sábado, 25 de junho de 2016

Menina que Via Filmes: Mais Forte Que O Mundo [Crítica]

Título Original: Mais Forte Que O Mundo
Data de lançamento 16 de junho de 2016 (1h 55min)
Direção: Afonso Poyart
Elenco: José Loreto, Cleo Pires, Jackson Antunes mais
Gêneros Esporte, Biografia, Drama

Nacionalidade Brasil
Ano: 2016







Não sou fã de UFC, na verdade quando meu marido assiste eu saio do lugar para fazer qualquer outra coisa que seja homens quase se matando. Sim, amo boxe, mas o UFC tem algo que não me agrada, por essa razão não foi minha escolha ir ao cinema ver esse filme,  mas sim do Gabriel. 
Agradeço a ele pois se não tivesse visto esse filme me arrependeria muito. Primeiro porque Mais Forte Que o Mundo é a história de um entre milhões de brasileiros que passam necessidade e tem uma vida sofrida mas a diferença é que José Aldo é uma história de sucesso, e fã do esporte que o consagrou ou não, seu valor tem que ser reconhecido. Se fosse filme gringo seria campeão de bilheteria fácil, não amamos ver o sofrido Rocky com uma música bacana ganhando de seus adversários? Mas José é Brasil, nascido no Amazona, de pais muito humildes, ele conheceu desde cedo o que era ter problemas em casa. Seu pai ( o ótimo Jackson Antunes) bebia mais do que devia e sua mãe ( Claudia Ohana, em uma atuação maravilhosa) apanhava dele frequentemente. Filho mais velho de 3 irmãos, José não trabalhava, passava os dias com 2 amigos que não tinham muito futuro mas amava treinar jiu jitsu. 
Depois que sua mãe larga seu pai ele decide vir pro Rio atrás do sonho de se tornar um lutador de verdade, procurando seu amigo Marcos Loro ( Rafinha Bastos, o único fora da linha, a atuação é boa mas o sotaque carregado de paulista estraga tudo, como um personagem que veio do Amazonas morar no Rio fala assim?) em uma academia, onde faz limpeza com ele e divide um quarto muito pequeno com mais um auxiliar de limpeza. A parte dramática de sua terra Natal fica para trás, no Rio há mais alegria e os diálogos são recheados de humor. 
Na tal academia ele se encanta com Vivi ( Cleo Pires, deusa real!) que luta e não é uma princesinha, pelo contrário, o enfrenta o tempo todo e não engole sapos.

CLEO PIRES E JOSE LORETO NO FILME COMO VIVIANNE E JOSE ALDO
Destaque para o Marcius Melhem como treinador Dedé, adoro esse ator e mais uma vez ele tem o tom certo que o personagem pede.
Da pobreza e traumas que deixou para trás até ganhar o cinturão do UFC o filme passa por todo os períodos da vida do lutador. É a prova de que o Brasil faz filmes excelentes quando o roteiro e os atores ajudam. Estou cansada de só ver comédias nos cinemas quando falamos de cinema nacional. Palmas para Loreto, parece ter encarnado o lutador e sua entrega é visível na tela.
O CASAL NA VIDA REAL :) 
 
É filme para emocionar, para se identificar e para aplaudir. Perfeito. 

3 comentários:

  1. Também não sou fã de Ufc de forma alguma. E sempre escapo de ver as lutas na tv, seja de quem for. E sinceramente, tenho birra de alguns lutadores, como Popó e Anderson Silva(nem sei se lutam isso, de fato).
    Mas desde que esse longa foi lançado me interessei muito. Até porque adoro o trabalho do José Loreto. Acho ele fantástico, humor, drama..o menino manda super bem em tudo.
    E o filme traz um time de peso.
    Verei com certeza!!!
    Beijo

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  2. Não sou fã de UFC, e fui ver o filme, gostei bastante, a qualidade do filme, o roteiro, as atuações.
    E a história do José Aldo é muito forte.

    Beijos :)

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  3. Oi Raffa! Eu estava muito curiosa para ver sua crítica sobre esse filme..era o que me faltava para ir assistir..gosto muito de filmes com fatos reais e ainda mais sendo nacional..não deixarei de ver..Bjão.

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