quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Menina que via filmes: Maior que o Mundo


 Título Original: Maior que o mundo 

País: Brasil
Ano: 2022
Direção: Roberto Marquez
Roteiro: Reinaldo Moraes, Lusa Silvestre
Elenco: Eriberto Leão, Maria Flor, Luana Piovan
Nota: 3/5
Por Amanda Gomes

Kbeto é um escritor cinquentão, que vem sofrendo com bloqueio criativo há 20 anos, vive atrás de inspiração para escrever seu segundo romance e acabar com a fama de autor de um sucesso só. A fonte na qual ele mais busca inspiração é na vida boêmia, nas drogas junta da amiga, Mina e no sexo com a jovem Audra.

Ele começa a perder o controle, com as contas apertando e o dinheiro ficando escasso. Até que certa noite ele encontra um diário numa caçamba, é então que ele decide radicalizar. 

O diário narra a história sobre um anão traficante, Kbeto simplesmente plagia a trama. Ele transcreve e publica o que lê, como se fosse dele, mas quando o autor da história aparece com uma ira criminosa, ele tem que lidar com a vontade do autor do diário de puxar o gatilho.














"Maior que o mundo" apresenta uma narrativa já muito conhecida pelo público: o homem que vive a vida com drogas, bebidas e muita literatura. Apresenta uma possibilidade de narrativa interessante, que infelizmente não é realizada.

O roteiro que trabalha justamente com a questão de plágio, discussão que vira e mexe ganha os holofotes das mídias sociais. Tendo a faca e o queijo na mão, o roteiro ao invés de usar essa linha para desenvolver uma narrativa interessante, acaba se levando muito a sério e criando situações fantasiosas e mirabolantes que não convencem. 

Em se tratando de personagens, realmente não senti uma real conexão com nenhum deles. Kbet, o personagem principal, me despertou inclusive uma enorme antipatia.

É um filme perfeito que não sai da nossa mente? Não, mas ainda é um que merece ser visto para que possa ter sua própria interpretação, uma produção divertida até e que entretém.


*Cabine presencial à convite da Assessoria

3 comentários:

  1. Uma pena ver um filme brasileiro cuja história foi mal aproveitada. O cinema brasileiro já não é muito reconhecido, se sair filme ruim então, piora a situação.

    Danielle Medeiros de Souza
    danibsb030501@yahoo.com.br

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  2. Os dois cartazes passam essa vibe mirabolante.
    Por mais que não seja o melhor dos filmes com um excelente roteiro, acho importante prestigiar o cinema nacional

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  3. Eu gosto quando há essa antipatia pelo personagem rs acho bem real!
    Não conhecia nadinha sobre o filme e mesmo não sendo aquilo tudo em originalidade, já gostei!!!
    Vou ver assim que estiver disponível!!!
    beijo

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