quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Menina que via Filmes : Leviatã [Crítica]

Título Original: Leviathan
Título no Brasil: Leviatã
Dirigido por Andrey Zviaguintsev
Com Alexeï Serebriakov, Elena Lyadova, Vladimir Vdovitchenkov mais
Gênero Drama

Nacionalidade Rússia
Censura : 14 anos
Duração : 2h 21 min










Numa península do Mar de Barents, no Ártico, um pai de família (Aleksey Serebryakov) luta contra os desmandos de um prefeito corrupto. Para enfrentar o político que tenta desalojá-lo, ele recorre a um colega de Moscou.



Não me lembro de já ter visto outro filme russo, mas esse fiz questão de ver já que ganhou o Globo de Ouro e é forte candidato ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro 2015!
Em Leviatã conhecemos Kolia ( Alexei Seerebriakov) um homem que está prestes a perder sua casa para o prefeito. Casado com uma moça bem mais nova que ele e com o filho do primeiro casamento ( sua primeira esposa faleceu) ele vive entre lutar para não lhe tomarem a casa e beber muito. O clima de tensão de sua casa começa na cena inicial quando Roma ( seu filho) responde mal a tudo que a madrasta lhe pergunta . Ao ver o pai chegando em casa com o melhor amigo dele Dmitri ( Vladimir V.) a alegria aparece, mas ele deixa claro o quanto odeia Lillya ( Elena Lyadova) a esposa de seu pai.
Nesse clima vemos que Dmitri saiu de Moscou para ajudar o velho amigo com quem serviu o exército, como advogado de sucesso ele defende seu amigo com unhas e dentes e deixa claro para o malvado prefeito Vadim ( Roman Madianov) que não deixará ele vencer seu amigo tão fácil.

O que vemos no filme é que no meio de tantos outros problemas mostrados ( tais como religião e adultério) o que predomina na história é a corrupção e suas mais variadas formas de ganharem uma disputa quando todos parecem ter seu preço. Vadim manda na cidade , mata inocentes mas ainda tem a cara de pau de frequentar missas, de se confessar com o padre e fingir que nada de ruim tem a ver com ele.
Em quase duas horas e meia de filme, teve momentos que achei longos, o filme requer atenção pois o idioma chega  a dar um nó na cabeça e uma cena junta com as outra e nem sempre tudo é facilmente explicado, muito sai do que o espectador entendeu de determinada cena.

O que o diretor conseguiu mostrar ao mundo é que a justiça nem sempre é neutra, que o mal muitas vezes vence o bem... e não há nada que possamos fazer para mudar isso. Merece estar na disputa pela estatueta. 

7 comentários:

  1. Acompanhei recentemente a "luta" pelo Globo de Ouro e este filme foi um dos que realmente mereceram estar na disputa.
    Não é um enredo que eu aprecie muito, mas com certeza, é um filme que quero muito ver.
    Nem sempre o bem vence o mal(espanta o temporal..azul, amarelo..tudo é muito belo...lá,lá,lá)
    A vida não é cruel,mas as pessoas? Muitas vezes, sim!
    Adorei e pretendo muito ver!
    Beijo

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  2. Esse tipo de filme "russo" não passa aqui onde moro, infelizmente =/
    Mas se ele ganhou o Globo de Ouro, com certeza, deve ser bom. Vou esperar sair em DVD ou na TV para ver.
    Valeu pela dica ;) Beijão Raffa

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  3. A história não me atraiu muito, não é um filme que eu veria nem pelo qual eu torceria pra receber o Oscar, mas já que foi indicado deve ser bom.

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  4. Oi, Raffa!!!

    Eu entendo a sua agonia em algumas cenas... Tenho certeza que vc já viu outros filmes russos e não está lembrada... rs... Essas cenas longas e meio sem explicação mais evidente são comuns em filmes russos... não sei porquê, acho que é o jeito deles de fazer...rs também não gosto e me perco um pouco. O mesmo eu digo do cinema alemão... =\
    Beeeeeeeeeeeeijos

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    Respostas
    1. Lilly

      Juro que não lembro de ter visto rs
      Russos tem fama de serem frios né...acho que são. O filme é frio - literalmente - mas muito bom. Eu continuo achando que Relatos Selvagens é quem deveria ganhar melhor filme estrangeiro
      Beijos

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  5. O filme parece ser mto bom, só nao gostei do nome, mto forte, mais a historia parece ser bem bacana.

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  6. Não vi o filme mas me pareceu ser bem chatinho e maçante =/

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