quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Chama a Bebel [Crítica]

 


Título Original: Chama a Bebel

Ano: 2024

País: Brasil

Diretor: Paulo Nascimento

Roteirista: Paulo Nascimento

Elenco: Giulia Benite, Gustavo Coelho, Sofia Cordeiro

Nota: 3/5

Por Amanda Gomes 


Bebel é uma jovem brilhante e corajosa, ela é cadeirante e mora com sua mãe e o avô materno nas margens de uma rodovia no interior. Só que de uma hora para outra vê sua rotina mudar drasticamente, já que a escola na qual estudava não possui mais série escolar para sua idade e com isso ela é obrigada a se mudar para uma nova escola e morar com a tia. 


Bebel irá passar por uma jornada de amadurecimento entre altos e baixos, vai precisar enfrentar diversos desafios alguns como a falta de acessibilidade na escola nova, estudantes populares do colégio e até um inimigo muito poderoso, um grande empresário da cidade que faz testes laboratoriais em animais.


Inspirado na ativista ambiental Greta Thunberg, Bebel se torna uma líder na escola e seus projetos, mas algumas pessoas serão capazes de qualquer coisa para impedir a menina e seus amigos.


“Chama a Bebel” possui um roteiro que poderia facilmente ter saído de um livro da Thalita Rebouças, esta história me transportou diretamente para época da minha pré-adolescência na qual eu era um pouco mais esperançosa e acreditava no meu poder de mudar o mundo.




Bebel é uma personagem muito interessante e cheia de camadas, é uma personagem realmente pensada para inspirar e motivar meninas e meninos mais novos. Além dos personagens, o roteiro vem plantar a semente de que a união faz a força e que o bem sempre vence o mal, que se você tem um sonho e acredita nele precisa correr atrás com toda força. 


O filme é uma produção muito interessante, com um roteiro moderno e cheio de potencial para agradar aos jovens. No entanto, apesar de ter me divertido com o filme, achei a narrativa bem leviana e enjoativa, apelando para alguns clichês de forma já bem batida, mas isso obviamente por não ser o público alvo. 


Por outro lado, o elenco foi algo que me ganhou muito, tenho amado acompanhar o trabalho de Giulia Benite desde quando ela dava vida a Mônica. E poder ver seu desenvolvimento como atriz e como mesmo já jovem ele consegue entregar já uma certa carga dramática é incrível. Larissa Maciel apesar do pouco tempo de tela no filme, também foi uma grata surpresa já que está fora das telas há um tempinho. Assim como todo o elenco mirim estava impecável. 


Para aqueles que já possuem os aborrecentes em casa ou que curtem filmes mais juvenis, sem dúvidas “Chama a Bebel” será a diversão garantida das férias e um filme que vale conferir nas telonas do cinema. 

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