segunda-feira, 11 de maio de 2020

Menina que via Filmes: O Hospedeiro [Crítica]


Título no Brasil: O Hospedeiro
Título original: Gwoemul
Ano de produção: 2006
Data de lançamento: 18 de maio de 2007 (1h 59min)
Direção: Joon-ho Bong
Elenco: Kang-Ho Song, Hie-bong Byeon, Park Hae-il, Doona Bae
Gêneros: Fantasia, Ação
Nacionalidade: Coréia do Sul
Idiomas: Coreano, Inglês
Disponível: NETFLIX
por Luciana Machado


Sinopse: Na beira do rio Han moram Hie-bong (Byeon Hie-bong) e sua família, donos de uma barraca de comida no parque. Seu filho mais velho, Kang-du (Song Kang-ho), tem 40 anos, mas é um tanto imaturo. A filha do meio é arqueira do time olímpico coreano e o filho mais novo está desempregado. Todos cuidam da menina Hyun-seo (Ko Ah-sung), filha de Kang-du, cuja mãe saiu de casa há muito tempo. Um dia surge um monstro no rio, causando terror nas margens e levando com ele a neta de Hie-bong. É quando, em busca da menina, os membros da família decidem enfrentar o monstro.


O filme começa mostrando um americano mandando o subordinado coreano a despejar algo muito tóxico pelo ralo, mesmo o subordinado sendo contra, ele acaba obedecendo as ordens do chefe. Depois vemos pescadores encontrando uns peixes bem estranhos. Aí chegamos no ataque na beira do rio Han (um dos rios mais importantes da Coreia do Sul e ponto turístico), onde a família do Park mora e possui uma barraca de comida. Hie-bong e seu filho Kang-du (interpretado pelo Song Kang-ho, que fez vários filmes que eu adoro - “Mr. Vingança”, “Sede de Sangue”, e o mais recente “Parasita”) estavam trabalhando atendendo as pessoas que passavam o tempo perto do rio, quando Hyun-seo, filha de Kang-du chega da escola. Ela e o avô ficam vendo a competição de arco e flecha da Nam-Joo (Doona Bae – “Sense8”, “Mr. Vingança”). Kang-du que continuava atendendo os clientes, repara numa movimentação das pessoas e vai conferir.
Ele e um turista tentam deter o bicho bizarro que ataca e engole as pessoas, nisso ele machuca o bicho e entra em contato com o sangue do animal. Percebendo que não tem como derrotar, ele sai correndo como todos, e pega a filha para fugir, mas eles acabam se separando e a filha é engolida e dada como morta por todos.
As pessoas que estavam no rio são levadas para um velório em massa das vítimas do ataque no rio, lá Nam-Joo e Nam-il (filho mais novo) se encontram com o pai e o irmão mais velho. Todos são levados para o hospital, pois eles poderiam ter contraído um vírus durante o ataque e quem entrou em contato com as pessoas que estavam no rio Han, também são levadas. Ou seja, a família inteira fica presa numa quarentena. Dentro do hospital, Kang-du recebe uma ligação de sua filha, dizendo que estava presa num lugar que parecia um esgoto. Sua família entra em desespero para tentar salvá-la, mas ninguém acredita que ela esteja viva. Eles passam a fazer de tudo para encontrá-la.

Eu nunca gostei muito de filmes tipo Godzilla, achava tosquinho, mas com o tempo aprendi a gostar, acho que foi graças a este filme, apesar do bicho não ser tão “amigável” como o Godzilla. Acho que foi um dos primeiros filmes coreanos que vi na vida, achei diferente dos filmes americanos (na época), e apesar dos personagens estarem passando por momentos difíceis, eles conseguiam me fazer rir com atuações hilárias em certas situações. Os atores são muito bons, os efeitos pra época eram muito bons também, nada comparado com o que temos hoje em dia, mas ainda dá pra ver o filme e não acha muito tosco.
O filme possui uma forte crítica contra os americanos, vemos que eles interferem desde o começo do filme, como escrevi acima. Eles também causam a dificuldade dessa família em salvar a Hyun-seo a troco de nada. Recentemente revi o filme na NETFLIX, e continuo gostando dele. Só o final que eu queria que tivesse sido diferente, mas pelo menos não foi pior. Recomendo este filme para quem gosta de ação, filmes orientais, é fã de algum dos atores, ou tem curiosidade sobre o cinema coreano.


3 comentários:

  1. Ahh..eu vi um amigo do Instagram falando sobre este livro,mas não consegui encontrar o infeliz de jeito nenhum.
    Por ser do mesmo diretor de Parasita, preciso muito ver esse filme.
    Tá, eu sou meio assim com bichinhos..rs mas acho que o ponto maior é a crítica social.
    Verei!!!Ah, verei!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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  2. Não é meu tipo de filme, mas acho que vale dar uma chance por ser um filme coreano, não assisti muitos filmes desse país...

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  3. Luciana!
    Não conhecia o filme, mas fiquei b em curiosa para saber como foi que surgiu esse tal monstro e ver a crítica feita aos americanos.
    cheirinhos
    Rudy

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