quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Menina que via filmes: Vivendo no limite

 


                              Título Original: Kislota

Título no Brasil:  Vivendo no limite

País: Rússia

Ano: 2018

Direção: Aleksandr Gorchilin

Roteiro: Valery Pecheykin

Elenco: Filipp AvdeyevAleksandr KuznetsovAleksandra Rebenok

3/5

Por Giselle Magno

 A vida dos jovens de “Vivendo no limite” parece se basear nesses três pilares: drogas, músicas e sexo. Até que um amigo de Sasha e Petya se joga de uma sacada sob os efeitos de drogas e os dois amigos acabam entrando em uma jornada para reavaliar as escolhas feitas por eles. Porém, logo fica claro que essa “intensidade” é uma forma de tentar buscar algo a mais, sentir algo.



Logo no início, as cenas psicodélicas e música eletrônica servem para chocar o telespectador e mostrar como esses jovens vivem e o que eles fazem para passar seu tempo. Depois desse início, temos uma sequência de cenas mais cotidianas e melancólicas em que os dois têm as atitudes mais equivocadas da humanidade.

E o filme não se preocupa em mostrar como essas atitudes são prejudiciais tanto para eles, como para as pessoas ao seu redor. A mensagem aparente do filme é que essa é uma geração perdida, e que independente do seu passado, se rico ou pobre, o jovem não tem perspectivas para seu futuro.

Na minha opinião, o filme traz um visão bem pessimista da juventude, uma em que jovens não se preocupam com nada a não ser o prazer imediato, esse que nem é tão prazeroso assim. Seja através de drogas ou sexo. Pois tudo o que os protagonistas fazem parece ser feito com um desinteresse e melancolia inerentes.

Tudo no longa contribui para esse sentimento de falta de sentido e solidão. Até mesmo ao não ser claro quanto a motivação dos personagens. Por que eles são assim? O que falta na vida deles? O que eles buscam? Nada fica explicito.

No final, só temos um filme confuso e melancólico sobre  adolescentes tomando atitudes ruins e sem nenhuma motivação aparente para mudar. Porém, se a intenção do diretor era passar a ideia de uma geração perdida que não se importa com nada, ele foi bem sucedido. “Vivendo no llimite” é um filme forte que mostra como jovens sem motivações se tornam jovens sem emoções. 



Cabine on-line à convite da assessoria

▶️Para assistir, o público pode acessar a plataforma pelo NOW ou escolher a sala de exibição preferida em www.cinemavirtual.com.br e realizar a compra do ingresso. O filme fica disponível durante 72 horas para até três dispositivos.

2 comentários:

  1. Não é meu estilo mas talvez a mensagem toque os jovens que possam se identificar com os personagens

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  2. Sei que nem todos os jovens são assim, mas realmente está difícil não ser pessimista com relação à maioria dos jovens. É só ver como encaram a pandemia que já ficamos com a impressão de que essa geração está perdida mesmo.
    Talvez com um filme mostrando só o lado ruim, alguns jovens acordassem.

    Danielle Medeiros de Souza
    danibsb030501@yahoo.com.br

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