quarta-feira, 20 de julho de 2022

Menina que via filmes: Somente você

 


                             Título Original: The Only one

Título no Brasil: Somente você

País: EUA, Canadá, França

Ano: 2022

Direção: Noah Gilbert

Roteiro: Seth Gilbert

Elenco: Caitilin Stasey, Jon Beavers, Neseema Theillaud, Blake Lindsley, Hugo Armstrong

Por Giselle Magno

Nota 5/5

Tom sempre viveu toda a sua vida sem muito compromisso. Ela viaja de lugar em lugar, de trabalho em trabalho, de pessoa a pessoa. Quando ela completa 30 anos ela resolve ir atrás da única pessoa que ela nunca conseguiu esquecer e que significou algo para ela.

David seguiu com sua vida nestes seis anos depois que Tom o deixou sem nenhuma explicação. Ele se dedicou ao seu sonho de ter sua própria vinícola e está empenhado em tornar seus planos realidade, até que a mulher que ele foi apaixonado volta a sua vida e os dois têm muito o que resolver.

Desde o inicio do filme fica claro como David sempre se moldou as expectativas de Tom. Por mais que elas fossem incompatíveis com seu modo de viver. Ele tem bem claro o que quer da vida e o que fazer para alcançar seu sonho, porém ela sempre encarou isso como uma forma de prisão e de que ele não estava vivendo a vida da “maneira correta” segundo ela. E isso que sempre gerou conflitos entre os dois.















Ele por querer ter ela ao seu lado e tentar se moldar ao que ela espera. E ela por não conseguir aceitar a maneira de David de ver a vida e simplesmente não querer se estabelecer e criar laços em nenhum lugar.

Tudo isso com lindas paisagens francesas de fundo e ótimas atuações. Esse é o típico filme em que o que importa são os personagens e seus pensamentos e nem tanto o que está acontecendo. Temos várias cenas contemplativas, com vários pensamentos e reflexões interessantes sobre a vida, amadurecimento, felicidade e propósito.

“Somente você” é acima de tudo um filme sobre a dualidade entre as duas perspectivas de vida dos dois jovens. E creio que temos o que aprender com as duas abordagens. Tanto da filosofia de aproveitar o momento de Tom, como a de ir atrás de seus sonhos de David. Uma grande reflexão sobre o caminho que não tomamos, mas também sobre o caminho que tomamos e tudo que vem com isso. 



Cabine on-line à convite da A2 Filmes. 


7 comentários:

  1. O caminho que não tomamos. Muitas vezes eu paro no tempo e fico me perguntando se minha vida seria um pouco mais feliz se eu tivesse feito outras escolhas,se as decisões tivessem sido outras.
    Por isso, já gostei e muito de conhecer sobre esse filme e com certeza, verei assim que for possível!!!
    Beijo

    Angela Cunha

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  2. Eu gosto demais de filmes assim, que mostram essa versão de sentimentos, do buscar a si mesmo!
    Como não conhecia o filme,claro que já adorei a dica e assim que puder, verei!!!
    Beijo

    Angela Cunha

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  3. E quantos casais da vida real não dão certo mesmo se amando, por terem pensamentos muito diferentes e viverem momentos diferentes.
    Esse filme dará o que pensar.

    Danielle Medeiros de Souza
    danibsb030501@yahoo.com.br

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  4. Ola
    Está aí o tipo de filme que gosto. Com belas paisagens ,reflexões acerca das nossas escolhas. Vou assistir quando puder.

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  5. Fiquei pensando no filme/livro, Um Dia! Essa vibe de filme me agrada e muito!
    Assim que for possível, verei!

    Beijo

    Angela Cunha

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  6. Oi Giselle!
    O filme é daqueles que dá vontade de assistir, não apenas pelas belas paisagens, mas principalmente pelas personalidades diferentes dos protagonistas que os torna com histórias pessoais bem peculiares, embora sejam completamente distintos.
    cheirinhos
    Rudy

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  7. Muito interessante essa premissa. Uma história de amor um tanto diferente mas ainda assim uma história de amor

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