quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Human Lost [Crítica]


 Título Original: Ningen shikkaku

Título no Brasil: Humano Lost
Ano: 2019
Diretor: Fuminori Kizaki
Elenco: Mamoru Miyano, Kana Hanazawa, Takahiro Sakurai
Nota: 3/5
Por Amanda Gomes

Human Lost é ambientado em um Japão futurista, mais precisamente na Tóquio de 2036. Um ano em que uma revolução na medicina foi capaz de eliminar todas as doenças, garantindo uma longevidade de pelo menos 120 anos por cidadão.

E claro que consequências vieram dessa revolução, como o aumento da disparidade econômica, que cresceu de maneira astronômica e aqueles que não estão conectados à nanotecnologia que concede a todos saúde, criam mutações e malformações. 

E em meio a este futuro distópico, iremos acompanhar a jornada de Oba Yozo, um homem que não consegue entender a humanidade e se enxerga um adulto fracassado. Com essa ideia em mente ele passa a ser atormentado pelos seus sonhos e com medo do que eles podem significar, Yozo se junta a gangue de motoqueiros do seu amigo, Takeichi.

O grupo de Takeichi tem um plano de invadir o bairro dos ricos, mas essa missão não é tão fácil quanto parece.

A trama proporciona boas reflexões sobre vida e morte. Como uma falta de autonomia afetou toda a sociedade, de modo que eles se entregam ao trabalho de forma exaustiva já que não são capazes de morrer. Ter em perspectiva de como é uma vida sem a morte na equação é quase perturbador.

Apesar desse ponto positivo sobre fazer pensar, a trama começa de forma um pouco confusa e bagunçada, já nos inserindo diretamente no mundo distópico. Senti falta de entender como todo esse descobrimento surgiu e foi desenvolvido. Assim como senti falta de um background dos personagens. 

Para os que curtem sci-fi, o filme possui uma pegada interessantíssima e que explica bem o que tentou explorar. No entanto, não senti tanta conectividade com os personagens, justamente pela falha de roteiro e nos apresentar os seus passados. 


No mais, é um filme que poderia até ter sido encurtado mediante a algumas cenas que não acrescentaram tanto. Ao mesmo tempo em que entretém, em especial para os que curtem reflexões sobre a sociedade ou ficção científica.


*Cabine on-line à convite da assessoria 

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