No mês da conscientização dos direitos da pessoa idosa, filme terá episódio especial do Drauziocast e veiculação no canal Drauzio Varella, no YouTube
O documentário “Quantos dias. Quantas noites”, de Cacau Rhoden (“Nunca Me Sonharam”, “Tarja Branca”) chegou aos cinemas de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador, no dia 12 de outubro e, para aumentar o acesso ao filme e promover um amplo diálogo sobre a temática urgente tratada no longa, a produtora Maria Farinha Filmes - líder em entretenimento de impacto na América Latina - firmou parceria com o médico, cientista e escritor, Drauzio Varella, para veiculação do conteúdo em um dos maiores canais sobre saúde no país.
Conhecido por popularizar a informação médica no Brasil, e por conversar com diversos públicos, Drauzio também fala sobre "Como envelhecer no Brasil" com a própria filha, a jornalista Mariana Varella, em episódio especial do Drauziocast. O episódio é parte de uma série de ações com o médico sobre o tema e estará disponível junto com o documentário a partir do dia 20/10, em seu canal do YouTube.
"Precisamos lidar com o envelhecimento de uma forma mais natural porque ele não começa apenas quando se completa 65 anos. Todos os dias fazemos ações que nos deixam próximos de um envelhecimento saudável ou não. E o documentário nos ajuda exatamente a refletir sobre isso: o que estamos fazendo individualmente e como a sociedade como um todo está contribuindo para uma velhice mais saudável e digna da população? É nossa missão abrir espaços para se falar sobre isso", afirma Dr. Drauzio Varella.
"Passando por 'O Começo da Vida', 'Aruanas' e outras obras da Maria Farinha, nossa história já mostra o quanto acreditamos na potência do entretenimento de impacto e em estratégias de distribuição híbridas que possam aproximar mais as obras das audiências. Dados confirmam que a longevidade é uma revolução do nosso século, não estamos preparados pra ela e é uma conversa que impacta o presente e o futuro de todas as gerações. Por isso nos unimos com grandes pensadores desse tema, artistas, ativistas, e marcas conscientes do desafio para lançar o filme-movimento "Quantos Dias. Quantas Noites", afirma Luana Lobo, sócia e Co-CEO da Maria Farinha FIlmes.
Com a participação da filósofa e escritora Sueli Carneiro, da atriz e coreógrafa Mona Rikumbi, do médico gerontólogo Alexandre Kalache, da médica e escritora Ana Claudia Quintana Arantes e do líder comunitário Alexandre Silva, “Quantos dias. Quantas noites” apresenta, ainda, o testemunho de pessoas como Ana Michelle Soares (autora de “Enquanto eu respirar” e “Vida inteira”), ativista de cuidados paliativos e para quem a finitude se impôs de forma concreta aos seus 40 anos, em decorrência de um câncer de mama.
O filme é uma produção da Maria Farinha Filmes, idealizada por Marta Pipponzi, com patrocínio de Rede Itaú e RD - RaiaDrogasil. O lançamento conta com o apoio institucional do movimento global Ashoka e do UNFPA, agência da ONU para saúde sexual e reprodutiva, direitos, população e desenvolvimento. A produção tem ainda o apoio do Instituto Beja, do Movimento InFinito, da Plenae e da Associação São Joaquim, além de cerca de 32 instituições que atuam no tema e em rede para a campanha.
O Estatuto da Pessoa Idosa completou 20 anos neste mês de outubro, com 118 artigos que dão proteção e garantias para pessoas a partir dos 60 anos. Entre as ações, atendimento preferencial e viagens gratuitas em transportes públicos estão entre os direitos exercidos por este grupo, mas há ainda um longo caminho a percorrer e uma necessidade de atualização deste estatuto. Segundo o Estudo Institucional IEPS, o sistema de saúde não está totalmente preparado para o cuidado de idosos, e fatores como a solidão e falta de moradia digna também afetam de forma cruel essa parcela da população. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2020 havia cerca de 30 milhões de pessoas com 60 anos ou mais no país, o que representa 14,3% da população total. A previsão é que esse número continue aumentando nas próximas décadas, chegando a 73 milhões de idosos em 2060, o que representará 34,1% da população total. “Quantos dias. Quantas noites”, e o episódio do Drauziocast sobre o filme, pretendem fomentar as conversas sobre este tema.
Sobre o filme
Estudos dizem que o humano que vai viver 150 anos já nasceu. Mas o que estamos de fato fazendo com essa oportunidade? "Quantos dias. Quantas noites", novo documentário da Maria Farinha Filmes (“Aruanas”, “Começo da Vida”) dirigido por Cacau Rhoden (“Nunca Me Sonharam”, “Tarja Branca”), realiza um profundo mergulho nos propósitos da nossa existência no planeta. Especialistas e pensadores nos convidam a enxergar as oportunidades e as desigualdades nesse tema, além da nossa própria conexão com o tempo e com a idade. Com a participação de Alexandre Kalache, Sueli Carneiro, Ana Claudia Arantes, Mona Rikumbi, Ana Michelle Soares, Tom Almeida e Alexandre Silva, o filme traz à tona uma investigação essencial no nosso século: a revolução da longevidade já começou, e veio para transformar o futuro de todas as gerações.
Sobre Drauzio Varella
Drauzio Varella é médico cancerologista formado pela USP. Nasceu em São Paulo, em 1943. Foi um dos fundadores do Curso Objetivo, onde lecionou química durante muitos anos. Trabalhou por vinte anos no Hospital do Câncer. Foi voluntário na Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru) por treze anos e hoje atende na Penitenciária Feminina da Capital. Seu livro Estação Carandiru (1999) ganhou os prêmios Jabuti de Não-Ficção e Livro do Ano. É conhecido por popularizar a informação médica no Brasil, através de aparições em programas de rádio, TV e pela Internet, com um site e canal no Youtube.
Sobre Cacau Rhoden
O diretor Cacau Rhoden começou a carreira nos anos 90, trabalhando em produções de televisão, filmes publicitários e cinema. Dirigiu os curtas-metragens A Cega (1994), Infinitamente Maio (2001), Meninos de Areia (2005), Gotas (2005) e Who? Walls and Bridges (2015). Seu primeiro longa-metragem, Tarja Branca – A Revolução que Faltava (2014), produzido pela Maria Farinha Filmes, conquistou o prêmio de melhor documentário no Festival de Toronto. Entre os trabalhos mais recentes estão o longa Nunca Me Sonharam (2017), premiado como Melhor Documentário no festival de Los Angeles e exibido na sede da ONU, em Nova York; e a série documental “Corações & Mentes – escolas que transformam” (2020), exibida no canal GNT, ambos produzidos pela Maria Farinha Filmes.
Sobre a Maria Farinha Filmes
Há mais de 15 anos contando histórias com o objetivo de despertar grandes mudanças, a Maria Farinha Filmes já produziu mais de 60 filmes, séries e outros formatos que impactaram milhões de pessoas em todo planeta. A primeira produtora da América Latina a receber o certificado B Corp, desenvolveu projetos como O Som do Rio (2022), O Começo da Vida 2 (2020), Um Crime entre Nós (2020), Eleitas (2020), Aruanas (2019/2021), Nunca Me Sonharam (2017), O Começo da Vida 1 (2016), Jovens Inventores ( 2015), Tarja Branca (2014), Muito Além do Peso (2012), entre outros.
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