ao pai de Tim. É automático a ligação do espectador com a resolução do conflito apresentado em O Mágico de Oz (1939). O tema implícito na trama é a da ausência de algum familiar em nossas vidas, e a falta que sentimos dessa presença quando ela não pode mais existir. A presença de Harry para Tim, antes de sua morte, era indiferente. Tim queria se manter distante de seu pai. Mas a partir do momento que ele percebe que ele está morto, e que não vai poder passar mais tempo com ele, tudo muda. Ele percebe que estava errado, e se dedica a resolver o mistério da morte de Harry, como a última coisa que ele vai fazer pelo seu pai.
Por fim, o filme foi feito para os fãs. Acho pouco provável algum fã sair insatisfeito com a experiência proposta pelo filme. E para aqueles que não são fãs, acredito que também seja uma experiência única. O universo de Pokémon existe a anos, o conhecimento individual sobre a trama é inevitável. Os efeitos visuais do filme são magníficos. É desafiador acreditar que o Pikachu que vemos em cena é um CGI. A atuação de Ryan Reynolds como a voz de Pikachu e Justice Smith como Tim Goodman não podem passar despercebidas. A entrega dos dois atores a seus personagens foi notável.
Seja um conhecimento aprofundado ou pouco aprofundado, qualquer pessoa que tenha tido algum tipo de contato com o universo antes, vai sair satisfeito do cinema.

*Cabine de imprensa à convite da distribuidora
*Nossos colunistas são voluntários, os textos assinados por eles são originais de suas autorias.

3 comentários:

  1. Eu vi tanto o desenho..rs
    Sempre passava na hora do almoço e por vezes eu até sabia os nomes dos bichinhos.
    Meu sobrinho de 08 anos tem uma coleção enorme com eles e de vez em sempre, os coloca todos na cabeceira da cama.
    Não é meu estilo...(mentira), mas com certeza, verei e oh, vou curtir!!!
    Beijo

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  2. Não fui uma pessoa que acompanhou Pikachu e sua turminha. Nunca gostei e nem me interessei. Esse não é o meu estilo de filme então esse eu vou deixar passar. Mas, para quem gosta deve ser um prato cheio.

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  3. Esta todo mundo falando desse filme e as críticas estão boas, mas não tenho muita vontade de ver nao...

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