quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Menina que via Filmes : Ponte dos Espiões [Crítica]

Título Original : Bridge of Spies
Título no Brasil : Ponte dos Espiões
Dirigido por Steven Spielberg
Com Tom Hanks, Mark Rylance, Scott Shepherd (II) mais
Gênero Suspense

Nacionalidade EUA
Ano : 2015
























O filme é dirigido por Steven Spielberg, tem Tom Hanks no elenco e meus pais foram ver e indicaram, o que eu fiz? Fui correndo assistir. Mas talvez tenha sido uma das grandes decepções do ano. 
Claro que qualquer filme que tenha Hanks é um diferencial e mais uma vez ele está bem no papel de James Donovan, um advogado que aceita defender um espião soviético que é preso pelo governo americano em plena Guerra Fria. 
A princípio temos uma geral do que o espião faz e no como é preso, se por um lado muitas pessoas da sala riam da cara de comediante do ator que não demonstrava nada ao ser preso , por outro o fato de ser tão parado incomodava a metade, inclusive a mim.
Com aquele eterno ar de bom amigo , Hanks viaja para Berlim para negociar a troca do soviético pelo americano que eles tem em poder. Seria fantástico se o filme sustentasse as mais de 2 horas de duração mas em mim o sono bateu forte diversas vezes
Por mais que a história seja verídica e interessante, senti falta da ação de Spielberg, mesmo que todo o cenário e montagem do filme ajudem a nos alocar nos países naquela época.
Há claro todo um americanismo disfarçado de " se contar a história" e vemos bandeiras americanas, o forte discurso de humor mesmo que esteja a casa literalmente caindo , e por muitas cenas somente eu pareci não achar graça. 

Corrijo, ao meu lado, meu noivo não aguentava mais o filme, ao sairmos da sala um monte de casais reclamava que o filme era longo demais...faltou segurar a plateia, eu que esperava um filme mais puxado para " pipoca" mesmo que contando um fato real, me decepcionei com uma história arrastada que dá sono.



5 comentários:

  1. Então, eu sou meio pé atrás com filmes de espionagem, tramas e essas bagunças todas. Nunca consegui curtir muito. Acho que minha leseira peculiar, acaba atrapalhando eu ligar os pontos..rs
    Mas nesse filme em especial, eu estava de olho.
    Direção sem comentários e claro, Hanks? Achava sinceramente, que seria dos bons!
    Acabarei vendo, é claro..mesmo que para reclamar depois!
    Beijo

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  2. Detesto filme parado, então esse filme eu não assistiria de maneira nenhuma.
    Pela resenha, esse filme é uma decepção.
    Bjos.

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  3. Oi Raffa,
    Uma pena o filme com o Tom no elenco e com o diretor que teve ter sido tão bem executado. Vi o trailer e deu vontade de assistir já que gosto do Tom, mas acho que esse deixarei passar .. Uma pena já que pela historia tinha cara de ser um filme bom.
    Beijos!

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  4. Eu não consegui me interessar por este filme, não sou muito fã do Spielberg, então eu penso 3 vezes antes de ver um filme dele.

    Beijos :)

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  5. Ótimo filme, eu adoro! Ponte dos Espiões marca o retorno de Steven Spielberg à boa forma e ao modo mais gostoso de se fazer cinema: com criatividade e amor pela arte. Como sempre, Hanks traz sutilezas em sua atuação. O personagem nos cativa, provoca empatia imediata graças a naturalidade do talento do ator para trazer Donovan à vida. Mark Rylance (do óptimo Filme Dunkirk Completo ) faz um Rudolf Abel que não se permite em momento algum sair da personagem ambígua que lhe é proposta, ocasionando uma performance magistral, à prova de qualquer aforismo sentimental que pudesse atrapalhá- lo em seu trabalho, sem deixar de lado um comportamento espirituoso e muito carismático. O trabalho de cores, em que predominam o cinza e o grafite, salienta a dubiedade do caráter geral do mundo. Ponte dos Espiões levanta uma questão muito importante: a necessidade de se fazer a coisa certa, mesmo sabendo que isso vai contra interesses políticos ou de algum grupo dominante. A história aqui contada é baseada em fatos reais, mas remete também ao caso recente do ex-administrador de sistemas da CIA que denunciou o esquema de espionagem do governo americano em 2013 e foi tratado como um traidor, mesmo que tenha tido a atitude correta. É uma crítica clara à hipocrisia norte-americana, que trabalha sempre com dois pesos e duas medidas em se tratando de assuntos como esse.

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