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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Menina que via Filmes: Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos

Título Original:Warcraft 
Título no Brasil: Warcraft - O Primeiro encontro de dois mundos
Data de lançamento 2 de junho de 2016 (2h 04min)
Direção: Duncan Jones
Elenco: Travis Fimmel, Toby Kebbell, Paula Patton mais
Gêneros Fantasia, Ação, Aventura

Nacionalidade EUA
ano: 2016








Esse é um filme que fui ao cinema não sabendo nada da história. Mas isso não fez com que a experiência com ele fosse ruim, pelo contrário, mesmo sendo leiga na história do game o longa me prendeu atenção do início ao fim.
Na região de Azeroth  todos viviam pacatamente até que um porta é aberto e por ele entram os  os Orcs - ogros com dentes salientes - logo de cara conhecemos um casal deles Durotan e sua esposa que está grávida, ele esconde  a barriga dela para que possam fugir, só que  o bebê ogro acaba nascendo no meio do caminho e isso faz com que ele quase morra, mas é salvo pelo líder horripilante deles que tem poderes sobrenaturais, diferente dos demais. O que obviamente faz com que ele seja o líder é o medo que causa nos demais - e no espectador, claro - e assim eles acabam conseguindo chegar onde querem, para começar um batalha com os locais liderada pelo insano Gul´Dam. 
No castelo o rei Llane Wrynn convoca seus feiticeiros e guerreiros para enfrentar a ameaça, e acabam capturando uma ogra que sabe falar inglês, Garona. A ogra gata vai se apaixonar pelo braço direito do Rei, Anduin - gente é muito nome estranho para eu que nunca joguei em uma partida disso decorar, se eu errar, não me matem!- mas também vai se infiltrar no meio dos seus Orcs para ajuda-los a combater o malvadão. 

Para quem não gosta de filmes do gênero vai estranhar, para quem joga Warcraft como meu marido foi um prato cheio, ele amou e o cinema lotado de fãs do jogo vibravam a cada batalha.
Vale muito a pena assistir, mesmo não sabendo nada do jogo, dá para entender - ok, o basicão, não virei PHD- e sair do cinema feliz.
Ah sim, para alegrar os cinéfilos, a maravilhosa Glenn Close faz uma ponta, que já vale para sentir saudades de mais filmes com ela.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Menina que via Filmes: Jogo do Dinheiro [Crítica]

Título Original: Money Monster
Título no Brasil: Jogo do Dinheiro
Data de lançamento 26 de maio de 2016 (1h 39min)
Direção: Jodie Foster
Elenco: George Clooney, Julia Roberts, Jack O'Connell mais
Gênero Suspense

Nacionalidade EUA
ANO : 2016









Só pelo trailer já tive vontade de assistir o filme. Dois dos atores que adoro e com uma diretora que é uma de minhas atrizes favoritas: Jodie Foster. 
Talvez soe confuso para quem não entende nada de bolsa de valores - o meu caso - mas nem de longe o filme é algo como A Grande Aposta que fica maçante para quem não entende o mercado financeiro. Lee Gates ( Clooney no papel e maravilhoso como tal) é um apresentador de tv de um programa chamado Money Monster, ele faz coreografias ridículas com garotas semi nuas para chamar a atenção dos espectadores e fazer com que eles comprem ações das empresa que anunciam com ele. Sua diretora é Patty ( Julia Roberts), uma mulher que leva o programa  e o ego de Lee nas costas e já planejou ir para outro canal mas ainda não avisou a ele. 
Nesse ritmo de emissora de tv a diretora nos mostra o como ali toda a equipe é tratada em segundo plano por causa do nada legal Lee, que manda e desmanda e se acha a última cocada. 
Acontece que no meio de um dos programas um homem desconhecido entra com uma arma, é visível o como ele odeia Lee e o faz ao vivo vestir um colete com granadas ameaçando explodir todos do estúdio. Começa aí o verdadeiro motivo de existir o filme. 
Lee é rico  e claro que nunca parou para pensar como faz as pessoas se ferrarem já que para ele o que ganha é o que importa, ele chega a fazer piada de que o rapaz está ali com raiva por causa de míseros 60 mil dólares...

Só que a história nos traz reviravoltas bem mais legais do que eu poderia imaginar, não se trata de um filmaço, mas de uma diversão pura sobre um mercado que as pessoas perdem milhões e que movimenta muita grana.
Foster acerta com o elenco e com o final, por mais que a crítica especializada não tenha curtido tanto eu saí do cinema satisfeita com o que vi.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Menina que via Filmes: O Caçador e a Rainha do Gelo [Crítica]

Título Original: The Huntman´s : Winter´s War
Título no Brasil: O Caçador e a Rainha do Gelo
Data de lançamento 21 de abril de 2016 (1h 54min)
Direção: Cedric Nicolas-Troyan
Elenco: Chris Hemsworth, Charlize Theron, Jessica Chastain mais
Gêneros Ação, Aventura, Fantasia

Nacionalidade Eua





O que nos leva ao cinema para ver um filme desses certamente são os atores e o misto de histórias de contos de fadas que estamos acostumados a ouvir desde que nos entendemos por gente. De certa forma funciona em vários quesitos, mas não há como não sentir falta da Branca de Neve de Kristen Stewart por mais que ela não tenha merecido uma indicação ao Oscar pelo papel. Aqui entra na verdade uma questão contratual onde sem a presença da atriz a história é reinventada para o maior sucesso da Disney : Frozen.
Sim, nessa pseudo continuação de Branca de Neve e o Caçador tudo nos leva a crer que o roteiro foi feito para quem já nasceu brilhando pisar nos demais mortais, porque só há espaço para um destaque que é a sempre maravilhosa Charlize Theron no lugar da Ravenna. Má como sempre, ela agora apronta com a própria irmã , Freya ( Emily Blunt, um pouco apagada perto de Theron) que após sofrer um imenso trauma envolvendo as maldades de sua irmã, opta por ficar má como ela, e monta um exército de crianças onde todos devem seguir suas ordens, que resumindo consistem em não amarem ninguém e a venerarem.
Nesse mundo de crianças que são roubadas dos pais temos os agora crescidos Caçador ( Chris Hemsworth) e Sara ( Jessica Chastain) . Correto, se passa antes do primeiro filme, mas a química entre Chastain e o eterno Thor é tão rala que a gente torce para que o casal não fique junto. 

Sobram efeitos especiais e falta roteiro, apesar do filme envolver o espectador com sua bela fotografia e seu figurino maravilhoso. 
No final, os mocinhos são tão sem graça que acabamos torcendo para que Ravenna os vença. É...o mal nesse caso merecia se dar bem, engoliram os bonzinhos que chegam a dar sono em certas cenas.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Menina que via Filmes : Diplomacia [Crítica]

Título Original  : Diplomatie
Título no Brasil: Diplomacia
Lançamento 7 de janeiro de 2016 (1h24min) 
Dirigido por Volker Schlöndorff
Com André Dussollier, Niels Arestrup, Burghart Klaußner mais
Gênero Histórico , Drama

Nacionalidade França , Alemanha
Ano : 2014




Quem diria que a linda Paris poderia não existir? Ou , certamente não teria seus principais monumentos até os dias de hoje? É essa a história central de Diplomacia , filme baseado na peça que esteve em cartaz na França em 2011 e que é baseado no livro Paris Está em Chamas?
O General Dietrich von Choltitz ( o ótimo Niels Arestrup) é enviado para Paris onde Hitler já está perdendo a batalha em muitos países da Europa, dentro de um dos principais hotéis da cidade , repleto de soldados nazistas, ele dá ordens e acata a vontade do fuhrer de destruir Paris inteira. Sabe  o que é incrível? Que isso de certa forma aconteceu. Muita coisa do filme é fantasiosa, mas o general que poderia ter explodido Paris e não o fez, de fato existiu. O doido do Hitler não gostava de Paris porque achava mais bela que Berlim, e já que a cidade estava destruída, porque não matar mais inocentes e destruir uma das mais belas cidades do mundo?
Não por acaso, como citado acima, o longa tem ar de peça de teatro, com pouquíssimas cenas mostrando outro lugar que não seja  a suíte mais importante do hotel, de onde o general dá suas ordens. Ao mesmo tempo que mostra a frieza alemã , também mostra suas fraquezas, por mais de uma vez ele quase vai dessa para uma melhor porque tem crises de asma e precisa ingerir seus comprimidos. 
Quando entra em cena-ou seria melhor dizer, no quarto- o Cônsul sueco Raoul Nordling ( outro ator maravilhoso francês : André Dussollier) o filme fica ainda mais interessante. A principal missão dele é convencer o general a deixar Paris sobreviver, mas outras questões pessoais envolvem essa decisão e os diálogos entre eles são um show à parte.

Poderia ser só mais um filme sobre o tema se não fosse a sintonia em cena de dois atores que a França conhece bem e os tem - merecidamente - como duas pessoas que fazem a diferença em cena. No duelo de cena não se tem vencedores, ali, até mesmo o nazista é digno de pena do espectador, como sendo ele também obrigado a cumprir ordens senão suas família pagaria as consequências. Inclusive no próprio filme mostra a lei assinada por Hitler onde qualquer soldado do terceiro Reich que desacatasse as ordens dele sofreria penas, incluindo os entes queridos.
É filme para assistir e recomendar, é uma parte da história que mesmo tendo uma pitada de ficção merece ser lembrada, para que como sempre digo em filmes sobre a Segunda Guerra : não cometamos os mesmos erros. 

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

[Evento] Premiere O Agente U.N.C.L.E e Crítica do Filme

Ingressos para uma Premiere em plena terça-feira à tarde. Era esse o convite do Fã Clube Crazy For Henry Cavill BR . Topei na hora, mandei meus dados e soube que seria no Copacabana Palace com a presença dos atores. O email era claro  : devíamos fazer uma camiseta com a logo do Fã Clube/ Filme e levarmos balões para comemorarmos o aniversário de Armie Hammer, que seria no dia 28 de agosto. 
Pois bem, alguns dias antes outro email informa que o local foi alterado e que a presença dos atores não era confirmada. Eles estariam no Brasil mas somente iriam na sessão no Odeon que foi um dia antes. De qualquer forma, eu me animei em ver o filme, e quanto à ida ao hotel para tirar foto com os dois, eu acabei não indo - e me arrependendo depois por causa do Armie que foi um fofo com todos - porque duas amigas minhas tinham ido atrás de Cavill e ele não as atendeu, o mau humor do moço também ficou conhecido nos corredores do hotel que se hospedou. Mas ok, depois eles até atenderam algumas pessoas.
Chegado o dia do filme, encontrei o Roxy fechado e uma imensa fila.




















Como podem ver , a maioria eram mulheres. Algumas com as camisetas com a logo do filme, muitas fugindo do trabalho ...A sessão que estava marcada para começar às 14 h somente teve início às 15:30h! Eles tinham pedido para levarmos o RG porque teria uma lista mas na hora nenhuma identificação foi pedida, fizemos fila, pegamos nossas pipocas e uma entrada com umas recepcionistas que estavam com a mesma roupa da atriz do filme e ao entrarmos na sala já tinham refrigerantes em todos os descansos de copos.
 Na fila encontrei com a Carol que estava com uma amiga que tinha ganho a promo do Hugo Gloss, essa era outra forma de estar por lá : pelo fã clube ou pelo blogueiro que deu 100 entradas!





















Todos na sala, meninas em polvorosa e o Hugo Gloss entra fazendo snapchat. Muitas delas afirmavam que os atores viriam, eu imaginei que não, porque como já tinham ido na outra sessão no Odeon, fui ingênua em achar que não dariam uma passada por lá.
Pois bem, luzes apagadas o tempo todo, eu peço para ir ao banheiro, ouço da moça:
- Não pode agora, os atores estão chegando!
Eu nessa hora me perguntei : " Oi?!"





















Na foto acima o blogueiro Hugo Gloss. Ele entra, as meninas param de gritar um pouco e ele avisa que tem surpresa. Uma surpresa que durou exatos 4 minutos mas que levou as cerca de 300 mulheres ao delírio.
De luzes ainda apagadas, os dois atores entram na sala. Muita gritaria, tudo escuro e uma certeza : não suporto gente que grita.
















Segue o vídeo :





Foi isso, vi o filme, a crítica segue abaixo! E não consegui minha filme divônica ( #chora)  . Mas ok, tenho certeza que Deus está guardando toda a minha sorte para o Johnny Depp mês que vem ;)




Menina que via Filmes  : O Agente da U.N.C.L.E [Crítica] 

Título Original : The Man from the U.N.C.L.E
Título no Brasil : O Agente da U.N.C.L.E
Dirigido por Guy Ritchie
Com Henry Cavill, Armie Hammer, Alicia Vikander mais
Gênero Espionagem , Ação , Comédia
Nacionalidade EUA
Ano : 2015






















Esperava tão pouco desse filme que só posso dizer que me diverti muito o assistindo. Vamos deletar da mente os gritos de algumas pessoas loucas toda vez que Cavill aparecia e focar no que interessa.
Passado na década de 60, Napoleon Solo ( Henry Cavill) é um agente americano que tem como um de seus inimigos o russo da KGB Illya ( Armie Hammer). Uma improvável dupla será formada pelos dois a fim de destruir um grupo que era ligado aos nazistas e que está instalado na Itália. 

A primeira pessoa que Solo procura para lhe ajudar no plano é a filha de um ex colaborador da guerra, Gaby Teller ( Alicia Vikander) , a moça que trabalha em uma oficina mecânica não vê o pai há 18 anos mas é convencida de que ele ainda pode estar vivo e ajudando o pessoal da T.R.U.S.H a desenvolver armas nucleares. 
O filme parece aqueles da sessão da tarde, há muita ação mas as piadas estão sempre ali, fazendo o público gargalhar. 
Comandados por Waverly ( Hugh Grant) eles vão até a Itália atrás do tal grupo e as cenas lá são ainda melhores. A animosidade dos dois é visível, em momentos como quando  o russo está lutando com muitos caras enquanto Solo saboreia um sanduíche sem se importar com o " amigo" quase morrendo.
Unir Illya a Gaby também é uma ideia que pode no início desagradar principalmente a moça mas que depois vai animar o pessoal que curte uma pitada de romance no ar. 
Há explosões, carros voando, conversas em uma pista de automobilismo - estamos na Itália, certo? - e uma vilã interpretada por Elizabeth Debecki que deixa a Malévola no chinelo. 
Tudo feito sob medida para agradar os fãs de filmes do gênero e as mulheres que querem ver Cavill com seu charme se deitando com todo o elenco feminino. Os suspiros eram ouvidos a todo momento na sala de exibição.

Os atores convencem, o final também, vi poucos filmes de Guy Ritchei, mas esse foi aprovado com louvor. Diversão garantida!

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Menina que via Filmes : Pixels [Crítica]

Título Original : Pixels
Título no Brasil : Pixels
Dirigido por Chris Columbus
Com Adam Sandler, Michelle Monaghan, Kevin James mais
Gênero Ficção científica , Ação , Comédia

Nacionalidade EUA
Ano : 2015
Duração : 1h 46 mins






















Não leve esse filme a sério. Se você jogou - ou todo sua turma jogava - PacMan e Donkey Kong, certamente vai rir muito com esse filme. Se você curte Adam Sandler e todas as piadas que as vezes não tem nenhuma graça mas que fazem a gente rir mesmo assim só de ver o rosto do ator, esse é seu filme.
Sam Brenner ( Sandler) é um garoto que ama videogames, mas que se especializa em um : PacMan. Seu melhor amigo é Will ( Kevin James) e vendo o potencial dele o apoia para que jogue com Eddie Plant ( Peter Dinklage, muito bom no papel!) em um torneio. Acontece que Eddie é insuportável e se acha e ainda ganha dele o fazendo se sentir péssimo e não jogando mais. 
Pula para o presente, Sam instala equipamentos e anda em um carro laranja e com um uniforme dessa mesma cor. Ele conversa com seu melhor amigo que virou nada mais , nada menos, do que o presidente dos Estados Unidos, pronto  : começou a maior piada do filme.
Como assim seu melhor amigo vira presidente e você ainda é instalador de equipamentos de outra empresa? No mínimo ele teria que ser o exclusivo instalador da Casa Branca, mas enfim...é para rir e nada é real ali.
Sam vai instalar um equipamento na casa de Violet ( Michelle Monaghan) e obviamente que os dois tem tantos atritos quando fogem de sentirem atração um pelo outro : ela porque é esnobe e jamais poderia gostar de um perdedor.
Junte tudo isso a um ataque alienígena de Games ( sim, PacMan, Donkey, Smurfs, etc) e chegou a hora da Casa Branca chamar Sam para combater o crime. Não achem que é chato, porque é hilário. O único personagem que eu não gostei nada e achei muitas cenas ele exagerado no papel foi o  Ludlow ( Josh Gad) , como se aparecesse somente para fazer piada de si mesmo e servir de step para Kevin e Sandler. 
O ótimo Sean Bean também aparece como um sargento que não acredita muito que seus soldados possam ser ineficientes no combate aos Games assassinos.

O filme é divertido e não sentimos o tempo passar. Mas claro que a surrealidade não é para ser pensada no como estamos rindo de coisas que na vida real não teriam graça. 
Alguns críticos amaram , outros odiaram . Eu tiraria o 3D, odeio ver filmes com aqueles óculos. Não vi nenhuma grande diferença nesse filme com ele.
Em uma recente pesquisa mostrou-se que os filmes de Adam Sandler estão em queda nos Estados Unidos, no Brasil e em outros países da América Latina ele faz muito sucesso e seus filmes sempre entram como as melhores bilheterias!
Assistam e me contem o que acharam ( ainda acho que ele vai passar muitas vezes na Sessão da Tarde!) 

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Menina que via Filmes : Amaldiçoado [Crítica]

Título Original : Horns
Título no Brasil : Amaldiçoado
Baseado na obra de Joe Hill
Dirigido por Alexandre Aja
Com Daniel Radcliffe, Max Minghella, Joe Anderson mais
Gênero Drama , Fantasia , Terror

Nacionalidade EUA
Ano : 2013
Formato visto : Netflix 



















Lamento informar aos fãs do livro como eu que :
1- Ele nem passou no cinema e já foi parar no Netflix
2- O filme tem muitas coisa diferente do livro
Resolvi por fazer uma crítica não os comparando, porque como li já tem um tempo eu não me recordo de todos os detalhes .
Ignatius - ou Ig - tem 26 anos, namora a doce Merrin ( Juno Temple), ele não se lembra de muitas coisas da noite passada, mas sabe que seus pais e o melhor amigo fazem de tudo para livrá-lo do crime que ele jura de pé juntos que não cometeu. Tudo soa estranho, as idas e vindas da história mais confundem do que explicam. Então pelas conversas sabemos que ela foi assassinada e estuprada, e todos - inclusive os pais dele e o irmão - parecem acreditar que ele seria mesmo capaz disso.
Chorando suas mágoas  e tentando provar sua inocência o moço vai a bares, visita amigos...e ao dormir com uma amiga de infância de repente acorda com um... chifre! Sim, " horns" o nome original do filme.
A partir daí temos algumas cenas grotescas que confesso não ter gostado muito de ter visto na tela...toda vez que ele vai falar do chifre as pessoas nem ligam, elas do nada lhe pedem autorização para fazerem o que querem - como comer por exemplo! - ou falam atrocidades para ele.  Exemplo? O médico que o atende " se abre" e avisa que é doido para transar com a melhor amiga da filha dele, seus pais revelam que não são muito felizes de serem seus pais...e por aí vai.
Não vi muita graça e depois que vamos descobrindo o que aconteceu de verdade o filme fica ainda pior. A tal revelação envolve um misto de lado do capiroto com o do bem e quer provar que as pessoas que fazem o bem sempre se dão bem. zzzzzzzz ( quase dormi!).

Daniel está bem, temos  uma participação especial de Heather Graham em cenas que parecem saídas de um filme B e no final tudo é risível, o livro era muito melhor, tive que comparar :(

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Menina que via Filmes : O Exótico Hotel Marigold 2 [Crítica]

Título Original: The Second Best Hotel Marigold 2
Título no Brasil : O Exótico Hotel Marigold 2
Dirigido por John Madden
Com Judi Dench, Maggie Smith, Bill Nighy , Richard Gere, Dev Patel e mais
Gênero Comédia , Drama

Nacionalidade Reino Unido , EUA
Duração : 2h 3 min



















Se o primeiro filme já era uma delícia unindo senhores ingleses e um hotel na Índia com um dono confuso mas divertido o segundo segue o mesmo caminho. E sinceramente não entendo como a crítica especializada em massa teve coragem de falar tão mal de um filme gostoso como esse.
Dessa vez Sonny ( Dev Patel) viaja para os Estados Unidos com a gerente resmungona do hotel Muriel Donelly ( a sensacional Maggie Smith) . Os dois querem conseguir grana para um hotel ainda maior na Índia onde possam hospedar mais idosos, já que o primeiro hotel tem poucos quartos e vive lotado. A viagem parece confortável para Sonny mas um pé no saco para Muriel que com seu mau humor contagia a todos com suas críticas ao modo de viver americano. O personagem de Sonny nesse filme se tornou um porre, prestes a casar só se preocupa com o hotel, tem ciúmes da noiva mas não dá a atenção que ela merece e age como um idiota boa parte do filme bajulando alguns hóspedes e não prestando atenção em outros.

De volta a Índia eles aguardam agora pelo inspetor que na verdade se hospedará como uma pessoa comum para conhecer o hotel e dar o veredito se merecem  o tal empréstimo. A vida no hotel continua como a do primeiro filme, em um relacionamento monogâmico estão Carol e Norman, já Madge tem a personagem mais ridícula que se divide entre dois homens - detesto essas coisas!- e que se era para ter graça não teve nenhum. 
Douglas e Evelyn seguem apaixonados sem se declararem um pro outro . O filme mostra que mesmo as pessoas da terceira idade podem viver muitas emoções ainda e que ainda se há muito para viver. Acho válido porque geralmente os papéis nos filmes do pessoal acima de 60 é de um coitado que tem pena de si mesmo e saudades do passado ( vide os papéis que Al Pacino tem feito) . 

Para completar essa segunda franquia um personagem entra mexendo com os hormônios dos hóspedes e da plateia da sala de cinema que eu estava : Chambers é ninguém menos que Richard Gere!
O galã de Uma Linda Mulher arrasa no papel de um escritor que quer aprender mais sobre a cultura local para servir de inspiração para um livro mas Sonny acredita que ele seja o inspetor e o trata melhor do que aos outros por isso, com cenas patéticas. 
A única coisa que não gostei no filme foram as atitudes de Sonny, ele está insuportável. De resto os dramas dos casais me convenceram e o clima de Bollywood no final - se você nunca assistiu filmes indianos, assistam!- me envolveu que queria sair dançando do cinema.

Vale lembrar que até Richard Gere dança e isso faz com as idosas da plateia soltem " Nossa Senhora" e " Que homem é esse?" como em filmes de plateia adolescente, 
Assistam, a diversão é garantida. 

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Menina que via Filmes : Cake - Uma Razão para Viver [Crítica]

Título Original : Cake
Título no Brasil : Cake - uma razão para viver
Dirigido por Daniel Barnz
Com Jennifer Aniston, Adriana Barraza, Anna Kendrick mais
Gênero Drama

Nacionalidade EUA
Duração : 1h 42 min
























Esqueça tudo que já viu Jennifer Aniston fazendo. Nem lembre de sua personagem mais famosa : a Rachel de Friends. Não por acaso muitos acharam que ela merecia uma indicação ao Oscar, ela está muito diferente de tudo que já assistimos com ela, não usa maquiagem, mal penteia os cabelos e as roupas estão bem largas dando a falsa impressão de que a moça está acima do peso.
Em Cake , Anniston é Claire Simmons, uma mulher depressiva, que não vê mais graça na vida e que carrega no corpo as dores e cicatrizes de um acidente de carro onde seu único filho morreu. 
Separada do marido e somente tendo como companhia uma empregada mexicana que mais parece uma mãe para ela, seus dias são ficar deitada na cama, reclamar da vida  e tratar mal a fisioterapeuta e a psicóloga e tomar muitos remédios. Ela ama seus remédios , e fez qualquer coisa por eles, até mesmo uma das melhores cenas do filme onde topa ir até Tijuana , no México, para colocar remédios de uso controlado dentro de São Judas Tadeu.
Claire não se sente mais " com vida" e isso quer dizer que ela não somente acha graça de quem tem pena dela mas que também mantêm um mau humor típico de quem está de mal com a vida.
Difícil gostar da personagem, o filme em certos momentos é muito parado e até ganha um gás quando ela começa a ter visões da moça ( Anna Kendrick) do seu grupo de ajuda que se matou. Ela fica tão obcecada com a história que vai atrás do marido da moça e o filho dela lembra o que ela perdeu, é tão bizarro porque ela se envolve com o marido da tal suicida mas em nenhum momento ela demonstra que tem carinho com ele de verdade. É como se passasse o tempo, coisa que também faz com jardineiro casado que não fala inglês!

Não que Aniston não esteja bem, mas a comparando com outras atrizes que ganharam o Oscar realmente achei a atitude acertada, o roteiro não sustenta muito por melhor que tenha sido sua atuação. Em certos momentos - e mesmo o filme não tendo nem duas horas - o filme dá sono, e não há muito o que esperar de um filme depressivo, em certa cena as pessoas torceram no cinema para que ela se matasse, acho que isso indica o quanto o filme tem ritmo lento e fica assim cansativo demais.
Palmas para Aniston que provou que não faz somente comédia - por mais que a gente já soubesse disso por filmes como Por um sentido na vida e Fora de Rumo- mas aqui Aniston se despe de qualquer vaidade e mesmo assim continua diva. 

terça-feira, 5 de maio de 2015

Menina que via Filmes : Uma Longa Jornada [Crítica]

Título Original : The Longest Ride
Título no Brasil : Uma Longa Jornada
Baseado na obra de Nicholas Sparks
Dirigido por George Tillman Jr.
Com Scott Eastwood, Britt Robertson, Alan Alda mais
Gênero Drama , Romance
Nacionalidade EUA
Duração : 2h 19 min



















Imaginem você amar um livro de um dos seus escritores favoritos, então você fica sabendo que quem fará o papel principal no longa é ninguém menos do que o filho lindo de um dos seus atores/ diretores prediletos? Óbvio que contei os dias para ver Uma Longa Jornada mas minha decepção não se deu com o filme mas com a distribuição das salas, com noventa por cento delas destinada aos Vingadores, sobrou ao filme de Sparks três salas no gigante circuito carioca. Por esse motivo, arrastei meu noivo para  o Cinépolis Lagoon, único local na Zona Sul inteira que passava o filme.
Mas vamos a história.
Já havia lido o livro e como citei acima Uma Longa Jornada é um de meus queridinhos, uma estudante de arte Sophia ( Britt Robertson, de " Under the dome") não vê muita graça em rodeios, ama mesmo é de dedicar a faculdade que com muto custo conseguiu uma bolsa de estudos, mas sua amiga Márcia a convence pelo menos uma noite a colocar uma bota de cowboy e ir com todas as outras moças da Fraternidade no rodeio daquela noite.
Roupas justas, botas colocadas, é a vez de olhar os rapazes solteiros que desfilam por lá; a câmera foca nele, no papel de Luke Collins o filho do mito Clint Eastwood parece o pai, e não parece pouco, é como se eu o visse anos atrás. Corpo perfeito , rosto idem, ele agarra o touro, como prestar mesmo atenção ao rodeio?
Em flashbacks sabemos que ele no passado sofreu um feio acidente , mas continua montando. Claro que ele vai ganhar ela rodada e lógico que seu chapéu vai cair bem em frente a doce donzela estudiosa que nessa hora já esqueceu que está naquela cidade para estudar, não a condeno, Luke , ou melhor Scott, é de para um rodeio inteiro mesmo.
Ela vai tentar fugir dele porque está indo a NY em poucas semanas, ele vai insistir porque não sabe . O beijo demora muito para acontecer e não me lembro se no livro também era assim. Na primeira saída a volta não será das mais comuns, ao entrarem na estrada a chuva castiga a visão mas Luke vê um carro que acabou de bater contra o muro de proteção. Dentro dele está Ira Levinson ( Alan Alda) visivelmente machucado ele é retirado do carro pelo rapaz mas pede a moça que resgate uma caixa que ele deixou no banco do carona.

 O que vem pela frente pode ser piegas para uns mas eu particularmente acho a história linda. Ira, de família judia, tem para contar toda uma vida de cartas trocadas com a mulher que sempre amou : Ruth. Em 1940 até os dias atuais, viajamos nas cartas que Sophia passa a ler para o senhor que antes resmungão agora demonstra um carinho pela mocinha.
A verdade é que o mundo trata de unir duas histórias de amor para que a mais velha prove a mais nova que não existe amor sem sacrifícios e que no final tudo vale a pena por ele. 
Com takes perfeitos, direção em sintonia com os atores e muita química entre os protagonistas, Uma Longa jornada emociona sim, mas já adianto que não tem nada de alguém morrendo de câncer, pode levar sua amiga mais sensível ou a mãe que só gosta de finais felizes.
Para mim foi uma grata surpresa ver o filho de Eastwood atuando tão bem, ele se sente tão a vontade que deixa a mocinha literalmente a ver navios nas cenas dos dois. Falta a Britt aquela garra de mocinha protagonista, tudo com ela é meio sofrível, é como se não tivesse saído do personagem da série que fez. 

O resultado é um ótimo filme, por mais que os críticos tenham odiado, quem é fã do autor vai bater palmas, e depois ter mais de  2 horas de Scott é um colírio para os olhos de qualquer uma. 

domingo, 26 de abril de 2015

Menina que via filmes : O Último Ato [Crítica]

Título Original: The Humbling
Título no Brasil : O Último Ato
Dirigido por Barry Levinson
Com Al Pacino, Greta Gerwig, Nina Arianda mais
Gênero Drama , Comédia

Nacionalidade EUA , Itália
Ano : 2014
Duração : 1h 52 min























Se tratando de Al Pacino sempre esperamos grandes atuações mas me espanta que esse filme em questão tenha ficado mais tempo em cartaz no circuito do que o ótimo já citado no blog Não Olhe para trás.
Impressiona porque O Último Ato não é filme fácil de se gostar e pode até ser que lendo a sinopse dele você pense que é uma cópia do ganhador do Oscar desse ano Birdman. 
A verdade é que tem algumas coisas em comum sim, mas é diferente , começando pelo protagonista , não dá para comparar Pacino com Keaton. Vamos a história do filme : Simon ( Al Pacino) é um famoso ator de teatro e cinema que aos 65 anos se indaga se quer mesmo continuar fazendo isso da vida. Exausto da carreira no fundo o que ele quer é descansar, mas onde vai é reconhecido e lhe recordam de filmes que fez há mais de 30 anos. 
O ator então resolve se internar em uma clínica de repouso, há pessoas que não batem bem da cabeça e uma em especial que cisma que ele tem que matar o marido dela porque ela o viu fazendo brilhantemente bem em um filme.A chatinha o persegue o filme todo.

Um pouco parado e comum roteiro que parece amarrado o brilho do filme vem todo da atuação de Pacino, e claro, ganha uma força descomunal quando entra em cena Pegeen ( Greta Gerwing), a filha de seu melhor amigo que sempre nutriu uma paixonite aguda por Simon, quando ela descobre que ele saiu da clínica e agora vive isolado em sua imensa casa, opta por fazê-lo uma visita cheia de segunda intenções para conquistar o coração dele. Deixando para trás sua atual preferência no momento que é gostar de meninas.
Pegeen vai mudar toda a rotina do ator, suas ex namoradas batendo a porta são uma atração a parte, há espaço para uma ponta de luxo de Kyra Sedgwick como uma delas. 
Outros personagens também brilham, Diane Wiest por exemplo é  a  mãe de Pegeen que não aceita de forma alguma o namoro da filha com alguém que a viu crescer .
Simon vai se transformar em um velho babão que faz tudo para manter a nova namorada, e Pegeen vai saber aproveitar esse espaço que ele dá a ela até mesmo para manter seus casos por fora.
Há cenas em que se mistura a realidade e a ilusão e que fica difícil para o espectador separá-las, o filme passa a ser longo porque perde o ritmo várias vezes.
Se o filme fosse com outro elenco talvez não fizesse o sucesso que fez, mas com a dupla Pacino/ Gerwing consegui ver até o final, mas certamente não pe um dos melhores filmes do astro.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Menina que via filmes : Não Olhe para Trás [Crítica]

Título Original: Danny Collins
Título no Brasil : Não Olhe para Trás
Dirigido por Dan Fogelman
Com Al Pacino, Annette Bening, Bobby Cannavale mais
Gênero Comédia , Drama

Nacionalidade EUA
Duração : 1h 46 min
Censura : 14 anos















Lembram quando disse que saí de casa para ver Não Olhe para Trás e o filme não estava passando porque o jornal havia informado errado? Combinei então que iria no feriado de 21 de abril. Chegando ao cinema mais de uma hora antes a sessão estava lotada, efeito Al Pacino, certo? Esperei mais de três horas mas optei por ir na sessão seguinte onde só tinha sobrado 5 cadeiras!
Filme começado não tinha como não ter certeza de que havia agido corretamente. 
Danny Collins ( Al Pacino, estupendo!) é um músico sexagenário que faz sucesso ainda, é como se fosse um Fábio Júnior, bonitão, muitas mulheres em cima, casamentos desfeitos ... e como muitos astros sua vida foi gerada de álcool e muitas drogas. Tantas que ele não lembra muito de seu segundo casamento. O filme começa com ele no palco, uma multidão de fãs de todas as idades o ama, mas só curtem as músicas que ele escreveu há mais de 30 anos, por dentro ele se sente oco, não aguenta mais cantar os mesmos sucessos, mas para manter o alto padrão de vida ele não pode se dar o luxo de ficar em casa. Sua casa por sinal é gigante, sua noiva tem idade para ser sua neta e a única pessoa que bate com sua idade é Frank ( Christopher Plummer, como atua esse cara!) que é seu empresário e melhor amigo. É ele quem lhe abre os olhos quanto as mulheres e ao dinheiro. 

A história de Danny é ficção, mas há uma parte somente que não é. Steve Tilston , um cantor folk americano, em 1971 deu uma entrevista falando sobre o medo do sucesso e John Lennon lhe escreveu uma carta que foi enviada pra  revista que ele concedeu a entrevista mas que foi roubada e leiloada, essa tal carta só chegou nas mãos do cantor 34 anos mais tarde! 
É essa carta que Danny vai receber e perceber que merece mudar seu ritmo de vida, opta por ir a New Jersey abandonando a turnê no meio para se redimir com o único filho que teve com uma fã 30 anos atrás, Tom ( Bobby Cannavale) é casado ( com Jennifer Garner) e tem uma filha linda e muito ativa. As cenas do avô com ela são sensacionais.
Como está fora de casa ele se hospeda no hotel Hilton onde a gerente é Mary ( Annette Bening) , os diálogos entre os dois são uma das melhores coisas do filme. 
Apesar de torcermos para que ele largue as drogas e fique de bem com sua família o cantor enfrentará pedras pelo caminho. Para o espectador fica aquela relação de amor e ódio com o personagem.
Certamente é um filme que vale a pena ser visto, para completar ainda tem músicas de Lennon e como já disse atuações que merecem a saída de casa. Assistam!

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Menina que via Filmes : Risco Imediato [Crítica]

Título Original : Good People
Título no Brasil : Risco Imediato
Com James Franco, Kate Hudson, Tom Wilkinson , Omar Sy e mais
Gênero Suspense , Policial , Ação

Nacionalidade Reino Unido , EUA , Suécia , Dinamarca
Ano : 2014
Duração : 1h 30 min
























Fica difícil saber em um filme desses o que deu errado. Mas se formos parar para pensar posso dizer que quase tudo. Para começar o  título em inglês é muito melhor, já que " Boas Pessoas" dá exatamente a ideia do que o roteirista e o diretor querem que a gente pare para pensar. Um casal  americano endividado formado por James Franco ( Tom) e Kate Hudson ( Anna) está prestes a perder a casa que moram em Londres. Anna não consegue engravidar de jeito nenhum e somente ela tem emprego, ele não consegue arrumar nada.
Os dois estão tão apertados que além de não terem casa própria, alugam o imóvel e o porão para um cara estranho que de vez em quando abusa da lei do silêncio colocando  a televisão no máximo. 
Preocupados em perderem o lugar que moram eles se irritam mais uma vez com o barulho na casa do inquilino, quando vão pedir para que ele abaixe o som, surpresa : ele está mortinho. 
Então o casal faz o que manda a regra, chamam a ´polícia, limpam o porão...mas logo no início do filme a gente já sabia que o inquilino era bandido, e o pior...roubou de outros bandidos, acabou sendo morto. O que impressiona é que o roteiro abusa do " estamos quase perdendo a casa" para justificar que ao encontrarem um dinheiro ( muito! cerca de 220 mil libras!) eles se achem no direito de ficar com eles, saem gastando como recém ganhadores da loteria, não contam nada ao policial John ( Tom Wilkinson) e ainda se envolvem com Khan ( Omar Sy, de " Intocáveis") que só de olhar já dá medo.
Quanto mais tentam levar uma vida comum mais se enrolam, e a consciência não pesa, até o momento que os bandidos donos da grana resolvem aparecer na casa deles para cobrar. 

Aí se o filme já era violento ficar muito pior. Sobra sangue para todos os lados e o roteiro não segura mais o que vem  a seguir. Não encontro motivos para duas pessoas comuns acharem que podem sair ilesas enganando dois bandidos de meter medo no Freddy Krueger. 
O final é ainda mais clichê, casa abandonada , casal tentando fugir e vilões que são tipo highlander, o filme tem uma hora e meia mas parece ter três e a plateia começa a rir das mortes de tão deprimente que são. 

terça-feira, 14 de abril de 2015

Menina que via Filmes : Velozes e Furiosos 7 [Crítica]

Título Original : Furious 7
Título no Brasil : Velozes e Furiosos 7
Dirigido por James Wan
Com Vin Diesel, Paul Walker, Jason Statham mais
Gênero Ação

Nacionalidade EUA
Duração : 2h 17 min
Ano : 2014
























Os primeiros filmes da série marcaram uma geração. Não, não estou exagerando, na época em que foram lançados ( o primeiro em 2001) todos os rapazes queriam disputar rachas, coisa que em qualquer país do mundo é proibido. Mas o que poderia haver de ruim em carros possantes, mulheres com roupas micro e que sabiam bater em homens , e rapazes musculosos e lindos?
No quesito músculos havia Vin Diesel, o ator de corpo escultural e voz envolvente. Também tínhamos Paul Walker com aquele rosto perfeito e duas mocinhas bonitas para completar os protagonistas.
Com os anos - e com um filme de gosto duvidoso rodado e falando mal do Brasil - a saga foi perdendo  o encanto para muitos, somente alguns homens ainda curtiam. Mas então o astro da série Paul Walker morre em 2013 voltando de uma festa, e em um acidente de carro no qual nem era ele quem dirigia. Pronto, bastou para que o último filme rodado com ele fosse aguardado por toda uma legião de fãs que nem lembravam mais da série.
Por um lado, Velozes e Furiosos 7 me surpreendeu positivamente, é um bom filme, distrai e tem uma homenagem ao lindo ator no final. Levem o Kleenex. De resto é apenas mais um filme da série que abusa dos socos, que irrita quando o vilão Shaw ( Statham) não morre de jeito nenhum .
A história? Brian ( Paul Walker) vive uma vida pacata de buscar o filho na escola , se casou com Mia ( Jordana Brewster) que para quem não lembra é irmão de Dom ( Vin Diesel). 
Tudo vai bem até Shaw invadir o Departamento de Polícia de Los Angeles atrás de quem matou o irmão dele ( no filme 6!). Sobram vidros quebrados e mentirada em uma briga entre o gigante Dwayne e o mediano Statham. 

O alvo de Shaw é Dom que está todo triste porque Letty ( Michelle Rodriguez) não lembra que se casaram. Ela perdeu a consciência no filme anterior e quase não lembra de nada. Mas bater ela sabe. 
Ao explodir a casa da Dom , Shaw compra briga com todos os amigos ( ou como diz Vin Diesel no filme , ele não tem amigos, ele tem família!) . Começa então a perseguição com cenas que deixam 007 com inveja de tanta mentira . 
O filme diverte, mas certamente não teria tanta gente saindo de casa somente para vê-lo se o galã Paul não tivesse morrido. Eu mesmo já havia desistido da série mas todo mundo postou que tinha uma homenagem linda no final, quis ver.
Existe sim uma homenagem linda, parabéns ao diretor e produtores, para quem viu todos os filmes não tem como não se emocionar com o final. E sim, parece que haverá um oitavo, mesmo sem Walker.