sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

[Resenha] Memórias da Princesa - Os diários de Carrie Fisher

Título Original: The Princess Diarist
Título no Brasil: Memórias da Princesa - Os diários de Carrie Fisher
Autora: Carrie Fisher
Editora Best Seller
Tradução de Patricia Azeredo e Thaíssa Tavares
Número de págs: 222






Não por acaso você está lendo essa resenha, esse livro foi comprado antes do tempo planejado porque a autora dele, Carrie Fisher, faleceu essa semana. Sim, sou fã de Star Wars desde que aprendi a falar, ou desde que meu pai achou que era certo colocar uma criança de 3 anos na frente da tv para ver um filme que eu morria de medo do vilão. Darth Vader. Passados os anos, sou apaixonada por todos os personagens, e não seria diferente com Carrie Fisher, ou melhor dizendo, com a Princesa Leia. Como separar a atriz da personagem que imitamos em festas á fantasia, que temos camisetas com suas frases, bonecos com seu rosto, cadernos com sua imagem? Nem mesmo a atriz que gostaria de ser também reconhecida como escritora, consegue explicar o fascínio, mas sabe quais as dores e as delícias de nascer em uma casa de famosos e se tornar uma celebridade reconhecida no mundo inteiro.
O livro começa com Carrie nos dizendo como se tornou atriz, mas não somente isso, nos mostra o como a carreira de seus pais, e principalmente de sua mãe, Debbie Reynolds influenciou essa decisão. Acostumada desde cedo em ser a filha do casal "Angelina e Brad Pitt" da época, Carrie cita o divórcio de seus pais como uma divisão de águas em sua vida. Seu pai largou sua mãe para se casar com a melhor amiga dela, ninguém menos que Elizabeth Taylor. 
Sua mãe - que morreu um dia após a filha- viu seu contrato com a MGM Estúdios ser quebrado e ter que ir do luxo ao quase lixo, cantando em locais sem nenhum glamour, vale lembrar que o papel de maior sucesso de sua mãe foi em Cantando na Chuva ao lado de Gene Kelly. 
Quando fez seu primeiro filme com Warren Beaty - chamado Shampoo- ela não imaginava que seria  a Princesa Leia, muito menos que passaria no teste disputado para o papel em frente à George Lucas e à Brian de Palma ( sim, ela conta que os testes para o filme foram realizados também para escolha do papel principal de Carrie, a estranha baseado na obra de Stephen King, como sabemos o papel ficou com Sissy Spacek). Isso tudo era o ano de 1976 e a forma como ela vai nos inserindo nos acontecimentos do set de filmagem de Star Wars, o primeiro filme que se transformaria mais tarde em quarto filme, e que foi lançado em 1977. 
Carrie cita o que era mais esperado no livro, seu romance com Han Solo, ou melhor, com o ator Harrison Ford, quase 15 anos mais velho que ela e casado na época com sua primeira esposa, Mary Marquardt. Nada disso foi empecilho para os dois viverem um tórrido amor em Londres, onde foram feitas por alguns meses as filmagens. A atriz descreve com detalhes como se sentia em relação ao ator, mas não entra a fundo em detalhes mais picantes, não se faz necessário, para os fãs vale saber que o casal que a gente " shippa" desde que nascemos de fato chegou a acontecer, mas não durou muito.
Há momentos em que atriz fala sobre George Lucas que não parece ser nada simpático, e muito menos falante, mas é só elogios para Luke Skywalker, ou melhor dizendo Mark Hammil, o ator que faz seu irmão no filme.
Referente às drogas ela cita pouco, como o livro é focado no primeiro filme e no meio há páginas e mais páginas transcritas de um diário que manteve durante as gravações, o foco de verdade é Harrison Ford, afinal ela tinha apenas 19 anos e se apaixonou perdidamente.
CARRIE FISHER E HARRISON FORD
Claro que não faria sentido contar tudo que tem no livro para vocês, meu intuito é que vocês leiam o livro, mas fiquei bastante impressionada com o que ela pensava de participar de Convenções de fãs como a San Diego Comic Con, para ela, era como se fosse um fim de carreira mesmo, ela chega a citar que sentia vergonha de fazer as pessoas pagarem por seus autógrafos e chegou a se incomodar com um fã que disse ao outro que valia à pena pagar porque quando os famosos morrem os autógrafos valem muito.
Fiquei imaginando que para nós fãs é um momento tão maravilhoso - coisa que ela não entendeu a vida toda o como a gente podia ser tão viciado em uma saga- e para ela era como um apelo para pagar as contas no final do mês já que tinha se acostumado com um alto padrão de vida.
O livro é perfeito para quem é fã, e claro que deixou ainda mais saudoso o coração dessa que vos fala. #RIPCarrieFisher 







4 comentários:

  1. Não sou fã de Star Wars, então eu não posso opinar muito, mas sei que Carrie era uma boa pessoa.
    Amei a sua resenha.
    Beijos.

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  2. Depois de tanto tempo acompanhando o blog, você já sabe que nunca fui de Star. Nunca consegui assistir um filme inteiro e nem nenhum livro. Não por falta de vontade, mas sim, por afinidade mesmo.
    Acompanhei a morte da atriz esta semana. E sei do quanto isso mexeu com tantos fãs. E ainda vem a morte da mãe um dia após. É algo que certamente vai deixar marcas!
    Aos fãs, fica a saudade e a certeza dela ter concluído muito bem o seu propósito de vida!
    Beijo

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  3. É muito triste quando um artista querido falece, mas ela ficou eternizada por uma das maiores sagas!
    #RIPCarrieFisher

    Beijos ^_^

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  4. Tanto tempo depois e ainda tô triste com a morte dela

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