terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Menina que via Filmes : Ida [Crítica]

Título Original : Ida
Título no Brasil: Ida
Dirigido por Pawel Pawlikowski
Com Agata Kulesza, Agata Trzebuchowska, Halina Skoczynska mais
Gênero Drama
Nacionalidade Polônia , Dinamarca
Duração : 1h 22 min
Censura : 14 anos









A jovem noviça Anna (Agata Trzebuchowska) está pronta para prestar seus votos e se tornar freira, só que antes disso, por insistência da Madre Superiora (Halina  Skoczynska), vai visitar a única familiar restante: tia Wanda (Agata Kulesza), uma mulher cínica e mundana, defensora do Partido Comunista, que revela segredos sobre o seu passado. O nome real de Anna é Ida, e sua família era judia, capturada e morta pelos nazistas. Após essa revelação, as duas resolvem partir em uma jornada de autoconhecimento, para descobrir o real desfecho da história da família e onde cada uma delas pertence na sociedade.


Amo filmes europeus, e se eles estão concorrendo ao Oscar de melhor Filme Estrangeiro então, corro para ver. Infelizmente Ida  foi muito menos do que esperava, e olha que quem me conhece sabe que amo histórias referentes a Segunda Guerra e seus sobreviventes. 
Ida na verdade é o nome de Anna (Agata Trzebuchowska), uma moça que foi entregue a um convento ainda muito pequena e não se lembra de quase nada da família, muto menos que era judia. Prestes a cumprir seus votos de freira a Madre Superiora informa que ela deve conhecer sua única familiar viva, Wanda ( a espetacular Agata Kulesza), antes de saber se é isso mesmo que quer para sua vida.
O filme é em um tom diferente do que estamos acostumados, parado, com algumas cenas cortando o rosto dos personagens e com falas em câmera lenta além de ser preto e branco, podem fazer com que ele pareça ter muito mais do que o tempo que ele realmente tem.

Ao encontrar sua tia, ela vê que na verdade seus pais foram mortos durante a guerra e vai com ela atrás do passado que nem sua tia sabe de certo o que ocorreu, o problema é que Wanda é o oposto da sobrinha, desbocada, volta e meia bêbada e sem muita fé, a tia não tem papas na língua mas é uma boa pessoa para menina.
A dúvida sobre sua vocação vai bater a sua porta quando um menino lindo aparecer, mas não esperem cenas emocionantes, o foco do filme é não ter pressa em mostrar o que vem depois e com isso o diretor está rumo ao Oscar, é o grande favorito.

Como fã de cinema, entendo que o modo como foi filmado renda tantos elogios da crítica, mas confesso que senti sono em algumas cenas. Por mais que o roteiro seja ótimo.
Na sala de exibição duas senhoras esqueceram a etiqueta e roncavam alto, no final do filme muitos reclamavam que ele não era filme páreo para Relatos Selvagens.
Como eu e a Academia não combinamos muito, acho que esse leva. 


2 comentários:

  1. Oi, Raffa!!!
    Te entendo perfeitamente. Principalmente porque também não sou muito fã dessas formas estranhas de filmar. Acho que o meu amor pelo cinema se refere mais a bons roteiros, atuações, fotografia e música... sou obrigada a admitir que o resto não me anima tanto...rs talvez os efeitos especiais e maquiagem ... hhahaha e acho que gosto de muito rs Enfim, amei sua crítica e também sou fã do cinema europeu... ;D

    FELIZ ANO NOOOOOOOOOOOOVO!!!!!

    Beeeeeeeeeijos

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  2. Eu não vejo muitos filmes desse gênero, mas é sempre bom saber o que está passando.
    Obrigada por mais uma resenha de filmes ;)

    Feliz Ano Novo, Raffa!
    Que o Menina em 2015 faça muito mais sucesso que fez em 2014.
    Desejo vida longa ao blog e, que você nunca nos abandone, pois eu amo suas postagens.
    Te desejo sucesso, saúde, felicidade, alegria, paz, dinheiro e tudo que o mundo tiver de melhor.
    Beijo grande

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