Besouro Azul [Crítica]

 

Título Original: Blue Beetle

Título no Brasil: Besouro Azul

País: Estados Unidos 

Ano: 2023

Diretor: Angel Manuel Soto

Elenco: Xolo Maridueña, Bruna Marquezine, Susan Sarandon

Nota: 3,5/5,0

Por Amanda Gomes 

Jaime Reyes é um jovem recém-formado, que acaba de voltar para casa cheio de aspirações para o futuro. Ele está em busca do seu propósito no mundo, e de um emprego, enquanto recebe todo o apoio da família. Contudo, o destino o surpreende ao colocar em seu caminho uma antiga relíquia de biotecnologia alienígena, conhecida como Escaravelho.

O besouro alienígena azul escolhe Jaime para ser seu hospedeiro simbiótico, o que acaba lhe dando uma armadura super poderosa e grandes poderes. O problema é que o item é de grande interesse da empresária Victoria Kord, que une forças ao vilão Carapax para recuperá-lo.

Em meio a toda confusão, Jaime só poderá contar com a ajuda da própria família e da jovem Jenny Kord. Agora, o jovem deverá enfrentar desafios imprevisíveis, tendo sua vida transformada para sempre, ao se tornar o Super-Herói Besouro Azul.

Eu sempre adorei o personagem do Besouro Azul quando acompanhava as animações da DC, então ter a oportunidade de poder ver o super-herói, com uma pegada latina e com o adicional de Bruna Marquezine em uma produção hollywoodiana me pareciam a combinação perfeita. Logo as minhas expectativas para o filme estavam bem altas, no entanto, elas não foram completamente atendidas. 

Indo direto ao ponto do que todos realmente querem saber: Bruna está incrível como Jenny Kord. A atriz desempenha o papel muito bem, mostrando todo o seu talento e potencial para se desenvolver no mercado americano, assim como um inglês perfeito e natural. Sua atuação se destaca ao ponto de até esquecermos de Susan Sarandon, que entrega uma performance média.

Agora em um contexto geral, o filme é um clichê genérico. Batendo na mesma tecla da qual a DC vem errado a muitíssimo tempo. O filme diverte e empolga, mas não vai além.

Um outro ponto que incomoda bastante são os vilões, outro problema bem recorrente. Não vemos vilões convincentes, aqueles que mesmo instigando ódio ainda somos capazes de entender suas motivações.

Besouro Azul conseguiu ser um filme melhor que o seu antecessor, The Flash, o que não era muito difícil. Mas ainda assim, não é nada grandioso ou inovador, é perceptível o quanto o estúdio não consegue desenvolver para algo além do que vem entregando. 

Contudo, pode ser que Besouro Azul agrade muitos por seus efeitos legais, suas cenas cômicas ou até mesmo pela representatividade de herói latino. Obviamente que irá pegar a muitos pela mensagem de siga seu coração. 

Besouro Azul não é uma produção ruim, no entanto não é tudo aquilo que eu esperava. Mas ainda assim me diverti e aproveitei ao filme, sem dúvidas vale a ida ao cinema e espero que esse seja só o pontapé inicial para a carreira de Bruna Marquezine.