sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Menina que via filmes : "Camille Claudel 1915" [Crítica]

Título original: Camille Claudel 1915
Título no Brasil: Camille Claudel 1915
Direção: Bruno Dumont
Elenco : Juliete Binoche, Jean Luc Vincent
Gênero: Drama/ Biografia
País: França
Idioma: Francês
Duração: 1h 35 min
Ano: 2013


Inverno, 1915. Contra a sua vontade, a escultora Camille Claudel (Juliette Binoche) é internada pelos familiares em um asilo psiquiátrico mantido por religiosas, e permanece durante anos na instituição, sem poder sair. Ela afirma várias vezes que está perfeitamente sã, mas desenvolve uma mania de perseguição, acreditanto que seu ex-amante Auguste Rodin conspira contra ela, e que todos no asilo tentam envenená-la. Camille passa os dias cercada por internos com deficiências mentais e surtos psicóticos graves, não tendo ninguém com quem conversar. Sua única esperança é uma carta enviada clandestinamente ao irmão Paul (Jean-Luc Vincent), implorando por sua liberação. Quando Paul confirma que vai visitá-la, Camille aguarda com impaciência a oportunidade de mostrar ao irmão que pode viver em sociedade.



Sou muito fã de Juliete Binoche e confesso que pouco sabia sobre a história da vida de Camille Claudel.
Por esse motivo achei muito interessante quando vi que teria o filme falando sobre os anos em que ela foi internada no sanatório.

Não pense que o filme tem algo de romântico, porque passa longe, Camille sofreu e muito porque naquele tempo não sabiam diagnosticar a depressão e achavam que tudo era loucura, então ela foi internada pela família depois de viver uma decepção amorosa, ela foi amante de Rodin por anos, e depois que ele não a quis mais, ela entrou em depressão.

O dia a dia da escultora no manicômio é um pouco deprimente,afinal há ao seu redor pessoas loucas de verdade, nos impressiona o como o irmão não liga para ela, mesmo vendo nas condições péssimas que ela vive naquele local.
Há mulheres que berram, umas que não gostam de tomar banho e muitas sem dente.
Camille tem umas fobias , por exemplo, ninguém pode fazer sua comida porque ela tem medo de ser envenenada.
Gosto de biografias e imaginei que contasse mais da vida  de antes da escritora - que pretendo ver em breve! - como só mostra a parte triste da vida dela, apesar da atuação maravilhosa de Juliete Binoche, o filme é bem parado e o tempo dele parece ser o dobro.
Mesmo assim, gostei de saber sobre a vida de Camille, já tinha visto recentemente um filme que tratava pessoas em depressão como loucas e o que impressiona é que ninguém questionava nada, os médicos achavam normal e não distinguiam uma doença da outra.
Camille morreu muito velha e nunca mais saiu do manicômio.



Camille Claudel era francesa, em 1881 ela saiu de casa para ser escultora, vai parar na Academia famosa de Paris onde de apaixona por seu professor Rodin, com quem viveria um caso de amor de anos, como amante dele.
Além de sofrer por amor, ela ainda foi acusada de ter inventado que havia sido ela a dona de algumas esculturas que especialistas diziam ser de Rodin.
Foi quando começou sua depressão. O filme acima trata dos anos em que viveu internada. 

11 comentários:

  1. Nossa Raffa, parece ser bem triste o filme, como disse na sua outra resenha, nem todos mesmo hoje ainda sabem diagnosticar depressão da forma correta!

    Não sei se veria o filme, pois não é meu tema favorito!

    Beijinhos

    As Leituras da Mila

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  2. Emocionante essa história, vou procurar para assistir. Muito interessante.

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  3. Raffa, parece ser bem triste esse filme. Não sou uma amante de biografias, mas fiquei muito curiosa sobre esse. Vou procurar por aqui.
    Bjão

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  4. Parece ser muito triste e hoje em dia acho que não assistiria, correndo de filmes que me deixam deprimida...rs

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  5. Não encararia esse filme por agora ... achei tão triste, tão "cinza" ... com certeza, mesmo parado ele tem uma grande história para contar, mas acho que não estou no momento certo para assistir.

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  6. Oi, Raffa!

    Eu tenho um filme chamado Camille Claudel divino que conta a história dela com o Rodin (traste). A Camille sofreu muito mesmo e segundo este filme, muitas das peças atribuídas a Rodin foram na verdade esculpidas por ela. Não tem como não amar a figura da Camille. Ela é intensa e frágil ao mesmo tempo. Adorei a sua resenha, adorei mesmo e vou conferir esse filme. Também adoro a Binoche. Ah, o filme é de 1988 com a Isabelle Adjani e o Gerard Depardieu que eu aaaaaaaaamo!

    Beijão

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  7. É um filme bem forte..nc vi esse filme e já quero assistir..adorooo filme assim baseados em fatos reais =)

    http://livroaoavesso.blogspot.com.br/

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  8. Parece ser forte o filme!
    Mas não gosto de biografias :/

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  9. Nossa que triste esse filme, coita da Camille deve ter sofrido muito.
    Gosto de um filme triste as vezes mais esse ai deve dar é raiva dos médicos por nem ligarem pra saber qual a doença e esse irmão dela que nem deu atenção pra ela também.

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  10. Um drama muito triste, mas que relata a realidade que ela viveu no sanatório, uma pena a historia nao ter sido desenvolvida direito e ter ficado um filme monótono, com certeza se fosse bem trabalhado, daria um filmão! :)

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  11. Que história triste, o pior é saber que é real.

    Deve ser muito bom, vou colocar na lista!

    Beijos!

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