segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Menina que via Filmes : Respire [Crítica]

Título Original : Breathe
Título mo Brasil : Respire
Dirigido por Mélanie Laurent
Com Joséphine Japy, Lou de Laâge, Isabelle Carré mais
Gênero Drama

Nacionalidade França
Ano : 2014






















Entrei no cinema esperando um novo Azul é a cor mais quente , felizmente me enganei. Assim como o filme citado ele é excelente mas foge do longa de meninas que se apaixonam e querem viver uma paixão.
Ali temos duas personagens de vidas diferentes mas tão atormentadas quanto.  Charlene que no filme é chamada de Charlie ( Joséphine Japy) é uma ótima aluna, vive em sua casa de classe média com sua mãe que volta e meia tem recaídas pelo pai que a agride. Ele é um homem violento com a mãe e carinhoso e liberal com a filha de 17 anos. Tão liberal que a incentiva que beba e fume. Em sua casa não falta nada a não ser respeito da mãe por ela mesma que permite estar nessa relação há anos.
Na escola ela conhece Sarah ( Lou de Laâge) , uma menina bem mais bonita que ela, atraente que ama sair para beber e fazer tudo de errado como fumar tudo que é ilegal. As duas passam a ser unha e carne, dormem juntas na mesma cama, fogem dos meninos e se arriscam à noite. Para o espectador fica o aguardo do momento em que as duas terão um caso, mas a atriz e agora diretora  Melánie Laurent ( a linda moça de Bastardos Inglórios) nos reserva um destino muito melhor aos personagens.

Charlie fica obcecada por Sarah, não se entende muito se a atração é para o sexo ou para a amizade, mas ela não desgruda dela nem mesmo quando a outra a sacaneia o tempo inteiro. Enquanto ela foge do menino fofo da escola que a ama e sempre lhe defende, Sarah espalha os segredos da outra por toda as escola e faz da vida dela um inferno.
Nota-se ali uma diferença básica : a mãe de Charlie não é muito atenta aos sinais de que algo não anda bem com sua filha, ela se preocupa com os ataques de asma mas não conversa com ela para saber o que realmente se passa na cabeça da menina. 
Sarah tem uma mãe problemática e seu maior segredo é esse, mente tanto que até se perde no que é verdade, tem aquela cara de psicopata que dá medo e em certas partes eu já não aguentava mais a inércia de Charlie mediante todas as implicâncias de Sarah, mas depois se nota que nenhuma das duas é muito normal mesmo.

Para o final , não espere nada, porque eu jamais imaginei o que acontece , o título ali faz todo o sentido, como uma cena pode fazer um filme ser tão perfeito? 
Me faltam palavras, mas vibrei tanto com o final que só tenha algo a dizer : vejam!

4 comentários:

  1. A história parece realmente muito interessante.
    Quem sabe um dia eu não assista. Boa a sua resenha da crítica.
    Bjos

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  2. Não é o tipo de filme que gosto. Que bom q gostou

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  3. Eu acabei vendo Azul é a Cor Mais Quente e sei lá o que pensei a respeito. Pesado, cru, real?
    Não sei...
    Mas esse lance de meninas psicopatas que misturam tudo e acabam partindo pro crime, literalmente, não me agrada tanto assim.
    Talvez eu acabe vendo...mas..
    Beijo

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  4. Só pelo final que você me deixou curiosa, vou ver o filme!

    Beijos :)

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