sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Menina que via Filmes: Lembranças de um Amor Eterno [Crítica]

Título Original: La Corrispondenza
Título no Brasil: Lembranças de um Amor Eterno
Data de lançamento 22 de setembro de 2016 (1h 56min)
Direção: Giuseppe Tornatore
Elenco: Olga Kurylenko, Jeremy Irons, Shauna Macdonald mais
Gêneros Drama, Romance

Nacionalidade Itália
Ano: 2016
Música de Enio Morricone






Claro que um filme de Giuseppe Tornatore que nos deu de presente Cinema Paradiso com o elenco tendo Jeremy Irons que já atuou em filmes como o maravilhoso A Casa dos Espíritos e com trilha sonora de Enio Morricone,só poderia ser uma obra prima, certo? Pois é, errado.
Infelizmente o filme deixou muito a desejar, e vamos aos fatores disso. 
Amy ( Olga Kurylenko) é uma estudante  que leva seus estudos muito a sério, e se apaixona pelo professor casado Edward ( Jeremy Irons). Os dois tem uma diferença bem grande de idade, e além disso ele vive em outro país. Eles se veem pouco e a moça trabalha como dublê de filmes de ação colocando sempre sua vida em risco. Em casa, ela flerta com seu amante e vive um namoro intenso mas com doses excessivas de skype e whatsapp há 6 anos, já que os dois nunca se veem. 
Irons se esforça para que o filme valha a pena e Olga até não faz feio no início mas lá pela metade o espectador já está cansado das caras e bocas de sofredora dela.
O casal apaixonado vai sofrer um baque: a morte dele. Não é spoiler, está em todas as críticas, mas o que até poderia servir para um recomeço dela com alguém que a assuma e tal, vira na verdade um P.S Eu Te Amo muito inferior. Ela começa a receber vídeos, cartas, mensagens de um defunto. E o que já era triste fica ainda pior, porque o ar melancólico toma conta do filme e o roteiro não segura razões suficientes para um homem covarde que já traía  a mulher e que não libertava a amante - ou seja queria manter a família e amante- ainda não dar sossego para a moça nem depois de morto, não há como torcer para um casal desses.
Quando ela viaja ao encontro da verdade - ele mora no Reino Unido e ela na Itália, mas nem isso é bem explicado - encontra mais mistérios e uma filha que mais deixa dúvidas do que esclarece o espectador.

Confuso, com um roteiro fraco e somente salvando ver Jeremy Irons e a trilha sonora, o filme não é nada do que esperava, me admira Tornatore ter dirigido algo tão abaixo de seus outros filmes.

4 comentários:

  1. Raffa!
    Que pena o roteiro ser tão confuso.
    Adoro Jeremy Irons e faz tempo que não vejo filmes com ele.
    “A sabedoria só nos chega quando não precisamos mais dela.” (Che Guevara)
    cheirinhos
    Rudy

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  2. Que pena que o filme decepcionou :(

    Beijos ^_^

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  3. Eu ainda me assusto quando vejo atores tão bons, quanto Jeremy, trabalhando em produções tão pequenas. Sou apaixonada pelo trabalho dele, apesar de não estar vendo muito coisa dele nos últimos tempos.
    Não digo que não verei o filme, mas...
    Beijo

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