Nota de repúdio à censura de livros As entidades do livro repudiam veementemente a censura a livros. A recente censura ao livro "Menino Marrom", de Ziraldo, com publicação pela Editora Melhoramentos, nas escolas municipais de Conselheiro Lafaiete (MG), e o recolhimento da obra “Meninas Sonhadoras, Mulheres Cientistas”, da juíza Flávia Martins de Carvalho e publicada pela Editora Mostarda, das salas de leitura da rede municipal pela prefeitura de São José dos Campos (SP), são atos inaceitáveis que configuram um claro ataque à liberdade de expressão, pilar fundamental para a democracia e o desenvolvimento de um país.
Censurar livros é atacar a democracia, a liberdade de expressão e a formação de cidadãos e cidadãs. O futuro do Brasil e o combate às desigualdades sociais dependem do crescimento intelectual de sua população, no qual o livro desempenha um papel imprescindível.
Ziraldo é um autor consagrado, que contribuiu significativamente, por décadas, para a consolidação da literatura infantil em nosso país, conquistando milhões de leitores. Sua obra "Menino Marrom" aborda temas fundamentais, como diversidade e inclusão, que são cruciais para a formação de uma sociedade mais justa e igualitária.
Da mesma forma, a obra “Meninas Sonhadoras, Mulheres Cientistas”, da juíza Flávia Martins de Carvalho, destaca a importância de promover a igualdade de gênero e incentivar meninas a perseguirem carreiras na ciência. A censura desta obra impede que jovens leitoras tenham acesso a histórias inspiradoras que podem influenciar positivamente suas vidas e escolhas profissionais.
ABRELIVROS - Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais ANL - Associação Nacional de Livrarias CBL - Câmara Brasileira do Livro LIBRE - Liga Brasileira de Editoras SNEL - Sindicato Nacional de Editores de Livros |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para mim! Me diga o que achou dessa postagem e se quiser que eu visite seu blog, informe o abaixo de sua assinatura ;)