quinta-feira, 2 de maio de 2019

Menina que via Filmes: Tudo o que tivemos [Crítica]

Título Original: What they had
Título no Brasil: Tudo o que tivemos
Data de lançamento 2 de maio de 2019 (1h 38min)
Direção: Elizabeth Chomko
Elenco: Hilary Swank, Michael Shannon, Robert Forster mais
Gênero Drama
Nacionalidade EUA
#107
por Renata Alves

“Tudo o que tivemos” é o novo filme estrelado por Hilary Swank, atriz que já ganhou o Oscar duas vezes. Na direção e no roteiro, Elizabeth Chomko faz sua estreia, e não decepciona. 
A família de Bridget vive um drama às vésperas do Natal: sua mãe, portadora da doença de Alzheimer, sumiu. Assim, a família se reúne para encontra-la e ao mesmo tempo discutir o incômodo assunto da internação da mãe em uma casa de repouso, apesar da resistência do pai.

Bridget vive uma vida perfeita, com sua profissão de chef, seu casamento duradouro e suas filhas crescidas. Entretanto, a perfeição fica na aparência. Na verdade, sua vida anda cá dia mais vazia, vivendo um casamento falido e sem conseguir viver suas próprias experiências. Além disso, a relação com a filha Emma, personagem de Taissa Farmiga, carece de compreensão e comunicação. 
Enquanto isso, seu irmão Nick, anda cansado da loucura que a vida se tornou depois da doença da mãe. Por ser o jnkck filho por perto, sobra para Nick toda a responsabilidade de se  a ter vigilante sobre a saúde da mãe e do pai. E Nick faz, de bom grado, mas entende que o estágio avançado do Alzheimer da mãe inspira cuidados para que ela se mantenha segura.
Na outra ponta do triângulo há Burt, o pai. Burt não aceita internar a mulher, não aceita perder o amor da sua vida e acha que ele é o único que pode cuidar de Ruth como ela precisa. Há umas boas doses de autoritarismo e de egoísmo nas decisões de Burt, mas também há amor. 

Com um elenco muito afiado com otimas atuações  e alguns diálogos emocionantes,  “Tudo o que tivemos” discute as dificuldades e o sofrimento que uma doença como Alzheimer traz a uma família e como as relações se organizam em torno disso. É um  filme tocante e sensível, é quando a gente menos espera, já foi arrebatado por ele. 
  
*Cabine de imprensa à convite da distribuidora

*Nossos colunistas são voluntários, os textos assinados por eles são originais de suas autorias.


Confiram  a crítica em vídeo da Raffa Fustagno


4 comentários:

  1. Adorei a resenha e fiquei super curiosa para assistir, parece ser lindo. Minha bisa vó sofreu de alzheimer, eu era muito pequena então não lembro, mas pelas histórias que a família conta você percebe toda a dificuldade e sofrimento para todos.

    ResponderExcluir
  2. Amo estes filmes que trazem conflitos familiares! Sei lá, por mais que alguns passem longe da família aqui fora, alguns trazem pontos importantes, como no caso acima, a união dos irmãos, os dramas, a falta de perdão, o lavar a roupa suja diante de uma situação dolorosa!
    Com toda a certeza do mundo, verei!!!
    Beijo

    ResponderExcluir
  3. Estava mesmo procurando um filme sensível para assistir. Alzheimer deve ser uma doença bem difícil de lidar. A pessoa perde a memória e a família acaba perdendo a pessoa aos poucos.
    Deve realmente ser um filme muito tocante.

    ResponderExcluir
  4. Renata!
    Super interessada em assistir o filme.
    Mainha tem Alzheimer e tudo relacionado ao assunto, me interessa.
    Vou dizer que mesmo Burt sendo um tanto autoritário e egoísta, penso como ele: nunca fui a faor da internação, mesmo sabendo que é bem difícil de cuidar.
    cheirinhos
    Rudy

    ResponderExcluir

Sua opinião é muito importante para mim! Me diga o que achou dessa postagem e se quiser que eu visite seu blog, informe o abaixo de sua assinatura ;)