quarta-feira, 10 de junho de 2020

Menina que via filmes: O anjo de Auschwitz


Título original: The Angel of Auschwitz
Título no Brasil: O Anjo de Auschwitz
Gênero: Drama
Classificação indicativa: +16
Duração: 101 min
Ano de Lançamento: 2019
País: Reino Unido
Diretores: Terry Lee Coker
Produção: Bradley Coker, Terry Lee Coker, Courtney Coker
Roteiro: Bradley Coker, Terry Lee Coker
Elenco: Noeleen Comiskey, Steven Bush, Hayley-Marie Axe, Grace Blackman, Michael McKell, Ian Burfield, Paul Joseph Bonnici, Sharon Lawrence, Sidney Livingstone
Perfil: Baseado em fatos reais, Social, Trágico
Sobre: Comportamento, Morte, Prisão, Vida, Medicina, Superação, Perseguição, Guerra, Trabalho, Segunda Guerra Mundial
Origem: Britânico, Europeu

por Luciana Machado




Sinopse: Esta é a história de uma parteira polonesa que, depois de ser feita prisioneira e levada para campo de Auschwitz, é recrutada pelo Dr. Mengele, médico nazista, para trabalhar no hospital com ele.
Quando ela descobre os sádicos experimentos que são realizados no local, particularmente em grávidas e crianças, a parteira decide salvar o máximo de vidas que conseguir.
Esta é a incrível e inspiradora história de Stanislawa Leszczynska, mulher responsável por salvar mais de 3 mil bebês em partos nas piores condições possíveis e ganhar o nome de “O Anjo de Auschwitz”.


O Anjo de Auschwitz mostra a vida da Stanislawa Leszczynska (interpretada por Noeleen Comiskey – Skinned, Perseguindo o Assassino), que passou dois anos trabalhando como parteira no campo de concentração de Auschwitz, conseguiu ajudar a trazer ao mundo mais de três mil bebês, para serem mortos logo em seguida, a mando do sádico Dr. Mengele (quando jovem interpretado por Oliver Likeman, quando adulto interpretado por Steven Bush, e quando idoso, interpretado por Michael McKell). Quem executava as mortes, eram Klara (Hayley-Marie Axe – Skinned), também uma parteira, que foi designada a esta função por ter assassinado o seu próprio filho, e Pfani (Grace Blackman), que recebeu esta função porque trabalhava como prostituta. Elas foram obrigadas a fazer isso para sobreviverem ao campo de concentração. Stanislawa tinha a ajuda da médica Janina (Sharon Lawrence - Presságios de um crime, Corações de Natal e Flores de Natal).
O filme mostra a parteira trabalhando em paralelo ao Mengele, enquanto ela se dedicava ao máximo em fazer um parto seguro para as mães e os bebês, mostrava o Mengele planejando e executando suas experiências. Elas não eram mostradas com detalhes, e nem os partos, nem dava para ver muito sangue, e os bebês não precisavam nem cortar o cordão umbilical quando nasciam! Temos flashbacks mais da Stanislawa, como era o trabalho dela antes da guerra, porque ela foi parar no campo de concentração mesmo sendo cristã. Mostra vagamente o que aconteceu com o resto de sua família, uma filha foi com ela para Auschwitz e pelo que entendi, o marido e um filho conseguiram fugir. Mostra bastante a sua fé em Deus e que era bem religiosa. No final mostra o que aconteceu com Mengele e com a Stanislawa.
Achei o começo bem confuso, mas no meio consegui entender as cenas iniciais. A transição entre o período em Auschwitz e flashbacks dos personagens não tinha uma diferença notável, talvez tivesse sido melhor ter contado a história na ordem cronológica para evitar a confusão, ou ter usado uma fotografia diferente para destacar os flashbacks. Falando de fotografia, o filme é bem escuro em sua maioria. Os cenários eram limitados, as situações eram bastante repetitivas, as atuações não são as melhores, e a trilha sonora é bem monótona, dá um clima triste, mas é a mesma coisa do começo ao fim. Os figurinos eram bem básicos, e a maquiagem também deixa a desejar. Achei os sotaques um pouco irritantes, um inglês muito forçado. E os figurantes eram bem fortinhos para quem estava sofrendo num campo de concentração.
A história é bem interessante, mas a maneira que foi executada não me causou um bom impacto, fiquei com a impressão de que queriam santificar a Stanislawa, e no final descobri que ela é candidata a canonização pelo Vaticano. Acho que o esforço dela deve ser reconhecido de alguma forma, o que ela fez foi importante para muita gente que sofreu com os horrores do holocausto. Recomendo para quem gosta de assistir filmes sobre a Segunda Guerra Mundial, mas não vá esperando uma obra prima, porque não é, e nem grandes atuações, porque não tem.



4 comentários:

  1. Eu vi esse filme já tem um tempinho e penso que ele só foi lançado por conta desse processo de pensarem na canonização da moça. Não sei muito sobre isso não. Talvez a história dela tenha sido bem maior do que a apresentada no filme, pois no filme, é bem fraca.
    Não, é um filme ruim, só não é lá aquele tipo de produção!
    Mas vale sim, o tempo gasto!!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor

    ResponderExcluir
  2. Luciana!
    Acredito que a história poderia ter sido mais bem desenvolvida, bem como, poderiam ter feito um desenvolvimento melhor.
    E claro que ela foi uma pessoa 'do bem' no meio daquele caos, porém acredito que poderiam ter feito uma película melhor.
    cheirinhos
    Rudy

    ResponderExcluir
  3. A sinopse é bem interessante, mas o filme não consegue entregar, uma pena pq até tinha me animado para assistir, pq apesar de um tema tão sério e triste, é a história do mundo, essas coisas realmente aconteceram, é importante assistirmos...

    ResponderExcluir
  4. sera que tem algum livro que conta a historia dela?

    ResponderExcluir

Sua opinião é muito importante para mim! Me diga o que achou dessa postagem e se quiser que eu visite seu blog, informe o abaixo de sua assinatura ;)