segunda-feira, 9 de março de 2020

Menina que via Filmes: Terremoto [Crítica]

Título Original: Skjelvet
Título Brasileiro: Terremoto
Data de lançamento: 
Duração: 1h47min
Direção: John Andreas Andersen
Elenco: Kristoffer Joner, Ane Dahl Torp, Kathrine Thorborg Johansen, Edith Haagenrud-Sande, Jonas Hoff Oftebro 
País: Noruega
Ano: 2018
Gênero: Drama/Ação
por Bernardo Freitas


Sequência de “A Onda” (2015), “Terremoto” apresenta uma trajetória inicialmente lenta, mas que compensa ao chegar em seu clímax. Trabalhando muito bem com o desenvolvimento de sua tensão através de sequências de tirar o fôlego capazes de provocar crises de ansiedade em alguns espectadores, o filme mostra que a Noruega é capaz de produzir filmes com efeitos especiais impecáveis, tais como os americanos.
Seguindo a história da família Eikjord quatro anos depois dos acontecimentos de “A Onda”, o longa apresenta Kristian Eikjord (Kristoffer Joner) se recuperando dos eventos traumáticos do primeiro filme enquanto lida com a distância emocional entre ele e sua família. Aos poucos, ele vai descobrindo evidências de que um grande terremoto está para acontecer. Tentando alertar as autoridades do que está prestes a acontecer e não sendo levado a sério, Kristian se encontra correndo contra o tempo para salvar seus filhos e sua esposa que está presa no 34º andar de um prédio, que começa a se desfazer na medida em que o terremoto vai se intensificando.

Apesar de ser uma sequência, a narrativa do filme permite acompanhar a trajetória dos personagens sem sentir falta do que aconteceu no primeiro filme. Em algumas cenas, fica subentendido que Kristian Eikjord e sua família passaram por algo traumático no passado e assim já se consegue captar a atmosfera central da história: superação ao mesmo tempo em que há medo. E é através dessa narrativa que aos poucos vamos conhecendo os personagens e observando o que realmente eles estão passando através de seus traumas e seus medos. Esse é um dos pontos que diferencia muito o longa diante de tantos outros sobre catástrofes naturais, o desenvolvimento do personagem se mantém fiel do início ao fim. A forma em que o terremoto se intensifica e os personagens vão reagindo é honesta. Não há momentos de heróismo tal qual os personagens de filmes americanos. É uma representação de uma pessoa comum diante de uma catástrofe disposta a fazer de tudo para salvar sua família.

Por fim, “Terremoto” é um ótimo filme. Talvez demore para se identificar com os personagens, mas até o final do filme você consegue se identificar na situação. O clímax te faz sentir tudo o que os personagens estão sentindo. A agonia diante do terremoto é real para o espectador. Grande parte desse feito se dá aos impressionantes efeitos visuais. Durante os créditos, o longa revela que há evidências de que um forte terremoto pode acontecer a qualquer hora na Noruega, deixando o telespectador ainda mais tenso ao saber que os acontecimentos do filme podem ser tornar reais algum dia.
e, e ela não tinha a quem recorrer naquele momento, todos da família apoiavam seus pais, até mesmo sua avó materna que nãos e dava muito bem com seu pai, aceitara de bom grado uma casa nova e a mesada polpuda que a mãe depositava.
Era como se aquele moça de traços delicados, roupas sempre em tons puxados para o roxo e azul, tranças meio despenteadas e tênis gastos nos pés, quisesse lutar contra o mundo. Não era possível que somente ela não aceitava o que estava acontecendo.
Pureza diariamente entrava em sites para ler o que diziam de seu pai, muitas vezes eles não diziam o nome dele por falta de provas mas pelas indiretas não tinha nenhuma outra pessoa que poderia ser a das inúmeras matérias sobre propinas, sobre uso indevido de transportes do Governo, seu pai era tudo que um governante não deve ser, poderia ser escrita uma cartilha somente com tudo que ele aprontava. 

2 comentários:

  1. Primeira crítica que leio sobre esse filme,mas confesso que nem tinha visto ele anteriormente. Mesmo tendo visto sim o primeiro filme e ter curtido bastante!
    Eu acho que é cabine de imprensa né? Eu não sabia mesmo dele.
    Mas com certeza, é o tipo de filme que gosto e com certeza, verei!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor

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  2. Não assisti ao primeiro filme, mas fiquei bem curiosa de assistir esse, além dessa realidade que o filme passa, por ser uma produção norueguesa...

    Raffa, creio que esses 3 últimos parágrafos não façam parte da crítica...

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