quarta-feira, 20 de novembro de 2024

WICKED ( Crítica)

 


Título no Brasil: Wicked

Título Original: Wicked

Ano: 2024

País: Estados Unidos

Diretor: Jon M. Chu 

Roteirista: Winnie Holzman, Dana Fox

Elenco: Cynthia Erivo, Ariana Grande, Jonathan Bailey

Nota: 4/5

Por Amanda Gomes


Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. 


Na trama, Elphaba é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder.


Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda, uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma.


As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.


Eu sempre ouvi falar de “Wicked”. A pergunta é: quem nunca ouviu? É um daqueles musicais que todo mundo menciona quando o assunto é Broadway, mas confesso que eu nunca me interessei em saber mais sobre a história. Eu sabia que tinha bruxas, um “antes do Mágico de Oz”, e só. Então, quando anunciaram o filme com Cynthia Erivo e Ariana Grande, bateu aquela curiosidade. Afinal, era uma oportunidade perfeita para finalmente entender o hype. E olha… que experiência!


Dirigido pelo Jon M. Chu, o filme é, literalmente, um espetáculo. Ele conseguiu trazer toda a grandiosidade que é uma peça teatral, mas sem abrir mão da linguagem do cinema. É um equilíbrio delicado, mas foi um acerto em cheio. Cada cena é uma explosão visual, com cenários deslumbrantes e uma direção de arte impecável. Parece que você está assistindo a uma peça no palco, só que com o poder de uma tela gigante e todos os recursos cinematográficos a favor.


Agora, vamos falar das performances. Cynthia Erivo é um show à parte como Elphaba. Ela entrega uma profundidade emocional absurda, mostrando as camadas mais sombrias e complexas da personagem. E Ariana Grande? Eu não esperava ser tão cativada por ela. Sua Glinda é divertida, cômica na medida certa, e traz uma leveza que contrasta perfeitamente com o peso de Elphaba. É, sem dúvida, o melhor trabalho da Ariana até agora. 


E mesmo não sendo a maior apreciadora de musicais, a trilha sonora do filme também merece destaque e atenção. É claro que vindo de uma peça da Broadway esperamos que as músicas façam parte da história, no entanto, aqui temos algo que é realmente intrínseco da história, como se ajudasse a elevar a produção para um outro nível. 


Resumindo: “Wicked” não é só um filme, é uma experiência. Mesmo para quem, como eu, chegou sem saber quase nada sobre a trama, é impossível não sair encantada. Jon M. Chu fez mágica aqui.




Cabine de imprensa presencial à convite da assessoria
Crítica em vídeo abaixo

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