Rivais (Crítica)

Título no Brasil: Rivais

Título Original: Challengers

Ano: 2024

País: Estados Unidos

Diretor: Lucas Guadagnino

Roteirista: Justin Kuritzkes

Elenco: Zendaya, Mike Faist, Josh O’ Connor

Nota: 5/5

Por Amanda Gomes

Tashi, uma tenista prodígio que se tornou treinadora, uma força da natureza que nunca pede desculpa pelo seu jogo dentro e fora do campo. Casada com Art, ela conseguiu transformar a carreira do marido, saindo de um jogador medíocre para um campeão mundialmente famoso.

Quando Art está tentando ultrapassar um momento difícil, onde apenas acumula derrotas, a estratégia de Tashi toma um rumo inesperado: ela convence o marido a jogar em um torneio "Challenger" - o nível mais baixo do circuito profissional - onde terá de enfrentar Patrick, o seu antigo melhor amigo e ex-namorado de Tashi.

Patrick, que também já foi um talento promissor, agora se encontra esgotado e lentamente caminha para o fim de sua carreira. O encontro dos três pode ser capaz de reacender velhas rivalidades dentro e fora da quadra e resultar em um rumo diferente para a carreira de todos.

O novo longa dirigido por Lucas Guadagnino vem recheado de promessas, já que que tem recebido uma grande atenção da crítica especializada e se você tem acesso a internet, é óbvio que já viu a imagem de uma certa cena rodando por aí. Então, é óbvio que expectativas foram criadas para essa produção. 

A trama me ganhou muito em um ponto que estava fora da sua intenção talvez, que foi o fato de colocar o tênis para além de uma composição da narrativa. Sou fã do esporte ou entendo? Não, no entanto me sentia órfã desde que li “Carrie Soto” da Taylor Jenkins Reid e o filme supriu justamente essa ausência, trazendo uma personagem forte que é uma competidora dentro e fora de campo. 

O filme conta com uma tensão que vai além do sexual, é uma tensão que demonstra um roteiro bem feito, que deixa o telespectador instigado e ligado a tudo que está acontecendo na tela. 

“Rivais” é uma junção inteligente de um grande elenco com muito a oferecer, especialmente uma química arrebatadora, junto com uma trilha sonora que completa a trama e uma sensibilidade para elevar cenas que seriam “comuns” para um outro patamar. 

Essa foi minha primeira experiência com uma obra do diretor Lucas Guadagnino e já fiquei bem curiosa para conhecer mais de sua filmografia. E obviamente na torcida para que Zendaya receba uma merecida indicação ao Oscar. 

Para os fãs de uma boa obra cinematográfica essa aqui é uma excelente escolha e um bom motivo para sair de casa.

*Cabine de imprensa à convite da assessoria

*Estreia nos cinemas brasileiros em 25/04/2024

Confira essa crítica em vídeo