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terça-feira, 21 de março de 2017

[Resenha] Papo Reto @novoseculo

Título Original: Papo Reto com Liliane Ribeiro
Autora: Liliane Ribeiro
Editora Novo Século
Número de págs: 189
#52














Falar sobre relacionamentos é sempre bom, mas livros que tratam do gênero como esse tem sempre dois lados. Um que é o lado maravilhoso de poder ter uma autora que não é psicóloga mas que através do que passou na vida e aprendeu com ela  divide suas experiências e dicas com a gente. O outro lado é que nem sempre por mais que a gente ame ler livros com essa temática concordamos ou seguimos o que a autora sugere. 

sábado, 10 de outubro de 2015

[Resenha] Atemporal @NovoSeculo

Título Original : Atemporal
Autor : Rodrigo Mendes
Editora Novo Século ( Talentos da Literatura Brasileira) 
Número de págs: 237











Adoro livros policiais e a a estreia de Rodrigo Mendes foi uma grata surpresa. Conheci o autor em um dos eventos da Menina e ele estará conosco no evento do dia 17 de outubro.
Primeiro devo informar que o livro se passa e 2 momentos, em 1983 quando o crime que Lucas o protagonista que é policial está investigando no ano de 2023. Não por acaso o rapaz se envolve com o fato, seu pai que já foi policial tem no evento um trauma por ter permitido que isso ocorresse. É exatamente por causa de seu pai que ele promete a si mesmo que vai encontrar o assassino e enfim fazer justiça. 
O livro não tem somente uma pitada de Harlan Coben mas também envolve ficção quando o tal policial descobre uma máquina do tempo que está sendo usada por um grupo com fins não muito corretos. 
Ao mesmo tempo também conhecemos com a narração em terceira pessoal sobre o que aconteceu em 1983. Conhecemos Rico ( pai de Lucas) e André seu parceiro na 14ª DP. É quando descobrimos que a tal pessoa morta é André e por ter todo esse lado pessoal ele se envolve em algo muito maior do que poderia imaginar. Lucas passa a desconfiar de tudo e todos, há personagens " extras" como um misterioso informante que vai ajudar Lucas a descobrir o que precisa são fundamentais para que a história seja construída e montado o quebra-cabeça do real motivo do assassinato.
A cota romance fica por parte de uma amiga de Lucas, Dani, que vai virar mais do que isso durante a leitura e claro a gente adora quando casais se formam.
Atemporal também tem trechos narrados em 2013 e depois 2023. Nesse último temos  aparte imaginação fértil do autor funcionando à toda, coisas que ainda não existem surgem na história mas isso dá aquele ar que amamos de " bem que poderia ser assim mesmo no futuro". 
O que a gente se pergunta durante o livro - ou , pelo menos eu - é se realmente vale a pena colocar  a própria vida em risco e de sua família para descobrir algo que atormenta seu pai realmente vale a pena. Claro, sem isso não teria livro. Mas deu nervoso algumas partes achar que certa pessoa ia se dar mal ( não vou contar, claro!).
Algo que não posso deixar de citar e que sempre gosto muito, a história se passa em São Paulo , amo quando as histórias se passam por aqui, tem mais identificação textos em terras tupiniquins!  Laboratório de Criminalística também é um lugar que se existe, me levem para conhecer, adoro desvendar crimes ( mas claro, prefiro um mundo sem eles).

Gostei bastante. Pelo final não sei se teremos ou não continuação, podemos perguntar ao autor ;) 

sexta-feira, 5 de junho de 2015

[Resenha] O Diário de Samantha @novoseculo

Título Original : O diário de Samantha
Autora : Ana Monteiro
Editora Novo Século
Número de págs : 540











Não torça o nariz se você leu a sinopse e pensou : " Putz, mais um livro de vampiros?". Se você conhecer Samantha vai ver que é fácil ter uma relação de amor com a personagem depois dela ter sofrido tanto. E sim, você pode dizer que não suporta mais protagonistas estilo Maria do Bairro mas essa é vampira, então daremos um crédito!
Logo no início a autora já revela o que acontece com Samantha e o porquê dela estar escrevendo seu diário. Fã de bandas desde novinha ela começou ainda na escola a se reunir com os amigos mais próximos e formaram a NightWalker, banda que reúne todos os rocks que amava ouvir . Quem curte música acho impossível não parar o livro algumas vezes e colocar para tocar as músicas citadas pela autora enquanto nos conta a trajetória da jovem até ter virado vampira. 
Exemplo disso foi quando me deparei com a música de uma banda que amava quando mais nova e que perdi a contagem nas vezes que apertei o play e sofri com Soul Asylum, vejam do que falo abaixo! 



Sim, era para cortar os pulsos com a voz gostosa do vocalista. Mas voltemos a resenha! Samantha nos conta o como foi perder as pessoas mais importantes da sua vida : os pais e a avó. Para completar ainda tem uma imensa decepção com seu primeiro namoradinho, e é isso que a faz perder todo amor pela vida, e como uma menina em depressão após tanta dor ela não vê outro rumo senão deixar de viver. 
Mas é aí que a história toma ares vampirescos. A autora optou por a cada capítulo nos contar o como ela vivia com seu amor vampiro e no como era a vida dela sem ele com seu amor humano : Victor Hugo. Achou confuso? Não é não, difícil é fazer resenha sem contar spoiler! Mas vamos tentar...
Levada por uma força que desconhece ela acaba se encantando com uma casa sinistra e entrando, o que vai acontecer ali após entrar já imaginamos, mas nem por isso deixa de ser bacana perceber o como histórias com os seres sugadores de sangue ainda mexem com a gente. Nicholas é tudo que ela poderia querer, é o que ela vê como sua salvação para aqueles dias cinzentos e sinceramente as partes em que eles estão juntos me empolgaram muito mais do que as que ela está com Victor Hugo, talvez porque tenha sentido falta da autora explicar o como mesmo ele nunca percebeu que sua amada era vampira? Ela dorme em um caixão puxa! Ok, ela nos informa que ela gosta de trocar o dia pela noite, mas nunca ter visto a luz do sol me parece um pouco impossível , mas nada que destrua o que estamos encantados : em saber o porque da atitude de Samantha no início do livro.
A banda da protagonista está bombando, ela faz shows por vários lugares, vai ao Programa do Jô - não pode ir no da Fátima Bernardes por motivos óbvios rs - e está cada dia mais apaixonada por Nicholas, ter virado uma sugadora de sangue não a deixou infeliz pelo contrário, a moça se adéqua bem a situação.
E entre uma música e outra - todas em sua maioria que amo! - a autora vai nos dando as respostas, porque mesmo ela está com Victor Hugo hoje em dia se Nicholas a tratava tão bem? Porque ela não quer mais viver, ou melhor continuar morta-viva se tem o amor de Victor Hugo?
Como todo o livro do gênero há os vampiros bons e os ruins, e para o romance dar pitadas de " aí vem continuação" sabemos que há vampiros que não estão nada satisfeitos dela estar namorando um humano...mas porque mesmo ela não está mais com Nicholas?
Apesar das 540 páginas o livro não nos dá todas as respostas, imagino que a autora tenha preparado um volume 2 pra sabermos exatamente o que ficamos na dúvida! Agora é hora de pedir : lança logo a continuação <3!

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Desde que conheci Ana Monteiro eu sabia que ela tinha uma coisa muito em comum comigo : a paixão pelos Guns n ´Roses! Claro que no livro não faltaram músicas em comum , já coloquei a do Soul Asylum acima mas duas são muito legais e coloco aqui porque fazem parte da minha vida e ela as cita no livro!

RAMONES - PET SEMATARY






GUNS N´ROSES - THIS I LOVE 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

[Resenha] Garota de Domingo @NovoSeculo

Título Original: Garota de Domingo
Autora : Letícia Black
Editora Novo Século
Número de págs: 236
ISBN 978-85-428-0359-4










Sempre que começo uma resenha eu gosto de informar o como o livro chegou em minhas mãos. Na verdade o correto é dizer o como a autora chegou aos meus ouvidos. A prima de meu noivo havia me falado de Letícia, disse que amava as fan fics dela, depois vi duas amigas postando super bem sobre o livro Garota de Domingo e fiquei curiosa em ler. Como apresento os eventos do blog eu convidei a Letícia e dias antes ela tinha saído em uma matéria bem bacana em um jornal local falando do sucesso dela. 
Foi assim que comprei o livro e ao pegá-lo para ler o devorei em um sábado! E nem foi o dia inteiro...mas sim uma noite/ madrugada, simplesmente não conseguia parar de lê-lo, muitos pontos para autora porque o livro que li antes desse me desanimou um pouco de tão chatinho que era. 
Mas vamos ao livro. Pam é muito rica, sabe aquela pobre menina rica? Ela é assim, ela perdeu os pais no mesmo acidente, foi criada pela tia que também morreu e ela administra uma baita grana de herança deixada por eles, mesmo assim ela leva uma vida comum, bem simples. Mas o maior problema da vida dela não é ter perdido todos em sua casa, ela vive as voltas e lágrimas por causa de Davi, seu namoradinho - se é que podemos chamá-lo assim - que conheceu nos tempos de escola e que atualmente só a vê uma vez por semana! Sempre aos domingos, por isso o título é esse. 
Como se não bastasse a falta de amor próprio dela ao aceitar a situação, ele sempre chega bêbado, vomita em seu jardim, pede um banho, um remédio para dor de cabeça e depois dorme. Sim, no quesito atenção o babaca é nota zero. 
A personagem é exatamente como já fui um dia, por amar demais ela tem esperança de que um dia ele vai mudar,que vai vê-la todos os dias da semana e só pelo fato dele vir já sente grata , afinal ele poderia nem ir vê-la, como se isso fosse uma grande coisa, quando sabemos que o correto e o que seus melhores amigos Bia e Tom esperam é que ela bata a porta na cara dele, mas ela não o faz e nem cogita em fazê-lo.
O que acontece depois é que um belo dia - ou não -  quando ele entra no banho ela mexe no casaco dele e encontra uma agenda, ela vê que para cada dia da semana ele tem um tipo de mulher, passando pela bibliotecária que ela conhece, até a professora da creche de Caio filho de seus melhores amigos...o rapaz garanhão arruma tempo para sete mulheres! Ela sendo a de domingo.
Qualquer pessoa faria o que? Eu avançaria nele, fazia ele engolir aquela agenda e ele ia sair daquela casa tão arranhado que iam achar que ele se encontrou com o Wolverine. 
Mas o que ela faz? Ela chora, respira fundo, conta aos amigos e decide que irá fazê-lo esquecer as outras já que afinal - como mulher é burra nessas horas...em pensar que eu já fui Pam por quase um ano! - ela vai tentar ser cada uma delas e provar a ele que ele somente precisa dela, tudo porque ao lado do nome dela está que ela é a garota para ficar para sempre, palhaçada, e os chifres? Cara safado...desculpem me, voltamos para resenha!
Ao tentar ser cada uma delas com a ajuda de  Bia e Tom ela não somente se machuca como não aceita o porquê dele ter feito tudo isso - sim, acreditem, a autora inventou um motivo, senão a gente jogava o livro longe! - e mesmo assim não me convenceu, na vida real eu não aceitaria ele de jeito nenhum. Se Pam aceita? Leiam o livro, porque vale muito a pena, não tem como parar depois que começamos, palmas para a autora que me surpreendeu positivamente com essa história, agora entendo seu sucesso.

sexta-feira, 14 de março de 2014

[Resenha] Depois de Auschwitz - O emocionante relato da irmã de Anne Frank que sobreviveu ao Holocausto

Título Original: After Auschwitz - A story of heartbreak and survival by the stepsister of Anne Frank

Título no Brasil: Depois de Auschwitz - O emocionante relato da irmã de Anne Frank que sobreviveu ao Holocausto

Autora : Eva Schloss
Editora Novo Século
Número de págs : 304




Em primeiro lugar vale ressaltar aos que me perguntaram que irmã era essa de Anne Frank se a única irmã dela morreu junto no Campo de Concentração, que na verdade a autora desse livro era enteada de Otto Frank, pai dela. Lendo o livro entendemos melhor mas contar toda as história seria um spoiler desnecessário e como sempre o intuito é que mais pessoas leiam o livro e descubram assim como eu essa história maravilhosa. 
E aí você me pergunta, como algo sobre esse tema pode ser maravilhoso? Após ter lido inúmeros livros sobre a Segunda Guerra e seus sobreviventes este me tocou de forma diferente, porque me identifiquei com a autora - e não, não sou judia antes que questionem - porque Eva Schloss é de uma sinceridade que choca. Filha mais velha de um casal e nascida na Aústria, ao estourar a Segunda Guerra ela se viu encurralada com sua família dentro de seu próprio país, de uma hora para outra ela não podia mais frequentar a escola, era xingada nas ruas e todos pareciam ter aversão a sua família pelo simples fato de serem judeus. A adolescência dela não foi fácil, e não porque tivesse coisas que as de hoje em dia costumam reclamar como quilos a mais e espinhas, Eva aos 15 anos soube o que era um Campo de Concentração pois foi mandada com sua família após fugirem para Holanda para Auschwitz, e tudo isso no dia de seu aniversário de 15 anos. Daí para frente a narradora nos envolve em um mundo que mesmo tendo lido inúmeras histórias parecidas sempre me pergunto o como isso pôde existir? Mas Eva é não só de uma força comovente como é verdadeira em seu relato, enquanto nos conta que teve a cabeça raspada, não comia quase nada e trabalhava muito, teve fezes jogadas em cima dela por uma oficial ... ela é sincera ao nos informar que não sente pena das mulheres alemãs que foram estupradas por russos, pois ela sofreu demais e perdeu metade de sua família e passou pelo pior, por mais que saiba que não seja o correto, admite que no fundo a criança que entrou naquele campo nazista não saiu a mesma, que tem rancor, que faz de tudo para defender sua raça, que admite que é muitas vezes preconceituosa.
A coragem dela em demonstrar não somente o que passou como prisioneira como antes quando foi abusada em relatos minuciosos nos leva para dentro da história, me senti por muitas vezes dentro dela e pensando que se fosse comigo não resistiria.


No sofrimento diário ao lado de sua mãe, nas saudades de seu pai e de seu irmão e na esperança mesmo que mínima de que poderia a ter sua família completa e lhe fizeram aguentar tudo e resistir até a um tifo pode emocionar os mais sensíveis.
Eva indaga se Anne teria mesmo a mesma impressão do ser humano em uma de suas mais famosas frases escritas no diário que virou best seller, porque Eva não acredita mais tanto assim na bondade do ser humano.
Da vida antes da Guerra, aos dias de terror em Auschwitz com sua mãe até ela se casar com o pai de Anne, tudo está nas mais de 300 páginas do livro.
Como ela própria diz, o preconceito ainda existe , ela mesma assume o sentir, e mesmo depois de tudo vivido, quem poderá garantir que o ser humano não cometa os mesmos erros? Ou parecidos? Se hoje nos parece algo surreal a escravidão e o holocausto, ela informa que não sabe afirmar se algo nessa dimensão voltará a acontecer.
Quando disse lá em cima que me identifiquei, explico agora que é com o rancor que ela guardou, com a raiva que descontou do que passou em cima de quem a amava, ao contrário de muitos relatos onde todos perdoam e escrevem lindas histórias de perdão no final , esse nos apresenta uma sobrevivente, mas que o nazismo e seus anos de sofrimento fizeram com quem visse a vida com olhos mais frios 

A história dela está gravada, e que sirva de lição para muitas gerações. Verdadeiro, do início ao fim . 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

[ Resenha] O Caminho do poço de lágrimas

Título : O caminho do poço de lágrimas
Autor : André Vianco
Editora : Novo Século












Não é surpresa para ninguém que amo André Vianco quando peguei esse livro para ler eu esperei que fosse gostar muito mais. Eu sabia que não havia nenhum vampiro na história mas quando recebi esse livro em casa fiquei encantada com os desenhos de Lese Pierre, o livro é todo ilustrado com imagens dos 3 membros principais dessa história: Jonas, Ingrid e Bosco. Quando o livro começa eu estava muito animada com o que estava pensando que seria a história: um sonho. Tudo leva a crer duas coisas : que eles morreram ou que eles estão sonhando. E essa dúvida fica até o final quando enfim é revelado o que aconteceu de verdade.

Os três só se lembram que estavam dentro do carro de Jonas - o pai - voltando de férias obrigados pois não queriam e é aquela velha história do pai que trabalha muito e abre mão dos momentos com os filhos e de repente acordam fora do carro.
Daí para frente eles enfrentam algumas aventuras e acho que o que André Vianco quis mostrar foi uma mensagem bonita mas que para mim não funcionou muito, talvez porque o tema já seja um pouco batido ( o fato de termos que dar mais valor ao presente porque nao sabemos do futuro..). Algumas partes me pareceram muita viagem, talvez o intuito tenha sido do esse, uma imensa viagem com um significado no final. 
O problema é que para quem está lendo a ação acontece mas fica sem pé nem cabeça, parece um sonho o tempo todo e passamos a nos perguntar que graça tem no sonho ? Muito do que sonhamos não passa de muita bobagem e talvez nem metade possa significar alguma coisa...mas e quando descobrimos que não é bem um sonho? Funciona como premonição? Aí que está, tem que acreditar, tem que estar no ritmo do que o autor pensou e eu sinceramente não estava...me cansou a narrativa muitas vezes e foquei nos lindos desenhos no meio de um metrô lotado onde queria e muito ter minha atenção prendida na história. 
O que funcionou para mim foi o final, achei lindo de verdade mesmo que puxe um pouco para tristeza mas tem um motivo.
O meio é que me deu um pouco de sono...mesmo assim só pelo início e o final já valem o livro!