terça-feira, 11 de agosto de 2015

Menina que via Filmes : A Vida de Outra Mulher [Crítica]

Título Original : La Vie D´une Autre
Título no Brasil : A Vida de Outra Mulher
Dirigido por Sylvie Testud
Com Juliette Binoche, Mathieu Kassovitz, Aure Atika mais
Gênero Comédia dramática , Romance

Nacionalidade França , Bélgica 
Ano  : 2012
Formato visto : Netflix

















Que eu amo filmes franceses todo mundo sabe, mas filme francês com Juliette Binoche é mais um motivo assisti-lo. 
Marie ( Binoche) tem 26 anos, é o dia de seu aniversário, seu pai não se mexe depois de uma internação no hospital, sua mãe diz que ele é um fardo e ela parece estar preocupada com a praia que irá com a melhor amiga. Nela, ela se depara com um homem lhe desenhando, Paul Speranski ( Mathieu) é charmoso e milionário e a amiga querendo unir os dois conta que Marie fará uma reunião à noite em sua casa. Claro que os dois trocam muitos olhares ele vai na tal festa e Marie pega sua mãe flertando com outro homem na cozinha. 
Dali o que vemos são os dois na cama ( Marie e Paul) e pula para uma cena dela acordando de cabelos mais curtos, mais perdida do que nunca sem saber onde está. Começa aí o que leva o filme a ser um romance misturado com drama. Na verdade 15 anos se passaram, Marie se casou com Paul cujo pai é milionário e acabou virando presidente da empresa do grupo. Paul parece se sentir abandonado, mal olha para mulher e ela não se lembra de nada, nem mesmo que tem um filho fofo que aparenta uns 6 anos e tudo que quer é a companhia da mãe. 
Desesperada por ter se esquecido de tudo em sua vida, ela busca respostas , mas demoram a aparecer, achei que o filme pecou por não dizer de verdade o que se passou para ela , é como se isso não fosse importante, e pulam para cenas onde ela nada se lembra e as pessoas não percebem isso, Paul mesmo é um que acha que ela está dando o golpe, fingindo porque quer voltar às boas com ele, Marie acorda no meio de um processo de divórcio mas obviamente não lembra de nada disso.
Pelo que vemos ela passou os últimos 15 anos sendo o ser mais insuportável que pôde, as pessoas ao seu redor tem medo dela no trabalho e até mesmo seu sogro que a ama e apoia o casamento dela com Paul lhe diz que ela nunca deixou o trabalho em segundo plano, sempre esqueceu da família.
Claro que com o cenário lindo de Paris e uma atuação sensacional de Binoche o filme fica uma delícia de ser visto.
Como não torcer para que o casal se acerte? Como um homem pode esquecer tudo que passou com a mulher que amava? 
Marie não é querida por sua melhor amiga, por seu marido ou por sua equipe no trabalho.
Seu único fã é seu filho que parece não acreditar quando a mãe lhe faz um simples macarrão.
Mensagem bacana, filme muito legal. 

6 comentários:

  1. Entendi como se fosse uma história dentro de outra história..E bem confusa, diga-se de passagem!
    Amo o trabalho de Juliete, apesar de não ver nada dela já há um bom tempo. Mas gostei da proposta.
    Verei assim que tiver oportunidade!!!
    Beijo

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  2. Ultimamente não estou vendo muitos filmes, poucos estão me chamando a atenção estou focando mais nos livros coisa que era totalmente ao inverso uns 3 anos atrás quando ficava horas e horas vendo um atrás do outro, mas fiquei instigada a ver esse pelo "drama" vivido pela protagonista de não lembrar o que se passou na sua vida nesses 15 anos. Verei em breve! ;)
    Beijos

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  3. Eu gosto da Juliette Binoche, e fiquei com vontade de ver este filme.
    Quem sabe não vejo neste fim de semana ^_^

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  4. Atualmente vejo muitas pessoas colocando a carreira em primeiro lugar e esquecendo o que realmente importa o amor da família, o que é muito triste.

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  5. Não curti muito pelo fato dela ter se esquecido e não ser tão explicado, mas se tiver a oportunidade, assistirei, nunca vi um filme dessa atriz.
    bjs

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  6. Até que gostei do inicio da resenha mas só em saber que o filme é um pc arrastado e com cenas em aberto já me desmotivou =/

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