quarta-feira, 23 de agosto de 2023

"O Auto da Compadecida 2” inicia suas filmagens e apresenta grandes nomes no elenco

"O Auto da Compadecida 2” inicia suas filmagens e apresenta grandes nomes no elenco 

Continuação do clássico tem estreia nos cinemas prevista para 2024 

 

Homem em pé na frente de uma porta

Descrição gerada automaticamente 


 

divertida amizade de Chicó (Selton MelloJoãGrilo (Matheus Nachtergaelecomeça a ser filmada no próximo dia 20 de agosto e acaba de ser divulgada a primeira foto da dupla caracterizada. É O Auto da Compadecida 2”, uma aventura que renova a já clássica adaptação da peça teatral do paraibano Ariano Suassuna, dirigida para o cinema pelo pernambucano Guel Arraes. Com estreia nos cinemas prevista para o ano que vem, o novo filme tem direção de Guel Arraes, desta vez ao lado de Flávia Lacerda, e conta com a produção da Conspiração e da H2O Films, que também fará a distribuição. O filme orginal “O Auto da Compadecida” foi um estrondoso sucesso de público no cinema e na TV. Os diretores encontraram uma brecha durante os ensaios para gravar um vídeo especial para falar sobre a produção. 

 

Quase 25 anos depois do sucesso, O Auto da Compadecida 2” reflete o prazer em ser brasileiro — um sentimento perdido por parte da sociedade nos últimos anos, como comenta o diretor: Achamos interessante fazer um filme sobre amizade neste momento dBrasil”. 

 

Para Guel Arraes, o maior desafio da continuação foi o novo roteiro, uma história original, construída a partir de alguns personagens da peça O Auto da Compadecida”. O roteiro é de Guel Arraes e João Falcão com a colaboração de Adriana Falcão e Jorge Furtado. Não se passaram 25 anos somente na vida real, mas na própria narrativa fictícia. Mesmo que seja um filme de época, temos que falar de assuntos de hoje, assim como Ariano foi extremamente atual em 1955 ao escrever sobre a religião e a sobrevivência dos mais pobres”. 

 

O reencontro de Chicó e João Grilo vem atualizado, com a aprovação e a benção” da família de Ariano. Como Flávia Lacerda reflete: nesses 25 anos, a história amadureceu, os atores amadureceram, os personagens amadureceram. Então, o público vai perceber que o novo filme tem muito mais camadas e temas”. Dessa maneira, O Auto 2” ganhou reforços de peso no elenco, como a já anunciada Taís Araujo interpretando Nossa Senhora. A gente precisava dar uma virada no que significava a Compadecida nessa nova versão, e Taís encaixou perfeitamente”, comenta a diretora. 

 

Outras novidades são Eduardo Sterblitch no papel de Arlindo, um comerciante e radialista poderoso; Humberto Martins como Coronel Ernani; Fabiula Nascimento como Clarabela; Luis Miranda como Antônio do Amor; Juliano Cazarré como Omar; Luellem de Castro como Iracema; e Virginia Cavendish, que permanece como a icônica personagem Rosinha, e Enrique Diaz, que dará vida mais uma vez a Joaquim Brejeiro. 

 

As escolhas estéticas da direção também se modernizaram. Assim como a obra de Ariano é extremamente visual, a escolha dos diretores para a nova versão é levar universo de Suassuna de forma ainda mais fabular para as telonasO cinema andou, a tecnologia andou, então a gente tem a possibilidade de trazer um nordeste ainda mais encantador”, pontua Guel. A produção virtual vai recriar a cidade de Taperoá nos anos 1950, 25 anos depois da história original. 

 

Mas a essência dos personagens e do mundo ao mesmo tempo real e farsesco criado por Ariano Suassuna vão permanecer intactas. Ou melhor, vão ganhar ainda mais força por causa do reencontro dessa amizade e do reencontro dos criadores do filme original tanto tempo depois, como comenta Virginia Cavendish: "As pessoas estão muito curiosas com o que aconteceu com o casal Rosinha e Chicó e acho que a história vai surpreender a todos. Na nova versão, a Rosinha virou uma mulher avançada para época. E Selton Mello celebra: Fazer o Chicó de novo é uma emoção gigante, que nunca imaginei reviver. Nosso time é de craques, faremos O Auto 2’ à altura da grandeza do nosso filme do peito e celebrando a memória de Ariano Suassuna. O Brasil esperava e merecia este presente”. 

 

Para Matheus Nachtergaele, o envelhecimento dos personagens provoca algumas mudanças em seus arquétipos, mas a trama perde a delicadeza: há uma homenagem ao primeiro, muita coisa vai ser revisitada e o público quer isso, mas há novidades. Éramos trintões, jovens atores, agora somos cinquentões. No que isso vai atingir e transformar os personagens, não sei, mas alguma coisa deve acontecer. O novo roteiro é muito bonito”. 

 


 

Estreia: 2024 

 

FICHA TÉCNICA   

DireçãoGuel Arraes e Flávia Lacerda 

Roteiro: Guel Arraes, Adriana Falcão e JoãFalcão  

Produção: Conspiração e H2O Films 

Distribuição: H2O Films 

Produtores: Edson Pimentel, Pedro Buarque de Hollanda e Guel Arraes 

Produtor Associado: Sandro Rodrigues 

Produtores Executivos: Renata BrandãoJuliana CapeliniTania PachecoClaudio Peralta 

 

Elenco principal 

Selton Mello (Chicó)  

Matheus Nachtergaele (João Grilo)  

Taís Araujo (Compadecida)  

Humberto Martins (Coronel Ernani)  

Luis Miranda (Antônio do Amor)  

Eduardo Sterblitch (Arlindo)  

Virginia Cavendish (Rosinha)  

Enrique Diaz (Joaquim Brejeiro)  

Fabiula Nascimento (Clarabela)  

Juliano Cazarré (Omar)  

Luellem de Castro (Iracema) 

 

GUEL ARRAES| Diretor 

Cineasta e diretor da TV Globo, responsável por programas como TV Pirata, Programa legal e Comédia da vida privada, seu primeiro longa-metragem para cinema na realidade foi uma versão condensada da minissérie que dirigiu para a TV, inspirada na peça de Ariano SuassunaAuto da Compadecida” (2000). O filme se tornou o campeão de bilheteria do ano, com mais de dois milhões de espectadores, e lhe rendeu o prêmio de melhor diretor no Grande Prêmio Cinema Brasil. Nascido em 1953, filho do político Miguel Arraes, viveu exilado com sua família na Argélia. Começou sua carreira em Paris, no Comitê do Filme Etnográfico dirigido por Jean Rouch, considerado um mestre do cinema-verdade. Dirigiu documentários de curta-metragem em super-8 e também o média “Barbes Palace” (1979), em parceria com Ricardo Lua. Também dirigiu peças de teatro, e uma de suas montagens se transformou em seu terceiro longa-metragem, “Lisbela e o prisioneiro” (2003), adaptação do texto de Osman Lins. Desde então, concilia sua atuação como diretor de TV com a de cineasta. 

 

FLÁVIA LACERDA | Diretora 

Flávia Lacerda é pernambucana, nascida em Recife. Formada em Cinema e Etnologia pelas universidades de Paris 8 e Paris 7, na França. Mora no Rio desde 1998, quando fez assistência de direção no seu primeiro trabalho na Globo: “O Auto da Compadecida”. Em 20 anos de profissão, às vezes escreveu, às vezes dirigiu ou codirigiu séries, novelas e especiais, entre eles: “Sexo Frágil”, “O Programa Novo”, “Belíssima”, “Negócio da China”, “Natal do Pequeno Imperador”, “Dó-Ré-Mi- Fábrica”, “Tudo Novo de Novo”, “Clandestinos”, “Insensato Coração”, “Louco Por Elas”, “Amor Te Amo”, “Chapa Quente

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