segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Menina que via filmes: Meu amigo robô

 


Título no Brasil: Meu Amigo Robô
Título original: Robo
Duração: 90 minutos
Direção: Sarik Andreasyan
Elenco: Daniil Izotov, Vladimir Vdovichenkov, Sergey Bezrukov, Mariya Mironova, Konstantin Lavronenko, Hrant Tokhatyan, Elizaveta Moryak, Kristina Orsa, Elena Yushkevich, Klim Berdinskiy, Irina Temicheva
Gênero: Aventura, Família
Ano: 2019
País de origem: Rússia


🎬
por Luciana Machado




Sinopse: Moscou, Rússia. A-112 é um robô humanoide destinado a atuar em situações de resgate, de forma a salvar pessoas e diminuir riscos aos humanos. Entretanto, apesar do longo tempo de ensino por uma dedicada equipe de cientistas, ele ainda comete erros básicos de avaliação, quando precisa entrar em ação. Com o projeto correndo riscos de ser cancelado, o robô foge do laboratório decidido a descobrir o que é uma família. Em sua busca ele conhece Mitya, filho de dois cientistas do local que o criou, que é negligenciado pelos pais. Não demora muito para que eles se tornem amigos e Mitya o ajude a se esconder, quando sua fuga se torna pública.




Começamos vendo os avanços que os pais de Mitya Privalov (Daniil Izotov - A Maldição de Espelho, Emergeny, Lubov po naimu) que são engenheiros trabalhando na criação do A-112. O pai, Viktor Privalov (Vladimir Vdovichenkov - Leviatã, Aluga-se uma Casa com Todos os Inconvenientes, A Guerra de Agosto) e a mãe, Nadya (Mariya Mironova - Guardiões da Noite, Guardiões do Dia, Earthquake) se importam mais com a ciência, do que com a felicidade do próprio filho, que sofre bullying na escola, que me pareceu ser uma escola especial, dessas para alunos superinteligentes, e o Mitya não se encaixava lá, ele adora desenhar e não se dá muito bem com exatas, e nem com as outras crianças.

Seu único amigo é um senhor que varre a rua, chamado Kolya (Hrant Tokhatyan - Perdido na Armênia, 3 Weeks in Yerevan, Gudbay, Amerika!), que é o único adulto que realmente dá atenção ao Mitya. Seus pais estão desenvolvendo um robô de resgate, para diminuir os riscos aos humanos, tanto os que precisam de ajuda, como os que vão ajudar. O A-112 infelizmente não passa nos testes, e mandam ajustar a forma de comunicação dele. O A-112 quer entender o que ele fez de errado, por quê ele é uma decepção para o Viktor, Nadya e Katya (Elizaveta Moryak - Moskva, ya terplyu tebya, Devushki byvayut raznye, Gudbay, Amerika!) que também faz parte da equipe. Ele quer saber também o que significa família, e vê uma foto na mesa do Viktor, quem ele considera ser seu pai e resolve fugir do laboratório e ir atrás de sua família.
Aí temos situações que eram para ser engraçadas, que talvez crianças possam rir, onde pensam que é alguém fantasiado, ou levam susto e saem correndo. Não sei como, mas ele consegue chegar na casa da família Privalov sem problemas, e encontra com Mitya, que está mais irritado do que nunca com, adivinhem: robôs! Mas como o A-112 é simpático, eles viram amigos rapidinho, e o Mitya esconde o A-112 e dá o nome de Robô para seu mais novo e único amigo. Com a empresa procurando pelo robô, e a notícia de que vão destruí-lo, Mitya quer mais do que nunca achar um jeito do Robô provar que é útil e desistirem de destruí-lo, e acabam tendo que fugir e se esconder. O que não dá muito certo.
Eu não estou acostumada a assistir filmes russos, este filme me pareceu bem sessão da tarde, com um roteiro bem fraquinho, os efeitos especiais estavam bons, porém não tem muita ação, justamente para não encarecer o filme. Eu achei que o papel das mulheres neste filme são bem secundários, a mãe não tem muito destaque, nem mesmo quando o filho some, mas pelo menos aí ela demonstrou se importar com o filho. Achei a fotografia bonita, tem uma cor quente, sempre que a Rússia aparece em algum filme ou série Norte Americana é sempre com a fotografia fria. Uma coisa que eu tenho observado muito é como a maneira que os países se retratam nas telas são diferentes de como são retratados em Hollywood. Reparem na fotografia dos filmes, isso é muito interessante de observar. Sobre a trilha sonora, ela me desagradou um pouco, achei repetitiva e muito genérica. Recomendo este filme para crianças, acho que elas vão gostar do A-112.

*filme assistido à convite do Cinema Virtual e Elite Filmes


Luciana Machado nasceu no Rio de Janeiro, formada em fotografia, mas não trabalha na área. É apaixonada por seu gatinho Momo, adora ler, assistir filmes e seriados, viciada no YouTube e não consegue viver sem música. Cria várias histórias em sua cabeça, mas não consegue passá-las para o papel.


3 comentários:

  1. Luciana!
    Acho que é um filme bem infanto mesmo, mas sabe que adoro, principalmente porque não precisamos pensar muito, mas geralmente são engraçados e pelo jeito aqui, voê não achou muita graça.
    cheirinhos
    Rudy

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  2. Já havia dado uma espiada por cima nesse filme, mas não consegui encontrar motivos para ver.
    E estava com esperança de vir aqui no blog e encontrar. Mas acho que sendo a idosa chata que sou, vou ver não rs
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor

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  3. Não conhecia esse filme e parece ser interessante por esse russo, pq de resto é bem sessão da tarde mesmo, mais do mesmo que já vimos...

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