segunda-feira, 19 de setembro de 2016

[Resenha] Apenas um Garoto @editoraarqueiro

Título Original:Openly Straight
Título no Brasil: Apenas um Garoto
Autor: Bill Konigsberg
Editora Arqueiro












Nossa, eu já devo ter finalizado essa leitura há mais de uma semana, mas toda vez que falava que resenharia algo acontecia. Pensei até em fazer um vídeo para vocês, para depois cair na real e ver que não estou com tanto tempo e poderia esquecer de algo super importante no caminho.
Rafe é um rapaz assumidamente homossexual. Todos sabem que ele é gay, inclusive sua família que o apoia. Então ele tem que mudar de cidade e consequentemente de escola. Na nova ele finge não ser gay, sim, essa decisão dele é porque ele está cansado de rótulos, de ser o menino gay da turma. Por mais que não sinta o preconceito como muitos. Explico: seus pais são tão bacana que não o recriminam por ser gay. Pelo contrário, o diálogo da mãe dele com ele, é impagável. Ela fica nervosa porque seu filho não quer mais ser gay, ou melhor, ele continua a ser gay sim. mas finge que não é. Até inventa que namora sua melhor amiga.
Tudo isso não vai muito para frente quando ele se apaixona por um dos garotos héteros da escola. As cenas narradas pelo autor são de uma sutiliza ímpar que nos prendem na leitura.
Também há uma amizade especial entre ele e Claire Olivia, sua melhor amiga com quem vai inclusive inventar para todos da escola que namoram para tornar mais real ser hétero.
O professor Sr. Scarabough também é parte importante da trama por mais que eu tenha sentido falta de mais cenas com ele.
É uma história para sair da caixa, para pensar muito, quando as pessoas aceitam o gay ele não deixa de ser conhecido como "o gay", é como uma pessoa acima do peso, ser sempre "a gorda", e por aí vai..são rótulos que colocamos para identificar as pessoas que nem sempre pensamos - aliás, na maioria das vezes- o como são são preconceituosos. Você se refere a alguém como : " Ali vai a hétero?" ou "Aquela sua amiga, a que gosta de meninos!". Não, né? Porque criamos expectativas de que todos gostem das mesmas coisas. E quando alguém sai da maioria, rotulamos, é um livro maravilhoso sobre se descobrir, sobre se esconder e sobre perceber que o que somos não adianta mudar, só seremos felizes quando nos importarmos menos....com a opinião dos outros.

3 comentários:

  1. Creio que seja a segunda resenha que leio sobre este livro e a vontade em ler é enorme!
    Mesmo com tantos livros tratando o mesmo assunto(virou meio moda), acho que este tem um diferencial. Isso dos rótulos. Falei há um tempo...quando você está acima do peso, ninguém mais te chama pelo nome, você perde a sua identidade. Passa a ser "a gorda".
    Sociedade maldita(sorry)
    Lerei este livro se possível!
    Beijos

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  2. Raffa!
    gosto dos livros com o tema porque discutem o preconceito.
    E entendi bem o ponto de vista do protagonista, porque ele quer ser reconhecido por ele mesmo e não por um rótulo....
    “Deus com Sua infinita Sabedoria, escondeu o Inferno no meio do Paraíso para que nós sempre estivéssemos atentos.” (Paulo Coelho)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    TOP Comentarista de SETEMBRO com 3 livros + BRINDES e 3 ganhadores, participem!

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  3. Assim que foi lançado fiquei com vontade de ler, já está na minha lista de desejados ^_^

    Beijos :)

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