Título no Brasil: Meu Filho, Nosso mundo
Título Original: Ezra
Ano: 2024
País: Estados Unidos
Diretor: Tony Goldwyn
Roteirista: Tony Spiridakis
Elenco: Bobby Cannavale, Robert De Niro, Rose Byrne
Nota: 2/5
Por Amanda Gomes
Max Bernal é um comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos. Por conta dessas complicações da sua vida, ele precisa voltar a morar com o seu pai, Stan.
Max tem um filho de 11 anos, chamado Ezra, junto com a sua ex-esposa, Jenna, com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista.
Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Ao saber do lançamento dessa trama me vi completamente ansiosa para assistir, a proposta de premissa e elenco tinha tudo para dar certo. Ver uma grande produção retratando uma questão que vem sendo cada vez mais presente na realidade, tinha tudo pra ser um grande roteiro.
Contudo, não foi bem isso que recebi. Ao contrário do esperado temos aqui um roteiro corrido, que parece não se aprofundar muito na sua própria proposta e que trama o tema do autismo uma uma certa superficialidade, não saindo do senso comum de criança especial e extraordinária, não que não seja, mas sabemos que no dia a dia real não é sempre esse brilho e glamour.
O pontos positivos que temos é a fotografia, essa é muito bonita se entregando bem no cenário. E o elenco que tem Robert De Niro não tem como ser ruim. Mas apesar desses pontos positivos não foram o suficiente pra me ganhar na trama.
O que eu esperava era que o filme dialogasse melhor com aqueles que não possuem tanto conhecimento com relação ao autismo, só que o que recebi foi uma trama rasa que foca muito mais nos adultos, sem de fato que demonstrem uma responsabilidade real.
É uma trama que eu recomendo? Não exatamente, pelo elenco talvez, mas por questões de roteiro, acho que poderia ter sido melhor trabalhado. Mas como sempre digo, toda experiência é válida e é importante que cada uma tenha sua própria percepção.
Confira a crítica no Canal
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