quarta-feira, 4 de março de 2020

Menina que via Filmes: Jexi- Um Celular Sem Filtro [Crítica]

Jexi - Um Celular Sem Filtro
Título Original: Jexi
5 de março de 2020 / 1h 24min / Comédia
Direção: Jon Lucas, Scott Moore
Elenco: Adam DeVine, Alexandra Shipp, Michael Peña
Nacionalidade: EUA
Distribuidor: Diamond
Ano de produção: 2019
Tipo de filme: longa-metragem
Idiomas: Inglês
Por Luciana Machado


Sinopse: Phil (Adam Devine) é um rapaz que não tem amigos e sua vida amorosa é inexistente. Ele se depara com os serviços de inteligência artifical de Jexi (Rose Byrne) quando é forçado a atualizar seu telefone. Com Jexi, ele tem companhia e orientação em tudo o que faz. Porém, quando o rapaz perde gradativamente a dependência em usar o celular, Jexi se transforma em um pesadelo ao tentar trazê-lo de volta para ela, mesmo que isso signifique arruinar suas chances de obter sucesso na vida.



No começo vemos como celular sempre fez parte da vida de Phil (Adam Devine - Megarrromântico, Quando nos Conhecemos, Perda Total), quando saía com os pais e eles entregavam um celular para jogar aquele jogo da cobrinha, quando os pais brigavam na frente dele e entregavam um celular para ele não prestar atenção na briga do casal, ele cresceu e continuou com a cara enfiada na frente de um celular. No começo foca na rotina dele, sempre colado ao celular, e as pessoas ao seu redor também, sem interagirem entre si. Vemos que mesmo quando alguém no trabalho o convida para uma atividade, ele inventa que tem compromissos e prefere voltar pra casa e ficar mais uma vez grudado ao celular. Acho que todos dessa geração vão conseguir se identificar com Phill, quem nunca recusou um convite para ficar em casa assistindo filmes e séries sozinho? Quem nunca esbarrou ou foi esbarrado por alguém na rua que não tirava o celular da frente do rosto nem para prestar atenção aonde ia? E é exatamente isso que causa o Phill trocar o seu celular, um esbarrão em Cate (Alexandra Shipp - X-Men: Apocalipse, X-Men: Fênix Negra, A Caminho de Casa) e seu celular tem perda total. Ele vai numa loja para tentar consertar o seu aparelho, e a atendente Denice (Wanda Sykes - A Sogra, série As Novas Aventuras de Christine, A Volta do Todo Poderoso), que por sinal é a pior atendente que poderia existir (o compara a um viciado em drogas), entrega um aparelho com o sistema Jexi (voz da atriz Rose Byrne - Os Estagiários, Vizinhos, A Espiã Que Sabia de Menos).

Com a sua nova AI (inteligência artificial), que logo de cara é super grossa e manda verdades diretas e dolorosas na cara do Phill, ele tenta trocar, mas Jexi demonstra que o perseguirá em todos os aparelhos que ele tiver. Ele não vê alternativa e tem que se contentar com Jexi interferindo em todos os aspectos de sua vida solitária. A AI muda seus hábitos alimentares, arruma encrenca com o chefe dele, Kai (Michael Peña - Homem-Formiga, Perdido em Marte, Uma Dobra no Tempo), o obriga a sair com seus colegas de trabalho: Craig (Ron Funches - Medidas Desesperadas, Loucos e Perigosos) e Elaine (Charlyne Yi - Artista do Desastre, Uma Nova Chance, Meu Eterno Talvez), que não dá nada certo na primeira participação dele no jogo de kickball. E tenta dar conselhos de como se comportar num encontro com uma mulher, a Cate, que ele esbarrou no início do filme. No começo dá tudo errado, mas de alguma forma as coisas se ajeitam e começam a melhorar a vida de Phill, e ele passa a gostar de Jexi, e ao mesmo tempo que ele consegue se divertir sem o celular, Jexi começa a ficar super ciumenta e abusiva, e volta a prejudicar e muito sua vida. Para saber detalhes das encrencas e de como Phill consegue recuperar a sua vida e liberdade da Jexi, só assistindo ao filme.
O filme é uma comédia, que tem uma crítica social que é abordada o tempo todo. Como essa geração não larga do celular, é super dependente dele, e não interagem entre si pessoalmente e não aproveitam a vida ao vivo, como pro exemplo quando Phill e Cate vão a um show, e ela pede para que ele não leve o celular, eles acabam se divertindo muito vivendo o momento, enquanto a maioria do público está filmando o show, ao invés de aproveitá-lo.
As características técnicas do filme são boas, eles aproveitam um pouco do cenário de São Francisco, mas são bem repetitivas, já que o personagem principal não saía muito da sua rotina. Gostei bastante da cena de rolê de bike noturno com o pessoal de bicicletas iluminadas, eu que não sei andar muito bem de bicicleta, até fiquei com vontade. Achei um filme quase feito para a sessão da tarde, tirando comentários e fotos para maiores de 18 anos, um tipo de comédia para ver quando não tem nada melhor passando na televisão.
Achei muita coincidência quando saí da cabine e estava tocando a música “Virtual Insanity” do Jamiroquai Emoji.

3 comentários:

  1. Eu adoro esse tipo de filme, sabe, que não acrescenta muita coisa, mas que ao mesmo tempo, dá uma tiradas gostosas e válidas para nossa vida.
    Já fiquei curiosa pelo rolê de bike, já que não sei mais se sei andar na danada!rs
    Verei com certeza!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor

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  2. Luciana!
    É um assunto que está em alta e muito comum, aqui na casa da minha irmã tenho dois sobrinhos que não largam o celular para quase nada, dá até raiva.
    Pelo jeito o filme traz um tom de comédia, depois vou ver se consigo assistir com eles e vamos ver se se atentam...
    cheirinhos
    Rudy

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  3. Trazer essa dependência ao celular é uma boa, com tantas pessoas viciadas no aparelho... Mas deveria tratar de outra maneira quando ele tentar largar um pouco né, um IA perseguidos parece meio estranho kkkkk

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